O desejo do Alfred era, de uma forma ou outra, adquirir glória.
A mesma gloria que os heróis têm.
E como todos os heróis de series, animes ou bandas desenhadas, Alfred tinha um inimigo. Ou melhor, uma inimiga.
Uma inimiga que levou o seu, talvez primeiro, amigo.
A morte.
E tudo começou com uma simples frase: “I’m Davie”.
Davie, aquele humano que Alfred prometera que encontraria uma flor roxa.
Ao longo dos anos, Alfred ia ao encontro do amigo, sem a flor, o humano crescia, envelhecia. E o país continuava com a sua aparência infantil, sem alterações.
E quando o Arthur trouxe um ramo daquelas flores roxas, do Reino Unido, já era tarde.
Simplesmente, tarde demais. Davie morrera, velho.
E a inocente mente de Alfred não compreendia isso. Chorara e muito.
A partir dali, começou a encarar a morte como rival.
Naquele momento, passeava no lugar onde conhecera Davie. Tirando a vista dos edifícios do fundo, nada tinha mudado.
Sentou-se lá, recordando de tudo.
Sem reparar, Jett e Rawiri, este com sua ovelha, o encontraram.
- Encontramo-te!- os oceânicos exclamaram, sentando-se na fofa relva.
- Oh no!
- Pensavas que podias fugir de uma reunião, mate?~- Jett perguntou, com um sorriso bem grande.
- Yes...?- ele respondeu, com incerteza.
- Hm? Está tudo bem?- o neozelandês perguntou.
- Sim, sim!
- Então, porque choras?
- Eu what?!- ele logo se limpou, realmente, estava a chorar.- Vocês não viram isso, ok?!
- Yes!- voltaram a exclamar, juntos.
- Mas volta para a reunião! Os outros estão fulos contigo, mate!- Jett voltou a pronunciar.
Sob muita insistência, Alfred voltou para a reunião.
Jett sorria vitorioso.
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