História As herdeiras dos dragões - TPM em gêmeas.

Astrid olhou pelo corredor, mais especificamente pra ultima cela do corredor, coberta por sombras, não dava pra ver quem estava lá dentro, mas ela sabia, Leila. Ela se lembrou de tudo que a tia sempre fez, de todas as maldades, contra ela e sua família, Astrid queria matar ela. E queria matar ela há muito tempo. A loira estava pensando na melhor opção pra matá-la agora.
— mãe? — chamou Lynae, tirando a loira dos pensamentos.
— o que vai fazer? — perguntou Kristen, analisando Astrid.
 A loira olhou pras filhas e pra cela várias vezes, pensando no que era certo. Ela desceu de Tempestade de novo, quando a perna bateu no chão ela sentiu dor, uma pontada na coxa e logo depois sangue escorrendo.
— Meus deuses! — disse Lynae, apoiando a loira.
— mãe! Seus pontos! — gritou Kristen.
A perna da loira começou a sangrar de novo. Astrid ouviu uma risada amarga e velha ao longe, antes de desmaiar.
*
— teimosa! — foi a primeira coisa que Astrid ouviu a recobrar a consciência.
— o que aconteceu? — perguntou ela, olhando pra Soluço ao seu lado, na cama.
— seus pontos abriram! — explicou ele, se inclinando pra beija-la.
Ele se sentou.
— pela minha obediência vou ser liberado antes de você! — disse o ruivo sorrindo.
Ela revirou os olhos. Ainda se lembrando do que aconteceu antes dela desmaiar.
— o que eu faço com a Leila? — perguntou a loira. 
— a escolha é sua! — disse Soluço.
Ela o encarou, com um olhar perdido, ele suspirou.
— o que quer fazer? — perguntou o ruivo.
— matá-la! Mas não seria uma atitude.. Certa — murmurou ela.
— o que é certo? — perguntou Soluço sorrindo.
 Ela enterrou a cabeça nas mãos.
— Soluço.. — murmurou ela.
— desculpe, milady! O que você acha certo? — perguntou ele.
— não quero que Leila apronte mais nada com nossas filhas, mas não quero matá-la, ela é... Parte da família, pelo menos eu acho.. — explicou Astrid.
Soluço pensou um tempo.
— e se você banir ela? — perguntou ele.
 Ela tirou as mãos do rosto e olhou pra ele, era uma ótima ideia.
— colocamos ela em um barco, amarramos em um mastro e mandamos pra longe? — perguntou Astrid.
— é.. Acho que sim.. — murmurou o ruivo.
— uma senhora como ela não vai sobreviver! — disse Astrid. 
Soluço suspirou.
— está preocupada com seus primos né? — perguntou ele.
— ela foi uma boa mãe lá no fundo.. — disse Astrid.
— e ela nos traiu! — murmurou ele.
Ela tentou se sentar, a perna e as costas doeram.
— você vai decidir o que é certo! Sei disso! — disse Soluço se inclinando pra beija-lá, ela correspondeu, ele tentou puxa-lá pra mais perto com uma mão em sua cintura, mas ela soltou um gemido de dor.
— ok, desculpe! Acho que você precisa de tempo pra se recuperar! — disse Soluço se afastado.
 Astrid sorriu e acarinhou o rosto dele com uma das mãos. Mas logo ela voltou a pensar na pena de Leila.
*
Kristen estava procurando Erick, por causa do conselho ela não via nenhum dos amigos há algum tempo, e agora que Soluço tinha acordado, as reclamações pra ela diminuiu, mas as tarefas não pararam, ela ainda tinha que trabalhar na ferraria, ainda mais agora, com um ferreiro a menos.
— tava te procurando! — gritou alguém atrás dela.
— oi! — disse ela se virando pra o dono do grito, Erick.
— estou encarregado de ser seu guarda-costas! Porque você vai na esquina e é atacada! — disse ele.
A ruiva sorriu.
— quero ver você me segurar! — disse ela saindo correndo, em vez de ir até Violeta ela correu pra floresta.
Ele sorriu e começou a segui-la.
 Erick correu por alguns minutos até perceber que não ia conseguir alcançá-la. Ele parou entre algumas árvores e viu uma garota quase ruiva longe.
— achei você! — disse ele, se aproximando.
— o que? — perguntou a garota se virando.
Ele percebeu que não era Kristen.
— desculpe, te confundi! — disse ele, se virando.
— espera! — ela sorriu. — eu me perdi! Sou a Brenda! — disse ela estendendo a mão pra ele.
— Erick! — disse ele apertando a mão dela.
De repente ela olhou pro chão, gritou e se agarrou em Erick, fazendo ele a segurar no colo.
— uma cobra! — gritou ela apontando pro chão.
— é um galho! 
— claro, mas você me salvou! — disse ela, mandando um olhar sedutor pra ele, eles estavam bem próximos.
Eles ouviram um barulho.
— Kristen? — gritou Erick, soltando Brenda.
— Hey! Não me deixa sozinha aqui! — disse ela, o seguindo quando ele começou a ir em direção do barulho.
Eles acabaram na aldeia de novo.
— ufa! Pensei que não ia achar o caminho de volta! — disse ela.
— o que você estava fazendo na floresta? — perguntou ele.
— um encontro com um "amigo"! — explicou ela.— To solteira, tá! — disse ela piscando pra ele.
 Ele sorriu.
— acho que eu não sou sua alma gêmea! — disse ele.
— é.. — ela suspirou. — vou continuar procurando.
— já pensou em ser feliz sozinha ou com amigos? — perguntou ele.
— isso não é pra mim! — disse ela se virando e indo embora.
Erick a encarou confuso antes de dar de ombros, e voltar a procurar Kristen.
*
Kristen percebeu que Erick tinha desistido, quando chegou em uma parte mais afastada da floresta, ela decidiu voltar pra procurá-lo, mas acabou o encontrando no meio da floresta com uma garota, muito bonita por sinal, no colo do mesmo, eles estavam incrivelmente próximos, ela não quis ficar pra ver o resto. 
A ruiva estava quase aceitando a ideia que gostava dele, ela tinha aceitado que queria ficar com ele, que tinha gostado do beijo que deu nele, antes de ser sequestrada, mas ela não queria que as coisas ficassem estranhas então, resolveu ver no que dá, talvez tocar no assunto de leve enquanto eles conversavam. Ela estava certa de que ele sentia o mesmo, até agora.
 Kristen sentiu as lágrimas nos olhos, ele podia ter mentido o tempo todo ou ter conhecido a garota durante o tempo que ela estava no conselho. Não importava agora, ela só queria ir embora e fingir que nunca tinha acontecido algo entre os dois.

Quando a ruiva abriu a porta de casa, Soluço e Astrid estavam almoçando. Ele olharam pra ela.
— tudo bem filha? — perguntou Soluço.
Ela passou os olhos pelos dois, e subiu as escadas correndo batendo à porta do quarto em seguida.
 O casal trocou um olhar preocupado antes de Soluço se levantar, Astrid segurou a mão dele.
— deve ser assunto de mulher! — ele olhou pra escada e pra esposa.— Eu vou lá dessa vez! — disse a loira sorrindo e se levantando.
— cuidado com a escada! — disse ele a observando subir as escadas, ainda mancando um pouco por causa da perna que foi esfaqueada.
 
— quer me contar o que aconteceu? — perguntou a loira entrando no quarto.
— não! — resmungou Kristen chorando com a cabeça enterrada no travesseiro.
— vamos lá filha! Pode me contar! — disse Astrid sentando na cama.
— meninos são uns idiotas! — disse a ruiva.
Astrid sorriu passando a mão na cabeça dela.
— são mesmo.. O que houve? — perguntou a loira.
— eu até pensei que eu gostava do Erick, mas ele.. — Kristen soluçou um pouco, e não conseguiu terminar a frase, voltando a enterrar a cabeça no travesseiro.
Astrid continuou fazendo carinho na cabeça dela. Soluço abriu a porta do quarto e olhou as duas, de braços cruzados.
Kristen começou a engolir o choro.
— to bem mãe.. — murmurou ela.
— quer que eu faço um leite de Iaque? — perguntou Astrid.
— não.. — murmurou a ruiva voltando a enterrar a cabeça.
— se não for isso, vou fazer sidra de Iaque! — disse Astrid fazendo cócegas nela, Kristen riu.
— tá legal! Sem sidra de Iaque! — murmurou a ruiva.
— o Banguela é o único que aprecia minha culinária! — murmurou Astrid, fazendo a filha rir de novo.
 A loira se levantou, foi até a porta, onde Soluço estava sorrindo de lado, observando as duas. Ela fechou a porta e se virou pra ele.
— faz um leite de Iaque pra ela? — pediu a loira.
Ele riu.
— o que ela tem? — perguntou o ruivo.
— garotos Soluço.. garotos..— respondeu Astrid.
Ele a encarou confuso, enquanto ela descia as escadas.
*

Lynae estava procurando documentos de antigas leis vickngs na sala mais isolada, longe, empoeirada da biblioteca.
— me lembra por que estamos procurando isso! — pediu Torresmo.
— preciso estudar algumas leis hoje de noite, e depois vou usá-las ao meu favor pra manter os prisioneiros presos! — disse Lynae.
— meu Vô bebeu demais naquela festa! Ele perguntou se nós dois estávamos juntos e eu disse que não, ele acha que sonhou com a noite que nos beijamos! — murmurou Torresmo tirando pó de alguns livros.
— e seus pais? — perguntou a loira.
— eles estão ignorando os fatos! Não sei por quanto tempo.. Mas estão enrolando meu Vô e os outros Jordensons.— disse Torresmo.
Lynae forçou um sorriso.
— Meus pais também parecem ter esquecido, mas eu duvido! — disse a loira, pegando uma caixa velha e lendo o que estava escrito na mesma.— achei! — disse ela, se levantando e colocando a caixa em uma mesa.
— pode me dar atenção agora? — perguntou o loiro, beijando o pescoço dela, atrás da mesma.
— não! — murmurou Lynae, abrindo a caixa.
 Torresmo espirrou com o pó. Ela começou a ler os documentos.
— florzinha azul.. — resmungou ele.
Ela revirou os olhos e se virou pra ele, Torresmo sorriu e colocou uma mão no rosto dela, se aproximando, ele a beijou e ela correspondeu, o beijo,que começou calmo, se tornou um pouco mais intenso, Lynae passou os braços pelo pescoço dele e ele manteu as mãos em volta da cintura dela, Torresmo desceu as mãos até as coxas dela e a levantou sentando-a na mesa, passando uma perna dela de cada lado do corpo dele, o loiro passou  a mão pela mesa, sem querer e derrubou a caixa com todos os documentos que se espalharam pelo chão, Lynae se afastou dele e olhou pro chão, depois voltou a encara-lo, um tanto brava. 
— prometo que eu pego tudo depois! — disse ele, dando mais um beijo demorado nela, antes de abraçá-la com força, Lynae sorriu de lado, ela iria perder o horário de almoço, mas valeria a pena.
 Eles ficaram lá, abraçados e conversando por um tempo.
— vamos parar de enrolar agora?! — perguntou ela depois de um tempo que estavam abraçados, Torresmo estava com a cabeça enterrada na curva do pescoço dela.
— não... — murmurou o loiro, do pescoço dela.
— vamos lá Torresmo! Já chega! — disse ela dando alguns tapinhas nas costas dele, e descendo da mesa, quando ele se afastou um pouco.
Ela encontrou os documentos que precisava e foi embora estudá-los enquanto Torresmo arrumou as caixas que sobraram.

— Lynae você viu a sua irmã? — perguntou Erick, enquanto ela estava sentada em uma mesa da biblioteca, estudando documentos.
Ela levantou a cabeça olhou em volta e respondeu.
— não! 
— eu não consigo acha-lá! Ela entrou na floresta, mas não está mais lá! — disse Erick preocupado.
— vou procurar lá em casa! — disse ela, se levantando e pegando os documentos.
— o que?! Agora que eu terminei com a bagunça?! — perguntou Torresmo indo até eles.
 Lynae sorriu e deu um beijo na bochecha dele, montando em Flecha em seguida, o dragão estava dormindo do lado dela esse tempo todo.

— Kristen? — gritou a loira quando entrou em casa.
 Soluço e Astrid estavam sentados no sofá, eles ainda estavam de licença, mas estavam lendo algumas reclamações alheias. Eles olharam pra filha e indicaram pra ela subir.
— obrigada! — disse Lynae subindo as escadas e entrando no quarto.
 Quando ela entrou Kristen ainda estava com a cabeça enterrada no travesseiro.
— Erick tá te procurando em toda parte! — disse a loira colocando os documentos em sua mesa.
 A ruiva se virou pra ela, com os olhos vermelhos e inchados de  chorar.
— o que aconteceu? — perguntou Lynae a encarando.
— Erick está com outra e eu.. Eu.. — ela revirou os olhos sem se deixar chorar de novo. — eu gostava dele.
Lynae a encarou incrédula.
— tem certeza que ele está com outra?
— ele estava beijando outra garota na floresta! 
Alguém bateu na porta lá embaixo, Astrid gritou pra alguém fazer a tarefa de atende-la. Lynae desceu, ainda pensando no que Kristen disse.
—  achou ela? — perguntou Erick, quando a loira abriu a porta.
Lynae não sabe como, ou porquê, mas deu um tapa muito forte na cara dele, deixando a marca de seus dedos na bochecha do garoto.
— que isso?! — perguntou ele, massageando a bochecha.
 Ela foi pro lado de fora, fechando a porta atrás de si.
— você gosta da minha irmã? — perguntou a loira.
— como assim? — perguntou o moreno,confuso, ela bateu na cara dele de novo.
— responde Erick! 
— gosto! Tá legal?! Talvez muito mais do que uma simples amiga! — respondeu ele, gritando e ainda assustado.
— então por que estava com outra hoje cedo? — perguntou Lynae.
— outra?! — perguntou ele, antes de Lynae dar mais um tapa na cara dele.
— você estava beijando outra na floresta! — disse a loira fuzilando ele com o olhar.
— eu não estava beijando ninguém na floresta! — disse ele, confuso, Lynae serrou os punhos.
— Kristen te viu beijando outra hoje! Não minta pra mim! — gritou a loira.
— eu não.. — começou ele mas foi impedido por mais um tapa, as bochechas dele queimavam, ele não estava nem sentindo o rosto mais. 
— Erick, o que aconteceu na floresta? — perguntou Lynae fechando os olhos e respirando fundo.
— encontrei uma garota chamada Brenda ela viu uma cobra, mas não era uma cobra, ela pulou no meu colo, ficamos muito perto, eu soltei ela, nós voltamos pra ilha e eu só quero achar a Kristen! Eu não beijei nenhuma outra garota e também não quero! Eu amo a sua irmã. — explicou ele, falando rápido até demais.
Lynae o encarou com uma sobrancelha levantada, depois abriu um sorriso travesso.
— você gosta da minha irmã! — disse a loira.
Erick bateu com uma mão na testa.
— agora pode me explicar o que aconteceu? — perguntou ele.
— aconteceu que ela também gosta de você! — disse Lynae dando um pulinho.
Erick sorriu, mesmo com a dor na bochecha.
— você vai ter que falar pra ela o que acabou de falar pra mim! — disse Lynae.
— que eu amo ela?! Você é louca? — perguntou ele.
Lynae revirou os olhos.
— qual é.. Não é tão difícil! — disse a loira.
Ele a encarou com uma sobrancelha levantada. 
— tá legal eu tenho que ir! Fala pra Kristen! — disse Lynae abrindo a porta.
— como? 
— chama ela pra um passeio! — disse Lynae, fechando a porta atrás de si.
 Erick ia pensar em alguma coisa, assim que achasse gelo pra por no rosto.
 Quando voltou pra dentro de casa, Lynae encontrou com o pai e a mãe saindo de casa.
— onde vocês vão? — perguntou a loira.
— interrogar os prisioneiros! Aqueles que estavam vestido peles de fúria da noite! Os caçadores! — explicou Soluço.
— e decidir a sentença da Leila! — completou Astrid.
— boa sorte! — disse a loira,enquanto os dois saiam.
Flecha impediu a passagem da loira pro quarto.
— o que foi? — perguntou a loira.
Ele olhou pra porta de saída e depois pro quarto.
— eu sei! Precisamos juntar esses dois! Mas como? 
Flecha fez ela montar nele e os dois foram parar na casa da Alexandra.
 *
— eu sabia! — gritou Alexandra.
— e como juntando eles? — perguntou Lynae.
—tem uma ilha aqui perto! Linda! Nos sequestramos eles prendemos lá! 
— tá eu gostei! Menos da parte de sequestrar! — disse Lynae.
— sequestrar quem? — perguntou Kristen entrando na casa.
— o que acha de um passeio? Em outra ilha? Só a gente! Amanhã o dia todo! — perguntou Lynae.
— é! Já que amanhã vocês estão liberadas de serem líderes de Berk! — disse Alexandra.
— eu gostei! Bom pra esquecer algumas pessoas! — murmurou a ruiva.
— tenho que ir garotas! — disse Lynae se levantando.
*** 
— você quer que eu o que?! — o grito de Torresmo ecoou pela arena.
— chama o Erick pra ir em uma ilha paradisíaca com você! — disse Lynae.
— sabe o quão isso soa estranho?! — murmurou o loiro, fazendo ela rir.
— faz ele ir com você! — repetiu a loira.
— "e aí cara! Quer ir em uma ilha paradisíaca comigo? Só nós dois!" — disse Torresmo, fazendo ela rir.— Lynae isso é muito estranho! — gritou ele.
Ela revirou os olhos, rindo.
— por favor! — pediu ela, fazendo beicinho.
— tá legal.. — murmurou o loiro.
Ela sorriu e beijou os lábios dele rapidamente, sem que ninguém visse, a arena estava vazia.
— então, já pode passar o resto do dia comigo né?! Já passou tempo demais com aqueles documentos! — disse ele, abraçando a cintura dela.
— aí Meus deuses! Os documentos! — gritou Lynae, se afastando do namorado e montando no dragão que estava atrás dela.
Torresmo revirou os olhos, se almadiçoando por ter a lembrado.
 — e aí?! — disse Erick pousando com Rocha ao lado de Torresmo, assim que Lynae saiu, o moreno estava com algumas marcas de dedos no rosto, Torresmo decidiu não perguntar.
— oi.. Então.. Você quer.. Você quer sair comigo? — perguntou Torresmo.
Erick levantou uma sobrancelha.
— você tá bem?
— eu e o Bacon vamos explorar uma ilha amanhã! Só nós! Topa? — perguntou Torresmo, ele ia cobrar tudo isso mais tarde pra Lynae.
— a Lynae andou batendo em você? 
— por que? 
— nada! Eu vou explorar com você! Não tenho nada melhor pra fazer! — disse Erick levantando voo.
Torresmo suspirou, Bacon "riu" atrás dele.
*** 

— e então, vai me matar logo, ou vai continuar sendo a idiota piedosa, mamãe perfeita que não mata pessoas! — perguntou Leila, quando Astrid chegou na porta da cela dela.
— a segunda opção! Deveria me agradecer! Estou pensando nos seus filhos, quando não corto sua cabeça em praça pública! — disse Astrid.
Leila riu.
— a única pessoa que você pensa é em você mesma! Você não vai me matar por piedade! Você não vai me matar, pra fingir ser perfeita! Pra tentar de parecer um pouco mais com o verdadeiro amor do seu marido! Minha filha! — gritou Leila.
Astrid a fuzilou com o olhar.
— quem disse que não vou te matar?! — perguntou a loira.— amarrem-na no barco! — disse Astrid dando o chamando pros guardas.
— o que vai fazer comigo?! — gritou Leila sendo levada. — eu te amaldiçoou! A você e toda sua família, Astrid Hofferson.
— que pena que minha família também é a sua! — gritou Astrid.
— aí Meus deuses! Eu retiro a maldição! — disse Leila se debatendo e sendo levada pra fora.— para meus filhos, mas mantenho a maldição pra você! — continuou Leila gritando, mas Astrid não ligou.
 — eu disse que você faria o certo! — disse Soluço ao lado dela, pegando a mão dela e beijando a mesma.
— eles vão voltar e acabar com essa ilha! Eles vão pegar os fúrias da noite de vocês! Vocês seram escravisados! — Leila continuou gritando.
— eles quem? — gritou Astrid franzindo a testa, os homens que carregavam a senhora pararam pra ela responder.
— os caçadores! Eles vão achar Berk! Eles vão matar sua família perfeita! — gritou Leila em resposta.
— levem-na daqui! — gritou Soluço, abraçando Astrid.
— temos que achar esses caçadores! Antes que eles nos ache! — disse Astrid, deitando a cabeça no ombro do marido.
— vamos acha-los! E não vão tocar na nossa família! — disse Soluço beijando o topo da cabeça dela, e acarinhando a cabeça de Banguela.