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História As Novas Vidas Secretas de Sweet Amoris - Potro Rebelde


Escrita por: CandyBabe

Capítulo 24 - Potro Rebelde


"Yes, I’m gonna roll around you
                 Like a cat rolls around the chrysanthemums
                       I’m gonna kiss you like the sun grounds you" (Every other freckle - Alt+J)

 

Nessa parte da história eu tenho que admitir duas coisas: primeiro, apesar de toda a raiva, todo o rancor e todas as brigas, eu não pensei nem dois segundos antes de voltar para o Castiel e analisando isso agora, por que diabos eu faria isso? Eu amava aquele garoto desde que tínhamos dezessete anos, Castiel conseguiu desbancar o primeiro amor da minha vida, no caso o Viktor, e fez com que eu me apaixonasse por ele mesmo com a pose de bad boy que eu odeio tanto. Claro, claro, mesmo que a culpa não fosse dele, que provavelmente a Debrah tinha utilizado técnicas de abusador sexual para fazer nós dois cairmos na conversa da traição, ainda havia o problema de eu querer ir morar enfiada numa savana africana e ele querer rodar o mundo sendo famoso.

Bem, isso podia acabar em outro término, ou num relacionamento mais complicado do que uma separação, mas não importava. Mesmo que, no futuro, só fossemos nos ver dois meses por ano, ou até mesmo caso um de nós dois termine por que está cansado de ter uma vida complicada, realmente não importa. Seja o que for, o resultado, dessa vez, vai ser legítimo e não produto de uma maluca maligna querendo nos separar, por isso eu voltei pra ele sem mais nem menos.

Lógico, saudades, amor... Enfim, a porcaria sentimental de sempre.

A segunda coisa que eu tenho que admitir foi que, por mais que eu tenha feito bastante coisa pra arruinar a bendita, quem me deu a resposta para acabar com aquilo de uma vez foi a Melody.

Isso vai ser explicado logo...

Eu prometo...

Enfim.

X

O Castiel saiu da minha casa, se arrastando, antes da minha mãe chegar com a Collette. As duas me pegaram sentada de frente pra uma janela, com uma xícara de café na mão e numa pose meio vilanesca de quem estava em pensamentos profundos de ruína e miséria.

Eu tinha de aproveitar minha posição. O princeso prometeu que não contaria pra ninguém sobre nossos... Renovados laços amorosos, mas isso não significava que ele ia aguentar muito tempo antes de falar pra alguém e se esse alguém fosse o fofoqueiro do Viktor com certeza todo o resto dos seres vivos no nosso microuniverso ficaria sabendo. Eu precisava que a Debrah pensasse que estava na vantagem. Eu podia continuar envenenando ela com indutores de vômito, mas aquilo não adiantaria nada no grande cenário, era preciso acertar a benedita com um golpe mais... Definitivo, por assim dizer.

O que eu precisava, para resolver o drama da bendita ferrando com a imagem do Castiel era o mesmo que ela, um motivo que a fizesse ficar desacreditada aos olhos de todo mundo, se eu arruinasse a imagem dela a de Cassy estaria automaticamente restaurada. Pelo menos a lógica fazia sentido. Sendo assim, tudo o que eu precisava era de um taco de baseball, de um endereço e de roupas de uma garota de vinte anos que parece insistir em se vestir como uma adolescente imbecil.

Porém, contudo, todavia, no momento eu não estava pensando nisso. Agora, no atual momento eu estava ocupada pensando nas chances de eu tirar um “y” e dois “m's” nas próximas três jogada antes de o Castiel conseguir ganhar de mim no scrabble.

- Então, qual foi a desculpa que a senhorita deu para sua mãe? - ele tinha acabado de voltar da cozinha, para checar a comida, e tinha voltado com uma garrafa de vinho e duas taças. Cassy estava se esforçando para me agradar, eu sabia disso por que nunca, em quatro anos de namoro, ele comprou um vinho para passar a noite comigo. Castiel era o tipo de garoto que bebia cerveja direto da garrafa.

- Por que você acha que eu dei uma desculpa? - coloquei a mão dentro do saquinho de letras e tirei uma “y”, obregada Odin. - Eu sou uma adulta agora, não preciso ficar dizendo pra onde eu vou.

- Eu conheço você e conheço sua mãe. - ele encheu uma taça e me passou.

- Disse pra ela que ajudaria a doutora Beth a castrar um potro rebelde.

- “Castrar” um potro é? - ele disse sorrindo de forma maligna.

- Não há outra solução. - eu disse. - Ele está indomável.

- Eu tenho outra solução... - ele se aproximou de mim enquanto eu pegava outra letra no saquinho e passou a mão na minha cintura. - Uma bem menos dolorosa do que uma castração e...

Eu fui trapacear, como o Viktor vivia fazendo comigo, e tirei duas letras em vez de só uma, dois “m's” eu sou muito foda.

- GANHEI! - eu organizei as letras no tabuleiro para formar uma palavra vencedora chrysanthemums.

Cassy olhou para o tabuleiro com ironia.

- Não vale nome de animais. - virou o Viktor agora é?

- Isso é o nome de uma flor. - “idiota”, completei na minha mente.

- De todo jeito você só fez uma palavra em meia hora de jogo.

- Eu fiz uma palavra com mais de dez letras, três vogais e um “y”. - eu retruquei. - Ganhei até em elegância.

Por um minuto ele só ficou me encarando daquele jeito suspeitoso e tumular dele. A mão ainda estava na minha cintura e o meio sorriso irônico também, mas ao contrário do que era na maioria das vezes, quando ele me encarava direto nos olhos, eu percebi o olhar dele passeando por todo o meu rosto. E assim ficamos até eu não me aguentar.

- O que foi?

- Nada, princesa. - ele passou a mão para o meu rosto e acariciou gentilmente minha bochecha. - Eu só gosto de ter você por perto de novo.

Eu tinha amolecido para aquela demonstração de fofura vinda do Castiel, por isso não pude evitar o sorriso.

- Eu também gosto de ter você por perto.

Com isso ele me abraçou, eu pousei as mãos no peito dele, e assim nos beijamos, com carinho e saudades. Em poucos segundos eu já sentia minha pele quente, a respiração do Castiel e alterando e os braços dele me apertando com mais urgência. Quando dei por mim eu estava deitada sobre o tapete favorito da mãe do Castiel, com ele sobre mim, me beijando ainda com calma, mas ansioso por mais. Ele pressionou o quadril contra a minha cintura, e isso me fez levantar a perna para rodear a cintura dele e trazê-lo para mais perto.

- Merda... - ele disse afastando a boca da minha ao mesmo tempo em que eu passava a mão por debaixo da blusa dele. - Eu preciso ir checar o forno. - dito aquilo ele não mexeu um músculo.

- E por que você não vai? - eu o beijei no pescoço.

- Adivinha, Lynn? - ele me deu outro beijo e logo depois me deu um beijinho para pontuar o fim daquela conversa. - Não se mexa. - o princeso disse se levantando e se afastando rápido como o vento.

Eu suspirei levemente e me sentei novamente, por algum motivo meu olhar foi parar no porta-retrato que havia na mesa de canto ao lado do sofá, era aquele em que a foto era eu e o Khan. Dei um sorriso e, sem me levantar, alcancei a foto, e por alguns segundos acariciei a imagem do meu cachorro com saudades. Me perguntei por que é que o Castiel mantinha uma foto minha depois de tanto tempo de separação.

Ao voltar pra sala, e ver que eu estava admirando a foto, ele calmamente se sentou ao meu lado e me deu um beijinho no ombro, só para me avisar que ele estava ali caso eu precisasse.

- Por que você manteve essa foto?

- Não foi a única. - ele se encostou no sofá e me puxou para apoiar a cabeça em seu peito. - Na verdade eu não joguei nada seu fora. - eu taquei fogo em tudo que me lembrava dele uma semana depois do fim do namoro, sem exagero.

- Por quê? - ele deu de ombros antes de responder.

- No começo, acho que porque queria manter alguma coisa de você por perto. - ele disse olhando para um ponto distante da noite que era mostrada pelas janelas. - Depois, quando eu decidir jogar tudo fora, eu simplesmente fiquei adiando.

- Você é bom em adiar as coisas. - eu resmunguei de forma maligna.

- Não é isso... É só que... - ele soprou o ar sem paciência. - É só que depois de um tempo essa foto, os seus livros que você me emprestou e eu nunca li, um sutiã que você esqueceu nas minhas coisas... - ele deu um sorriso indecente naquele item. - Eram as únicas coisas que eu tinha de você por perto e... Sei lá...

- Mais as fofocas que o Viktor te contava. - falei simplesmente.

- Eu não vou nem negar isso.

- Não negue que é feio. - eu sorri de um jeito arrogante.

- Eu nunca entendi por que ele continuou falando comigo depois da Austrália. - o Castiel deixou o olhar divagar pela sala. - Você sabe, ele passava metade do tempo sendo um imbecil e a outra metade sendo um idiota.

- É assim que ele demonstra amor, que nem jiboias que quebram ossos dos donos dando abraços. - dei de ombros. - É meio que um dom do Viktor, ele consegue continuar sendo seu amigo não importa o que aconteça.

- Acho que é mais por que ele adorava ver eu me ferrando por causa da fossa. - isso também. - É por isso que daquela vez que você caiu de um cavalo e quebrou o braço ele te carregou até o carro rindo? - não, dessa vez ele riu por que eu tinha feito o favor de cair em cima de um monte de bost... Lama.

Balancei a cabeça, coloquei o porta-retratos em cima da mesinha de centro, junto com o scrabble e voltei a deitar minha cabeça no peito dele, mas dessa vez eu o apertei nos braços.

- Tem horas que eu penso que isso é uma pegadinha sua. - Castiel falou depois de um tempo, acariciando meu cabelo.

- Não é. - eu levantei o rosto para encará-lo. - É tão absurdo assim que eu tenha sentido saudades suas?

- É absurdo que você admita isso tão fácil.

- E quem foi que disse que foi fácil? Eu estou tendo uma hemorragia interna até hoje. - parte de mim, pelo menos, a parte maluca.

- Acho que sei um jeito de te distrair disso. - ele colocou a mão nos meus ombros e me trouxe para perto.

- “Acha”?

- É só você me deixar agir... - ele disse roçando os lábios nos meus. - E relaxar...

Nós dois sabíamos o que acontecia quando eu “relaxava”, acho que era com isso que ele estava contando.

Novamente, me vi deitada sobre o tapete da mamãe do Castiel. Ele estava entre as minhas pernas e com a mão acariciando minha barriga. Eu mordi o lábio inferior dele levemente, e aí ele passou a mão para os meus seios e enfiou a língua na minha boca. Desviei meu rosto do dele para conseguir respirar e imediatamente ele passou os beijos para o meu pescoço, massageando meu seio esquerdo com luxúria mesmo por cima do sutiã. Eu apertei o quadril dele entre minhas pernas e já estava respirando de forma descompassada quando o Castiel baixou o rosto para o meu colo. Por um segundo ele manteve o rosto entre os meus seios e os apertou com as duas mãos, mas não resistiu muito tempo e puxou minha blusa pra cima junto com o meu sutiã.

- Como eu senti falta disso. - ele falou com um sorriso indecente e olhando para o meu colo.

- Você não muda, não é, senhor Castiel? - ele puxou minha blusa para fora do meu corpo e se desfez do meu sutiã.

- Nunca ouvi você reclamando, princesa. - em seguida ele retirou a própria blusa. - Pronto...

Até ergui meus lábios para receber outro beijo, mas ele desceu a boca direto para os meus seios. A língua dele estava quente contra a minha pele, primeiro ele beijou, contornou a curva com a língua, e então cobriu meu mamilo esquerdo com a boca. Não fiz nada, só coloquei a mão no cabelo dele e apertei os olhos aproveitando a carícia. Era sempre bom sentir a boca dele contra a minha pele, mas o tempo que passamos separados pareceu quadruplicar a intensidade das carícias, tanto que eu passei a mão até o fim das costas dele e o fiz pressionar mais ainda a ereção por debaixo das calças dele contra o meio das minhas pernas. Isso o fez grunhir, abandonar meus seios e enfiar a língua na minha boca de novo, só para me provocar mais ainda mexendo o quadril contra a minha cintura de um jeito indecente. Não pude evitar o gemido que saiu da minha boca depois disso, mesmo com o tecido de ambas as calças no caminho eu pude sentir o tanto que ele estava excitado, e isso só aumentava minha libido.

- Você está com pressa, princesa? - ele disse aquilo sem parar de se mover e passando a mão pela minha barriga. - Eu ainda quero aproveitar um pouco antes de chegarmos ao ato principal... - e mordeu meu pescoço gentilmente.

- Você realmente não quer que eu perca minha paciência, Castiel... - eu gemi de forma fraca.

- Ah, é?

Ele se afastou de mim e levou as mãos até os botões da minha calça. Prendi a respiração, mas quando dei por mim, Cassy colocou as mãos na minha cintura e me fez virar para ficar de costas pra ele. Antes que eu pudesse fazer algum comentário maligno por causa daquilo, senti o peso dele sobre as minhas costas e a boca dele na minha nuca.

- Você ficou ainda mais gostosa nesses últimos anos, Lynn... - ele disse com a voz meio rouca e beijou o meu pescoço. - A culpa é sua, eu quero te enlouquecer do mesmo jeito que você faz comigo...

A língua dele no meu pescoço me fez soltar um gemido mais alto do que eu gostaria. Depois senti uma mão dele apertando meu seio direito e a outra passeando pelas minhas coxas de forma maliciosa e até trêmula. Fechei meus olhos de novo e empinei minha cintura para trás, pude sentir o Castiel rindo de forma maligna com isso, e apertei meus lábios por causa do tremor que fez meu ventre vibrar. Segundos depois o Castiel estava passando a língua pelos meus ombros e os dedos pela minha entrada. Comecei a mexer minha cintura em sincronia com os dedos dele e meio que mordi meu indicador para não gemer tão alto. Meu corpo inteiro estava trêmulo por causa do prazer, mas também pela ansiedade de chegar logo ao ato em si, mas o bendito parecia estar se deleitando com a minha tortura.

- Puta merda, Lynn... - ele mordeu meu ombro de leve, mas de um jeito que fez um arrepio percorrer meu corpo. - Você já está desse jeito...

Prendi o ar quando senti ele massageando meu clítoris com malícia e cuidado.

- E-eu... - apertei meus olhos sentindo o olhar dele no meu rosto. - Pensei que era essa a intenção.

- Você está certa. - ele me beijou novamente. - Absolutamente certa.

Ele introduziu o dedo do meio em mim e isso quase fez meu coração parar, senti ele respirando fundo contra a minha nuca e depois movendo a mão devagar dentro de mim, fazendo meu ventre vibrar e os gemidos escaparem da minha garganta sem nenhum controle. Depois de um tempo ele escondeu o rosto entre o meu pescoço e os meus ombros e colocou um segundo dedo dentro de mim, não bastando isso ele passou a outra mão pela minha barriga e começou a acariciar meu clítoris pela frente. Tive de morder meus lábios para parar de gemer, o que não adiantou nada. Ele fez eu me levantar meu tronco para poder me abraçar por trás, sem parar de me masturbar, quase desmaiei sentindo a respiração dele contra a minha orelha.

- Está gostoso, princesa? - Cassy pressionou a própria ereção contra as minhas nádegas. - Ou você ainda vai reclamar?

Eu não conseguia nem pensar direito.

- Castiel... - eu gemi e ele me beijou, mal consegui retribuir, tive que passar a mão por detrás da nuca dele para não cair. - Para de me provocar...

- O que foi? - ele parou por um momento, escutei um zíper sendo aberto e logo depois senti o membro rígido dele entre minhas pernas, deslizando de forma indecente pela minha entrada, mas sem me penetrar. - Eu não te escutei...

Desci minha mão livre pela minha barriga e eu o toquei levemente na ponta, sorri com o que eu percebi.

- Você também já não aguenta mais. - eu disse pressionando meu clítoris contra toda a extensão dele, Castiel mordeu meu ombro para disfarçar o grunhido. - Por que não admite logo de uma vez?

Novamente, Castiel me pegou pela cintura e fez eu me virar, mas dessa vez ele me deitou no tapete da mamãe virada de frente para ele.

Eu soltei um gemido alto e longo quando eu o senti deslizando dentro de mim. Ele ficou de joelhos, pousou as mãos na minha cintura para se apoiar e começou a me penetrar devagar. Mordi meu indicador, apertei os olhos e desviei meu rosto do dele, novamente. Eu não sei nem como eu estava respirando, todo o ar do planeta parecia quente e doce a minha volta. O Castiel estava se movendo de forma delicada dentro de mim, numa lentidão sufocante e cheio de maliciosidade e carinho. Por fim eu desisti e simplesmente deixei que os gemidos saíssem desgovernados garganta a fora. Comecei a mover minha cintura para acompanhar o movimento dele, isso nos colocou num ritmo cálido, abafado, mas delicioso, eu sentia que eu ia derreter de tão quente que meu corpo estava, era tão gostoso sentir ele dentro de mim, me penetrando de maneira carinhosa, se esforçando para me satisfazer...

- Vem cá, princesa... - ele passou os braços por detrás das minhas costas e me puxou para ficar sentada no colo dele. - Isso, Lynn...

Eu o abracei pelos ombros e exigi um beijo dele enquanto eu assimilava ficar por cima. Aquela posição era uma das minhas favoritas por que era sempre mais... Profunda por assim dizer. Porém, eu já tinha passado do limite de só aproveitar, por isso apoiei meus joelhos no chão e comecei a rebolar com ele dentro de mim, não muito rápido, mas de um jeito firme, sentindo toda a extensão dele pulsando dentro de mim. Ele fez eu me afastar um pouco para poder lamber meus seios, e até mordeu um pouco mais forte do que o costume, mas não me importei, aproveitei para apoiar meus braços na mesinha de centro atrás de mim, abri mais ainda minhas pernas e continuei me movendo, sentindo todo o meu interior formigar.

Segundos depois o Castiel passou uma mão para o meio das minhas pernas, e começou a massagear meu clítoris com o polegar. O prazer aumentou exponencialmente, até se tornar aquela agonia sufocante e tórrida por satisfação. Prendi minha respiração e, sem nem perceber, fui aumentando mais ainda a força com que rebolava sobre ele, e aos poucos a velocidade também, ele enfiou o rosto entre meus seios e me apertou bruscamente, o tremor no corpo dele denunciava que senhor Castiel estava tão perto de um orgasmo quanto eu.

Nós dois gememos longamente quando chegamos ao ápice. Eu quase desmaiei e acho que mordi meus lábios com muita força antes de gozar, por que depois senti o gosto de sangue, mas não importou, foi tão delicioso, tão sublime, que eu até me senti sorrindo de deleite e de satisfação quando eu senti meu corpo inteiro vibrando com o orgasmo. É como se todas as minhas células, meus sistemas, meu sangue, como se tudo tivesse parado somente para sentir a quantidade monstruosa de prazer que assaltou meu corpo como um tsunami e se espalhou de forma quente, e até dolorosa, dentro de mim.

Depois eu simplesmente abracei o Castiel e deixei que ele me puxasse para o chão de novo. Ele se deitou comigo sobre ele, sem sair de dentro de mim, e por um momento nós dois não falamos nada, só tentamos recuperar nossas respirações enquanto o orgasmo ainda fazia meu ventre palpitar e o membro do Castiel latejar dentro de mim.

- Lynn... - não sei quanto tempo após o clímax ele me chamou. - Acho que vamos ter que pedir pizza.

- Por quê? - eu respondi também não sei quanto tempo depois, uma preguiça gostosa mal me deixou reagir ao que aquilo implicava.

- Eu acho que estou sentindo cheiro de queimado. - eu ri com aquilo e levantei o rosto para beijá-lo de forma preguiçosa.

- Ainda bem que eu já decorei o número de todas as pizzarias da cidade. - eu falei.

- Verdade. - ele me apertou mais um pouco e se retirou de dentro de mim. Senti a prova dos nossos dois orgasmos escorrendo entre minhas pernas. - Olha a bagunça que a senhorita fez. - tinha uma pontada de orgulho na voz do bonitão.

- Não é culpa minha. - eu sai de cima dele, mas o princeso não me deixou eu me afastar, e me puxou para ficar deitada ao lado dele, com nossos rostos na mesma altura.

- Eu fico feliz em assumir a culpa por isso, princesa. - ele beijou minha testa levemente. - Mas a senhorita sabe as regras, quem “chega lá” primeiro...

- Eu não vou lavar a louça. - eu disse de forma séria. - Você não tem como provar que eu “cheguei lá” primeiro.

X

Meia hora depois eu estava enxaguando o último prato que nós usamos para jantar, sabe-se lá por que a gente ainda se importava de usar pratos para comer pizza, com o senhor Cassy me abraçando por trás e distribuindo beijinhos pelos meus ombros.

- Eu não sei quem foi que disse para os homens que isso é sexy. - eu falei isso mas inclinei meu pescoço para ele poder beijar. - Eu já estou lavando a louça, você ainda tem que me encochar por trás?

- A culpa é sua por não conseguir se controlar... - ele disse com o nariz enfiado no meu cabelo.

- Na verdade a culpa disso é sua. - coloquei o prato no escorredor e alcancei um pano para secar minhas mãos.

- Não tenho problema nenhum em aceitar isso também. - me virei para ele e assim o princeso me abraçou pela cintura. - E eu não vou me desculpar por satisfazer minha namorada.

- Mas me faz lavar a louça. - eu passei a mão nos cabelos dele.

- Isso foi ideia sua, lembra? - o sorriso arrogante dele quase me fez socá-lo. - “Vamos fazer uma aposta, Cassy, quem gozar primeiro lava a louça”. - verdade, tinha sido eu que tinha inventado essa história depois de descobrir o quão fácil eu deixava de lavar a louça sem que meu pai ficasse mandando e o quanto era fácil... Acalmar o Castiel depois que eu... Bem, enfim, se arrependimento matasse...

- Você trapaceou.

- Não trapaceei não, a senhorita é quem está fora de forma. - senti que ele tinha se arrependido disso, já que... Bem... Nós dois sabíamos o que tinha causado a minha “perda” de forma naquele assunto, mas eu estava gostando da perspectiva de voltar, pelo menos nessa noite, ao primeiro semestre que nós passamos juntos na Austrália. Primeiro semestre este que podia ser resumido em pizza e relações carnais que duravam a noite toda, não exatamente nessa ordem.

- Sabe de uma coisa? - eu passei os braços pelos ombros dele. - Eu exijo uma revanche, senhor Castiel.

Ele me olhou e sorriu de um jeito, meio cansado, meio indecente e meio “eu sou um babaca e não mereço você, mas, mesmo assim, vou passar a noite te profanando”.

- É sério, Lynn... - Cassy me deu um beijinho de leve na minha testa. - Eu tenho certeza que você está tramando alguma coisa...

- Eu estou tramando várias coisas, Cassy. - eu disse e sorri de forma arrogante. - Se você quiser eu posso te contar, ou te mostrar...

Castiel soltou um risinho, meio desconfiado, e colocou as mãos na curva da minha cintura, aproximando bem os meus lábios.

- Ah, você sabe que eu não consigo resistir, princesa... - pressionei meus seios contra o peito dele para provar aquela verdade que tinha acabado de sair da boca dele. - Eu sou tão fraco...

Eu sei, princeso, por isso eu seria forte por nós dois.


Notas Finais


Alô, alô '-'
Demorei mais pra postar esse capítulo, perdão ._. a vida não tá calma não, fim de ano, fim de tudo... Tá fácil pra ninguém (só pra Lynn pelo visto... AHAUHAUAHUAHA, não resisti... Eu sou uma idiota...)

Enfim '-', obrigada pela espera e por todo o carinho
(como sempre, mais tarde respondo os comentários, meu tempo é curto aqui nesse plano espiritual que chamam de biblioteca da faculdade)

E, claro obrigada por ler :3


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