Todos achavam que a Wendy era tagarela.
E das grandes!
Wendy adorava de falar, falar, falar, falar e falar. Já disse “falar”?!
Ela adorava ouvir a sua voz “madura”, daí falar muito.
Ou melhor, gostava de se imaginar com outras vozes.
Alegres, tristes, sonolentas, infantis, autoritárias, graves, agudas, altas, baixas e muitos outros tipos de voz.
Seria uma pena se ela apanhasse alguém a discutir, pois ela iria discursar durante muito tempo.
Como agora.
Peter e Ismet estavam a discutir sobre qualquer coisa, quando a Wendy chegou à reunião “queremos ser reconhecidos como países”.
E ficou a discursar durante uns longos 15 minutos.
- E agora, pedem desculpa um ao outro!
- Hey Wendy...- Sebastiano foi interrompido pela garota.
- Não fales! Eles têm que aprender que é inútil discutir sobre... Estavam a discutir sobre o quê, já agora?
Ismet e Peter entreolharam-se, envergonhados. Não iriam contar isso a ela. Logo a ela.
As outras micronações riram: sabiam muito bem sobre o quê se tratava a discussão, mas nada disseram.
Wendy, confusa, suspira e decide fazer outro discurso, desta vez sobre uma forma de se tornarem em países.
Peter, este todo corado, abanou a cabeça, desviando pensamentos cheios de corações de todas as cores.
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