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História As Lendas do Dragão - Arco II. Deserto Cintilante


Escrita por: GustavoBentto

Notas do Autor


Fala Galera!
Depois de um longo tempo saiu o capitulo novo. Entrando em uma nova fase da história.Boa leitura a todos. Não deixe de comentar e deixar seu favorito.

Capítulo 35 - Arco II. Deserto Cintilante


Fanfic / Fanfiction As Lendas do Dragão - Arco II. Deserto Cintilante

CAPITULO 35 – DESERTO CINTILANTE

       Orion e Abraham finalmente chegaram ao deserto de Iompróidn, eles se encontraram com Mary que estava no vilarejo. Ambos foram bem recebidos por Agnus, que os acompanhou até sua casa onde Mary estava hospedada. Agnus abriu a porta e fez sinal para que Orion e Abraham entrassem primeiro, Mary abriu um sorriso ao ver os dois adentrando.

- Que bom que vieram! Achei que não fossem me ajudar – disse Mary aflita e ao mesmo tempo aliviada.

- Solari é um dos nossos, jamais deixaríamos ele para trás – respondeu Orion rispidamente. – E quanto a você?

- Como assim? – respondeu Mary não entendendo a pergunta.

- Quero saber o que você quer? – respondeu Orion. – Desde que você apareceu, Aaron quase morreu, uma cidade quase foi destruída e agora isso.

- Eu sei que duvidam de mim, mas eu quero salvá-lo – esclareceu Mary com determinação em suas palavras.

- Orion, não é hora para isso – advertiu Abraham.

        Mary se fez furiosa e deixou à casa brava; Abraham fez um sinal para que Orion fosse atrás da garota. Ele seguiu pela cidade até um morro aberto que dava vista para a prisão. Mary estava olhando para o enorme complexo. Orion se aproximou e ficou observando junto a jovem garota.

- Vocês podem não confiar em mim, mas eu vou salvá-lo – objetou Mary, sua voz estava embargada de pesar e de choro.

- Olha me desculpe! Vamos todos salvá-lo – respondeu Orion enquanto colocava as mãos no bolso de sua calça.

- Eu não entendo porque tudo isso está acontecendo comigo – disse Mary ainda deixando se levar no choro.

- Eu procuro dizer que tudo é uma questão de prova. Algo bom está para acontecer, a questão é se você merece – refletiu Orion.

        Mary secou as lágrimas e cerrou os punhos, estava determinada a fazer qualquer coisa para salvar Solari. Orion a observava deu um leve sorriso, no fundo ela precisava ter essa confiança, pois o que estavam prestes a enfrentar seria intenso.

 

 

        No templo do pilar do Tigre todos estavam alerta. Os guardas reforçavam a vigilância no lado de fora do templo. Gustav caminhava apressado pelos corredores do segundo andar, ele abriu a porta do quarto de Marcus e Kayane. Marcus ficou assustado a aparição repentina de Gustav.

- Custe o que custar! Não saia do quarto – alertou Gustav.

- Mas senhor... – respondeu Marcus aflito. – O que pretende fazer?

- Quando eles entrarem, eu vou usar “aquilo” – respondeu Gustav enquanto fechava a porta.

        O monge voltou pelos corredores, ordenou que apagassem todas as luzes do templo. Adentrou em seu quarto e se colocou em posição de meditação. Os soldados ainda patrulhavam. Marcus puxou Kayane para o chão e a abraçou, ambos ficaram em posição fetal, encostados na parede.

- Não faça nenhum movimento – disse Marcus colocando a mão sobre a boca de sua esposa.

        Os assassinos começaram a chegar, eles passavam por entre as sombras e facilmente entraram no templo - a escuridão facilitava seus disfarces. Eles andavam calmamente pelo templo, evitando qualquer contato. Ducan estava entre eles e deu a ordem para que os soldados começassem a procurar a espada de Caos. Gustav começou a sentir a presença dos assassinos em sua residência.

- Está na hora! – determinou Gustav. – INVOCAÇÃO DOS ESPIRITOS, PRIMEIRO SINO, TIGRES.

        A aura mágica de Gustav começou a transbordar de seu corpo e vários tigres, em forma de espirito, começaram a saltar de seu corpo para atravessar as paredes atacando tudo que estava do lado de fora. Os assassinos começaram a ver vários clarões de luz atacando-os. Marcus e kayane apenas ouviam os sons de gritos e da carne sendo rasgada do lado de fora. Marcus observou uma aura passando pelo lado de fora, iluminando o corredor. Escorria um suor de seu rosto, eles corriam alto perigo ao estarem ali.

        Gustav estava na mesma posição com a cabeça baixa. Ducan saiu silenciosamente das sombras do teto do quarto do jovem pilar, sacou uma espada e rapidamente atravessou o peito do jovem pilar. A energia do monge se desfez na mesma hora e Ducan se afastou com um sorriso no rosto. O corpo de Gustav se levantou e se virou para Ducan, ainda com espada enfiada em seu peito; Ducan viu os olhos do monge completamente branco sem uma íris. Ele esticou a mão para o assassino e com um impulso de energia destroçou seu quarto e arremessou Ducan para seu jardim. Os olhos brancos ficaram negros e a íris em cor de verde apareceu.

- SEGUNDO SINO, ACÓLITOS – pronunciou o monge.

        Antes que o assassino pudesse levantar viu o monge a sua frente e mais três auras mágicas no formato de Gustav apareceram e cercaram Ducan. Uma delas atacou, mas sendo ágil o assassino usou sua técnica de se transformar em névoa e reapareceu em cima do telhado do templo. Um dos assassinos apareceu e com ele havia uma espada embalada e presa a suas costas.

- Meu senhor, conseguimos! – disse o assassino misterioso.

- Então vamos nos retirar rápido – respondeu Ducan pulando para o lado de fora junto ao seu capanga.

        Gustav se preparava para ir atrás deles quando do nada Marcus apareceu e acertou o monge com um chute fortíssimo na cabeça, desmaiando o Pilar do Tigre.

- Rápido! Um médico! – gritou Marcus.

 

 

        Orion acordou cedo e observou a movimentação dos guardas ao redor do vilarejo. Mary se aproximou dele cuidadosamente para não atrapalhá-lo. Ele apontou para que ela observasse. No portão principal um grupo de quatro soldados, com seus rostos completamente cobertos por um pano, devido a areia do deserto, adentravam na fortaleza. Orion anotou em um caderno que tinha perto de seu corpo, o trajeto e os movimentos que os guardas estavam fazendo durante a patrulha e nos postos de observação. Após fazer suas anotações ele guardou o caderno e voltou com Mary para a casa de Agnus. Entrou bem a tempo de encontrar Agnus e Abraham embarcados em uma risada bem-humorada.

- Vejo que viraram bons amigos? – disse Orion parecendo surpreso com os dois.

- Ah sim, o Senhor Abraham estava me contando histórias de seu passado – respondeu Agnus enquanto se recompunha.

- Quer uma dica, não acredite em tudo! – disse Orion. – Esse velhote só conta mentiras.

- Ora essa! Mas que garoto ingrato. Ele adorava minhas histórias – respondeu Abraham indignado com a frase de Orion.

        Orion se sentou à mesa e retirou seu manto. O calor no deserto era impiedoso e levava todos ao limite. O ruivo aproveitou para tomar um gole de água. E enquanto tomava, lia seu caderno com suas anotações.

- Já pensou em algo Orion? – perguntou Abraham atencioso.

- Sim! Existe um grupo que circula a fortaleza pela manhã. Se os emboscarmos poderemos entrar na prisão com suas roupas. Uma vez lá dentro eles facilmente saberão quem nós somos – respondeu Orion. – Essa é a parte que estou “travado”.

- Entendo. Precisamos ser rápidos. Não sabemos as condições de Solari – respondeu Abraham coçando sua barba.

 

 

        Solari viu a porta se abrir a sua frente, a luz era intensa e o ofuscou. Ryan novamente entrou na sala. Todas as luzes do ambiente se acenderam. Solari estava magro, suas olheiras eram perceptíveis. Ele mal conseguia se mexer e seu corpo estava completamente úmido devido ao suor.

- Devo dizer que você está resistindo bem ao veneno – observou Ryan, que ao se aproximar tocou no braço de Solari que gritou de dor. – Acho que nunca alguém na história ficou tanto tempo com esse veneno no corpo.

        Solari apenas o observava, não tinha mais forças nem ao menos para falar. Ryan aproveitou e deu um soco na costela de Solari, que o fez urrar de dor.

- Não seria mais fácil me contar onde fica a base? – questionou Ryan enquanto batia mais um pouco em Solari. – Vamos garoto, não precisa morrer.

        O Pilar do Leão se manteve quieto e o diretor aparentava estar furioso com o silêncio de seu prisioneiro. Ele deu mais um soco, mas dessa vez a força foi capaz de quebrar uma das costelas de Solari. Ryan vestiu seu manto de diretor e fechou a sala colocando Solari novamente sobre o escuro.

 

 

        O dia passou e pela manhã todos já estavam preparados. Orion observava atento o momento em que o grupo de patrulha deixa a prisão. Orion deu o sinal para que Mary e Abraham seguissem em frente, eles iriam emboscar os patrulheiros. A patrulha passava calmamente, quando do alto da duna de areia Mary e Abraham deram um salto derrubando o grupo do cavalo, Orion veio logo atrás e derrubou o terceiro. Eles desmaiaram os soldados e colocaram suas roupas.

- Cubram os rostos – ordenou Orion. Rapidamente eles seguiram os caminhos que os patrulheiros faziam de costume, pois se voltassem rapidamente para a prisão os guardas suspeitariam. Orion seguiu o caminho exatamente como havia observado e ao final do percurso chegou até a entrada da prisão.

        O enorme portão de metal começou a se abrir e eles entraram montados no cavalo. Os guardas apenas observaram. Eles seguiram até o local de desmonta e mantiveram os rostos cobertos. Um dos soldados se aproximou do grupo.

- Hey Eddy! Como foi a patrulha? – perguntou o soldado enquanto vinha em direção a Orion. Que rapidamente nocauteou o guarda.

- Essa foi por pouco – disse Orion abaixando o pano de seu rosto. – Precisamos achar a relação de celas.

- Eu sei quem pode ajudar – respondeu Mary de imediato. Ela liderou o grupo pelos corredores. Andavam cautelosamente pelo complexo para não serem identificados. A prisão era feita de pedras trabalhadas, todo o lado de dentro era revestido com placas de metal. A prisão era fria apesar de estarem no deserto. Orion observava o complexo e percebia a semelhança com a base da Numb. Mary parou em frente a uma porta e a abriu cautelosamente, havia um guardo sentado em uma cadeira olhando vários papeis. Mary se aproximou e pegou pelo pescoço.

- Agora me diga onde está Solari! – exigiu Mary apertando o pescoço do guarda. Ele por sua vez apontou para uns papeis, Mary se esticou um pouco e conseguiu ver o número e o local da cela. Rapidamente ela fez um movimento que adormeceu o guarda. – Cela quinze, bloco D.

        O grupo imediatamente correu para o local, Mary estava à frente de todos, parecia desesperada. Rapidamente ela encontrou a porta da cela e com um golpe ela arrebentou a porta. A iluminação do lado de fora mostrou o corpo de Solari, que estava magro e inconsciente.

- Por que ele está desse jeito? – perguntou Mary preocupada. Ao soltar o corpo de Solari, que acordou gritando de dor e começou a balançar no chão.

- Esse efeito. Não há dúvidas, ele está sobe efeito do veneno de Escorpião do Deserto – disse Abraham segurando o corpo de Solari.

- QUEREM O ANTÍDOTO, ENTÃO VENHAM BUSCAR! – gritou uma voz do lado de fora da cela, vinda do piso inferior.

        Orion fez sinal para que todos ficassem dentro da cela; ele caminhou pelo corredor até a área aberta e viu Ryan no piso inferior com uma seringa na mão. Orion rapidamente Deu um salto caindo no mesmo piso.

- Então com vai ser? – perguntou Orion.

- Simples! Eu mato vocês e continuo meu trabalho – respondeu Ryan exibindo confiança na voz.

- Veremos – respondeu Orion se preparando para o confronto.


Notas Finais


Gostou do capitulo?
Então deixa seu comentário e seu favorito. Capítulos novos a cada duas semanas.

A segunda temporada volta cheia de surpresas, e uma delas é a nova opening. Waggaki Band - Roku Cho-Nen.
https://www.youtube.com/watch?v=T4RHuXd5pMg


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