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História As Gêmeas komori - Bela adormecida


Escrita por: Keylee

Notas do Autor


Por favor, quem está gostando dessa história me avisa, porque assim eu fico mais animada e feliz 😍😊 kkkk ai chega de nhé nhé nhé e vamos ao que interessa, só queria dizer que pra quem ler , muito obrigada, fofaaassss😘😘😘

Capítulo 9 - Bela adormecida


Fanfic / Fanfiction As Gêmeas komori - Bela adormecida



    ~ Yui~


Abro os olhos lentamente e observo um teto de madeira, olho em volta e vejo que estou deitada numa simples e pequena cama. Retiro o cobertor se sentando e me arrependendo por ter feito isso.


Yui: ai - vejo uma faixa em meu braço, era o braço em que o cão de guarda havia mordido, minha perna que tinha um corte também estava enfaixada, e meus outros ferimentos estavam todos medicados - mas como... - após dizer isso com a voz trêmula, ouço um ranger na porta do pequeno quarto, era uma mulher trazendo uma bandeja.

? : Ah, vejo que já acordou, está com fome? - eu a analiso rapidamente, ela usa um vestido preto bem fechado com um babado branco no pescoço, e seu cabelo está preso em um coque. Ela sorri pra mim diante da minha expressão.

? : Me chamo Freia, não precisa ter medo. - confiei nela, peguei o pedaço de pão é o leite que havia na bandeja desesperada quando ela a depositou sobre a cama, afinal estava morta de fome.

Yui: obrigada - digo baixo.

Freia: bom, já que está acordada, me diga, como uma garota aparece sozinha e toda machucada numa igreja caindo aos pedaços e no meio do nada? - ela diz jogando na minha cara a minha bizarra situação diante de seus olhos e eu compreendo tudo de imediato, mas acabei de conhecer ela, não posso simplesmente confiar em quem acabei de conhecer.

Yui: eu... Não tenho pra onde ir - eu digo me lembrando em que posição estava, se voltasse Para a mansão Sakamaki seria punida severamente ou até virar uma das bonecas amedrontadoras de Kanato, e se ir com minha irmã o pai dela vai mandar aquele cara que me torturou me matar e ele já está querendo isso desde que me conheceu.- minha cabeça dói - só digo isso.

Freia: mas é claro que dói, você tem que ficar descansado senão não vai conseguir ficar de pé - ela pega a bandeja já vazia e coloca no chão e se senta ao meu lado - pode ficar aqui se quiser, eu também não tinha pra onde ir, e foi então que achei esse lugar, está completamente abandonado e com algumas partes caindo e indo ao chão, mas dá para se viver aqui - após falar, ela olha em direção a porta e vê um pequeno clandestino as observando. Freia o chama com gestos de mão.

Freia: este é meu filhinho, Lucius. - o menino sobe em seu colo e encara yui curioso.

Freia: essa é a... Qual é mesmo seu nome querida? - ela me pergunta.

Yui: é yui .

Freia: então Lucius, essa é a Yui, ela vai ficar com a gente por um tempo.- ele sai do colo de sua mãe e fica de frente a mim.

Lucius: adivinha quantos anos eu tenho - ele me pergunta e eu chuto.

Yui: ah... Não sei, cinco? - digo meia rouca.

Lucius: Ahá! Errou eu tenho seis - ele diz rindo se achando por ter acertado, isso foi uma atitude que inesplicavelme comparei com Ayato, e então achei graça junto a sua mãe.

Freia: bom yui, é bom você descançar mais, vem Lucius - ela diz pegando a mão do garoto e saindo do quarto.

Freia/Lucius: tchau.

Yui: tchau. - me deitei sentido muita dor mas consegui cair num belo e profundo sono....

~Lili~

Estou na escola agora, já faz uma semana, e gostei muito, mas também admito, é muito chato estudar, o que mais anima aqui é a companhia das pessoas. Estamos no almoço, e como kanato havia dito no primeiro dia, eu tinha que comer com ele dentro do depósito de limpeza, isso ficou meio bizarro agora, eu até poderia fazer alguma coisa mas não queria magoa- ló, com aquelas poucas vezes que comiamos alí podia sentir de longe que ele relaxava de seu estado mental maluco. Por dentro estou um pouco constrangida, kanato sempre me encarava enquanto comia, e teve uns dias que nem tocou em nada que havia colocado em sua bandeja. Dou graças ao meu auto-controle e ajo naturalmente continuando sentada e comendo.

Kanato: fique incomodada. - ele diz do nada e eu quase me engasgo com a exigência repentina.

Lili: porque? - pergunto olhando em seus olhos uma frustração alheia.

Kanato: porque eu estou tentando te incomodar faz tempo e até agora você não tem nenhuma reação. - ele diz seriamente desapontado.

Não consigo evitar e começo a dar risada, ele estava preocupado com aquilo o tempo todo, se bem que parando pra pensar, é ele quem está incomodando por eu não estar incomodada, que confuso.

Kanato: porque está rindo! - ele grita me assustando e então eu paro de rir imediatamente e depois de alguns instantes ele começa a sorrir olhando descaradamente meu rosto - isso, esse rosto - ele diz se referindo a minha face confusa - tão lindo - ele diz olhando de forma assustadora e começo a ficar apreensiva, mas eu não vou me permitir ter medo dele agora.

Lili: obrigada, você também tem um rosto bonito - digo sorrindo cheia de ternura - após isso ele encarou-me profundamente quando de repente começou a gargalhar bem alto.

Kanato: você sempre sabe exatamente o que dizer, e eu odeio isso, além de ser ingênua e sincera demais - ele diz voltando a me encarar, só que dessa vez dentro dos meus olhos - você é estranha.

Lili: isso vindo de você pra mim soa ainda mais...- digo se levantando - vem, vamos se atrasar - digo sorrindo.

Quando estava a ponto de girar a maçaneta da porta kanato me puxa, virando-me frente a frente a ele, colando minha cintura em seu corpo. Olho para seu rosto sério e vejo uma expressão da qual nunca vi. Um de seus braços estava ocupado me prensando contra ele enquanto o outro levantou sua mão acariciando levemente meu rosto, de forma tão delicada que dava a entender que podia se quebrar com o menor deslize que seja.

Lili: kanato, o que você está fazendo? - digo tentando ficar calma e ter controle pra não demonstrar constrangimento - me solta - peço pacientemente.

Kanato: eu já tenho certeza agora, você é minha boneca preferida - ele diz e num piscar de olhos seus lábios já estão colados nos meus, selando um beijo, na verdade o segundo. Nesse momento, por um minuto minha mente entrou em curto ao tentar processar, e então meu corpo agiu, minha mão se levantou prestes a dar um tapa, que no qual foi barrado pois ele segurou meu pulso e afastou sua boca da minha.

Kanato: olha, você mudou de cor- ele diz se referindo ao meu rosto vermelho e foi aí que voltei a mim mesma.

Lili: porque fez isso de novo! Isso foi pra ter certeza que tirou meu primeiro beijo? - digo um pouco irritada e chateada.

Kanato apenas sorri e quando pisco meus olhos, ele some.

Lili: não acredito - digo meio envergonhada enquanto ando pelo corredor da escola.

Estava pensando tanto no que havia acontecido que nem estava olhando para onde ia até que esbarro em alguém sem querer.

Lili: me desculpe...

Reiji: hum... Devia olhar mais por onde anda - ele diz ajeitando seus óculos que desceram um pouco na hora do impacto.

Lili: eu sinto muito - digo, me desculpando novamente.

Reiji: não é necessário desculpas suas - ele diz curto e grosso e passa por mim. Achei essa atitude muito frívola, mas como sempre, faço tudo do jeito que acho que é certo, sorrindo, mas também de forma justa.

Lili: bom, mesmo que diga isso, não me importa, se achar necessário, pedirei desculpas - com essas palavras ele para e permanece assim por alguns instantes.

Reiji: me acompanhe. - ele diz isso é começa novamente a se locomover e eu vou atrás. Após passarmos por vários corredores, chegamos numa área bem afastada da escola, local que praticamente só era usado para coisas bem mais diversificadas. Entramos no que parecia ser uma biblioteca mista com um laboratório.

Lili: o que fazemos aqui? - pergunto, colocando toda coragem que tinha em minhas palavras, pois por dentro estava inquieta.

Reiji: admito, você é corajosa - ele diz e eu tento procurá-lo, se bem que nem havia notado que ele havia sumido do meu campo de visão, mas ele ainda estava alí, o que foi um alívio.

Lili: reiji? Cadê você? - uma pontada de Pânico começou a brotar em mim.

Reiji: é fascinante não acha? - dizia sua voz, mas não havia nenhum sinal dele- é incrível como os humanos recaem a um nível relativamente miserável ao se sentirem incomodados quando são colocados a prova seus medos, e com isso mostra como são fracos.

Lili: reiji, porque está dizendo essas coisas... - digo deixando escapar um pouco de pavor na voz , e então me viro abruptamente quando ouço o barulho de vidro quebrando, e vejo um béquer estilhaçado no chão. Me aproximo devagar sobre o vidro e num segundo sinto uma mão em meu pescoço me sufocando e batendo minhas costas numa parede, vejo metade do rosto de reiji com a pouca luz da lua que vinha da janela. Estou com as duas mãos tentando tirar a mão dele de meu pescoço.

Reiji: humanos são como você neste momento, inúteis - ele diz olhando profundamente em meus olhos - então é melhor esquecer que eu a trate bem. - eu já estava com o rosto totalmente roxo e então ele me solta e eu caio no chão puxando o ar enquanto ele me observava sem expressão.

Isso não está certo, eu me recuso a aceitar isso. Reúno um pouco de força e me levanto o encarando, ainda estava um pouco asfixiada mas vou mostrar pra ele minha verdadeira força.

Lili: você diz que humanos são fracos e inúteis, que não merecemos ser tratados da mesma maneira que você, mas vou te contar uma coisa, eu tenho algo que você vampiro não tem, um coração, que sabe os verdadeiros valores que existem neste mundo - após dizer isso, vi que ele se surpreendeu com a tamanha audácia com que lhe dirigi.

Reiji: vejo que também é inocente - ele diz com deboche.- aquela era uma situação que eu não estava sabendo como responder, mas então fiz o que sentia, apenas sorri para ele.

Lili: eu gosto de ver o lado bom das coisas, assim como o das pessoas, guardar coisas em si mesmo vai gerando um peso que a partir do tempo começa a empedrar. - essas minhas palavras parece ter mexido com ele, pois sua estrutura facial mudou no mesmo instante. - um coração de gelo - digo e ele bate uma das mãos na parede o que acaba me assustando por ter sido de repente e acabo fechado os olhos, e em seguida os abro-os rapidamente ao sentir a dor de ser mordida no pescoço, ele estava me " bebendo".

Lili: você falou tanto de como humanos são inadequados, mas agora olha quem está fazendo o que... - digo e sinto que ele para, ele levanta a mão e pega meu queixo, e me observa de tal forma que poderia jurar que estava fazendo um relatório escrito e fotográfico de meu rosto. Uma onda de firmeza e confiança se instalou no meu corpo, me sentia forte piscicologicamente e o encarei bem no fundo de seus olhos, procurando algum sinal de luz. Pude ver através de seus óculos quão sombria era a profundidade de sua visão, era como se uma cortina negra de ódio estivesse ali, imaginei como seriam seus pensamentos.

Lili: gostou tanto assim do meu rosto? - respondo sinceramente ao perceber que algo estava diferente nele.

Reiji: é inacreditável as formas com a qual você escolhe pra resolver as situações a sua volta - ele me solta e se afasta observando-me por completa- vejo que tem uma mente estratégista - ele diz com os olhos afiados. Eu não consegui segurar e soltei um sorrateiro sorriso diante da situação, o que gerou um olhar curioso da parte dele.

Lili: eu não uso estratégias, apenas sou eu mesma - digo de forma tão natural e plena que até me lembro do que sempre dizia em meus pensamentos quando era pequena - eu não gosto mentir, desculpe se não era isso que você esperava Reiji, mas não vou mudar quem eu sou por suposições suas em que todos os humanos são lixo, todos tem corações que transbordam sentimentos. - após isso me calo, parecia que tinha feito um discurso pelo bem da pátria. Reiji olhou dentro dos meus olhos e depois começou a andar, se retirando da sala. Não acredito, depois de tudo, ele ainda vai me ignorar...

Reiji: você vêm... - ele diz parado com uma das mãos na maçaneta.

Lili: claro - digo abrindo um sorriso, o que fez ele me olhar de canto com os olhos.

...

Após voltarmos, estávamos alguns minutos adiantados para voltar pra casa, a limosine já estava alí, só faltava o restante dos irmãos voltarem.

Reiji : vamos entrar. - ele diz e se aproximamos do veículo.

Quando eu abro a porta, ouço um barulho atrás de mim e vejo Reiji sendo atacado por quatro pessoas, ele estava se levantando o que significa que os que estavam mascarados já tinham o atacado. diante da situação soltei um grito estridente.

Lili: Re... - foi só o que consegui dizer, minha boca foi tampada e fui puxada a força para dentro do carro, em seguida fiquei me mexendo tentando me soltar, mas então não aguentei e acabei por puxar o ar pelo pano colocado em minha cara, inalando algo que não deveria pois comecei a ficar mais fraca e minha visão borrada, até que tudo foi se escurecendo aos poucos, até que eu adormeço...


Notas Finais


Então foi isso que saiu , agora se ficou legal ou não eu não sei, fica a critério de voceis lindas 😘 ❤


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