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História As Novas Vidas Secretas de Sweet Amoris - Cupcake Rosa


Escrita por: CandyBabe

Capítulo 34 - Cupcake Rosa


- Simples assim? – a Rosalya falou de quase seis meses de silêncio espiritual. – Ele simplesmente te pediu em casamento?

 Estávamos nós duas, Rosalya e aquela que vos fala, na cafeteria perto da escola. A quantidade de alunos que passava ali me irritava em níveis homicidas, especialmente por que agora, um dia de distância do início do festival, eles tinham liberdade pra andar para lá e para cá sem que ninguém vigiasse, já que nós professores estávamos sendo escravizados como nunca.

 Enfim, fiz questão de pegarmos a mesa mais escondida e abandonada que havia na cafeteria para evitar expor minha figura para os frequentadores de Sweet Amoris, entre eles o Castiel. Aquilo era um custo pra mim, lógico que eu queria saber o que demônios tinha dado da invasão ao apartamento do agente do Castiel incriminando a Debrah, mas ao mesmo tempo eu não podia me arriscar a encontrar com ele.

Não depois do que eu fiz da última vez que nós dormimos juntos.

- Foi. – falei encarando meu reflexo na minha xícara de chá.

- O Castiel... – céus, ela já tinha repetido aquela linha de diálogos umas três vezes. – Simplesmente te pediu em casamento?

- Sim, Rosalya, pela quarta vez, ele me pediu em casamento.

- Eu sempre achei que me casaria antes de você.

- O seu namoro não é uma guerra de mil anos como o meu. – olhei para minha xícara. – Quando o Leigh te pedir em casamento vai ser do jeito mais romântico e doce possível.

- Pelo o que você me contou o seu pedido também foi romântico.

- Foi! E por isso eu quase cuspi sangue. – o Castiel era muitas coisas: um idiota, um insensível, um péssimo avaliador de caráter, um péssimo avaliador de filmes, um ótimo guitarrista, um ótimo cuidados de cachorros, um amigo leal e um namorado eternamente dedicado do jeito dele, mas ele, quase nunca, era romântico.

- Nossa... – ela encostou as costas de qualquer jeito na cadeira. – E o que você respondeu?

- Nada... – na verdade eu o agarrei e aí nós tivemos uma noite... Agitada. Pensando nisso agora, fazer sexo com o Castiel logo depois de ele ter me pedido em casamento foi um paupérrimo uso das minhas energias: primeiro por que eu tinha sido picada por uma cobra e corria o risco de ter uma parada respiratória, segundo por que ele pode interpretar que aquilo foi um sim e agora eu posso estar noiva sem eu nem mesmo saber.

- Lynn... – pelo visto a Rosalya tinha ligado o leitor de mentes dela. – Você tem que falar com ele...

- Isso seria meio difícil...

- Por que?

- Por que já tem uma semana que eu ando evitando ele.

 Virou moda todo mundo me lançar o olhar “meu Deus eu estou falando com uma imbecil”? O Viktor fez a mesma coisa quando contei esse drama pra ele...

 Agora façamos uma pausa para analisar a situação: Castiel, meu atual namorado, me pediu em casamento, eu surtei e acabei não dando uma resposta conclusiva pra ele... Não uma expressamente conclusiva pelo menos. O que eu faço com isso? Vou até o desgraçado mais fofoqueiro que já foi parido nessa dimensão e conto tudo pra ele.

 Lynn palhaça hoje, Lynn palhaça amanhã, Lynn palhaça sempre.

- Como você conseguiu fazer com que o Castiel fosse ignorado por uma semana?

- É fácil, é só passar muito tempo escondida dentro de um banheiro químico. – eu estava tomando cinco banhos por dia por causa dessa palhaçada. – E só atender o celular quando eu sei que ele não pode ir me ver.

- Você sabe que isso é muita maldade, não é?

- Rosalya, eu não sei o que fazer! – escutei minha voz um tom mais aguda. – Eu sei que eu deveria ter respondido “sim” logo de primeira, mas na hora eu simplesmente não consegui falar nada... E entrei em pânico...

- Talvez se você falasse com ele agora...

- Eu entraria em pânico do mesmo jeito.

- Por que isso? – “maluca” quase a escutei falando.

- Por que eu não sei a resposta, Rosa. – suspirei de forma pesada. – Digo... Eu amo aquele idiota, lógico que eu amo, lógico que eu quero passar o resto da minha vida com ele... Mas...

- Mas...?

- É demais, Rosalya. – eu a encarei. – Na Austrália a gente quase se destruiu, imagine como seria num casamento?

- Vocês passaram por muita coisa, Lynn, são pessoas diferentes agora.

- Em certos pontos... – infelizmente. – Em outros não.

- Do que você está falando?

Ah céus, era tão difícil pensar nisso, quanto mais colocar para fora.

- Rosalya, no final do ano eu pretendo ir pra África. – falei. – Para um ambiente completamente diferente e hostil...

- Lynn se ele foi pra Austrália ele iria para  África por você.

- Esse é o problema Rosa, ele iria. – levei minha mão a testa, provavelmente por causa da convivência recente com o Nathaniel. – Ele iria sem pensar e esse é o problema, Rosa, eu não posso exigir isso dele.

- Por que não?

- Por que... – pausa para soprar o ar. – Seria egoísmo demais e eu não sei se faria o mesmo por ele...

- Lynn...

- Sabe como foi que eu me consolei depois de ele ter terminado comigo? “Pelo menos agora ninguém fica no meu caminho”. – massageei minhas têmporas. – Acho que acabei enfiando isso bem no fundo da minha cabeça por que foi na primeira coisa que eu pensei quando ele me pediu em casamento.

 Eu não sei que tipo de droga tinha no café, nos dois pedaços de bolo e no sanduíche natural que a Rosalya comeu, só gostaria de saber por que é que, do nada, ela começou a sorrir pra mim como se eu não fosse uma egoísta escrota que não se importava com o que o namorado pensava.

- Lynn... – ela alcançou a minha mão sobre a mesa. – Você ainda não enxergou isso, mas você já esteve nesse lugar.

- É mesmo? – acho que minha voz saiu temerosa, esperando alguma reação ébria da minha amiga.

- Seis anos atrás, você também se torturava por causa do Castiel, lembra? – ela voltou a se recostar na cadeira. – Você tinha acabado de terminar com o Nathaniel e demorou quase eras para se decidir se deveria aceitar os esforços do Castiel.

- Não é a mesma coisa.

- Claro que é. – ela pegou um dos biscoitinhos que eu tinha pedido, mas deixei largado no prato. – Naquela época você tinha medo de namorar o Castiel por que não sabia se realmente gostava dele o mesmo que ele gostava de você e tinha medo de magoá-lo.

- Sim, mas mesmo assim...

- Mas, no final das contas... – ela falou por cima de mim. – Você enfrentou seu medo, e, no fim do ano, entre o primeiro amor da sua vida e o namorado perfeito, você escolheu o Castiel.

Por que todo mundo pensa que eu “escolhi” o Castiel?

- Não foi uma “escolha”, Rosa. – retruquei. – Foi só... Depois de toda aquela cena que o Viktor armou foi como se um raio caísse direto na minha cara... – nossa, eu ainda sentia a constatação, mesmo depois de tanto tempo. – E depois eu percebi que era só ele e mais ninguém que eu queria.

 A Rosalya sorriu pra mim de forma carinhosa. Um momento de silêncio para que eu pudesse suspirar e fechar um pouco meus olhos.

- E se der errado? – eu perguntei. – E se ele odiar a África e, no final das contas, eu me recusar a sair de lá com ele?

- Vocês vão sobreviver. – novamente, ela apertou minha mão para me passar confiança. – Vocês sempre sobrevivem, olha toda essa história pela qual vocês acabaram de passar.

Aquilo eu não podia negar.

- Eu ainda estou assustada, Rosa.

- Então fale com ele. – ela inclinou a cabeça. – Converse, você sabe que ele te ama e que vai esperar caso o problema seja você não estar pronta agora.

 Sorri e apertei a mão dela de volta. Nossa, só agora percebi o quanto senti falta dessa garota na minha vida.

X

 Depois do café, Rosalya voltou para a loja e eu voltei para essa pocilga inumana que insistiam em chamar de escola. Como o festival começaria amanhã, caiu sobre mim a tarefa de verificar se tudo, tudo mesmo, estava nos conformes para as primeiras apresentações. Tarefa que não era fácil, já que, há duas semanas, as oficinas já tinham começado e os alunos daquela escola simplesmente não sabiam como ter uma aula de música e manter um ambiente organizado. Tudo estava um caos de instrumentos musicais, partituras, equipamentos de som e de caixas, caixas e mais caixas.

 De toda forma eu estava no ginásio vistoriando o trabalho que os alunos do terceiro ano fizeram para o mural que serviria de fundo para os shows do festival. Era um desenho engraçado de um cupcake rosa com um coração vermelho no fundo, gostaria de saber por que escolheram uma droga daquela pare representar um festival de música, mas enfim, combinava com Sweet Amoris. Àquela hora até os Batutinhas e os ridículos da banda da Debrah já estavam se preparando para sair, esperei para que todos eles saíssem do ginásio antes de vistoriar os retoques finais de tudo. Não queria encontrar com o Lysandre e muito menos com o Castiel. Por algum motivo a banda da Debrah ensaiou sem a estrela desafinada. 

 Bem, vistoriado a estrutura do palco e os detalhes do cupcake, eu me virei em direção à saída, quando, pela misericórdia dos deuses, esbarrei numa droga de uma lata de tinta vermelha que tinham largado aberta em cima de uma cadeira.

 Olha só que desgra... Maravilha. O universo parecia conspirar para prolongar minha solidão dentro daquela escola.

 Amaldiçoando todos os seres vivos, que eu conseguia me lembrar, envolvidos na pintura daquela droga de mural, fui até o vestiário para ver se conseguia tirar pelo menos um pouco da tinta da minha blusa. Entrei no vestiário, joguei minha bolsa de qualquer jeito e me concentrei em tirar a blusa com todo o cuidado para que eu não acabasse me sujando também.

- Ah, eu vou encontrar o desgraçado que largou aquela lata... – eu resmunguei para que o universo ouvisse. – E vou mandar quem quer que seja direto para o inferno...

Usei tanta concentração para puxar minha blusa pra longe do meu peito sem me sujar que nem percebi que as luzes já estavam acesas e que o ar estava cheirando a sabonete.

- Lynn?

Puta merda, em nome de Angela, Dorinha e Irene, como é que esse tipo de coisa só acontecia comigo?!

 Era o Castiel.

 Só com uma toalha enrolada no quadril, só para constar.

- O que... Oque... – eu já tinha visto aquele idiota sem roupa um milhão de vezes, por que é que eu estava agindo que nem uma adolescente virjona?! – O que você está fazendo aqui?!

- Algum idiota largou uma lata de tinta aberta. – ele cruzou os braços, me assustei quando percebi que desejei que aquela toalha caísse. – Esbarrei na mesa e me sujei todo.

- Isso é idiota. – eu murmurei meio fascinada com o quanto minha vida era um enredo ruim de fanfic.

- Você não está em posição de me julgar, princesa. – ele interpretou mal minha última frase, mas como ainda estávamos no “princesa” então por enquanto estava tudo bem. – Por que é que você não retornou minhas ligações hoje?

- Eu estava ocupada. – respondi de forma evasiva.

- Você andou “ocupada” a semana toda.

- Bem... – me abaixei até minha bolsa para pegar algo para amarrar meu cabelo. – Caso você não tenha percebido tem muita coisa acontecendo aqui.

- Não é isso... – passei rápido por ele para ir até a área das duchas. – É só que...

- Castiel, você não deveria estar aqui até essa hora... – liguei um chuveiro ergui minha blusa até a água.

- Lynn... – ele me fez virar em sua direção me pegando pelo braço. Delicadamente, para evitar uma porrada na cara, e eu pensando que esse jovem não tinha aprendido nada. – Eu fiz alguma coisa?

Huh, manobras evasivas em três, dois, um...

- Do que você está falando?

- Há uma semana que você está ausente. – ele cruzou os braços. – Eu sei que você anda ocupada, mas mesmo assim, parece que você tem evitado falar comigo.

- Isso é exagero. – um exagero que é completamente verdade.

- Não faça esse joguinho comigo, Lynnette. – oh-ho, passamos para o “Lynnette”, zona de perigo alcançada. – Eu conheço você e conheço suas estratégias.

- Castiel, eu estou cansada demais para entrar nessa sua conversa de “eu te conheço melhor que você mesma”. – eu disse largando a blusa no chão de qualquer jeito, decidindo usar um casaco para me tampar até em casa. – Por que nós não...

- É por que eu te pedi em casamento, não é?

Tudo bem... Essa foi um tiro pra matar.

- Isso é... – meu Deus, olhe os olhos dele... Eu não ia conseguir mentir, não com ele fazendo a expressão triste de quem tinha entendido tudo, de quem entendeu que o beijo que eu dei nele, naquela noite, não era um “sim” como ele havia pensado e de que, na verdade, a mulher que ele amava não tinha respondido o pedido de casamento dele imediatamente com um “sim”. 

 Ah céus, eu precisava ser inteligente agora...

...

O que foi exatamente o que eu não fui.

 Antes de completar minha resposta e antes de ele perceber que eu ia mentir me adiantei na direção dele, rodeei o rosto dele com as mãos e o puxei para me beijar. Cassy demorou a entender que eu tinha beijado ele do nada, e demorou a entender que aquilo era exatamente a mesma coisa que eu fiz para desviar o assunto na noite em que ele me pediu em casamento. Por isso ele retribuiu, até que, por um milagre, ele se deu conta da situação e me afastou de forma firme.

- Lynn, o que é que você está fazendo?! – ele falou meio alterado, meio com raiva. – Não tenta me fazer de idiota...

Não deixei ele completar a frase e o beijei novamente.

- Eu juro que não é isso... - falei contra os lábios dele. – É só que eu não posso pensar agora...

- Lynn... – dessa vez ele não me afastou.

- Por favor...

 Com isso o Castiel enfiou a língua na minha boca, passou a mão na minha cintura e me empurrou na direção do chuveiro. Imediatamente passei meus braços pelos ombros dele e o puxei para mim, para sentir a pele dele contra a minha. Nem senti a água encharcando corpo, o Castiel me fez ficar virada de costas para ele e me pressionou contra a parede. Apertei meus olhos e meus lábios quando senti a boca dele na minha nuca e a respiração dele quente contra a minha pele, mesmo com a água caindo sobre nós. Depois senti a mão dele subindo pela minha coxa e levantando minha saia no processo. Deixei um gemido escapar quando ele se pressionou contra mim, sem a toalha entre nós dois. Com uma mão ele me fez erguer o rosto e me beijou, com a outra ele desabotoou o botão que prendia minha saia e deixou que o tecido deslizasse pelo meu quadril com a ajuda da água. Em dois segundos ele já tinha feito o mesmo com minha calcinha.

 Nós nos beijamos de forma sôfrega, quente e erótica, até que separamos nossas bocas para conseguir respirar e Castiel voltou a beijar minha nuca. Quando sentia mão dele descendo pela minha barriga até o meio das minhas pernas, passei o braço de forma que eu pudesse alcançar o cabelo dele, e o outro de forma que eu pudesse acaricia-lo sem precisar me virar. Nós dois alcançamos o ponto desejado ao mesmo tempo, e gememos juntos com isso. Castiel escondeu o rosto na curva do meu pescoço enquanto acariciava minha entrada, mordi meus lábios quando senti o quanto ele estava excitado entre meus dedos e movi minha mão devagar, acompanhando os movimentos dele em mim, sentindo toda a extensão dele se enrijecendo cada vez mais.

- Lynn... – a respiração dele contra o meu pescoço fazia minhas pernas tremerem. – Eu te amo.

- Eu também te amo... – ele passou uma mão para os meus seios e afastou o sutiã para poder apalpá-los. – Castiel...

Prendi minha respiração quando senti que ele colocou o dedo médio dentro de mim. Meu corpo já estava todo quente, eu podia sentir, e a pressão no meu ventre era quase insuportável. O Castiel moveu o dedo delicadamente, de modo que me fez morder os lábios, mas ainda assim eu me remexi impaciente, ansiosa para sentir ele dentro de mim logo...

Talvez ele tenha sentido minha ansiedade, por que logo em seguida decidiu interromper a carícia, tirou minha mão dele, e me fez virar para ficarmos frente um ao outro. Sem dizer uma palavra, mas me encarando de forma séria e com o rosto meio corado, Castiel passou a mão pela minha coxa e me ergueu no colo dele.

 Tive de me apoiar nos ombros dele para conseguir me manter pois fiquei sem ar quando ele me penetrou, ainda assim soltei um gemido sôfrego quando senti a quantidade de prazer que invadiu meu corpo junto com o Castiel. Cruzei minhas pernas nas costas do Castiel e passei minha mão no cabelo dele, distribuindo beijos meio desastrados pelo seu pescoço e ombro e, quando ele começou a se movimentar, erguei meu rosto na direção do chuveiro tentando prender os gemidos dentro da minha boca. Cassy passou um braço por detrás das minhas costas, para me estabilizar, e com a outra mão ele alcançou minha nuca, me fazendo olhar para ele enquanto eu o sentia me invadindo. Estava tão quente, tão delicioso que eu me perguntei como é que o Castiel conseguia fazer aquilo comigo. O olhar dele estava semicerrado, a boca entreaberta e seu rosto corado, os olhos dele imprimiam desejo e luxúria. Não resisti e cobri a boca dele com a minha ele me retribuiu e depois escondeu o rosto no meu pescoço, castigando minha pele com mordidinhas.

 Não sei quanto tempo depois o ar pareceu se comprimir sobre nós dois. Senti o Castiel se movendo mais rápido, e me vi movendo minha cintura contra o quadril dele, acompanhando o movimento, aquele balanço erótico que se estabeleceu entre nossos dois corpos. Gemi sentindo que estava próxima do ápice, meu corpo inteiro estava trêmulo por dentro e toda vez que o Castiel estocava dentro de mim todo o meu interior pulsava no ritmo da penetração. Apertei os ombros dele entre meus braços e o mordi com força, o prazer estava aumentando e aumentando...

 Ele puxou com força o meu cabelo e enfiou a língua dentro da minha boca, mordi os lábios dele quando o orgasmo me atingiu e assim nós gememos um contra a boca do outro. Aquele tremor doce e saboroso tomou todo o meu corpo, com certa violência e muita paixão, e me fez perder parte da noção de espaço e tempo, a única coisa que eu senti foi o corpo do Castiel contra o meu pulsando de luxúria.

 Ficamos abraçados por uma eternidade, até ele se agachar, comigo ainda pendurada em seu quadril, e se sentar sobre o chão do banheiro. Não o soltei mesmo depois de ele ter afrouxado o aperto.

- Nós precisamos conversar Lynn... – a voz dele estava baixa em comparação ao barulho da água escorrendo.

 - Eu sei... – me afastei para poder encará-lo. – Eu sei... – coloquei minhas mãos em seu rosto e o beijei de forma carinhosa. – Eu só quero te abraçar por um momento... – e voltei a apertá-lo entre meus braços.

- Sabe o que é engraçado? Você nunca me deixou tentar fazer isso na escola quando estudávamos aqui. – senti um riso na voz dele. – E olha só onde fomos parar...

O mundo dá voltas, não é mesmo queridinha?

 O mais engraçado ainda é que meu relógio não é a prova d’água... Só por curiosidade mesmo, isso não significa nada de importante.


Notas Finais


'-' Acho que não tenho nada pra falar... Só que eu joguei o último episódio e, se fosse a Lynn naquela cantina, ela teria quebrado um prato na cara da Ambre... Se fosse eu teria esfregado a cara dela no chão '-'....
Eu também estou morrendo de ódio de não ter conseguido a imagem '-'...... ÓDIO

Enfim, acho que não tenho nada pra falar '-' Depois responderei os comentários.

Obrigada por ler :3


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