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História As Novas Vidas Secretas de Sweet Amoris - So Happy Together


Escrita por: CandyBabe

Capítulo 39 - So Happy Together


 Por mais que o Viktor adorasse armar um show, ele sabia muito bem que o festival seria arruinado se mandasse prender a Debrah em cima do palco, na frente de todo mundo. Por isso fez o possível para que tirassem ela de lá sem que ninguém percebesse. Ela gritou, esperneou, se debateu, rogou todo o tipo de praga possível de se formar na nossa língua e fez mil e uma promessas de vingança e de retornos das entranhas do inferno só para acabar com a vida de todo mundo. Foi preciso que uma das policiais puxasse a arma e mostrasse pra ela para que a Debrah parasse de se debater e entrasse na viatura. Ah, perdi o show dos Batutinhas, mas ver a bendita perder toda a dignidade e ser enfiada dentro de um carro da policia serviu de recompensa por tudo que essa desgraçada me fez passar.

- Não se preocupe, ela não vai a lugar nenhum por um tempo – o Viktor falou se virando para mim. – Não com a quantidade de coisas pela qual ela foi acusada.

 A essa altura nós estávamos fora da escola, acompanhando a prisão da Debrah com mais umas cinco pessoas filmando tudo. Os policiais preferiram dar a volta no festival e sair por uma entrada praticamente do outro lado do quarteirão. Agora que os policiais tinham pegado todos os depoimentos que precisavam, estávamos o Viktor, eu, e mais um bando de curiosos no meio da rua, alguns segurando celulares.

- Eu vou fazer o possível para que ela fique um bom tempo trancada pensando na vida. – o Viktor continuou. – Nem que eu tenha que comprar o juiz.

- Isso foi impecável, senhor Chevalier. – falei.

- A sua amiga Melody também foi impecável. – como é que é? – Depois que eu comecei a investigar e cheguei nela, ela forneceu tudo o que precisávamos para acusar a bendita formalmente.

- É mesmo?

- E ainda forneceu mais algumas provas para acrescentarmos mais algumas acusações. – o Viktor falou.

- E o que ela pediu em troca?

- Nada. – ele deu de ombros. – Só uma eventual proteção caso a Debrah quisesse leva-la junto nas acusações de fraude.

 Bem, isso que eu chamo de redimir o personagem, senhorita ex-vice-representante.

- Então acabou?

- Eu poderia perguntar por que é que o agente prestou queixa de vandalismo e por que ele não se mostrou muito disposto a defender uma cantora dele... – o Viktor falou para mim num tom sugestivo. – Mas suponho que é melhor não.

- Supõe certo. – me agarrei no braço dele para voltarmos para a escola. – Eu também poderia perguntar se você se utilizou de espionagem para chegar até a Melody...

- Melhor não.

- Tudo bem. – fiz com que ele parasse para me escutar. – Obrigada senhor Chevalier.

- Não há nada o que agradecer, Lynnette. – ele deu de ombros e sorriu. – A sua arqui-inimiga também estava me ferrando.

Voltamos a andar.

- Bem, ainda assim você fez tudo isso com tamanha elegância que desbancou o Kaiba da minha lista de ricos favoritos.

- Isso quer dizer que agora...

- Você é meu rico favorito de todos! – falei.

Lista de ricos que a Lynn palhaça adora: 5° Mr. Burns (Os Simpsons); 4° Lara Croft (Tomb Raider); 3° Seraphine; 2° Seto Kaiba (YugiOh) e o recente primeiro colocado: senhor Viktor Chevalier. Diga-se de passagem, que tem personagens fictícios nessa lista somente pelo fato de eu não conhecer outras pessoas ricas além do Viktor e da Seraphine e fazer uma lista só de duas pessoas seria idiotice... Mais ainda do que fazer uma lista de ricos favoritos.

 Sim, eu gosto de fazer listas, faço listas com todo mundo inclusive com minha família e meu namorado. Por exemplo: o Castiel é o terceiro guitarrista que eu mais amo na face da terra podem me julgar, mas ele ainda não conquistou o lugar da Kaori Muraji no meu coração, porém ele passou o Peter Townshend, o que já é um avanço colossal.

 Enfim isso não tinha nada a ver com a história.

- Lynn? – isso foi a figura bela e dourada do ex-representante nos abordando enquanto caminhávamos de volta para a escola como se tivesse passado a noite procurando.

- Ah, agora entendi o que você quis dizer com cavalo de pelo louro. – o Viktor falou. Nath deu uma olhada desconfiada no maníaco sequestrador antes de voltar a falar comigo.

- O que aconteceu? A mensagem que você me mandou...

- Deu certo, Nathaniel. – alternei o olhar entre os dois pedaços de mau caminho que estavam a minha frente. – Aquela “redecoração” que a gente fez, trouxe resultados maravilhosos.

 Foi perturbadoramente bela a forma como o rosto do Nathaniel se iluminou com um traço de maldade, como se ele estivesse genuinamente feliz e ao mesmo tempo saboreando uma vingança, coisa que eu não duvido que esteja.

- Isso é sério?

- Os policiais acabaram de leva-la. – o Viktor respondeu por mim. – Foi uma bela de uma cena.

- Então acabou?

 O Viktor e eu nos olhamos antes de eu responder.

- Acho que sim. – dei de ombros. – Dessa vez ela está muito mais arruinada do que seis anos atrás.

- E mesmo que ela tente se vingar, nós damos conta. – o Viktor prosseguiu. – Nós três pelo visto. – e com isso ele deu um sorrisinho maligno para o Nathaniel.

- Eu não estou orgulhoso do que fizemos. – nós voltamos a andar na direção da escola. – Mas eu não me arrependo de ter dado para ela tudo o que ela merecia.

 Uma pessoa que simplesmente destruía um noivado e a vida de alguém inofensivo como a Melody de fato merecia, no mínimo, ser presa. Passado todo o ódio, espero que a Melody esteja bem, sim, ela tentou me ferrar e tudo o mais, mas ela não merecia aquilo, não vindo da Debrah, o karma é quem deveria ter cobrado o preço pelo que ela fez, ou será que cobrou? Enfim, que seja é Lynn palhaça e não Lynn filosófica.

 Quando pisamos de volta dentro do festival, vi um reflexo louro e exuberante vindo em nossa direção, por um momento pensei que era o fantasma da Ambre adolescente vindo me parabenizar por ter arruinado uma inimiga em comum, mas era a Amber e não “Ambre”. Quando os olhos dela foram postos em mim, ela veio correndo me pegar pelo pulso.

- Professora! Vem logo! – ela disse me puxando. Nathaniel quase teve um ataque cardíaco provavelmente também pensando ver o fantasma da Ambre adolescente. – Já é quase nossa vez!

 Olhei para o meu relógio e notei que ele ainda estava parado, eu estava andando com um relógio parado no meu pulso, que nem uma retardada. Enquanto a Amber me puxava de volta para o ginásio, o pátio ainda estava cheio de pessoas comendo e jogando em algumas das tendas, puxei meu celular e notei que se passou quase meia-hora desde a cena da Debrah. Nossa, como o tempo passa rápido quando estamos mergulhando alguém na miséria.

Se essa menina soubesse que eu sou amiga de um dos jurados e que eu faço sexo com outro, não me puxaria que nem uma cachorra pela escola, não se ela tivesse intenção de ganhar alguma coisa. Espera aí, a Amber se inscreveu? Eu não a vi fazendo nenhuma das oficinas.

Enfim, quando chegamos ao ginásio, as luzes já estavam todas apagadas e uma turma do primeiro ano tinha acabado de se apresentar. Havia pessoas nas arquibancadas e em cadeiras colocadas na quadra. A Amber me puxou até a primeira fila, onde havia uma folha de papel com o nome “professora Lynn”. Deve ser assim que o Viktor se sente toda hora, importante por sempre ter um lugar reservado. A minha fileira ficava a dez passos da mesa dos jurados e, enquanto os meninos do primeiro ano terminavam de se retirar do palco, Lys-fofo notou a minha movimentação e acenou pra mim, com isso Cassy também olhou para trás, e me deu uma piscadela. Ele só fazia isso quando estava tramando alguma coisa.

 Pelo visto ninguém notou que faltava uma cantora sem talento naquela mesa de jurados, o agente do Castiel deve ter inventado alguma coisa.

 - E agora, senhoras e senhores. – o titio Boris deveria ser a criatura mais radiante que eu veria em cima de um palco. – Nós temos uma dupla de alunos muito distinta nos cantando a versão acústica de uma canção! Mas não posso dizer qual é por que, segundo eles, é uma surpresa para alguém muito especial! Vamos aplaudir os nossos adorados Erik e Amber!

 Alguém mais notou que o único personagem dessa história que tem um sobrenome é o rico maníaco sequestrador?

 Entra no palco a Amber, lindamente vestida como uma hippie chic, e o Erik, como sempre posando de bad boy trouxa virjão, os dois com violões pendurados em seus ombros. O que esses dois estão planejando? O Erik eu imaginava que sabia tocar, afinal de contas ele é a versão piorada do Castiel nessa história, mas eu não sabia que a Amber também tocava.

 Eles passaram uns cinco segundos discutindo nos microfones quem iria falar até que a Amber ganhou.

- Então... – ela disse com um sorriso ao mesmo tempo tímido e adorável. – No começo do ano, uma professora nova entrou na escola... – puta que pariu. – E... Apesar de ela me dar, nos dar muito medo, muito, muito, muito medo, o Erik e eu decidimos que queríamos fazer algo legal pra ela...

- Por que ela me ajudou muito... – o Erik disse também meio tímido. – E a gente aprendeu muito com ela...

- E também por que se não fosse por ela... – os dois se olharam e sorriram um para o outro. – Nós nunca seriamos amigos.

 Ah, claro, amigos, quero ver essa menina me agradecer depois de seis anos convivendo com um bad boy. Isso se ela não o matasse antes.

- Ela gosta de música clássica... Mas nós não conseguiríamos aprender a tocar Beethoven em cinco meses... – risinhos da plateia. – Então perguntamos para um amigo dela qual era sua música preferida que não fosse uma clássica...

Meu Deus...

- Professora Lynn... – a Amber apontou pra mim. Uma luz foi acesa direto na minha cara, para que toda aquela multidão de idiotas visse a palhaça aqui. – Nós vamos tocar “So Happy Together” do The Turtles, tomara que você goste.

 O que?

 Eu tentei, eu juro que tentei, achar alguma coisa irônica ou cretina para falar, mas não consegui. Meu coração bateu tão forte e, surpreendentemente, com tanta ternura pelos dois idiotinhas que, enquanto eles cantavam, eu senti minha cara doendo de tanto que eu sorri e meus olhos ficando marejados de, pelos deuses, orgulho daquelas duas pestes. Os dois fizeram uma dupla tão fofa em cima daquele palco, não sei se por causa da quantidade de endorfina que aquilo tudo liberou no meu sangue, mas aquele, aquele momento foi o melhor da noite, a quantidade de alegria que eu senti era absurda.

 Além do mais, a Amber cantava como se fosse a Adele e os dois pareciam cantar para mim e um para o outro, pelo menos era esse o que os olhares que lançavam um para o outro, enquanto cantavam  “I can see me loving nobody but you” , dizia.

 Ah céus, eu iria sentir saudades desses dois, que os deuses me protejam, eu iria sentir falta de dois adolescentes.

 Porém, a pergunta que não quer calar é: eu gosto de “So Happy Together”, mas essa não é a minha música não clássica favorita. Para quem eles perguntaram isso? O único “amigo” meu com quem eles poderiam ter contato é o...

X

 - Você fez os idiotinhas cantarem “So Happy Together” de propósito não foi? – eu falei para o Castiel, minha cara estava doendo, mas eu ainda sorria.

- Por que você está dizendo isso? – ele disse tragando o cigarro.

 Seis anos depois, nós já éramos adultos, mas ainda assim nos escondíamos no jardim para fumar.

- Você tocou essa música pra mim no meu aniversário, no sexto semestre. – falei.

Cassy me mostrou um sorriso arrogante e deu de ombros.

- Talvez tenha sido por que os seus alunos só sabem tocar músicas com cinco acordes ou menos. – ele jogou o resto do cigarro fora e colocou a mão na cintura. – Talvez por que eu queria ver se a sua memória era assim tão boa quanto você vive se gabando...

- Ou... – coloquei meus braços em volta do pescoço dele. – Por que você, indiretamente, queria ser fofo com a sua namorada...

- Eu não faço coisas “fofas”. – ele disse provavelmente não tendo noção de que de vez em quando, bem de vez em quando, ele se tornava a encarnação da fofura no corpo de um bad boy.

- Você vai roubar para os idiotinhas ganharem. – falei com a boca bem próxima da dele. O que? Sim eu sou uma trapaceira, todo mundo sabe disso.

- E o que eu ganharia com isso?

- Que tal um passeio até os chuveiros do vestiário? – Cassy me mostrou um sorriso indecente.

- Estou escutando... – então ele se lembrou de algo e me afastou delicadamente. – Mas antes nós temos de conversar.

- Do que você está falando?

- Dessa sua história de se mudar para a capital.

- E daí?

- Lynn, eu sei que você tem se torturado por causa dessa história de irmos para a África. – ele cruzou os braços. – Mas não é isso que eu quero, que você desista...

- Eu não estou desistindo por sua causa. – retruquei. – É pelo bem de nós dois.

- Lynn...

- Eu sei Castiel, qual foi o sentido de eu ter estudado tanto para, no final das contas, desistir do meu emprego dos sonhos há meses de assumi-lo? – dei de ombros e balancei a cabeça. – Mas também, qual seria o sentido de dividir uma vida com você se eu não considerasse um futuro para nós dois?

- Eu não quero que você desista do seu emprego dos sonhos porque nós dois voltamos.

- Eu não estou desistindo. – sorri para ele para passar confiança. – Isso é uma mudança de prioridades, nós não estamos prontos para um casamento agora, mas vamos estar no futuro e eu estou pensando no que é melhor para nós.

- Você tem certeza, certeza de que não está agindo por impulso? – irônico eu ter perguntado isso para ele ontem. – De que não vai me odiar depois por ter decidido isso?

- Olha... – toquei-o no rosto. – Se isso acontecer, se eu odiar resgatar animais maltratados em um centro de recuperação... – até parece né. – O que de pior pode acontecer?

- Você me matar a machadadas?

- Ainda é o mesmo sonho, Castiel. – falei. – Só que não é com elefantes, mas ainda assim eu vou cuidar de criaturas que precisam de mim.

 Por eras glaciais ele ficou me encarando, como se procurasse em algum lugar dos meus perfeitos olhos verdes um brilho de dúvida ou de uso recente de drogas. Não havia dúvidas, mas não posso garantir nada quanto ao uso recente de drogas por que eu não lembro o que eu fiz quando passei a tarde bebendo com a Seraphine. Não o culpo pela desconfiança, eu demorei uma semana para responde o pedido de casamento dele e, do nada, decido que a gente deveria morar na capital para eu ter um emprego um milhão de vezes mais seguro, talvez eu devesse checar se estava usando drogas de maneira sonâmbula.

 Piadinhas a parte, sim, eu estava certa daquilo. Trabalhar na África seria maravilhoso, conviver com elefantes e Ratéis Africanos seria uma experiência, no mínimo, espiritual, mas eu não podia pensar só em mim agora, e o emprego na capital seria basicamente a mesma coisa, mas eu não resgataria só elefantes dessa vez.

 Além do mais, se tudo der errado, eu ainda posso fugir para a África do Sul e voltar a caçar cobras.

- Você tem certeza disso, princesa? – ele acariciou minhas mãos com a suas. – Você sabe que, ainda assim, eu vou precisar viajar...

- Talvez seja ainda melhor eu ficar na capital então. – falei. – Vou poder conviver com nossos amigos e ter alguém com quem falar mal de você.

- É sério Lynn.

- É sério, Castiel. – encostei a minha testa na dele. – Acho que depois de todo o egoísmo na Austrália, o mínimo que eu deveria fazer é tentar.

 Ah, é mesmo, o Castiel ainda pensa que me traiu... Por isso ele estava tão disposto a fazer o que eu queria... Remorso de traidor.

 Agora vem a questão, contar ou não que ele pode ter sido dopado duas vezes para ser obrigado a acreditar que me traiu? Se eu tivesse contado isso no dia em que suspeitei, ele iria ter quebrado o pau com a Debrah e atrapalhado todos os meus planos, no final das contas isso podia até piorar as coisas, mas teria sido a coisa mais justa a se fazer.

 Prego, se eu contar agora, ele ficaria com raiva de mim por ter demorado tanto. Claro que ficaria. Cassy estava se esforçando mais do que o normal nesse nosso relacionamento, sendo que ele era a vítima. O pedido de casamento é prova, tudo por causa da culpa falsa que ele sentia, faria parecer que eu estava manipulando ele, coisa que eu estava, mas não por conta disso. Se eu contasse, ele iria me matar, se eu não contasse e ele descobrisse sozinho, ele iria me matar.

 Ah, céus...

 Enquanto o Castiel, olha que novidade, ficava calado me encarando, puxei um cigarro da minha bolsa, acendi e fiquei olhando para a cara dele. No momento exato em que eu ia abrir a boca para sondar o terreno, percebemos o Viktor se aproximando carregando uma garrafa nas mãos.

- Apague esse cigarro. – não, o Viktor também era rico demais para dizer “olá”.

- Por que você odeia nicotina tanto assim? É o que me impede de te matar. – peguei a garrafa dele e tomei um gole. Água.

- Um: minha mãe morta de câncer. – tomei mais um gole. – Dois: você está grávida.

Nem preciso dizer que cuspi tudo o que tinha na boca na cara do Castiel.

- Não ela não está, só tem cinco minutos que a gente transou. – verdade, na antiga sala da Melody. Não teve cena descrevendo porque, aparentemente, alguém decidiu que preferia manter o capítulo fofo, e não sexy.

- Isso não tem graça. – falei.

- Na verdade é superengraçado. – o Viktor respondeu. – E superverdadeiro também.

 - Para de ser um escroto. – eu falei limpando a baba. – Eu fiz um teste essa tarde e deu negativo.

- Além do mais. – Cassy também estava limpando a própria cara. – Como é que você saberia disso?

Viktor nos deu aquele sorrisinho de: “ah como eu sou superior a vocês, eu é quem deveria ser o protagonista dessa história”.

 - Bem, senhor Castiel, caso você não saiba eu sou o contato de emergência da Lynn. – ele tomou a garrafa da minha mão e deu um longo e charmoso gole. – Já que os pais dela estavam morando no exterior e você era alvo de ódio.

- Dá pra apressar essa merda?

- Bem, o hospital me ligou dizendo para eu avisar a minha “namorada” de que ela tinha de voltar lá para fazer exames. – outro gole. – Eles fizeram uma confusão e trocaram os exames de sangue dela com os de uma senhora de 65 anos que também se chama Lynnette... Esqueci de mencionar isso?

 Talvez por isso meus exames tivessem acusado falta de vitamina C e de cálcio.

- O QUÊ?!

- Imagine o tanto que foi engraçado para uma idosa descobrir que estava grávida.

- O QUÊ?! – isso era eu e o Cassy exclamando ao mesmo tempo.

- Eu vou guardar esse momento aqui para sempre. – mais um gole. – Ah sim, não fale para eles dessa história de confusão de fichas, isso eu descobri pagando um cara para invadir o arquivo do hospital e espionar seu prontuário.

- O QUE?!

E pensar na quantidade de álcool e, provavelmente, drogas que eu usei essa tarde...

O Castiel olhou para mim como se me perguntasse “Meu Deus, o que está acontecendo aqui?!”.

Não pude evitar rir, não por que eu tinha enlouquecido, eu acho, mas sim por causa da ironia. Nós não estávamos prontos para nos casar, mas teríamos um filho... Realmente é uma baita de uma ironia...

Caralho...

CARALHO.


Notas Finais


'-'
Ainda tinha algum forninho em pé? Minha intenção era que caísse tudo '-' Em minha defesa todo mundo sabe que eu não me aguento...

Enfim... Escrevi e sai correndo :3

Obrigada por ler :3


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