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História As Novas Vidas Secretas de Sweet Amoris - Paz Eterna


Escrita por: CandyBabe

Notas do Autor


Então o.ô esse capítulo foi MEGA difícil de escrever.

Capítulo 32 - Paz Eterna


Não que eu seja um exemplo de ser humano. Óbvio que eu não era. Eu usava meus alunos em esquemas malucos, enfiei uma cobra dentro da bolsa de uma pessoa e, até hoje, eu omiti o fato de que o Castiel provavelmente tinha sido dopado pela Debrah. Se ele descobrisse aquilo, que eu suspeitei disso e não falei nada, sendo que ele era a vítima naquela putaria toda, não duvido que ele nunca mais olhe na minha cara. Eu não podia julgá-lo por isso, se eu tivesse sido dopada por uma maníaca manipuladora eu iria querer saber e provavelmente mataria o Castiel se ele escondesse isso de mim. Porém, eu não tinha falado nada com o Castiel por que, como eu já devo ter dito de forma exaustiva, primeiro não havia provas, segundo se ele soubesse ele iria quebrar o pau com a Debrah, e eu precisava que ela pensasse que estava tudo dando certo na vida medíocre dela... Assim eu a pegaria desprevenida...

Céus, eu sou uma pessoa horrível...

Enfim, não, eu não sou um exemplo de ser humano e todo mundo sabe disso. Porém ninguém me convenceria que, mesmo que por um único e breve momento que fosse, aquela desgraçada da Debrah tinha alguma qualidade que redimisse a pessoa escrota que ela era. A Debrah era um ser humano de última categoria e isso era um fato escrito até nas estrelas. Ela queria ser uma cantora famosa, mas nem por isso ela trabalhava, o único esforço que ela fazia era o de usar as pessoas e de causar o máximo de dano o possível. A Ambre era uma imbecil, mas ela pelo menos amava alguém além de si mesma, o mesmo não poderia ser dito da Debrah.

No entanto, e dói em mim falar isso, eu tinha que ceder uma coisa a ela: com certeza era preciso ter uma força de espírito absurda para se vestir como ela e não ter uma labirintite com a quantidade de informação. Eu sou a mais fervorosa adepta do “meu corpo, minhas regras”, mas céus foi difícil andar com o mesmo tipo de roupa que a Debrah sem me sentir uma stripper bêbada. Nada contra strippers ou bêbadas, obviamente, de vez em quando eu era as duas coisas. 

Enfim.

Nath corou um tom quando viu o quanto minha roupa era justa, o quanto o decote apertava meus seios e o tanto que a calça apertada acentuava minhas curvas de nadadora. Eu tinha acabado de sair do shopping e ido encontra-lo, foi um suplício escolher as roupas.

- Por que você está vestida desse jeito?

- Apelo visual. – eu disse. – O prédio da sua irmã tem câmeras?

- Não nos corredores. – ele falou num tom eficiente. – Mas tem no hall de entrada.

- Então aí está sua resposta. – puxei uma chave de dentro da bolsa.

- Você tem certeza de que não vai haver ninguém lá? – olhei no meu relógio: a esta altura o agente estava na sessão de gravação com o Castiel e a escrota da Debrah já deveria ter ido para a casa dele por causa da mensagem que eu mandei. Como eu adoro minha mente que pensa em todos os detalhes.

- Tão certa quanto o amanhã. – eu o encarei.

- Como você sabe disso?

- O Castiel está em uma sessão de gravação e a Debrah, a essa altura, deve estar na casa dele, onde ninguém além de um cachorro pode confirmar que ela esteve lá. – Nath me olhou de um jeito suspeito, mas deve ter chegado a conclusão de que era melhor não perguntar nada.

- Como você faz isso, Lynn?

- Só digamos que a única vez em que sua irmã estava certa era quando ela me chamava de maluca. – inclinei o olhar para ele. - Você ainda pode desistir, Nath, eu não te condenaria.

O olhar que ele me deu foi sério e cheio de rancor.

- A Melody tem a parcela de culpa dela, mas é verdade o que você diz quando a raiz de tudo isso foi a Debrah. – o ar ficou mais pesado em volta dele. – Se não fosse por essa cobra, as coisas entre eu e a Melody poderiam ter sido resolvidas de um jeito melhor.

Quando ele falou cobra eu pensei na Matilda e fiquei me perguntando o que uma inocente cobra peçonhenta que me mandou para o hospital tinha a ver com aquela merda toda entre ele e a Melody. Por isso demorei um pouco para responder.

- Eu sinto que tenha que ser assim, Nathaniel.

- Eu não. – ele respondeu determinado. – Eu estou cansado de sempre agir corretamente e acabar pagando caro por jogar limpo. – palavras perigosas na boca de um advogado.

- Bem. – suspirei. – De qualquer forma eu estou feliz por você estar aqui.

Ele mostrou um sorriso charmoso contaminado pela raiva e sede de vingança.

- Eu não deixaria você fazer isso sozinha de toda forma.

Bem, nenhum desistente então.

- Pronto?

- Como nunca na minha vida.

 Primeiro eu entrei no hall de entrada do prédio. O consierge que estava na recepção levantou a cabeça para me ver passar, pude ver pela minha visão periférica, mas não levantei o rosto, andei o mais distante possível dele, mantive o rosto escondido atrás do cabelo e imitei o andar afetado da Debrah. Nossos cabelos tinham um tom parecido de castanho, duvido que um homem consiga dizer a diferença assim como duvido que a Debrah cumprimentasse o consierge, ela é arrogante demais para falar com gente que não é do interesse dela.

Nath se juntou a mim cinco minutos depois, ele cumprimentou o consierge, avisando que entraria no apartamento da irmã dele, pelo visto o ex-representante era uma figura comum naquele ambiente, o que era perfeitamente aceitável.  Não demonstramos nenhum sinal de que nos conhecíamos e entramos no elevador. Apertei o andar que a chave que eu tinha roubado indicava e o Nathaniel apertou o andar do apartamento da irmã dele.

 A chave que eu roubei da Debrah, era exatamente igual a da Ambre, mas com um detalhe: ela pertencia à cobertura do prédio. O que era perfeito já que eu não correria riscos de encontrar com alguém nos corredores. Nath desceu no andar que tinha apertado e subiu o resto do trajeto pelas escadas de incêndio, apenas uma precaução que nós dois concordamos em tomar, não havia câmeras nos corredores, para cuidar da privacidade dos imbecis que moravam lá, mas tinha uma no elevador, então...

 Enfim, enquanto esperava o Nathaniel terminar de subir eu puxei o Paz Eterna da bolsa. “Paz Eterna” é o nome do taco de baseball que o Viktor me deu quando tínhamos quatorze anos. Ah, mal sabia o maníaco sequestrador, e eu, que me dar um taco de baseball é a mesma coisa que dar um cutelo bem afiado para o Jack o Estripador.

- O que você pretende fazer com isso? – Nath apareceu das sombras, como o bom ninja que ele era, e me questionou sobre o Paz Eterna.

- Nathaniel, segundo Tchékov sobre a escrita: “se uma arma aparecer na primeira cena no primeiro ato, ela deve ser disparada na altura da segunda cena do terceiro ato”.

- Do que você está falando, Lynn?

- Como eu já puxei essa belezinha, então ele deve ser usado.

- Nós não vivemos numa história, Lynn. – A-HÁ, pobre criatura iludida. – Mas suponho que isso seja de acordo com nossa intenção.

- Esse é o espírito. – puxei a chave e destranquei o apartamento. – Primeiro os representantes.

 Não percamos tempo com descrições desinteressantes de um apartamento de um escroto que trabalhava no show business. Contentemo-nos apenas com o fato de que era um belo apartamento e de que, nos próximos vinte minutos, ele estaria completamente arruinado.

A música escolhida para a ocasião foi Sinfonietta, do maravilhoso Leoš Janáček. Colocamos a música no máximo que a moderna aparelhagem de som do agente do Castiel podia. Sinfonietta foi uma peça dedicada ao exército tcheco, feita para simbolizar o homem livre contemporâneo, sua força, sua coragem, espírito e determinação em lutar pela vitória. Acho que cabia perfeitamente no atual contexto.

 Enfim, enquanto eu me deleitava escutando o Allegretto, Nath se ocupava em abrir todas as torneiras do apartamento. No fim do primeiro movimento a primeira coisa que eu fiz foi dar Paz Eterna para a televisão de dez mil polegadas na sala.

 O que se seguiu uma pantomina digna do Olimpo. Todo o ódio, frustração, rancor e agonia que nós dois carregávamos foi descontado naquele apartamento. Lâmpadas foram quebradas, móveis e remexidos, gavetas escancaradas, armários revirados e por aí vai. Não sobrou nenhum vaso, nenhum peso de papel, nenhum item “artístico” que fosse, inteiro dentro daquele apartamento. Todo o vidro foi quebrado, tecido rasgado e madeira esmagada pelo Paz Eterna. Essa história de que o show business é um ramo digno e saudável para o desenvolvimento humano é uma mentira absurda, a quantidade de cocaína e outras drogas que nós encontramos chegava a ser inominável. Espalhamos tudo apartamento adentro para impedir qualquer ideia de a polícia ser contatada.

No final de tudo eu e o Nathaniel estávamos dançando de mãos dadas em cima do sofá enquanto, por algum motivo de Sinfonietta o som passou a ser Dull Life, Yeah yeah yeahs. Quando o horário começou a se tornar perigoso, puxei de dentro do bolso o bilhete que o meu lindo e maravilhoso aluno conseguiu para mim e grudei-o no que restou da televisão.

“Eu não preciso mais de você, com amor Debrah”

Ah meu maravilhoso Xangô, que dia perfeito tinha sido aquele.

Eu sorria tanto que minha cara estava doendo.

X

 - Eu nunca pensei que me sentiria tão bem quebrando coisas.

 Depois de todo o vandalismo e incriminação, Nathaniel e eu decidimos que merecíamos uma volta na praia para clarear as ideias e absorver tudo o que aconteceu naquele dia: eu enfiei uma cobra na bolsa da Debrah, fui picada por ela, arrebentei o apartamento do escroto que está ajudando a escrota a ferrar meu namorado... Nathaniel acordou e leu um bilhete de que a esposa dele o deixou, descobriu que não foi o destino quem tirou o filho dele... Enfim, coisas básicas...

Pelo menos o drama não era mais adolescente.

- Você sabe muito bem que tem um lado violento que esconde do mundo real. – eu disse. – Por isso que você derrubava qualquer um no boxe com um soco.

- Lynn isso era você quem fazia. – ele deu uma risadinha.

- É, mas é por que eu já tinha treinado muito socando o Viktor.

Por um momento nós dois ficamos em silêncio, observando as ondas quebrarem na praia e som do vento passar por nós.

- Você acha que vai dar certo? – ele me disse enquanto caminhávamos.

- Espero que sim. – dei de ombros. – O álibi dela não é lá muito confiável, o Castiel não vai estar em casa e provavelmente ninguém vai vê-la entrando lá.

- Bem, ela merece tudo o que acontecer depois disso. – os deuses sabiam como.

 - O que você vai fazer agora, Nathaniel? – eu não perguntei aquilo para ser maldosa ou  para tortura-lo, alguma coisa no ex-representante, no modo como ele caminhava e na maneira como ele arrebentou tudo o que viu pela frente no apartamento do agente, somados a todo o contexto de merda, indicavam que ele precisava conversar sobre aquilo tudo.

Houve um silêncio secular antes de eu merecer a resposta.

- Eu não sei, Lynn... – ele se sentou na areia, mesmo que a calça que fazia conjunto com o terno provavelmente tivesse custado mais do que meu carro. – Eu realmente não sei...

- Bem, é compreensível, é bastante coisa para processar. – eu falei me sentando também.

- Não é isso, é só que... – ele engoliu em seco.

- Nathaniel, você sabe que pode conversar comigo.

- Eu só não sei se... – Nath respirou profundamente. – Se eu estou agindo de forma justa...

- Nathaniel, eu enfiei uma cobra na bolsa de alguém hoje e arrebentei o apartamento de outra pessoa meia hora atrás. – dois crimes em menos de doze horas, recorde novo para a Lynn palhaça. – Não tem ninguém aqui te julgando.

Novamente o silêncio.

- Eu sempre gostei da Melody. – ele falou meio que num tom distraído. – Sempre tive muito respeito por ela, desde quando éramos mais novos... Eu sempre soube que ela sentia alguma coisa por mim...

Não falei nada.

- Eu... – ele desviou o olhar para o mar. – Eu não pretendia que nada acontecesse entre nós dois... Mas tinha sido um ano estressante na faculdade e com os meus pais... – suspiro. – Eu só queria ficar perto de alguém que se importasse comigo... Então eu liguei pra Melody, nós bebemos demais e bem... Aconteceu o que aconteceu.

- Você é humano, Nathaniel.

- Não, eu sou egoísta. – pausa. – Eu mantive a situação mesmo sabendo que, bem no fundo, eu não queria ficar com a Melody, mas mesmo assim eu não tive coragem de falar com ela até ser tarde demais...

- Nathaniel. – eu coloquei uma mão sobre o ombro dele. – Acredite em mim, todos nós fazemos coisas idiotas quando nos sentimos solitários... Quem é que poderia prever que tudo isso aconteceria?

- Lynn você não entende. – ele abaixou a cabeça de modo triste. – Quando eu fiquei sabendo que ela perdeu o bebê... – ele abaixou a cabeça mais ainda. – Eu fiquei aliviado.

Demorei um pouco para processar a última frase.

- O que?

- Eu fiquei aliviado. – ele balançou a cabeça. – Lynn, eu nem tinha terminado a faculdade, eu teria que voltar a pedir dinheiro para os meus pais e... O jeito como meu pai me olharia... – suspiro. – Eu não iria conseguir aguentar isso.

- Nathaniel...

- Lynn, eu ia ter um filho com uma mulher que eu não amava... – ele escondeu o rosto entre as mãos. – Eu fiquei aliviado por esse bebê nunca ter nascido que espécie de monstro pensa esse tipo de coisa?

O que é que eu poderia dizer numa situação como aquela? Céus, nunca pensei que diria isso, mas era melhor quando o drama era adolescente... Se bem que com o Nathaniel, o drama nunca foi adolescente, era só merda séria.

Nossa como a vida era complicada agora...

- Olha... – respirei profundamente. – Durante a faculdade o Castiel e eu passamos pelo drama de eu estar grávida ou não umas cinco... – quinze. – vezes.

Ele não pareceu impressionado.

- Da primeira vez, o Castiel ficou tão aterrorizado que eu acho que ele se trancou no quarto por uns três dias seguidos. – de novo, Nath não parecia impressionado. – E quando descobrimos que eu não estava grávida ele riu tão alto que eu quase fiquei com raiva dele por ser um idiota.

- Não é a mesma coisa e eu não sou como o Castiel.

- Não, Nathaniel, mas ainda assim você era um garoto recém-saído do ninho. – eu gesticulei para dar força ao meu argumento. – Você ainda estava aprendendo a ser adulto e finalmente tinha conseguido sair da influência do seu pai.

- Lynn...

- Eu não estou dizendo que você está certo por ter se sentido aliviado. – suspiro. – Ou que você está errado, a vida é complicada demais para colocarmos tudo preto no branco assim e às vezes simplesmente não tem um jeito certo de lidarmos com o que ela joga na nossa cara.

 Ele abaixou a cabeça se digladiando por dentro, tenho certeza. Culpa era algo difícil demais de se lidar para um garoto gentil como o ex-representante.

Culpa...

- Nathaniel. – passei meu braço pelo ombro dele e o abracei de maneira maternal. – Foi por isso que você continuou com ela? Por que se sentia culpado?

- O que mais eu poderia fazer?

- Você não é um monstro, não se trate desse jeito. – ele levantou o olhar pra mim. – Você estava com medo. Nós também fazemos coisas estúpidas quando estamos com medo.

- Lynn...

- Nath, você não pode se culpar por não amar alguém. – os deuses sabem como eu sabia daquilo. – Não me entenda mal, eu não estou tentando tirar sua parte de culpa nisso tudo.

- Não é isso Lynn... – novamente ele desviou o olhar. – É que... Eu deveria ter sido sincero com ela, tratado ela com respeito e foi justamente o contrário...

- Eu entendo. – falei. – E agora você se sente culpado por não querer ir atrás dela?

Ele fechou os olhos dolorosamente. O silêncio foi sua resposta.

- Nath, uma vez um amigo meu... – o Viktor, vê se pode, o maníaco sequestrador me ensinando filosofia. – Me disse que todos nós temos uma vida secreta que não queremos que ninguém descubra. – não recebi muita reação. – Às vezes é um segredo bobo como comer bolo escondido, às vezes é toda uma parte do passado que você não quer que ninguém saiba... De qualquer forma sempre tem alguma coisa pela qual nós não orgulhamos.

- Qual é a sua, Lynn?

- A minha? – encarei o mar. – Antigamente era o Viktor, recentemente o fato de eu não ter lutado mais pelo Castiel... – respirei do fundo da minha alma. – Atualmente é o fato de eu ser egoísta e manipuladora até com quem eu mais amo... De eu ainda querer me enfiar numa selva na África por que só perspectiva de sacrificar meu sonho por ele me faz odiá-lo, mesmo que, seis anos atrás, ele tenha largado a vida dele nessa cidade para ficar perto de mim.

 Nathaniel não respondeu.

- Nós não podemos fazer nada em relação a essas vidas secretas além de aprender com elas. – mostrei um sorriso pra ele. – E nos tornarmos pessoas melhores, mesmo que seja difícil.

 A essa altura Nathaniel já estava me encarando atentamente, com um olhar triste misturado a uma expressão dolorida. Abaixei minha cabeça vivendo o meu próprio inferno. Tudo o que eu tinha falado sobre a minha nova vida secreta era verdade, mas só agora eu tinha percebido como aquilo tudo poderia acabar em uma mágoa muito mais profunda do que a de dois anos atrás entre o Castiel e eu.

- E o que você vai fazer em relação a sua nova vida secreta, Lynn?

Suspirei antes de responder.

- Conversar com ele. – dei de ombros de forma cansada. – É a única coisa que eu posso fazer... – e a mais difícil também.

- Eu admiro sua força, Lynn. – ele disse depois de um tempo. – Sempre admirei.

- Você também é forte Nathaniel. – respondi. – Muito mais do que você mesmo pensa.

- É, até parece...

- É sério, Nathaniel. – peguei na mão dele e apertei os dedos dele de forma delicada. – Não importa o que você decida, eu tenho certeza de que você vai conseguir lidar com as consequências e, não importa o que aconteça, você sempre vai ser o mesmo garoto gentil que nunca deixa de se importar e de cuidar das pessoas.

- Lynn...

- E nesse sentido, eu te admiro Nathaniel. – falei. – Você sempre pensa nas pessoas que você ama, e às vezes você até se sacrifica por elas sem nem pensar... – todos nós vimos que de vez em quando isso era algo ruim. – Às vezes isso pode dar errado, mas não deixa de ser nobre e nunca pense menos de si mesmo por fazer isso. Nunca.

 Senti os braços dele passando pelos meus ombros e me apertando contra si. Não, não foi nada malicioso, amoroso ou o que fosse, era um abraço amigável, fraternal até, de um jovem que realmente precisava do conforto de uma amizade no momento.

- Obrigado, Lynn. – ele estava trêmulo. – Obrigado por estar aqui.

Também senti meu rosto úmido. Eu já devo ter dito isso antes, mas, por Deus, como a vida estava complicada agora.


Notas Finais


Alô, alô
Primeiramente muito obrigada pelos comentários e por todo carinho e apoio até agora :3
Segundamente, sim a Lynn é maluca, mas todo mundo já sabia disso.
Terceiramente, segundamente.
Quartamente, segundamente.

Se foi difícil imaginar ela quebrando uma televisão com um taco de baseball, sabem aquele clipe da Beyonce? Pois é, tipo isso só que menos elegante.

Enfim, a treta do Nath foi revelada e escancarada, pessoalmente foi difícil pra mim. Primeiro por que eu escrevo comédia por natureza, gosto de rir e coisas sérias são outro nível de treta ._. Segundo por que eu não conseguia imaginar uma situação dessas, me relacionar com uma situação dessas eu quero dizer, e quem dirá tomar um ponto de vista objetivo. Quem achou que o Nath foi muito escroto por ter se sentido "aliviado".... Bem, não posso julgar, assim como não posso julgar quem concorda com ele ou sei lá... Espero não ter ofendido ninguém, a minha intenção era tornar o drama o mais real possível, e duvido que, nem que fosse por um segundo, o que o Nathaniel falou não passaria pela cabeça de qualquer um enfrentando uma gravidez indesejada (ainda mais com a família que o representante tem).
Só pra deixar claro, eu não estou defendendo opinião nenhuma '-' o drama foi só para fins estilísticos, não tem nenhuma bandeira, a favor ou contra alguma coisa, sendo levantada aqui. De novo, espero não ter ofendido ninguém.

Enfim :3 o plano maligno da Lynn foi completo, esperemos para colher os frutos.

Obrigada por ler :3





P.S: vou responder os comentários mais tarde.


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