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História As Gêmeas komori - Complicações


Escrita por: Keylee

Notas do Autor


Eu venho em paz! 👽👻 kkkkkkk mas então, trouxe mais um cap. /Boa leitura!!👀

Capítulo 7 - Complicações


Fanfic / Fanfiction As Gêmeas komori - Complicações


  

...
   

A luz vem de encontro com meus olhos me fazendo acordar com calma e calor.
 

 Abro os olhos e me levanto. A princípio fiquei um pouco inquieta por Shu ter dormido ao meu lado, mas nessa hora me lembrei de como dormia com Bill. Quando tinha medo ia até seu quarto a noite e me enfiava no meio das cobertas dele, ele me abraçava é permanecia daquele jeito até eu conseguir ficar com sono. Imaginei estar sendo protegida quando Shu estava ali, foi reconfortante, assim como Bill me abraçava quando éramos crianças.- Dou um sorriso, alegrando meu coração com as lembranças.
   

Me levanto lentamente e vou em direção a porta, fechando a mesma atrás de mim. Ando pelos corredores e desço a escada indo em direção a cozinha. Hoje podia ouvir mais barulho lá. Então, abro a porta e me deparo com todos os irmãos ali. 
 

 Assim que fechei a porta, eles estranhamente me encaravam de forma estranha, como se quisessem me atacar, mas estava ainda meio desacordada então presumi que não era nada.

Lili: bom dia - digo me sentando na cadeira vazia. Eles ainda me encaravam, o que achei ainda mais estranho é então bocejo e pergunto- o que foi?- eu estava completamente desinteressada em qualquer que seja a resposta, mas enfim.

Laito: ora - ele diz se levantando- parece que nossa coelhinha  está tentando nós provocar - ele diz num tom malicioso. Eu o olho sem entender absolutamente nada.
 

 Bom, de manhã não sei o que acontece, mas tenho problemas pra acordar. Na verdade é só um meio termo pra dizer que amo dormir e sinto lentidão pra pensar de forma flexível ao levantar.

Lili: Eu to com fome...- digo colocando algumas frutas no prato.
 

 Eles perceberam que eu estava um  pouco retardada mas ignoraram completamente, ninguém me disse nada, somente observavam meus movimentos.

Lili: que horas são? - digo esfregando os olhos, tinha algo errado e já estava suspeitando sobre o que era.

Reiji: são exatas nove horas.- ele pareceu não entender a minha reação. Fiquei chocada, nem na minha casa acordava esse horário, e Bill estava de prova, era ele quem me obrigava a acordar cedo.

Lili: ai não - eu digo lamentando não ter dormido mais e em seguida me permito a esquecer isso , ignorando completamente e começando a abocanhar as frutas, deixando alguns pontos de interrogação em todos.
 

 Já estava quase terminando de comer quando de repente Laito aparece ao meu lado.

Laito: gostaria de conhecer meu quarto, coelhinha?

Reiji: Laito, ainda estamos na mesa. Tenha modos.- ele diz sério.

Lili: não.- digo encarando Laito  sorrindo. Fui direta e gostei da forma como isso o surpreendeu. 

Kanato: eu quero te mostrar um lugar que eu gosto muito - ele diz aparecendo atrás da minha cadeira. 

Lili: onde?

Kanato: você vai ver quando chegar. - ele diz sorrindo de forma assustadora.
 

 Eu não digo nada, mas me deparo com Ayato que me fitava sério. Seus olhos pareciam inquietos e ele parecia estar longe. Shu colocou seus fones me fitando descaradamente e em seguida se retira. 

Subaru: com licença. - ele diz se levantando e desaparecendo pela porta.

Kanato: vamos - ele diz para mim. Então me levanto lentamente e o sigo até porta a fora. Sinto os olhares dos outros pelas minhas costas, mas após fechar a porta de madeira a sensação some.
 

 Kanato me leva por vários corredores. Não sabia exatamente pra onde, nunca tinha explorado aqui em baixo.

   Ao entrar num lugar bem espaçoso, vejo muitas bonecas com vestidos de casamento. Fiquei encantada com a beleza que elas tinham, mas também senti um arrepio florescer.

Kanato: eu também já mostrei elas para Yui. São minhas bonecas de cera. - ele diz com um sorriso, me observando se surpreender com elas.

Lili: são tão reais- digo cogitando uma possibilidade.

 Kanato para e eu fico ao seu lado.

Kanato: pena que não se mexem mais.

   Eu arregalo os olhos. Minha intuição estava correta, não são bonecas, mas sim pessoas mortas.

Eu luto, tentando controlar meu medo, mas deixei com que meu rosto demonstrasse pavor.

Kanato: que lindo - ele diz me encarando de uma jeito que nunca vi, meio insano.- sua expressão amedrontada foi a melhor.- ele diz se aproximando- primeira vez que te vejo dessa forma, adorei.- ele começa a rir descaradamente.
 

 Não houve tempo para Lili poder pensar em responder alguma coisa, Kanato a agarra entrelaçando os braços em suas costas, sentindo o cheiro de sangue através da pele fina de seu pescoço. Lili tenta se soltar mas ele pressiona ainda mais e abaixa uma das mãos até sua cintura.

Kanato: gostaria de se tornar uma noiva igual as outras?- ele diz se referindo as estátuas de cera.

Lili: todas foram noivas...- digo me surpreendendo novamente.

Kanato: sim.- ele diz encarando meus olhos- você seria a mais linda de todas, eu te garanto que cuido muito bem de você- ele diz com um sorriso maníaco- acho que você não vai precisar de um vestido de noiva, a camisola que está usando já ficou perfeita. Estive pensando isso desde a hora que veio tomar café da manhã.
 

 Ficaria constrangida se não estivesse apavorada. Ele estava claramente querendo me matar, eu pensava que ele não era tão extremo a esse ponto. Não quero ser só mais uma boneca pra eles- pensa ela- e garanto que não vou recair e me transformando em algo que não sou.
 

 Ela muda rapidamente suas feições, revelando calma com traços de irritação.

Lili: você não acha que sou mais bonita viva? Se morrer vou ser como essas suas "bonecas", sem movimento, sem sentimentos, sem nada. Aposto que você se entediada brincando com algo que não faz absolutamente nada.
 

 Kanato se surpreende e também parece se empolgar, revelando um sorriso ainda mais tenebroso.

Kanato: eu gostei de você - fala ele rindo.- mesmo numa situação dessas, você responde de forma sensata. Seu rosto é tão fofo quando está com medo- ele diz me acariciando- mas eu odeio isso. Me faz parecer cruel por fazer você ter medo de mim.

Lili: existem outras coisas me deixam com mais medo do que você- digo deixando escapar um sorriso. Ele me fita sério e se aproxima, me mordendo lentamente.
 

 Isso já estava me incomodando. Pareciam agulhas penetrando na pele. Nunca que me acostumaria com uma coisa dessa. Enquanto ele bebia era como se eu ficasse diferente, sentir aquilo era horrível mas também era uma dor quente. Fico um pouco vermelha quando ele me aperta um pouco mais, pensei que perderia o fôlego. O seu corpo colado no meu me levava a quase pensar em coisas "quentes". Mas afastei isso pro lado, ignorando o calor que sentia de seu corpo, que passava para o meu. Só então me dei conta que estava de camisola e que ela era um tanto quando "solta" demais. Córo com fervor ao lembrar que fui tomar café vestida assim, me esqueci completamente disso. Por isso os intensos olhares, estavam analisando minhas curvas.

Lili: que vergonha.- eu digo a mim mesma. Kanato levanta a cabeça e me encara completamente ruborizada.- podiam ter me avisado que eu estava de camisola.

Kanato: acho que todos perceberam o quanto você é lerda. Mas a Yui te supera- ele diz gargalhando.
 

 Reviro os olhos ignorando-o. 
 

 Ouve-se um barulho vindo da porta. Ayato aparece se aproximando de ambos.

Ayato: o que está fazendo Kanato. Reiji já conversou com você da última vez sobre esse lugar.
 

 Kanato fica desinteressado, como se tivesse perdido a graça.

Kanato: te vejo depois, Liliana - ele diz sorrindo.
 

 Dou um sorriso de volta para o mesmo, até agora ele fora o primeiro que me chamou pelo nome.
 

 Após Kanato sair, Ayato se aproxima. Ele parecia incomodado com Kanato, mas ignora-o.

Ayato: sobre o que falavam.

Lili: ele me perguntou se queria ser uma boneca, então disse que não...- digo sorrindo torto .- mas porque quer saber o que falávamos? - digo levantando uma sobrancelha, curiosa.
 

  Ayato segura com força o braço de Lili, que o olhou confusa.

Ayato: ainda não esqueci daquele dia- ele diz de forma ardilosa. Por incrível que parece ele não estava irritado, porém áspero.- e agora tenho certeza absoluta de que você tem que ficar quieta e fazer o que eu quero.

Lili: vai fazer o que? me obrigar?-  falo convicta. 
 

 Ele puxa a mesma, levando-a para um lugar fora da mansão, uma vegetação cheia de árvores altas. 
 

 

~Yui~
  
   

Preciso sair. Tenho que sair. Não posso ficar aqui e morrer.- pensa ela se contorcendo no chão. Seus ferimentos estavam inchados e começando a infeccionar.- pelo jeito ele vai me deixar aqui pra definhar aos poucos...
 

 De repente, a porta se abre, revelando Bill e um outro homem. Eles se aproximam de mim e com isso sinto um arrepio tremendo.

Gregório: Olá, Yui - ele diz me fitando com um sorriso, no qual me inquietava. Bill revira os olhos e me puxa, fazendo com que me levantasse em movimentos bruscos. Meu corpo estava muito debilitado, o máximo que conseguia era ficar de pé.- estava querendo muito ter a oportunidade de falar com você.- ele continua- vamos deixar os detalhes de como você descobriu que era adotada e de que... tinha mais parentes do que imaginava.

Yui: q-quem é você?- eu digo já demonstrando sinais de medo.

Gregório: ora não me olhe assim. Parece até que eu sou um monstro- ele diz com um sorriso largo.- eu vou te ajudar a evitar problemas maiores do que já tem - ele diz analisando o quarto.

Yui: c-como? - digo esperançosa, mas então permito que o desespero tomasse conta.- eu faço o que quiser, por favor- falo apavorada.

Gregório: é uma tarefa bem fácil minha jovem. Só preciso que você desapareça, suma é fique o mais longe daqui.

Yui: mas...- ela pensa em Lili nesse momento, mal teve oportunidade de conhece-lá mais a fundo e queria ficar junto dela, queria ter uma vida em união. Das poucas horas em que haviam ficado junta, era como se tudo fosse mais nítido. Sentia que a o carinho falava mais alto que a confiança, e ela até mesmo tinha acreditado sem eu ter que provar nada, nem de documentos, só palavras. 
 

 Sinto um aperto no meu coração, não posso abandona-lá. Mesmo que eu já tenha feito isso, não quero fazer de novo.

Yui: não posso.

Gregório: é uma pena - ele parece desapontado- então, acho que vou ter que colocar em outras palavras pois vejo que não compreendeu o que disse.- por trás do mesmo, vejo Bill abrir um sorriso de canto- eu estava deixando com que você saísse ilesa e viva, mas se não puder então vou ter que te matar.- ele diz com naturalidade.

   Eu arregalo os olhos, percebendo que ele não é uma pessoa tão boa quanto pareceu. Meus olhos lacrimejam com a pressão que ele colocava somente com o olhar.

Gregório: o que me diz? Irá ou ficará?- ele fala sorrindo assustadoramente.

Yui: eu vou...- digo petrificada, indo contra minha vontade. Estava com medo e não sabia se conseguiria mesmo abandonar tudo. Eu não posso ficar sozinha, eu tenho muito medo.
 

 Ele saem em seguida, me trancando mais uma vez...
 

 

~Lili~

 

 Ayato arremessa a garota contra uma árvore e prensa seu corpo no dela.

Lili: o que vai fazer? - digo incrédula.

Ayato: você é minha, vou fazer o que eu quiser. - ele diz abaixando sua cabeça cheirando meu pescoço.

Lili: desde quando? - digo meio nervosa.

Ayato: desde quando te vi.

   Lili o empurra e ele deixa que ela se solte. 

Ayato: vou mostrar que eu posso fazer qualquer coisa. 
 

 Ayato pega Lili e a joga em suas costas. Então, em segundos, o mesmo utiliza de suas habilidades e quando Lili percebe, já estavam no meio da cidade, dentro de um beco qualquer.
 

 Nem deu tempo para a garota ter uma reação. Em seguida, ele a puxa para sí, cravando suas presas sem hesitar. 
 

 Lili sentia uma dor extrema. Aquilo estava doendo muito, era feroz e forte, como se estivesse em desespero para ter logo. Uma lágrima rola de seu rosto. A deixando um pouco fragilizada. Lili não sabia que podia doer assim, de forma tão intensa até então.

Ayato: eu quero você só pra mim.- ele diz mordendo em outro local.
 

 Estava angustiada. Não conseguia me mover e aquilo estava doloroso, mas achava esse comportamento dele bem estranho. Bom, já era estranho, mas conseguiu ser ainda mais.

Lili: porque você fica dizendo isso? Isso soa como se eu fosse um objeto.- digo ficando um pouco irritada.
 

 Ele se levanta e me encara com um sorriso.

Ayato: mas você é Meu objeto. - ele diz é meus olhos ficam afiados observando os dele.

Lili: Não. Não sou. Eu estou viva e sou livre.- ele pareceu não acreditar na minha ousadia, mas seu sorriso permaneceu cada vez maior.

Ayato: cala a boca. Você não tem direito a escolher nada.
 

  Estava por um fio de cabelo. Fiquei com muita raiva,  creio que ele pensa que é um ditador pra dizer o que eu devo ou não fazer. Não o culpo por ele ser assim, mas esse fascínio por querer as coisas é grotesco. 

Ayato: se eu mandar você  se arrastar na lama você vai fazer, entendeu? - ele diz parecendo se divertir com meu rosto e então me empurra fazendo com que eu bata as costas numa cassamba de lixo. Eu caio no chão molhado e sujo, como se fosse uma bêbada desengonçada.
 

 Eu realmente tentei, mas no momento acabei por fazer sem querer. Levanto-me quase rasgando do chão, meu braço cria vida própria e dá um tapa em seu rosto, em seguida revelo toda minha irritação no olhar e nas feições do rosto.

Lili: Seu idiota. Porque fez isso? - digo molhada e imunda com uma espécie de gosma preta formada pelo lixo.

Ayato: agora você está no seu lugar - ele diz lentamente virando o rosto e me encarando sorrindo. Até que ele disfarça bem, sei que por um meio segundo ficou chocando com meu ato.
 

 Eu não sei o que deu em mim, mas nunca tinha me sentido tão impotente. Ele então, consegue agir naturalmente, mas eu não conseguia nem pensar direito. Aquilo era horrível -pensa fitando o chão.

Ayato: vêm - ele diz satisfeito- vou te levar pra casa pra se lavar, não quero beber o sangue de uma criatura tão porca e nojenta feito você agora.

   Isso estava acabando comigo. Já não estava nem irritada, era uma outra coisa, um sentimento de tristeza, de... Humilhação. Era a primeira vez que me fizeram uma coisa dessas, eu não sabia o que fazer ou dizer. Aquilo parecia se bem mais agoniante do que ter presas penetradas na minha pele. Sentia aflição, diminuída, me tornando invisível e insignificante. Eu não quero ser invisível, quero que me vejam, Agora...

   Lili desesperadamente agarra a tampa de uma lata de lixo e atira em Ayato. Nesse tempo ela consegue correr e parar perto da primeira casa em que a porta estava aberta, adentrando na mesma sem pestanejar. Era um bar. Lili foi para debaixo da primeira mesa encostada na parede e se colocou sentada abraçando suas pernas. Quando sentia medo fazia isso em sua casa, ia para debaixo de algo é ficava lá por horas, assim como fez nesse momento.

   Eu não quero ir com ele- pensa ela de maneira racional- ele foi malvado comigo, eu não quero vê-lo nunca mais. 

   Ela se assusta sentindo uma gota escorrendo pelo seu rosto.

Lili: mas o que é isso? Porque estou chorando - ela diz questionando-se e forçando um sorriso quando na verdade queria mesmo é ficar triste.- Parem. Parem de escorrer. -Diz tentando em vão enxugar as milhares de lágrimas que caiam.

 

 ...
 

 Depois de horas, ela saí dali sorrateiramente, da mesma forma como entrou. Ela fecha a porta e analisa a rua escurecida, apenas com alguns pontos de iluminação.

   Será que ele foi embora?- pensa a mesma já no fim da rua.
 

 Após andar por vários caminhos. Ela não consegue encontrar o caminho certo, na verdade não sabia qual seria o caminho certo. Se dando conta de que estava só é perdida. Lili lembra-se de seu pai, e no quanto ele deve estar preocupado. Sentia saudade.
 

 Enquanto sua mente voava, duas mãos a agarram com força. Uma mão abafou seu grito é a outra a prendeu pela cintura. Ela sente uma respiração ao pé do ouvido e se arrepia.

Ayato: se fizer isso de novo eu te mato. - sua voz sai num som sério.- acha mesmo que não sabia onde estava?
 

 Lili se debate, tentando se afastar. Porém Ayato parecia estar mal humorado e a apertou com tanta força que Lili amolece, sentindo tontura devido a falta de ar. Ela cai para trás e Ayato a segura recostando-a em seu peito. 
 

 Ayato usa sua velocidade e num piscar de olhos os leva a um lugar diferente, pode-se dizer até inusitado. Estavam em cima de uma grande árvore, seu tronco era esplendorosamente grande. 

Ayato: que saco. Você me fez esperar todo esse tempo.- ele diz enraivecido. 
   

Ayato estava furioso. E dá um puxão em Lili por não ter falado nada até então, o deixando mais irado do que dantes. Ele a observa e vê seus olhos grudados lá em baixo, no solo.
 

  Ele encarou confuso a mesma, mas então entendeu exatamente quando Lili desesperadamente se virou e o agarrou com as unhas cravadas nele. 

Ayato: tem medo?- ele diz rindo debochado.

Lili: me tira daqui. - ela diz com voz de choro.

Ayato: tudo bem - ele afasta os braços dela e a segura pelos ombros, empurrando e pronto para soltar.

Lili: Não! Para! - digo completamente assustada.

   Ele ria e analisava tudo de forma intensa, querendo guardar cada traço de minha expressão.

Ayato: você fica tão linda com medo.

   Lili tenta pular e se agarrar nele novamente, mas nessa hora as mãos dele se afrouxam, soltando-a dispersa no ar.
 

 Antes dela se encontrar com o chão, suas lágrimas caem fervorosamente. Sua mente estava em branco e não tinha mais noção se aquilo era real ou não, mas sentia frio. Lili em meio ao percurso entrará em estado de choque.
 

 O chão se aproximava chegando cada vez mais perto. Minha mente não raciocinava. Medo. Medo. Medo. Era essa palavra que me descrevia, que me consumia. Odeio sentir isso, mas quando ele vêm, você não tem tempo pra pensar.

 

   Bill. Me ajude! Bill. Bill, socorro...

 

    Em exatos milímetros de segundos que faltava para Lili se desmembrar no chão, Ayato aparece a segurando.   Lili apavorada, não se dera conta que não fora de encontro com o chão permanecendo em estado de choque. Por instinto do momento, ela enlaça os braços em Ayato, o agarrando fortemente enquanto seus olhos estavam fixados no chão.

 Ayato ri diante da situação. 

Lili: seu idiota! - ela grita.

Ayato: deveria me agradecer por não ter a deixado morrer.- diz ele num tom brincalhão.
 

 Ayato começa afrouxar os braços para Lili descer, porém após fazer isso ela se prende ainda mais.

Lili: Não. - ela grita novamente, assustada dessa vez.
 

 Ayato começa a gargalhar, como se tivesse conseguido exatamente o que queria. Ele para quando sente seu ombro molhado. Lili começa a desabar num choro amargo e descontrolado, não se importando com ele, somente por precisar fazer aquilo.

Lili: eu te odeio! -ela grita com a voz fraquejando. A mesma então começa a bater nele, mesmo que aquilo não surtisse efeito, precisava descontar seu desespero.

   A expressão de Ayato muda e puxa, forçando-a a ficar em pé no chão.

Ambos encaram o rosto um do outro. 
 

 Começo a recobrar meu raciocínio e então enxugo meu rosto. 

Lili: até quando pretende agir assim? Você age como se fosse um rei insano, fazendo suas vontades e forçando-as para se concretizarem, mas eu sei que por dentro você é vazio e não passa de um coitado chamando atenção. Porque tenta fazer com que eu te odeie? Porque você é assim?- várias dúvidas crescem em sua mente, a deixando com interrogações mútuas.
   

 Ele não responde, porém seus olhos estavam inquietos. O mesmo segura seu pescoço e a morde. Ele não estava bebendo, mas sim fazendo mordidas em toda a região. Aquilo ardia, mas Lili segurava tudo e trancava em seu coração tranquei em meu coração. 

   Em seguida Ayato fita seus olhos ela faz uma expressão confusa, até que o mesmo se aproxima e cola seus lábios nos dela, sela do um beijo. Lili ruboriza em segundos com o ato inesperado. Quando ela tentou se mexer, Ayato agarrou seu corpo prendendo-a  e se aprofundando mais. Por um instante  seus olhos revelaram desejo, mas logo foi dissipado com sua expressão orgulhosa. Como se tivesse ganhado um troféu.
 

 ...


Notas Finais


Foi o que saiu kkkkkk. Um beijão😘


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