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História As palavras que eu nunca disse - Capítulo 15


Escrita por: KatherineHanzen

Capítulo 16 - Capítulo 15


            Katherine olhou ao redor.

            Não sabia explicar, mas o arrepio que percorreu sua espinha a deixou com um mau pressentimento, com uma estranha sensação de estar sendo observada. Mas não conseguia ver ninguém.

            - Está tudo bem? – Nathaniel perguntou, possivelmente sentindo seus músculos ficarem tensos, e acompanhando o olhar dela com o seu.

            Ela assentiu. – Sim, está. Bem, já está tarde. – Ela sorriu. – É melhor irmos para casa.

            Ele tocou no rosto dela, e ela inclinou a cabeça ao encontro da mão dele, sentindo o toque. – Quero que saiba que a minha vontade é não deixar este momento terminar nunca, e ficar aqui pra sempre. Mas tem razão, está tarde e não quero pressioná-la.

            - Obrigada... – Ela sorriu outra vez e ele se aproximou, selando os lábios aos dela em um beijo terno e rápido.

            Então, eles saíram e a brisa gelada os acolheu do lado de fora.

            Nathaniel buscou o carro e ela embarcou, sem saber ao certo o que dizer. Não sabia se devia agradecer ou simplesmente não dizer nada mesmo.

            - Kath, a noite de hoje foi incrível... E eu não quero ir rápido demais, mas...

            - Nath. – Ela o interrompeu. – Obrigada.

            Ele olhou para ela, um pouco surpreso, e então assentiu sorrindo.

            Logo, eles estavam em frente ao prédio dela. E novamente ela ficou confusa com relação ao que fazer. Se deveria convidá-lo para entrar, ou se devia ir embora. E, se fosse, como deveria se despedir.

            Ela definitivamente não sabia o que fazer, mas realmente não queria ir rápido demais.

            - Eu... Acho melhor eu ir indo. Nos falamos amanhã....

            Ela sorriu, deslocada. Quando Nathaniel não disse nada, ela se preparou para sair, mas ele a impediu, puxando-a novamente para seus braços e beijando-a fervorosamente, daquela maneira que fazia todo o seu interior derreter.

            Ela já havia atingido a cota de beijos por um dia.

            - Até. – Ele sorriu quando se afastou e deixou o caminho livre para que ela fosse embora.

            Então, ela foi. Querendo desesperadamente chegar em casa.

 

            ...

 

            - Não tem nada aqui... – Emilly disse, desapontada, quando chegaram em frente ao restaurante.

            - Já é tarde, eles já devem ter ido embora. – Rosalya olhou ao redor. Lysandre e Leigh as acompanhavam. – Mas eu não vejo nenhum sinal de violência aqui, então suponho que Castiel não esteve aqui.

            Emilly a encarou pelo canto dos olhos. – Ele não é sempre assim. Mas, considerando que ele ainda não chegou em casa, não devia estar aqui mesmo. Que droga!

            - Eu vou ligar para a Katherine... – Rosalya respirou fundo, discando o número da amiga.

            - Rosa?

            Rosalya relaxou os ombros quando a voz da amiga parecia normal, sem alterações emocionais.

            - Kath, está tudo bem?

            - Acho que está... Por quê a pergunta? 

            - Não é nada... – Ela ficou um instante em silêncio antes de continuar. – Mas me diga uma coisa... Por acaso você não viu o Castiel hoje, viu?

            - Não. Eu deveria?

            Rosalya soltou um riso forçado, tentando desviar o assunto. – Não, esqueça.

            - Rosa, o que está acontecendo?

            - Não é nada. Aproveite o seu fim de noite...

            Então, ela desligou antes que a amiga pudesse protestar e olhou para Emilly, balançando a cabeça negativamente, e a outra suspirou em resposta.

            - É isso que dá ter um irmão completamente irresponsável. – Rosalya cruzou os braços.

            - Rosa... – Leigh a chamou.

            - Ele não é irresponsável! Vocês não o conhecem de verdade...

            - Pois o que eu vejo já é suficiente. E me desculpe, Emilly, mas eu estou exausta e vou dormir. Não tenho razões para procurar uma criança mimada.

            Ela se virou para ir embora, praticamente arrastando o namorado com ela.

            - O que foi que você disse?! – Emilly perguntou, incrédula. – Preciso te lembrar que o principal motivo do meu irmão estar assim é culpa da sua amiga?

            Rosalya se virou novamente, irritada. – A minha amiga não tem culpa do humor doentio dele!

            - Mas estava tudo bem controlado até ela aparecer!

            - Meninas, acalmem-se. – Lysandre interviu. – Não vai mudar nada vocês ficarem discutindo agora.

            - Tem razão. Vamos embora, Leigh.

            Então, Leigh a acompanhou e Lysandre os observou, suspirando. Ele teria uma bela conversa com Castiel quando o encontrasse.

 

            ...

 

            Katherine tirou sentou na cama e tirou as sandálias, massageando os dedos dos pés que estavam doloridos. Então, aproximou-se do espelho, olhando para a própria imagem e tentando organizar os pensamentos.

            Ela havia beijado Nathaniel, de novo e de novo, como se estivesse sendo honesta.

            E o pior, havia gostado da companhia dele durante toda a noite.

            Suspirou, massageando a nuca com os olhos fechados, tentando simplesmente relaxar.

            Quem sabe um banho ajudasse, pensou. E então levou a mão à lateral do vestido para abrir o zíper, mas, quando o fez e levantou o rosto para o espelho outra vez, o susto que levou fora tão grande que por um momento ela pensou que iria desmaiar.

            Depois, achou que estivesse sonhando.

            Virou-se rapidamente, deparando-se com Castiel na sua frente.

            - Como entrou aqui? – Ela perguntou, tentando parecer irritada, mas com a voz falhando ridiculamente.

            - Eu só preciso fazer uma pergunta. – Ele deu um passo à frente, e ela resistiu ao instinto de recuar. – Só uma pergunta, e eu vou embora.

            Ele estava visivelmente alterado por álcool, foi fácil de notar. Mas não parecia irritado, diferente das outras vezes. Castiel parecia desesperado, desolado... Parecia consciente demais. Consciente daquele jeito que machuca.

            Ela assentiu, como uma resposta silenciosa para que ele continuasse e ela pudesse acabar logo com aquilo. Lidar com a culpa estava se tornando sufocante.

            Ele se aproximou mais, o olhar se perdendo em seu colo e no corpo com o vestido. Katherine o viu piscar devagar, como se tivesse tentando verdadeiramente se controlar, e então, ele a encarou novamente.

            - Durante algum momento... – Ele já estava tão perto que Katherine podia sentir o álcool em seu hálito. Mas ficou imóvel, apenas levantando os olhos para ele. – Existiu a chance de você me escolher?

            Ela parou de respirar.

            De todas as perguntas possíveis, definitivamente não esperava aquela. Todo o corpo dela amoleceu e começou a tremer. Depois de muito tempo, ela estava desesperada, em um beco sem saída. Precisava mentir para se proteger, mais do que nunca, porque mentir garantiria que ela ficasse segura, e podia ver que uma resposta errada despedaçaria aquela esperança brilhando nos olhos dele. No entanto, por outro lado, não sabia se tinha forças para mentir, porque talvez nunca tivesse se sentido tão tentada a dizer a verdade quanto naquele momento, e também, dizer a verdade tiraria um enorme peso de suas costas.

            Castiel continuava a encarando, esperando sua resposta. E ela foi envolvida por aquele abismo misterioso que eram suas orbes negras. Ela não sabia o que ele a fazia sentir, mas sabia que a consumia por completo. Mas nunca estava segura, porque Castiel era um completo mistério que ela não sabia se conseguiria desvendar.

            - Eu... – Ela ficou surpresa consigo mesma por conseguir falar. – Eu sempre tive a certeza que não.

            Ela viu os olhos dele ficarem obscuros depois da sua resposta, e o coração dela se quebrou em mil pedaços com aquilo. Então, Castiel se afastou e moveu-se até a porta para ir embora como prometera, mas foi impedido pela voz dela novamente.

            - Mas quando você está perto de mim, eu sei que isso é uma mentira que eu mesma inventei para enganar à mim mesma.

            Ele ficou parado, de costas para ela, e ela quis jogar tudo para o ar. Porque estava exausta. Cansada de mentir. E estava bêbada o suficiente para ter coragem para falar tudo aquilo.

            - E... Isso é uma droga, Castiel. Porque eu dedico todos os meus dias para odiar você porque eu sou egoísta. Eu sou egoísta comigo mesma. – Ela apontou para si mesma, a voz se exaltando aos poucos. – Eu sou egoísta porque eu tento me enganar todos os dias. E não há uma única vez em que eu olho pra você e não sinta nada lá no fundo. E isso não faz sentido nenhum pra mim.

            As palavras dela ecoaram no cômodo, e Castiel ainda não havia olhado para ela. Apenas ficou lá, parado por muito tempo. Deixando-a praticamente sozinha com as batidas do próprio coração.

            Até que por fim ele se virou e voltou a se aproximar.

            - Você disse que iria embora... – Ela recuou, a respiração falhando.

            - É, mas acontece que eu também minto às vezes.

            Ela o encarou, tentando entende-lo, e ele afastou a mecha de cabelo que caía na face dela.

            - E pra mim isso faz todo o sentido.

            Castiel estava ferrado. Ele se sentia ferrado. Depois de ter bebido tanto álcool como bebera naquele dia, manter o autocontrole tão perto assim dela, exigia um esforço sobre-humano, o que ele normalmente não tinha.

            Ela insistia em usar aquelas malditas roupas justas que evidenciavam cada uma das curvas do seu corpo, tentando até o mais sensato dos homens. E como se isso já não fosse o bastante, o cabelo preso concedia-lhe uma visão privilegiada de seu busto e de todo o seu pescoço.

            Ela estava arfando, estava nervosa. Ficou satisfeito em seu interior por provocar essa reação, mas tudo em que conseguia pensar era no peito dela, subindo e descendo, provocando-o, instigando-o. Queria colar os lábios na pele dela, e sentir o gosto. Sentir o perfume e a textura da pele.

            Queria gravar todas as reações que ela teria.

            Já conhecia o gosto dos lábios dela, porque já havia provado. Apesar de ter saciado sua vontade momentaneamente, aquilo não foi o suficiente, não. Ele queria muito mais. Precisava de muito mais, e enlouqueceria se não pudesse ter.

            Todo o corpo dela lhe dava sinais claros de que ela o desejava. Mas ele queria ouví-la pedir. Queria ouvir aquilo da boca dela. Queria que ela admitisse que ele também era a sua perdição, sua insanidade, seu fim. E ela finalmente admitira, ou quase isso. Então, que se danasse qualquer consequência ou outra coisa que existisse no mundo. Ele queria toma-la para si, e precisava fazer isso agora.

            Estava prestes à explodir. Não aguentava mais, nem um segundo.

            Deslizou as mãos pela lateral do corpo dela, lentamente, desde os ombros, até o quadril, e a sentiu reagir automaticamente, e ouviu o que foi um quase suspiro.

            - Castiel, eu beijei o Nath.

            Maldição.

            Ela precisava mesmo falar aquilo?

            Ele a encarou, estava alucinado. – Eu sei. – Ele rosnou, baixinho, reunindo em sua voz toda a repulsa que tinha pelo outro.

            - Então, é errado. – Ela tentou inutilmente resistir, usando aquele momento ridículo deles como escapatória.

            - Eu não ligo. E você também não.

            - Eu não sou uma vadia, Castiel. Eu o beijei. Não posso agir como se não tivéssemos nada.

            Castiel parou e a encarou, irritado desta vez.

            - Eu beijei você muito antes, e isso fez alguma diferença?

            Ela ficou em silêncio, não sabia o que dizer.

            - Como eu pensei. Eu vim até aqui porque pensei que... Eu pensei que você enxergaria que aquele idiota não é o suficiente pra você! Mas, se é o que você quer, estou indo embora. Porra, Katherine! – Ele passou a mão pela cabeça e se afastou, a raiva tomando conta novamente.

            Ela sempre estragava tudo!

            Katherine ficou paralisada quando ele se afastou, apenas observando-o. Confusa demais para conseguir reagir de alguma maneira. Mas, quando o viu passar pela porta e atravessar a sala, tão irritado e desesperado como ela sabia que estava internamente, ela não conseguiu deixa-lo ir mais uma vez.

            Correu, e segurou-o pelo pulso antes que ele saísse.

            Os músculos dele tremeram, e ele a encarou em silêncio. A fúria era eminente em seus olhos sombrios.

            - Eu... Eu acho que faz sentido não fazer sentido.

            Ela sabia que era a frase mais confusa que já tinha dito na vida, e que aquilo não fazia sentido nenhum. Mas, também sabia que ele entenderia perfeitamente.

            E ele entendeu.

            - Eu sou muito mais egoísta do que você, Kath. Porque eu sei que não te mereço, mas quer saber? Eu não ligo pra isso também. E agora, eu vou beijar você e fazer tudo o que eu venho desejando fazer desde que entrou na minha vida.

            Então, antes que ela pudesse relutar, Castiel a tomou em seus braços e segurou firme em sua nuca, trazendo a boca dela de encontro à sua ferozmente.

            Katherine segurou firme nas mãos dele que estavam agora em seu rosto, mantendo-o ali, e abrindo-lhe passagem para que aprofundasse o beijo. Castiel avançou contra ela, empurrando-a contra a parede mais próxima e colando o corpo ao dela. Queria senti-la por inteiro. Precisava devorá-la por inteiro para garantir que fosse inteiramente sua.

            Ela desceu as mãos pelas costas dele, arranhando-o e apertando-o com as unhas quando Castiel passou a beijar seu pescoço, traçando uma linha úmida até sua orelha, onde mordeu levemente, apenas arrastando os dentes e deixando-a completamente arrepiada. Em seguida, ele desceu novamente até seu colo, os lábios roçando a borda do decote do vestido, perto demais do último fio que os mantinha ligados à sanidade. As mãos apertavam a cintura dela, descendo um pouco mais de cada vez, até chegar ao quadril.

            Ele beijou e sugou a sua pele, tão devagar que fez parecer que queria tortura-la. Então, tomou novamente os lábios dela, com uma fome feroz, que fazia com que tivessem que se afastar frequentemente devido à falta de fôlego.

            Katherine sentiu-se consumida. Sentiu como se tivesse pulado em um precipício onde não conseguia nem mesmo enxergar o chão. Mas, não se importava. Ansiava tanto por aquilo que não ligava para nada mais.

            Castiel segurou em suas coxas e fez um impulso, colocando-a sentada sobre o balcão da cozinha, derrubando tudo o que estava lá. Nenhum dos dois se importou com o barulho estridente das coisas caindo no chão, era como se não existisse.

            Uma das mãos dele se fixou em sua nuca, enquanto a outra desceu novamente até sua coxa, apertando-a e subindo lentamente, até alcançar a barra da saia de seu vestido. Ele apertou sua pele com força, fazendo-a arfar por entre o beijo, e então empurrou o vestido dela para cima, deixando a calcinha de renda também vermelha à mostra.

            - Eu realmente espero que isto tudo não tenha sido para ele... – Castiel disse, depois de avalia-la com um olhar feroz. Mas ela não teve tempo de responder, porque ele a calou com outro beijo sufocante.

            Os dedos longos e finos procuraram o zíper do vestido que ela não tivera tempo de abrir anteriormente, e então o abriu lentamente.

            Castiel afastou as alças finas para o lado e elas caíram, deslizando pelo corpo dela, assim como o vestido. Ele cessou o beijo para observá-la, parecia alucinado.

            Katherine sentiu-se constrangida por um momento, por estar nua em frente à ele, mas Castiel afastou isso quando uma de suas mãos fortes alcançou um de seus seios e o apertou, massageando-o. Ela gemeu baixinho e se agarrou ao pescoço dele, beijando-o e mordendo-o para se controlar. Os dedos dele tocaram o mamilo, beliscando-o, e quando ela gemeu novamente, ele arqueou o corpo dela para trás e abocanhou o outro, sugando-o e fazendo movimentos circulares com a língua que a estavam enlouquecendo.

            Céus, ela se sentia prestes à explodir e ele nem havia começado a tocá-la direito ainda.

            Katherine usou as mãos para abrir os botões da camisa dele e arrancá-la, dando-lhe uma bela visão do abdômen repleto de músculos. Ela estava prestes a enlouquecer.

            Passou as unhas por ele, fazendo pressão de modo que o arranhão ficasse evidentemente marcado. Queria que ele a sentisse também, queria enlouquece-lo também. Então, sorriu satisfeita quando ele gemeu entre seus seios e respirou fundo, deslizando as mãos por entre as suas coxas.

            Castiel desceu, afastando as pernas dela com as mãos, e lambeu o interior das mesmas. Ela gemeu, e pode vê-lo sorrir contra sua pele. O polegar dele encontrou a sua intimidade e o seu corpo ardeu em chamas. Ele a incentivou, excitando-a com movimentos circulares sobre o tecido fino da calcinha. Em seguida, em um movimento rápido, ele arrancou a minúscula peça de roupa e a jogou em um canto qualquer do chão.

            Ela parou de respirar quando a língua dele invadiu sua intimidade. Castiel lambeu e chupou seu clitóris tão avidamente, que ela explodiu em êxtase assim que o dedo dele penetrou-a. Ela havia gozado mais rápido do que nunca.

            Talvez fosse o efeito que ele tinha sobre si.

            As pernas dela amoleceram, e antes que ela pudesse se recuperar, ele enfiou outro dedo, mais fundo, e fazendo movimentos de vai e vem dessa vez.

            - Kath... Sim, você está tão molhada... Tão pronta para mim... – Ele sussurrou em seu ouvido, a voz rouca que a levava lentamente para o delírio.

            - Castiel... – Ela gemeu o nome dele, sentindo a êxtase fazer cócegas lá no fundo novamente.

            - O que você quer, Katherine?

            Ela fechou os olhos e mordeu o lábio inferior com força, quase perfurando as costas dele com as unhas.

            - Eu quero você...

            - Pra quê?

            - Eu quero você... Quero que faça amor comigo, agora!

            Ouvir aquilo fora a gota d’ água para ele.

            Castiel a pegou no colo e a carregou até o quarto, onde a jogou de costas na cama. Tirou as calças e a cueca boxer, livrando seu membro pulsante e duro do sufoco. Então, deitou-se sobre ela, que o encarava ávida por mais.

            Ele sorriu de lado. Queria estar dentro dela logo. Queria fodê-la, com força. Mas iria devagar no começo, afinal não queria afastá-la, não tão cedo.

            Ele roçou seu pênis na vagina dela e ela se contorceu de prazer, reagindo à provocação. Ele sorriu internamente, adorando vê-la completamente dominada e à seu mercê, mas já não aguentava mais também. Podia explodir de tesão à qualquer momento.

            Então, ele colocou a camisinha e penetrou-a, lentamente, ouvindo a voz suave dela carregada de desejo enquanto gemia para ele.

            Para ele.

            Para ele, e ninguém mais.

            Quando ela pareceu se acostumar com ele, ele aumentou a força e a velocidade de seus movimentos, indo cada vez mais fundo e beirando à loucura.

            Porra.

            Ele gemeu o nome dela, enquanto ela o arranhava e chupava e mordia seu pescoço. Seu quadril começou a acompanha-lo nos movimentos. Ela rebolava e fazia movimentos de vai e vem, chocando-se contra ele e aumentando o prazer.

            Céus, ela estava simplesmente acabando com ele.

            - Castiel, eu vou... – Ela mordeu os lábios, não conseguindo terminar a frase.

            - Vamos, então. – Ela assentiu e ele aumentou o ritmo, fazendo com que os dois gozassem praticamente ao mesmo tempo.

                Castiel deixou o corpo cair sobre o dela com cuidado. O cabelo escarlate grudava-lhe na testa pelo suor. A respiração de ambos estava completamente alterada, os corpos demonstravam sinais de cansaço, mas ele ainda não se sentia nem de longe saciado. Precisava de mais, queria mais dela. Mas precisava dar a ela um tempo, e além do mais, ela parecia exausta.

            Mas simplesmente não conseguia ir embora.

            Então foi até o banheiro com o intuito de limpar-se e voltou em seguida.

            Deitou-se ao lado dela, fitando o teto, perdido em pensamentos e sem entender o que havia realmente acontecido, assim como ela.

            Katherine respirava ofegante e os olhos piscavam devagar, pesados. Ela o encarou pelo canto dos olhos um pouco insegura antes de recostar-se no peito dele, para escutar as batidas ainda aceleradas do coração.

            Ele não a impediu. Nem quando os olhos dela se fecharam devagar e ela adormeceu ali, em seus braços, sem dizer uma palavra se quer, e o deixando terrivelmente confuso. Seus pensamentos voaram tanto que ele não conseguira dormir tão cedo, mas também não saiu dali, até que por fim adormeceu.

 

...

 

            - AI NÃO, CARA! Vocês deviam trancar a droga da porta!

            Katherine acordou sobressaltada com a voz estridente de Rosalya ecoando em seu quarto. Ela cobria os olhos com as mãos e parecia realmente indignada. Não era para menos a considerar que ela encontrara ela e Castiel nus sob um lençol.

            Céus, a cabeça dela girava.

            Olhou para Castiel ao seu lado, o cabelo escarlate emaranhado destacado nas fronhas brancas, ele a encarou também, o olhar silencioso questionando o que deveria fazer. De alguma forma, ela soube que se precisasse dele ali, ele ficaria. No entanto, ela sabia que no momento era melhor que ele fosse, pra que ela pudesse organizar os próprios pensamentos.

            Eles ainda nem se quer haviam conseguido conversar depois da noite anterior, o que a deixava um tanto quanto nervosa e ansiosa. Mas essa situação não poderia ser resolvida naquele momento, não com uma Rosalya enfurecida em seu quarto.

            Katherine suspirou, acenando silenciosamente para Castiel com um quase imperceptível sorriso, que ele não deixou passar despercebido e quase não resistiu ao impulso de sorrir de volta.

            Então, quando Rosalya se virou, ele pegou as roupas e se vestiu, sendo minuciosamente observado por Katherine, que automaticamente sentiu o calor subir por seu ventre.

            Ela queria muito beijá-lo naquele momento.

            E, quando ele a olhou novamente, percebeu que ele o faria também, não fosse a situação desconfortável.

            - Pronto?

            - Sim. – Castiel respondeu à pergunta impaciente de Rosalya, sem desviar o olhar de Katherine. – Nos falamos depois, Kath.

            Ela assentiu em resposta e enrolou o corpo no lençol quando ele foi embora, se preparando psicologicamente para a avalanche de xingamentos que viria a seguir. 



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