No passado, Yao era conhecido por ter as mais belas sedas.
As suas sedas eram vistas pelos outros como um material de comercio e de luxo; para o chinês era algo com textura.
Sim, a textura da seda o encantava. Assim como todas as outras.
Sempre que chegava a casa, cansado de um dia de trabalho, ia para a cama feita e brincava com o lençol.
A textura era-lhe tão familiar e ao mesmo tempo especial.
Eram todas especiais, alias.
Tão distintas, tão desejadas. Era um facto. O chinês queria sentir desde das mais simples até às mais complexas.
Mei sabia disso e aproveitava.
Ela o obrigava a ir com ela, para comprar roupas.
- Mei, porque estás sempre a obrigar-me a vir, aru?- perguntou o chinês aborrecido, apesar de que estava encantado com os tecidos daquele lugar.
- Mas eu sei que gostas, sensei!
- Pára de falar em japonês, aru!
- Obriga-me!- Ela cantarolou e preparou uma roupa, de bom tecido, só para agradar ao chinês.
Yao bufou corado e aborrecido.
Ele só desejava uma coisa: que Sukhe nunca descobrisse, pois poderia usar contra ele.
- Olha quem são! Olá!- falando no demónio...
- Oh, Sukhe, olá!- cumprimentou Mei.- Sensei, cumprimenta-o!
- Pff... Oi.- Yao respondeu mau humorado.
- Eh, ficou mau humorado.- comentou o mongol, rindo do outro.- Como sempre.
- Não bastava a Mei ter-me arrastado para aqui, que tive encontrar-te aqui, aru.
- Sensei!
- Não fales em japonês, aru!
- Eu falo como eu quiser! Agora, vai vestir isso!
- Isso é um vestido de empregada, aru!
- Por isso mesmo! Ele não iria ficar bem nessa roupa, Sukhe?
- Iria pois! Ele parece mais uma mulher...
- Não pareço nada, aru!
Eles olharam para ele, com uma expressão “tens a certeza disso?”.
- Ok... Talvez eu tenha... Mas sou homem, aru!
- Certo, certo, mas veste!
A formosana entregou o vestido ao chinês, que rendido, foi para os provadores vestir. Ficou encantado com o tecido, mas mesmo assim era um vestido.
Naquela tarde onde fora obrigado a vestir diversos vestidos por Mei, que tirava fotos como uma louca a ele, o chinês sentia-se humilhado. O lado positivo é que exprementou vários tipos de tecidos.
Suhke nunca tinha rido tanto como naquela vez.
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