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História As palavras que eu nunca disse - Capítulo 09


Escrita por: KatherineHanzen

Capítulo 10 - Capítulo 09


               Katherine abriu os olhos, com a luz invadindo seu quarto assim que Rosalya abriu as cortinas, e a cabeça deu pontadas. Ela cobriu os olhos com o antebraço.

                O que é que havia acontecido?

                Demorou alguns segundos para ela se situar novamente e começar a lembrar do dia anterior.

                O estômago se contraiu.

                Relembrou tudo em uma sequência de fatos. Lembrou-se do show, lembrou-se do barman, lembrou-se de Nathaniel, lembrou-se de Nathaniel e Castiel, e lembrou-se de Castiel outra vez. Lembrou também do vestido vermelho que agora estava amassado jogado aos pés de sua cama.

                Céus, como é que havia voltado para casa?

                - Bom dia, bela adormecida! – Rosalya gritou e a cabeça dela reagiu a isto também. Ou talvez ela nem tivesse falado tão alto assim, era só mais uma consequência da noite anterior. A menor delas, pensou. – Que, convenhamos, não está tão bela assim hoje...

                Rosalya a encarou com as mãos na cintura, avaliando-a, e Katherine deixou os olhos se acostumarem com a luz novamente.

                - Pare de gritar. – Ela grunhiu, entredentes.

                Rosalya soltou uma gargalhada. – Que fofa assim de ressaca, um amor. – Ela riu mais uma vez quando recebeu um olhar mortal e se sentou ao lado dela na cama.

                - Você devia tomar um banho, está com uma cara horrível, de put* de estrada, sério.

                Katherine girou os olhos. – O que aconteceu?

                Rosalya a encarou, suspirando. Não sabia até que ponto a amiga não se lembrava de nada. – Depende, do que você se lembra?

                Katherine parou para pensar. Reviver a cena em sua cabeça a deixava profundamente perturbada. – Eu e Castiel discutimos, eu bati nele quando explodi de raiva e então... Não me lembro de mais nada.

                - Garota, agora que você acordou preciso confessar que aquele tapa foi ótimo! Você se vingou por muitas mulheres, é, pode acreditar. – Rosalya encolheu os ombros e continuou.  – Depois disso você ficou branca igual papel e desmaiou.

                Katherine levantou os olhos para ela. – Você e Leigh me trouxeram?

                Rosalya hesitou em responder.

                Katherine notou quando ela desviou brevemente o olhar antes de responder. Sabia que ela estava insegura.

                - Sim.

                Mentira.

                Ela sabia que era.

                - Rosalya!

                - Tudo bem. – Ela ergueu as mãos em frente ao corpo em sinal de defesa. – Não devo nada a ele então não tenho motivos pra esconder... Quem trouxe você foi o Castiel.

                Castiel?

                O estômago se contraiu outra vez.

                Suas narinas automaticamente começaram a sentir o cheiro dele, impregnado em todo o seu quarto, como um lembrete.

                - É, eu sei, parece surreal. Mas ele foi gentil, Kath. – Katherine a encarou, ainda atordoada. – Eu vim junto com ele, é claro que não o deixaria sozinho com você desacordada... Mas Castiel carregou você nos braços até a sua cama. Então, tem algo ai que está muito mal explicado. Kath, você não vai me contar o que está acontecendo?

                Katherine se sentou na cama, olhando brevemente no vão da cortina, por onde entrava sol, tentando organizar os pensamentos já que não sabia o que dizer.

                - Eu não sei o que está acontecendo.

                Ela fora sincera, Rosalya sabia.

                - Eu nunca pensei que fosse dizer isso, e o que eu menos queria no mundo agora era dizer isso, mas preciso ser sincera. Eu... Eu acho que ele gosta de você.

                Katherine voltou o olhar para ela.

                Havia brilho em seus olhos?

                Rosalya continuou. – Mas Kath, você precisa entender, que Castiel tem muitos fantasmas, que vão assombrar a vida dele pra sempre. Ele tem um passado sombrio que o fez ser assim, como ele é. Ele não se importa com ninguém. Nunca se importou. Então, eu não acho que você mereça essa vida, com mais fantasmas te atormentando.

                Katherine suspirou. – Ele... Ele acaba com todas as minhas defesas. E você disse que não sabia.

            Rosalya suspirou, afastando o cabelo do rosto. – É, eu sei. Desculpa... É só que... Essa história perturba todo mundo e não me pertence, não acho justo ser eu a pessoa a reviver os fantasmas do passado.

            Ela sentiu raiva por Rosalya ter mentido para ela, mas no fundo compreendia os motivos. E a final de contas, ela não havia nem contado a sua história ainda, então não estava em posição de julgar ninguém.

            - Pelo visto eu escolhi o pior lugar pra morar...

            - Ou talvez você tenha escolhido o certo.

            Katherine a encarou e encolheu os ombros. – Pode ser que sim.

            - Bem, eu vou para a aula... Ainda é sexta-feira. – Rosalya se levantou. – Você devia ficar de repouso, apesar de que perder aulas logo na primeira semana é uma má impressão. Mas, descanse. Caso resolva sair, use aquela lata velha que está na sua garagem e que por acaso vi as chaves no balcão da cozinha, e não sei por que você prefere andar a pé se tem um carro. – Ela girou os olhos. - Se precisar de qualquer coisa me ligue.

            - Rosa... – Katherine chamou e ela parou para encará-la. – Obrigada... Por tudo.

            Ela sorriu em resposta. – Estou aqui para o que precisar.

            Katherine também sorriu, sincera.

            - Ah... – Rosalya se virou outra vez antes de sair pela porta do quarto. – Castiel não queria que você soubesse que foi ele quem te trouxe. Acho importante você saber disso.

            Quando Rosalya saiu, Katherine ficou confusa e perdida em devaneios.

            Castiel fazia com que seu sangue corresse mais rápido nas veias e que ela consequentemente se sentisse viva, cheia de energia. Ele a desafiava, brincava com seus medos e inseguranças e também ressaltava seus pontos fortes, já que ela precisava explorá-los muito bem quando estava perto dele. Autocontrole, sanidade, estes eram apenas alguns deles, e havia muito mais que ela precisava usar para manter a cabeça em ordem. Ainda assim não conseguia.

            Não podia deixar de pensar também em Nathaniel, que desde o primeiro dia em que pisara naquele corredor principal tem sido uma espécie de porto seguro para ela. Um guia, uma referência, alguém com quem poderia sempre contar. Ele lhe oferecia segurança, seriedade, sentimento... Completamente o oposto de Castiel, que a cada segundo a deixava mais confusa. Nathaniel era certeza, e transparecia isso todas as vezes que sorria para ela.

            Ela estava encrencada e com o coração em jogo.

            E algo dentro dela a dizia que de qualquer jeito ela perderia.

...

            Resolveu seguir o conselho de Rosalya e ir de carro para aproveitar ao menos as aulas depois do intervalo. Sua consciência estava pesada e ela não tinha mais onde descarregar peso em sua alma, já estava tudo pesado demais, cada canto dela.

            Estacionou o bom e “velho” Volvo S60 Preto que era do pai e desembarcou do carro, sentindo o corpo tremer um pouco ainda, devido à noite anterior.

            Por que diabos ela tinha concordado em ir ao show, mesmo?

            Idiota.

            Seu subconsciente gritou e ela cerrou os dentes. Fora uma idiota, uma tola. E agora precisava arranjar um jeito de passar o resto do dia sem conseguir olhar para Castiel ou Nathaniel. Nem que precisasse dobrar a direção contrária a eles nos corredores. Não ligava pra isso.

            Chegara no início do horário do intervalo, então caminhou até o pátio para encontrar as meninas, porém, alguém esbarrou nela.

            - Desculpa, eu não quis...

            - Está tudo bem.

            A garota sorriu um pouco sem jeito. – Sou a Lara, transferida agora para a escola.

            Katherine sorriu em resposta, era uma história que ela já conhecia. Sentiu-se familiarizada com ela. – Sou a Katherine. Estou aqui há pouco tempo também.

            A garota pareceu aliviada. – Meus pais resolveram se mudar para cá, assim, do nada! Estou perdida... – Ela suspirou, desviando o olhar.

            Katherine a observou.

            Ela tinha cabelos azuis turquesa, tão curtos que apenas os fios mais baixos da nuca alcançavam os ombros, olhos castanhos, e vestia roupas que pareciam muito confortáveis. Era muito baixa, até mesmo comparado a Katherine, que não era tão alta assim.

            - Já encontrou tudo o que precisa?

            A garota assentiu e começou a falar sobre sua experiência com a diretora, usando termos engraçados que fizeram Katherine rir.

            - Então, parece que vamos estudar juntas também. – Katherine completou, sorrindo.

            - Eu não tinha te notado antes, desculpa...

            Katherine balançou a cabeça. – Eu cheguei agora. Tive alguns probleminhas.

            - Ah, entendo...

            Katherine sentiu compaixão pela garota e não quis deixa-la sozinha, sabia o quanto isso era difícil.

            - Se você quiser, posso te apresentar a algumas amigas e...

            - Kentin?

            A garota olhou perplexa por cima dos ombros de Katherine e ela acompanhou olhar dela para um rapaz moreno, de estatura média e vestimenta estilo militar.

            - É você mesmo? E o que está fazendo aqui?

            Ele se aproximou, sorrindo. – Passei por algumas mudanças, e vim aqui porque soube que você tinha se mudado para cá.

            Katherine franziu o cenho, não estava entendendo nada. – Bem, eu vou indo encontrar as garotas então, nos falamos na sala.

            - Obrigada Katherine. – Lara sorriu como se se desculpasse.

            - Não tem de quê. – Ela sorriu e saiu em direção à mesa, deixando os dois a sós.

            - Você... Você veio até aqui, por mim?

            Kentin desviou o olhar. – Parece que sim...

            Ela o abraçou. – Você é demais!

            Ele ficou constrangido e tentou disfarçar o rubor em sua face. Por mais que tivesse passado dois meses em um colégio militar, ainda não conseguia controlar as reações que tinha perto dela.

            - Agora... O que aconteceu com você? – Lara se afastou e o analisou.        

            Kentin começou a contar a sua história e ela ouviu tudo com atenção.

            Seria bom tê-lo por perto.

 

...

 

            Katherine se juntou à Rosalya e Pryia no pátio e as duas a encararam curiosas.

            - Não mesmo. Estou me sentindo indisposta.

            - Mas você veio. Por quê? – Pryia apoiou o queixo na palma da mão, com o cotovelo apoiado na mesa, e sorriu sarcasticamente.

            - Porque eu sou uma boa aluna que se importa com as aulas.

            Pryia riu alto acompanhada por Rosalyia.

            - Quem você queria ver, hein? Aposto que não sou eu nem a Rosa...

            - Pode parar, ok? – Katherine girou os olhos.

            - Por falar nisso... – Rosalya começou. – Você viu a cara do Castiel hoje, Pryia? Cara de quem comeu e não gostou.

            Katherine olhou de lado para Rosalya, tentando entender onde ela queria chegar com isso.

            - Huummm... – Pryia fingiu analisar a resposta. – O que você tem a dizer sobre isso, Kath?

            - Que se tivesse alguma relação comigo, ele teria gostado. – Ela cruzou os braços, irritada.

            - Hummm, eu aposto que sim, só pelo jeito que ele olha pra você. – Pryia concluiu e Rosalya riu junto com ela.

            Katherine não ia se dar ao trabalho de responder, sabia exatamente a intenção delas, mas agradeceu pelo sinal do final do intervalo ter soado naquele momento.

            - Touché. – Katherine se levantou, sorrindo vitoriosa para as amigas.

            - Não pode fugir para sempre, minha doce Katherine... Não pode. – Rosalya concluiu, e aquilo soou como uma ameaça.

...

            Quando entraram na sala, Katherine olhou automaticamente para Castiel.

            Ele estava lá, sentando com o queixo apoiado nas mãos cruzadas, o olhar penetrante, deixando transbordar uma indiferença que a dava arrepios como sempre. Porém, havia algo mais. Algo que ela não soube reconhecer. Mas, ela sentiu familiaridade no olhar dele, como se não soubesse do que se tratava, mas reconhecesse o que havia lá.

            De alguma forma ela reconhecia.

            Nathaniel passou por ela no segundo seguinte, e ele estava prestes a falar quando a professora Delanay entrou na sala, obrigando a todos que se sentassem sem questionar.

            E as hora seguintes pareceram se arrastar pelo relógio.

            Katherine não conseguia pensar em nada. Sua cabeça era um looping infinito no tempo, que ficava revivendo a noite anterior, de novo e de novo, como se ela nunca mais conseguisse escapar daquele momento. Sentiu raiva, depois frustração, agonia, vergonha, raiva de novo e por fim uma pontada de carência e tristeza.

            Por que é que tudo sempre dava errado para ela?

            Ela tocou na cabeça, olhando através da janela e sentindo-se tão sufocada que tinha vontade de gritar. Queria dizer a todos que era uma decepção, queria gritar para Castiel que ele era um idiota por fazer o que estava fazendo com ela e queria gritar para Nathaniel que ela não valia a pena o esforço.

            Porque ela não conseguia retrubuir.

            Toda a sua capacidade de amar e acreditar havia sido massacrada.

            O coração deu um salto no peito, ressaltando sua agonia, e ela teve que cerrar os lábios para que o tremor não fosse evidente. Para que nada fosse evidente. Para que não deixasse escapar nenhum vestígio de seu caos emocional instável interior.

            Por isso, ela saiu correndo quando a aula terminou, sem se despedir de ninguém. Sem olhar para trás. Rosalya ficaria furiosa e preocupada, ela sabia, mas podia explicar tudo depois.

            Remexeu nos bolsos apressadamente, encontrando as chaves do carro e já se preparando para encaixá-las na fechadura quando alguém puxou o seu braço bruscamente, a fazendo deixa-las cairem no chão.

            Um trovão ecoou no céu.

            - Kath... Está tudo bem?

            Nathaniel a encarava ofegante e preocupado. Ela tentou relaxar os músculos e formular a resposta.

            Estava?

            - Está... – Ela desviou o olhar. – Quero dizer, não sei...

            - Olha, se foi pelo que aconteceu ontem eu quero pedir desculpas.

            Ela o encarou, sem saber a qual dos momentos ele se referia, e deixou que ele continuasse.

            - Eu não queria ultrapassar os seus limites. Mas acontece que... – Ele respirou fundo, fechando os olhos brevemente. – Eu gosto de você. Preciso estar perto de você... E não sei explicar isso nem muito menos evitar, sinto muito.

            E ele estava perto.

            Ela encostou as costas contra o seu carro.

            Nathaniel parecia a escolha certa, e ela queria se jogar nos braços dele naquele momento. Porque ele fora mais corajoso que Castiel, mais sincero e mais racional também. Ele definitivamente era a escolha certa. Mas, para fazer a escolha certa ela não podia ter vestígios de incerteza sobre Castiel em seu coração, e isso ela não estava conseguindo eliminar.

            - Por favor, só... Diga alguma coisa. – Ele falou baixo, parecia desesperado.

            - Nath, eu... – Ela mordeu os lábios, o choro entalando na garganta. – Eu não mereço isso. Eu não mereço você...

            Ele deu mais um passo na direção dela, acariciando seu rosto pacientemente. – Isto sou eu quem decide. Deixa eu te mostrar que você merece tudo o que sempre sonhou.

            A respiração dele se unia com a sua como se fossem um só.

            Então, ela olhou por cima dos ombros dele e viu Castiel. Parado, apenas olhando para eles com o olhar frio, esperando a reação dela. Algo dentro dela sugeriu que era como o juízo final, e ele estivesse apenas esperando para tomar a decisão. Odiou sentir-se pressionada mas por outro lado ela não se sentia pronta para aquilo.

            A noite anterior acontecera no calor no momento. Mas naquele momento ela estava confusa demais para deixar-se levar.

            - Eu... Preciso de um tempo. Pra pensar. – Ela o afastou delicadamente com as mãos. – Nós mal nos conhecemos, Nath. Tenho medo de tomar decisões assim só porque tenho medo de passar o resto da vida sozinha.

            Ele olhou para ela e sorriu, compreensivo. – Tudo bem, eu compreendo. Mas, então, ao menos saia comigo amanhã à noite.

            Ela o encarou surpresa.

            Um encontro?

            - Um encontro? – Ela não conseguiu evitar que a pergunta saísse de sua boca.

            Nathaniel riu pelo nariz. – Como quiser chamar, mas sem pressão. Vamos apenas deixar acontecer e termos a chance de nos conhecermos melhor. O que me diz?

            Ela considerou a ideia por um momento e por fim assentiu. Que mal teria? Ela era livre, não era?

            - Tudo bem. Amanhã à noite. – Ela anotou o número em um papel e entregou para ele.

            Ele o guardou no bolso da calça. – Pego você às oito.

            - Combinado.

            Então ele beijou o rosto dela e tomou seu rumo.

            Katherine olhou naquela direção outra vez, mas Castiel não estava mais lá.

            Ela tomaria uma decisão no dia seguinte.

            Quando entrou no carro, deixou a cabeça pender sobre o volante. A ficha sobre a realidade da sua decisão começava a cair sobre ela. Ainda que não tivesse mal algum, ela sabia que fora precipitada.

                Ou não?

                O problema maior era o passado dos dois.

                Embora Nathaniel não a dava motivos para tal, e ela sentia-se horrível e injusta por isso, não conseguia confiar nele tanto quanto era receosa também com relação à Castiel. Os dois estavam empatados no quesito confiança mas tinham seus próprios prós e contras.

                Ela suspirou.

                Desde quando pensava que Castiel tinha prós?

                Nathaniel podia-se entender, visto que a tratava como uma princesa de porcelana... Mas, Castiel?

                Ah, mas ela sabia que tinha. Os prós dele eram prós obscuros, daqueles que mexem com o subconsciente e fazem você querer gritar e sua intimidade pulsar de excitação, sim.

                Pensar nisso a deixou tão desesperada quanto estaria se tivesse dito a mesma coisa para ele em voz alta. Ela precisava tocá-lo, sentir a pele dele sobre a sua, ouvi-lo gemer, suspirar, grunhir e depois fazer tudo de novo. Um desejo selvagem que tomava conta de si toda vez que ele a encarava com aqueles olhos profundos que exalavam tentação. Ela podia vê-lo em seu subconsciente, sorrindo de canto de boca como sempre fazia, em uma expressão vitoriosa que gritava "eu sabia, eu disse à você".

            Odiava admitir, mas Castiel estava se tornando sua tentação particular.

            Mas, por quê?

            O modo a deixava transtornada, mas sabia que a única maneira de descobrir era confrontá-lo. E ela faria isso ainda esta noite, só precisava mexer alguns pauzinhos.



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