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História As If It's Your Last - Fazer Loucuras com Você


Escrita por: baechaeyu

Notas do Autor


Nyeong-An!

Tentei não demorar dessa vez.

Eu queria avisar que, para quem não notou, cada capítulo representa um dia dos sete dias que a Rosé tem de vida (MENOS o prólogo), ou seja, esse é o Terceiro Dia. E provavelmente a fanfic acabará com cerca de 9 capítulos + epílogo.

Obrigada pelos comentários do capítulo passado, isso me incentivou muito <3

Capítulo 4 - Fazer Loucuras com Você


24 horas por dia, 365 dias por ano

Eu só quero estar com você

Durante o dia e a noite

Eu quero você bem assim."

-WHISTLE


 

 

 Lembro que no colegial você era a mais certinha da turma.

 Notas altas, boa nos esportes,bonita, comportada, tinha em mente todo seu futuro e a querida dos professores, você era perfeita. Diferente de mim, que, mesmo tendo notas medianas, não me preocupava muito.

 Eu lembro de te ver diversas vezes no pátio da escola, sentada perto de árvores com livros nas mãos e fones nos ouvidos, tão calma, tão serena.

 Mas aquela sua tranquilidade me incomodava um pouco.

 Éramos adolescentes. Nessa fase, tendemos a fazer loucuras, mas você era tão certa. 

 Eu sentia vontade de te levar para lugares que provavelmente você nunca pensara em pisar. 

 Não entenda errado, eu não te faria mal algum. Eu queria te levar a festas com música alta, dançar até o amanhecer, andar pela cidade sem um rumo certo, subir até um ponto alto e adimirar o pôr do sol.

 Eu pensava em infinitas loucuras estranhas para fazer ao seu lado. Mal sabia eu que a maior delas seria me apaixonar perdidamente por você, Chaeyoung. E era só o começo.

 Eu estava enganada sobre você, você era tão louca quanto eu. Começando pelo fato de você quase ter quebrado meu braço quando esbarrou em mim nos corredores em meio a uma fuga. Você estava fugindo de ir novamente para a enfermaria, afinal você odiava lá, foi quando nos conhecémos.

 Eu te ajudei a fugir do colégio, como um príncipe que ajuda sua princesa a fugir do castelo e seu dragão.

 E você sempre me dizia isso. Eu era seu príncipe, seu Oppa, que sempre cometeria loucuras ao seu lado, que te ajudaria a fugir.

 E eu sei que naquele momento, você precisava disso.

—Minha filha..—Mais uma vez sua mãe murmurrava em seu canto, deixando mais lágrimas caírem.

 O clima em sua casa estava deprimente, todos os lá presentes — seu pai, sua mãe, sua irmã Alice junto com o namorado — estavam cabisbaixos e choravam pelos resultados.

 Seu pai tentava acalmar a Sra. Park, enquanto Alice chorava silenciosamente nos braços do namorado.

—Mãe, por favor, não fique assim..—Você foi até ela e tentou reconfortá-la. Você não devia estar assim, Rosé, logo pude ver suas lágrimas caindo.

 Passamos boa parte da tarde ali, com você chorando. Isso me doía tanto. E Alice notou.

—Leve-a daqui.—Ela sussurrou para mim, olhei-a confusa.—Por favor, Lisa, salve Rosie da tristeza.

 Eu demorei uns segundos para processar o pedido, ela me abraçou rapidamente antes de chamar os pais para comer alguma coisa, me dando a oportunidade perfeita.

 Puxei-te pelo braço antes que você seguisse para a cozinha junto com os outros e te levei para fora de casa.

—Lalisa?—Você chamou, confusa, sua voz trêmula e rouca por causa do choro.—O que está fazendo?

—Fugindo com você, é loucura, eu sei.—Eu falei, tirando as chaves do carro de Alice do bolso, ela haia me dado durante o abraço.—Lisa Oppa is Back.

 Você sorriu levemente, enxugando o rastro de lágrimas que ainda estavam em seu rosto. Andamos até o carro e eu abri a pora do passageiro para você e depois indo até a porta de motorista.

 Eu não tinha uma rota planejada em minha mente, estávamos realmente fugindo para um lugar que nenhuma de nós sabíamos ao certo, mas o importante era que você estava comigo.

 Liguei o rádio na estação que tinha músicas inglesas, a maioria que você gostava, foi quando eu escutei você cantarolar baixo. Sorri e aumentei ainda mais, quase no máximo. Confesso que se eu visse um carro com música alta na rua, provavelmente viraria a cara por parecer falta de educação, mas quem disse que agora eu me importo?

—Lalisa, abaixa esse som!—Você bateu em meu braço, mas queria sorrir.—Não diga que você está pensando em..

 Comecei a cantar em voz alta, gritando eu diria, você entrou em uma crise de risos. 

 Quando o refrão de Livin'la Vida Loca, você também entrou na brincadeira, cantando ainda mais alto que eu graças ao seu vocal firme. Desde então você cantava todas as músicas que tocavam.

 Parecíamos duas adolescentes ignorando qualquer um da rua e fazendo o que tivesse vontade, e era isso que eu queria. Decidi te levar para uma praia há 30 minutos da nossa cidade, aquela região era perfeita para meus planos. Havia festivais com música durante a noite, na beira do mar, certeza que você iria adorar.

 Você nem tinha notado que saímos da cidade por causa das músicas, quando você cantava era como se mais nada existisse. Chegou um momento que eu pensei que um carro de polícia iria nos parar, mas por sorte os policiais do litoral pareciam liberar música alta. Quando chegamos, eu abri todas as janelas do carro e você sentiu o vento forte em seus cabelos e abriu um sorriso de orelha a orelha.

—Ei, me espera!—Eu gritei quando você correu na frente, depois de estarcionarmos em uma área mais afastada.—PARK!

 Você gargalhou, jogando seus sapatos em minha direção e correndo ainda mais rápido, confesso que eu engoli um pouco de areia, mas você iria ter o troco.

 Corremos de um lado para o outro, você sempre arranjava um jeito de fugir dos meus braços, mas eu não desistia.

—Lalisa, nós vamos cair!—Eu tinha te agarrado por trás e te carreguei em direção ao mar, você ria e se debatia.—Me solta!

—Como quiser.—Te joguei na água e você me olhou de boca aberta, era minha vez de fugir de você, mas dessa vez na água.

 Você tentava me molhar ainda mais, aposto que a intenção era me afogar mesmo, até porque pular nas costas de alguém e puxá-la com toda a força do mundo sem intenção de afogar é impossível.

 Você riu quando eu saí debaixo d'água com meu cabelo caindo no meu rosto, e se aproximou colocando os braços ao redor do meu pescoço.

—Bobona.—Eu falei.

—Nossa, que rude você, vou embora depois desse terrível xingamento.—Mostrei a língua.—Você é uma criança.

—Uma criança conseguiria fazer isso?—Te peguei no colo e comecei a correr, você segurou ainda mais firme em mim.

 Mesmo sendo mais nova, eu ainda era mais forte e mais alta que você e claro que eu me aproveitava disso quando podia.

—LALISA MANOBAN, ME PÕE NO CHÃO, AGORA!

—Ora, ora, parece que Park Chaeyoung está com medo, quem é a criança agora?

 Não consegui prever quando você me puxou para um beijo, ele estava calmo no início, mas logo foi ficando mais intenso e..Ah, você beijava tão bem, Roseanne..

 Não existia mais nada para mim quando tinha seus lábios nos meus, eu simplesmente esquecia de tudo em volta. E você sabia disso.

 Tanto que eu nem havia notado você descendo de meus braços até quebrar o beijo e me empurrar. Não foi forte, mas depois do daquele beijo surpresa eu estava desnorteada e acabei caindo por mim mesma. Certeza que minha cara estava cômica, de uma boba totalmente apaixonada.

—Tudo bem, eu desisto.—Suspirei e ergui minhas mãos.—Agora, me ajuda a levantar.

 Você me olhou vitoriosa e segurou minha mão, claro que eu te puxei, você caiu em cima de mim e eu aproveitei para te roubar mais beijos.

—Isso não mudará o fato que eu venci!—Você falou em meio aos selinhos que eu te dava, você tinha um bico nos lábios, tão fofa.

—Não quer reconsiderar?—Falei, beijando seu pescoço, senti sua pele se arrepiar, ri baixo.

—Tudo bem, foi um empate.

 Sorri radiante e ergui os braços e comemorei com uma voz de criança.

 Eu vi você sorrir também. Você era tão linda, Rosé, você nem imagina o quanto eu te achava linda, a mulher perfeita de todo o mundo.

 Brincamos mais um pouco, saímos já no final da tarde. Nossas roupas completamente molhadas, a sorte nossa era que no carro de Alice tinha uma mochila com roupas. Ela e o namorada gostavam de viajar o tempo inteiro, então sempre tinha muitas roupas no carro.

 Você vestiu um vestido leve, mas que ficou incrivelmente bem em você. Eu não me importei em vestir uma simples camiseta e calças, além de uma jaqueta de couro.

 Descansamos um pouco no banco de trás do carro, apoiadas uma na outra,e eu fazia carinho em sua coxa, enquanto você retrebuía com carinho em meu cabelo. Esses nossos momentos, Rosé, eram tudo que eu tinha, e eu queria guardar todos eles para sempre. Você tinha cochilado em meu peito, eu amava te ver dormir.

 Vi pelo meu celular que já era quase oito horas, chequei também algumas mensagens de Alice e respondi que estávamos bem, também agradeci por tudo.

—Está com fome?—Falei quando senti você se remexendo, você assentiu com a cabeça, ainda meio sonolenta.—Vem, vamos para um lugar aqui perto que você vai gostar.

—Você parece conhecer aqui.—Você riu, sem mostrar os dentes.

—Minha família costumava vir aqui quando eu tinha uns 10 anos, eu ficava feliz e me divertia 24 horas aqui.—Expliquei.—Então decidi te trazer.

—E gostou da minha companhia?

 Fiz carinho no seu rosto e te abracei forte.

—Não importa onde estivermos, se ficarmos juntas, por 24 horas, 365 dias no ano, eu sempre amarei te ter do meu lado, bem assim.

 Você retribuiu o abraço. Eu te amava tanto, Chaeyoung.

—Eu amo você.—Completei, e mesmo não vendo seu rosto, eu sei que você estava sorrindo e com os olhos marejados.


Notas Finais


Esse capítulo foi felizinho sim, não me matem agora, deixe para os próximos capítulos q

E Alice tá na fic sim, porque além do Dalgom, eu adoro trazer a Alice também e ninguém vai me impedir.

Quem quiser falar comigo, seja pra me ameaçar por estar brincando com os feels de vocês, é só ir no meu twitter @baechaeyu. Quem sabe vaze mais umas coisinhas por lá das minhas fanfics, risos.


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