James gostava muito de jardinar.
Era uma boa maneira de descontrair.
Apesar da sua personalidade ser calma, ele, sabe-se lá porquê, fingia ser rude.
Alias, o único que sabe a sua verdadeira personalidade era Alfred.
E era com essa personalidade que ele jardinava.
James gostava de ser ele a semear a semente de uma planta e acompanhá-la na sua curta vida.
A vida de uma planta era frágil e, com qualquer gesto brusco, ela partia-se ou, talvez, morrer.
Era preciso paciência e calma com a jardinagem.
Naquele momento, James tratava do seu jardim, de mangas arregaçadas e uma pá na mão. Os seus pertences – casaco e óculos de sol escuros – estavam ao lado do seu cão de raça desconhecida, que dormia tranquilamente.
O seu cabelo estava caído sob os seus olhos, sendo-nos desconhecido a cor deles.
- Oh James, olá!
James olhou para o dono da voz e congelou. Era Jack, que tinha na sua mão o telemóvel, pronto para fotografar.
Numa questão de segundos, James coloca os seu óculos e pós a mão nos cabelos, colocando-os como sempre estão em público.
Jack não conseguiu tirar a foto.
- Sério James?! É mesmo impossível tirar foto à tua versão anjo!
- “Versão anjo”?! Que raio de nome é esse?
- É melhor que “Sweet Pea”.- Jack mencionou a alcunha que o Alfred tinha dado ao James.
Isso fez o James corar.
Jack escreveu uma mensagem, no telemóvel, às outras micronações a dizer que tirar uma foto à versão angelical do molossiano era mais difícil que a Missão Impossível.
Mas Jack não iria desistir.
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