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História "O ritmo incessante do sangue" - "Sangue. Nossa última lágrima caída."


Escrita por: Dre-Off

Notas do Autor


Olá
Estou aqui com minha segunda OneShot.

Essa "história" foi uma ideia minha e quis compartilhar com vcs seus lindos!!
Aproveitem. ^^

Capítulo 1 - "Sangue. Nossa última lágrima caída."


Fanfic / Fanfiction "O ritmo incessante do sangue" - "Sangue. Nossa última lágrima caída."

Will estava morto.
  E Mark, deitado sobre sua cama fría em seu quarto escuro e solitário, enquanto olhava para o teto branco e sem graça, deixava as lembranças o inundar, encher até o último espaço de sanidade de seu ser.
Isso era surreal pois Mark sempre fora feliz, um garoto quieto, tímido e anti social, mas ele era feliz. É...
...Ele era, até aquela fatídica noite...

*Um Mês Antes*
  ( 28 dias)

Will estava animado pelo começo das férias de verão (Isso era bem visível para Mark, seu melhor amigo, que não conseguia entender tal felicidade).
Ambos caminhavam pelas ruas asfaltadas de Los Angeles a caminho de suas casas, que, desde os sete anos de idade, era na mesma rua (uma em frente de outra para ser mais exato), e Will contava seus planos: tirar a carteira, comprar um carro, ir a sua primeira festa de colegial (a qual Mark não fora convidado)...
E Mark... Bom, Mark ouvia. Sempre fora assim. Will falava, Mark ouvia. Will andava, Mark seguía. Eles já estavam até acostumados.
-Você vai ver Mark, essas férias vão ser incríveis.
Dizia, e Mark, como sempre, concordava.
-Assim espero.

...

Mark se arrumava.
Will chegaria em pouco tempo.
Os dois iriam até o cinema e, logo depois, ao Mc Donald's mais perto.
Já era 18h54  e se encontrariam as sete, ou seja, (para quem havia acabado de tomar banho) ele estava atrasado.
-Melhor eu me apressar.
Disse a si mesmo.

...

  -Esta atrasado.
Will disse(O que era óbvio pelo fato de ser 19h45).
-Desculpe, mas a esse ponto, você já deveria estar acostumado.
Mark responde achando graça.
-É, você está certo.

*Dias atuais*

Mark sorri, triste, e lágrimas escorrem por sua face. Essas lembranças não fazem bem para ele. Will estava morto e ele deveria aceitar isso!
O coração e a mente de Mark doíam, a saudade e a culpa não o deixavam dormir. Will fora seu primeiro amigo, a primeira pessoa que se importou com ele, a primeira pessoa em que Mark realmente confiou, e, o começo do problema, Will fora seu primeiro, e possivelmente único, amor.
Mark olha novamente para o relógio.
- 19h24 de uma quinta feira... que coincidência incrível.
Ele fala debochado para si mesmo deixando-se levar, novamente, por suas lembranças.

...

*20 dias antes*

Mark estava em seu quarto.
Seus pais, (como sempre faziam desde que Mark teve idade para ficar sozinho em casa sem uma babá) não estavam em casa, haviam ido a um cruzeiro de 100 dias. (Não que ele se importasse de ficar sozinho, na verdade, ele até preferia assim).
  Mark estava lendo um dos clásicos de sua estante, "Morro dos ventos uivantes", dizia a capa.
Ele estava bem entretido, e, talvez, nem se uma bomba caísse em sua rua, ele perceberia. Tanto que se assustou quando levantou os olhos do livro, por um instante, e viu Will parado na porta de seu quarto o observando e tirando fotos.
O susto foi tanto que, após soltar um grito, caiu da cama.
Em cima de seu braço.
 
-O que está fazendo aqui? - Mark perguntou, enquanto se levantava.
-Vim lhe convidar para ir, hoje a noite, à abertura do parque de diversões. - Will respondeu depois de alguns minutos de risada.
-Claro, vamos sim, além do mais, é sábado. Temos que fazer algo.- Ele respondeu massageando seu braço, até então, dolorido.

(...)

Mark caminha até a frente de sua casa e vê Will lá parado.
-E então, vamos? - Will pergunta, abrindo um sorriso debochado.
-Com você irei sempre. - Will responde.

(...)

Para Mark aquela fora a melhor noite de sua vida. Will e ele haviam ido em todos os brinquedos do parque. Exeto um, a roda gigante, e, como o parque já estava para fechar, resolveram ir nesse último.
E foi nessa noite, no topo da roda gigante, que Mark beijara Will pela primeira vez.

*Dias atuais*

Mark se vía no espelho do banheiro, e sentia-se irreconhecível. Os olhos, que un día foram de um azul Safira brilhante, estavam com um tom nublado, sem vida e com grandes marcas pretas acentuadas logo abaixo, além de estarem vermelhos de tanto chorar. Seus cabelos, que eram loiros com topete bem ajeitado, também estavam com um tom cinza e apontava para todos os lados.
Não haviam mais lágrimas para ele chorar, a prova era seu estado deplorável.

(...)

*10 dias Atrás*

Will o encarava com um sorriso debochado, e Mark não tinha mais desculpas a dar.

-Combinado então. Te pego às seis. Esteja pronto! - Will fala, já descendo as escadas da casa de Mark.
-Aff... - Mark balduceia antes de ir arrumar as suas roupas para a festa. (Aquela que ele não houvera sido convidado mas, que Will, anteriormente, dera mil e uma desculpas a favor dele ir junto com o mesmo).
E lógico, ele aceitará ir. Pois quando a pessoa que você ama usa o termo "festa de colegial", sabe-se que os ciúmes já vem a tona. E como pensou Mark.;
"Lá estará cheio daquelas garotas que parecem ter saído de uma revista pornô, ou seja, precisarei estar presente para protege-lo."

(...)

Eles chegaram á festa de mãos dadas e com sorriso no rosto.
Aos olhos de Mark, aquela festa não passava de uma comum festa americana: Bebida, salgadinhos, música alta e pegação. Ele já pressentia uma encrenca só de por os pés na porta da festa.

...

Depois de, mais ou menos, uma hora e meia desde que chegaram e dançarem pela pista de dança. Will e Mark resolveram parar e tomar alguma coisa.
Will vai buscar as bebidas e Mark fica o esperando más, depois de um bom tempo esperando Mark achou melhor ir ver onde Will estava. Pésima Idéia.
  Mark achou Will no pátio, atrás da casa, mas ele não estava sozinho. E sim, com sua ex - namorada. E não só isso, como também estavam se agarrando com tanta vontade que Mark não quis atrapalhar.
Mark virou às costas para a cena e começou a ir em direção a saída da festa, quando sente uma mão em seu ombro, que o faz virar instintivamente.
-Mark... Eu... posso... explicar. - Diz, Will, meio ofegante.
-Tudo bem, não importa. - Mark fala, com uma calma que até ele mesmo ficou surpreso.
-Não. Mark... Espera. Não vá embora por causa de um beijo. - Will retruca.
Mark engole a raiva.
"Um beijo..." as palavras repetem em sua mente. ("Um beijo" valeu muito para mim aquela noite!) Mark pensa.
-Aproveite a festa Will. -Ele fala se virando e saindo da festa.
Mark caminha até chegar na esquina da rua. Ao perceber que não pode ser visto, sai correndo. Corre sem rumo por muitas, inúmeras, quadras. Passa por ruas que ele nem mesmo conhecia.
  Até que cai de exaustão em um banco qualquer.
  Ele sente o celular vibrar em seu bolso. Mas não atende. Não pega na mão.  Apenas o deixa tocar...

...

Algumas horas depois, ele acorda, meio zonzo. Era madrugada, Então Mark resolve levantar e ir embora.

No seu bolço, jaz um celular com mais de vinte chamadas perdidas, treze mensagens de texto e algumas mensagens de voz. Mas nenhuma foi atendida, lida ou até mesmo ouvida, nenhuma.

(...)

Mark acorda perto das 16h da tarde com seu celular vibrando. Ao achar que fosse Will, ele ignora. 

Ignora mais três chamadas até que na quarta vez resolve atender, a esse ponto já eram 18h, mas teve uma surpresa ao ver que quem ligava não era Will.  Mas sim, a mãe de mesmo. Estranhando, ele atende.

# Chamada On #

-Mark? -Pergunta uma voz feminina bem reconhecida por Mark.
- Sou eu, Sra. Simods. O que ouve? - Mark pergunta.
-Melhor você vir até o hospital. Will sofreu um acidente e... - Ela fala com uma voz arrastada e baixa.
-Já estou a caminho. - Mark responde e sai de casa a caminho do hospital.

(...)

Dor.

Mágoa.

Culpa.

Esses eram os sentimentos presentes no coração de Mark.

...

Ao chegar no hospital, Mark foi direto a sala de espera, onde encontrou Sr. E Sra. Simods, país de Will, e seus dois irmãos.
Alguns minutos depois o médico entra na sala de espera.
-Parentes de William Simods? - Ele pergunta.
Todos os cinco se levantam e se dirigem ao médico, que olha nos olhos de Mark e profere as piores palavras que Mark já ouvira.

-Sinto muito... Mas William não resistiu aos ferimentos.

  (...)

*Dias Atuais*

Mark, agora sentado sobre a tampa fechada do vaso sanitário, encara o sangue, escorrendo do corte em seus pulsos, que seguia uma trajetória ritmada até o chão, onde caia em um bak surdo.
Assiste toda sua dor se esvair, por suas veias agora abertas, correndo livre a procurar outros corações.
Mark escorrega devagar até o chão e antes de fechar os olhos se lembra do depoimento do policial...

"As testemunhas disseram que Will viera à festa com um amigo que saiu de supetão da mesma. E que, logo depois, Will correu para a rua, onde fora atropelado por um garoto que saia da festa completamente bêbado."

...Com isso, uma lágrima solitária escorreu pela  bochecha de Mark...

"Alguns dizem que correu a procura de alguém. Outros dizem que correu atrás de alguém"

...A lágrima trilha uma linha única em direção ao chão...

"Uma testemunha que o viu correndo disse...
Que Will parecía magoado, confuso, até mesmo...
  TRISTE."

...A lágrima pinga, se misturando ao sangue, que agora jazia, empossado no chão do banheiro.
Sem forças para se mexer.
 
E Mark vê pela última vez, em seu último suspiro, Will o encarando com um sorriso debochado lhe estendendo a  mão.

"Vamos?" -Pergunta Will.

"Com você irei sempre, sem exceção." -Mark responde, susurrando, fechando os olhos e  então tudo escurece.

  (...)


Notas Finais


Então é isso, espero que tenham gostado.
Deixa o favorito e, se possível um comentário.
Digam o que eu poderia melhorar... sei lá.
Estarei aqui para responder! ^^
Bjs artísticos.

ATDS :3


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