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História As Irmãs Riddle - 16 Anos Depois...


Escrita por: MissLestranges

Notas do Autor


Boa leitura...

Capítulo 2 - 16 Anos Depois...


Quando o mundo foi criado, com ele também foi criado os bruxos... E com os bruxos, foi criada uma lenda, passada de geração a geração, até o dia do fim do mundo. Em uma época futurista e bem mais moderna do que a de hoje, essa profecia se tornará real. Muitos anos depois de Salazar Slytherin ou de sua doce filha e seus amigos,  virá a terra seu ultimo herdeiro e com ele será trazido o caos a terra. O ultimo herdeiro de Salazar Slytherin nascerá de uma poção do amor. Sua mãe morrerá no parto e seu pai a terá abandonado gravida. Tom Riddle será incapaz de amar e por isso, se tornará o pior bruxo das trevas já visto, superando até mesmo Gellert Grindewald -  diz Boyne lendo cada vez mais surpreso, até ser interrompido por Ryana.

— O que esse Tom Riddle tem a ver comigo? - perguntou Ryanna curiosa.

— Ao que parece ele é seu descendente - explicou Thomas cada vez mais interessado na leitura.

E é assim que se inicia o fim do mundo, ou o inicio dele... Uma guerra bruxa devastadora, que mataria a muitos... Uma guerra nunca vista no mundo bruxo. Uma guerra que seria conhecida por muitos bruxos por muitos anos. Tal guerra culminaria para o fim do mundo. Merlin decretara que caso os bruxos destruíssem o mundo com sua ambição e guerras bruxas, o mundo acabaria. E assim acontecerá... Mas não é assim que começamos a nossa historia, a começamos muito antes dessa guerra ou do fim do mundo pensar em existir. Começamos a nossa historia na Mansão Malfoy, onde muitos bruxos já viveram. Era para ser um dia qualquer, mas jamais haveria um dia como aquele... - diz Boyne lendo cada vez mais interessado..

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LONDRES,

MANSÃO MALFOY,

1979,

Era para ser uma manhã qualquer, como qualquer outra. Mas ninguém jamais esqueceria aquele dia, aquele dia seria marcado como o início de uma profecia, que causaria o caos pelo mundo. Uma mulher de cabelos negros agonizava em seu quarto, totalmente desesperada. Sabia que havia cometido um erro. Sabia que o marido não poderia desconfiar do que havia acontecido. Não era segredo para ninguém que Bellatrix sempre fora apaixonada por Lord Voldemort, mas o mesmo a via apenas como sua serva e fazia questão de se divertir e humilha-la com isso. Bellatrix teve de se contentar com seu marido, Rodolphus Lestrange, a quem nunca amou verdadeiramente. Somente se casou com Lestrange, pois sua família lhe obrigou. Mas naquele ano, tudo mudou... Naquele ano, Voldemort que sempre soube de sua paixão por ele, aproveitou isso para seduzi-la. E conseguiu... Voldemort tinha uma expressão jovial e encantadora, que conseguia seduzi-la.

E quando o amor da sua vida, a procura, dizendo que quer ter uma noite de amor com ela e que a deseja e quer torna-la sua amante, não tem como dizer não. Foi apenas uma noite... Uma noite que gerara frutos. Nem Voldemort nem Rodolphus sabiam, Bellatrix escondera aquela gravidez por oito meses, mas agora finalmente teria seu filho. Seu filho com o homem que amava. Voldemort havia sumido há seis meses para resolver alguns problemas, já Rodolphus havia ido há uma missão de Voldemort há um ano e foi preso em Askaban. Bellatrix sabia que não podia ficar com aquela criança e teria que entrega-la a alguém, mas já a amava tanto e só de pensar em ficar longe de seu herdeiro, seu coração já doía.

— Força Bella, está vindo – disse Narcissa dando forças para a irmã. Narcissa e Lucius eram os únicos a saberem da gravidez de Bellatrix e sempre a apoiaram e lhe deram forças e a mulher era muito grata por isso.

— Está doendo Cissa – reclamou Bella agonizando – Só... Só de pensar que terei que dar o meu filho a trouxas quando o Lord voltar – lamentou triste com tal possibilidade.

— Sabe que é o único jeito Bella, ele pode matar essa criança se a ver – disse Cissa tentando convencer a irmã, que pareceu pensar um pouco antes de responder.

— Eu sei Cissa... – concordou a morena sem muito animo.

E logo nasceu... Mas diferente do que as duas irmãs imaginavam, não era apenas uma criança, eram duas. Duas lindas meninas! Uma se parecia com Bella, mas tinha os olhos do pai e a outra era a copia fiel de Voldemort, mas com os olhos de Bellatrix. As duas meninas sorriam para a mãe, que sorria de volta. Bellatrix não soube dizer o que sentia naquele momento, sentia felicidade por ver os rostos de suas pequeninas, mas também tristeza pois sabia que teria que dá-las a alguém. Não queria vê-las indo embora.

— São duas meninas lindas, qual será o nome delas? – perguntou Cissa olhando maravilhada para as sobrinhas.

— Hermione e Lilith, sempre amei esses nomes – diz Bellatrix sorrindo para as filhas e beijando a testa de cada uma – Minhas lindas! Vocês serão talentosas, lindas, assim como o pai... Terão tudo do bom e do melhor isso eu garanto e um dia nos reuniremos novamente – completou a mulher com lagrimas nos olhos, percebendo que era chegada a hora.

— Os trouxas já estão aqui Bella... – anunciou Lucius aparecendo de repente. Sentia pena da cunhada, Narcissa estava no inicio de sua gravidez e Lucius amava o seu futuro herdeiro, não se imaginava sem seu pequenino, entendia a dor de Bellatrix e o que ela estava passando.

— Mudança de planos Lucius... Hermione irá para a casa dos trouxas e será muito bem cuidada por eles, já a Lilith será criada de um jeito diferente, já que vou ter duas filhas uma delas deve ficar bem perto de mim! Eu vou criar a Lilith – diz Bellatrix decidida. Faria de tudo para ter ao menos uma de suas filhas perto dela e enfrentaria quem tivesse que enfrentar.

— Bella, é perigoso – disse Cissa preocupada com o futuro da sobrinha.

— Lilith é diferente, eu sinto isso... Ela não pode ser criada por trouxas... Ela é a cópia do pai e não é somente na aparência. A Lilith fica comigo, eu digo que ela é uma prima minha e que a mãe morreu e pronto – disse Bellatriz finalizando a conversa.

E assim aconteceu... Estava tudo certo, Hermione foi levada ao casal trouxa e passaria a ser criada por eles, já Lilith seria criada pela mãe como sua afilhada. O que poucos imaginavam era que o destino gostava de aprontar das suas e não era esse o final que aguardava a pequena garota. Um mês após o nascimento das gêmeas, em um dia qualquer, a pequena Lilith sumiu sem deixar vestígios, deixando sua mãe aos prantos, desesperada com o sumiço da única filha que tinha por perto...

Quase 16 anos Depois...

Londres,

30 de Agosto de 1996,

Mais de 15 anos haviam se passado... A Mansão Malfoy agora estava mais velha e mais diferente do que há 15 anos atrás. Muita coisa havia acontecido desde então, Voldemort havia voltado a Mansão Malfoy um dia após o sumiço de Lilith, mas nunca desconfiou que era pai de duas meninas, pois os que sabiam, guardavam segredo. No ultimo dia de julho de 1980, nasceu o menino que sobreviveu, Harry Potter, assim iniciando a profecia do menino que sobreviveu. Um ano depois, Voldemort matou Lilian e James Potter e tentou matar Harry Potter, mas o mesmo o derrotou. Assim, Harry ficou conhecido como o menino que sobreviveu e foi criado pelos tios. Bellatrix por sua vez, após torturar Frank e Alice Longbottom, foi para Askaban e vive lá até hoje. Enquanto Hermione foi criada por trouxas e sempre teve o amor dos pais e foi para Hogwarts assim que fez 11 anos, Lilith foi criada com todo luxo e mimo que podia ter dos pais, mas nunca teve o amor do pai. O mesmo não demonstrava que a amava, só sabia lhe dar broncas atrás de broncas. Lilith cresceu buscando o afeto do pai, mas nunca o teve, o que a tornou uma menina mimada e capaz de tudo para conseguir o que quer e um tanto tímida e rude, mas solitária e sem amigos. Ao contrario de Hermione, tinha aulas em casa, não saia para nada, segundo o seu pai, ela não devia se misturar a sangue-ruins e mestiços.

POV LILI CORTON

Desde cedo, aprendi que a vida não é justa. Que assim como os animais não são livres, eu também não sou. Eu só queria ser amada, será que é pedir muito? Eu só queria ter um abraço do meu pai e ouvir um “ eu te amo “ , mas a verdade é que meu pai nunca me amou, ninguém nunca me amou. Não tenho amigos, não tenho irmãos, não tenho ninguém. Eu tenho a minha mãe e a amo muito, mas ela não consegue suprir todo o vazio existencial que eu sinto. Eu já desisti de tentar entender, é como se as pessoas não aceitassem quem eu sou, sempre que eu passo, alguém me olha esquisito, sempre tem alguém que me faz sentir a pior pessoa do mundo e eu nada consigo fazer para mudar isso. Eu sempre me senti uma estranha em minha própria casa.

Observava a janela do meu quarto sem brilho, era sempre a mesma coisa, ficar trancada dentro de casa e esperar anoitecer, meu pai raramente me deixava sair e eu não entendia tamanha preocupação dele comigo, já que ele nunca realmente se importou comigo. Mas hoje seria diferente, se o meu pai pensa que eu ficaria trancada em casa, se enganou redondamente. Lavei meu rosto, do qual teimava em sair lagrimas ao lembrar da vida solitária que eu sempre levei e peguei um lindo vestido azul, um short curto e uma bota vermelha, que era uma moda bastante usada nos dias de hoje. Logo, alguém bateu na porta do meu quarto:

— Licença Srta. Corton – disse minha elfa domestica que sempre vem cuidar de mim, já que meus pais são ocupados demais para fazê-lo. – Trouxe o seu café da manhã.

— Leva isso daqui, eu não quero comer nada – falei em um tom ríspido. Creyle já estava acostumada, sabia que esse era o meu jeito. Desde cedo, aprendi a tratar elfos domésticos e sangue-ruins como meus inferiores e não tinha o menor remorso disso. Se a vida foi dura comigo, porque eu não posso ser dura com as pessoas também?

— Mas senhorita... – a elfa argumentou e eu logo a olhei com um olhar mortal, a fazendo se calar.

— CALADA! Eu vou sair, cadê o meu pai? – perguntei já imaginando a resposta.

— Está no ministério Srta – a elfa falou, me fitando com pena, o que me irritou. Odiava que me vissem com olhar de pena, como se eu fosse uma coitadinha.

— Grande novidade... – murmurei mais para mim mesmo – Avise a minha mãe que sai – falei logo saindo dali.

Eu sequer imaginava mas teria uma grande surpresa e daquele dia em diante, nada mais seria o mesmo...

 



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