História As Filhas da Noite - Baby Boy

P.O.V Camila 

Adorei a surpresa que a Mani fez pra mim, mais ainda depois que a festinha acabou, Ally não desgrudava de mim. 

Escolhemos nossas cabines e claro que houve uma certa discursão sobre quem iria dividir o quarto com quem. 

-Isso é óbvio! Eu e Ally, Lauren e David e Camila com a Mani – Dinah se adiantou. Que saco! Ela tinha que bancar a irmã super protetora? 

-Não fode DJ... - sussurrei 

-O que foi Camila? Fale mais alto -  

-Eu disse não pode. Duvido que o David vai querer desgrudar da Mani. 

-Eu estou aqui tá - ele ficou que nem pimentão 

-Que nada! Você existe pra velar ela... 

-Minha criança não há necessidade disso - Não fode Lauren... 

-Deixemos de ser hipócritas. David e Normani estão doidos pra dividir a mesma cabine, eu quero ficar junto com a Ally e tá na cara que a Lauren quer ficar perto da Dinah – todos engasgaram kkkkk 

-Nossa Camila – Mani ergue a sobrancelha - tão direta rs. 

-Mas é serio. Estamos de acordo? 

-Eu topo – Ally se aproxima de mim segurando minha mão 

-Pouco me importa – Lauren deu de ombros. ''eu sei que você quer danadinha'' 

-Ok então. Mas eu to de olho viu  srta. Camila. 

-Relaxa DJ, eu vou cuidar bem da sua maninha – dou uma piscada pra ela. 

Depois de resolvido tudo fomos nos acomodar. Entramos na cabine e tinha duas camas, saco véi... esqueci desse detalhe. Eu já estava pensando em umas baixarias mas deixa quieto, temos bastante tempo... 

P.O.V Lauren 

Devo me lembrar de agradecer a Camila depois.  

-Vou tomar um banho Laur já volto – Dinah pega uma toalha e entra no closet. 

Dou uma inspecionada no quarto, céus, só tem uma cama de casal! E agora? Não que eu não queira dividir a cama com ela, mas só de pensar já estou sentindo coisas estranhas. Preciso afastar esses pensamentos impuros da minha mente. 

Saio da cabine para tomar um ar fresco, me sento no chão da proa do barco olhando as estrelas... perco a noção do tempo ali já devia ser bem tarde da noite. 

-Posso te acompanhar? - Dinah sussurra no meu ouvido me assustando. 

-P-pode... não me assuste desse jeito – ela da uma risada gostosa de se ouvir. 

-Ok, mas me diz porque você tanto olha para as estrelas? - ela se senta ao meu lado 

-Eu gosto de admirar as constelações. 

-Hmmm... elas devem ter algum valor pra você não é? 

-Sim quando eu estava lá em cima – apontei pro céu - eu costumava brincar entre as estrelas. Parece meio infantil mas era divertido. 

Ela me encara por um tempo e sinto meu corpo se arrepiar com aquele olhar quente e hipnotizante, sinto minha respiração falhar, as batidas do meu coração acelerarem. Ficamos assim por um tempo depois ela se levantou e me estendeu a mão. 

-Vem comigo. 

-Pra onde? 

-Nossa cabine – me arrepiei com essa frase. 'nossa cabine' 

Segurei sua mão e ela me guiou barco adentro até chegarmos em nossa cabine. Eu entrei e ela fechou a porta atrás de si. 

-Eu sei que antes de vir pra cá você sabia de cada passo que eu dava... mas isso faz tempo não é mesmo? 

-Sim, até onde sei já faz uns seis meses que eu cai. Onde você quer chegar com isso?  

-Não acho que seria justo eu tirar toda informação de você sem retribuir... 

-Mas umas das regras é nunca esconder nada. 

-Vou aproveitar e te mostrar o que eu aprendi nesses seis meses que você não me 'viu' 

-Não sei onde você esta querendo chegar. 

-Shhh – ela coloca dois dedos em minha boca – cala a boquinha e aproveite o show – ela me empurra me fazendo sentar na cama. 

-O que você vai fazer? - Merda... porque estou tão nervosa... 

-Tenho uma coisa pra você.. 

Depois de dizer isso ela foi até um canto, ligou uma pequena caixa de som. 

-O que é isso? - perguntei confusa 

-Uma caixa de som – ela riu divertida 

-Eu sei, só queria saber o que você vai fazer. 

-Já ouviu Beyonce? 

-Sim, o que tem ela? 

-Tem uma musica dela que eu particularmente amo 'Baby Boy'. Agora fique quieta e aproveite o show. 

Então ela deu play e a musica começou a tocar e sem aviso nenhum ela simplesmente começou a dançar. Começou a mexer o quadril com as mãos na cintura segurando o blusão que ela estava usando, me olhando nos olhos. No instante seguinte ela estava levantando a blusa lentamente não deixando de mover o quadril e mostrando sua barriga reta e sarada exibindo pequenos gomos que se formavam a cada rebolada que ela dava, seus movimentos eram sincronizados. Aos poucos ela se aproximava de mim, e eu não sabia o que fazer, agarrei os lençóis com força, sentido pontadas em meu ventre. Aquilo era a melhor tortura da minha vida. 

-Dinah... - praticamente gemi seu nome. Minha voz saiu mais rouca que o normal. 

-Aproveitando o show my angel? - sua voz era rouca e mostrava desejo. Eu apenas assenti, estava vidrada naquela visão. Eu já tinha visto muitas coisas belas mas aquilo superava todas elas. E eu achando que já havia visto de tudo. 

Ela estava a um passo de mim e agora começava a descer lentamente requebrando, descia e subia em câmera lenta. Ela tirou a blusa por completo revelando um top preto Calvin Klein da mesma cor do short e jogou no meu rosto, senti seu cheiro e quase fechei os olhos.  

-Senhor dai-me forças - sussurrei quando ela sentou em meu colo. 

Sim!!! Ela sentou em meu colo e imediatamente agarrei suas coxas e as apertei. Que ousada! Ela fez questão de gemer no meu ouvido! Depois dessa eu apertei sua bunda pra ela poder rebolar mais pra mim e funcionou, ela começou num vai e vem lento as vezes fazendo movimentos circulares. Senti sua respiração falhar a medida que eu massageava suas pernas e bunda. 

A musica acabou. 

Ela me olhou nos olhos novamente, eles estavam carregados de desejo. 

-Eu quero... - ela sussurrou 

-Diz o que você quer – engoli em seco - eu faço qualquer coisa. 

-beijar você - dizendo isso ela puxou meu cabelo aproximando mais nossas bocas. 

-Seu desejo é uma ordem. 

Sério que eu não sei o eu deu em mim. Selei nossos lábios num beijo desesperado, minha língua serpenteava em sua boca de forma rude e ignorante, ela correspondia da mesma forma mordendo meu lábio inferior, chupando minha língua me fazendo apertar mais ainda sua bunda, colando nossos corpos. Que bunda perfeita... 

O ar nos faltou e nos separamos mantendo contato visual. Tanto eu como Dinah respirando com a boca aberta buscando ar mais rápido. 

-Acho que perdi o controle – ela disse sorrindo. 

-Acho que não foi só você...