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História As Pedras das Inscrições - ItaSaku - Olhos de sharingan


Escrita por: Kayennee

Notas do Autor


Yo gentein.

Preciso dizer que esta fic terá hentai, hahahah só que neste caso aqui sera mais pra frente e será bem especial! [Kayene tarada babando quando pensou nos hentais ahahaha]
Obrigada pelo apoio, gente linda.
Mais um capítulo,
Bejinhos

Capítulo 7 - Olhos de sharingan


Fanfic / Fanfiction As Pedras das Inscrições - ItaSaku - Olhos de sharingan

Conversamos um pouco com o senhor do forte e ele contou algumas coisas sobre o jutso proibido. Tentamos tranquiliza-lo e mostrar o quanto Kakashi sensei e Naruto são poderosos e extremamente aptos para proteger e levar a menina a seu destino em completa segurança.

Passei a aplicar chakra no ancião e este acabou adormecendo.

Corei muito quando percebi o olhar insistente de Itachi sobre mim que não parou nem por segundo sua observação minuciosa.

— Você está com fome? Sobrou bastante ensopado.

— Sim... desde o ovo frito que quase causou um incêndio nunca mais me averiguei a comer nada saudável — eu ri.

— Vamos, acredito que esfriou e teremos de aquecer um pouco.

— Aquecer é algo que eu posso providenciar desde já — disse com segundas intenções, na verdade, terceiras intensões e não parou só na intenção, abraçou-me e enterrou-se em meu pescoço inalando profundamente meu perfume.

— Sua fragrância é perturbadora e deliciosa, desnorteia meu foco — agarrou-me pela cintura.

— Tachi-kun... Assim irei derrubar a travessa.

Ele afastou-se e sentou-se à mesa com um sorrisinho mínimo e matreiro. Acendi o fogo e enchi as vasilhas assim que ficou morno.

— Como será que eles estão se virando com a missão?

— Acredito que bem...

— Será que consigo ver através daquelas linhas? — perguntei mais para mim mesma do que para ele.

E assim que perguntei em voz alta, senti a resposta brotar do centro do meu peito exatamente do local onde tinha o símbolo desenhado.

Como conseguia entender do que eu era capaz? Como conseguir treinar estes novos poderes e controlar meu novo potencial? Quem era eu? Afinal quem era meu pai e para que tudo isto?

Entrei num turbilhão, um redemoinho de perguntas e de repente vi-me num ambiente completamente branco luminescente e um homem ruivo lindo, com olhos verdes muito semelhantes aos meus. Ele possuia desenhos num dos braços e sorria.

— Eu sou seu pai, Aodh. Sou um deus de Albion, um outro universo. A linhagem de meu clã possui o poder de gerar a Flor da Vida.

— E o que é a Flor da Vida?

— É a energia da criação, você possui poderes ilimitados mas devem ser usados com cautela pois não se deve brincar com todo este poder. O uso indiscriminado da força leva a ruina e causam distúrbios na alma, devem ser usados com equilíbrio e parcimônia. Você precisará treina-los.

— E por que precisou da Tsunade shishō? Como posso treinar se ninguém aqui sabe lidar com isto!

— Sua mãe tinha força e possuia o corpo capaz de resistir a sua gestação sem sofrer consequências e você queria e precisava nascer. A cada mil anos do meu universo parte da Flor da Vida divide-se do tecido cósmico e manifesta-se. No entanto, desta vez, meu primo afastado criou um plano de dominação do mundo para manipular e se apoderar deste poder, ou seja, roubar e manipular você. Eu descobri seu plano e quando o oráculo apontou-me como gerador da Flor da Vida afastei-me do meu povo e procurei em outro mundo uma mulher com força o suficiente que ouvisse o chamado das Pedras das Inscrições.

— Mas por que existem estas pedras aqui no meu mundo?

— Nossos antepassados tinham boas relações mas algo aconteceu aí deste lado e bloqueou a energia do seu universo de combinar-se com o meu, assim, as Pedras só reluzem criando o portal que liga os dois mundos quando alguém de Albion invoca a passagem.

— Hum... Tsunade shishō, quero dizer minha mãe, sabe disso?

— Não.

— Como eu poderei entender o que é este poder e como posso treina-los?

— O rapaz que a acompanha tem os olhos capazes de ver atrás das ilusões. Ele saberá te ajudar!

— Itachi-kun?

— Sim... Cuidado, Bressal não abandonou seu plano de dominação, no entanto, não sabe que a Flor da Vida foi gerada muito menos que é uma fusão de dois povos mas se descobrir você estará em perigo.

— Mais essa agora!

— Não venha nunca para meu mundo, sob nenhuma hipótese.

— Está certo.

— Quando precisar invoque-me novamente, princesa guardiã da Flor da Vida! Vejo você...

Sua imagem começou a desaparecer e todo o ambiente iluminado foi voltando a ter o formato da cozinha

Senti-me sentada em algo macio e envolvida por braços fortes e firmes. Aos poucos o perfume amadeirado de sândalo, delicioso foi me trazendo de volta a realidade e percebi que estava sentada no colo de Itachi que me abraçava apertado e forte.

Olhei-o dentro dos olhos e ele estava com o sharingan acionado o que o possibilitou imediatamente de saber e perceber o que tinha acontecido.

Linhas brancas finas, elegantes e compridas contornavam minha pele e notei que dependendo do que aconteça as linhas, os formatos e desenhos e as cores mudavam.

— Você está bem? Desculpe-me, fiquei desnorteado e entrei nas sua memória para saber o que estava acontecendo.

— Você viu a conversa que tive com... ele?

— Sim... desculpe, não tive intensão de ir contra sua vontade mas fiquei fora de mim. Agora entendo parcialmente o que aconteceu...

— Então... já que você já sabe termine e veja todo o que aconteceu, afinal, ele disse que você poderia me ajudar!

— Será um pouco incômodo mas se você ficar tranquila será mais fácil.

Olhei fundo em seus olhos vermelhos com três gotas ao redor das pupilas, instintivamente comparei-os aos de Sasuke, na verdade uma avalanche de comparações vieram entre Itachi e seu irmão mais novo.

Certamente eu estava vendo tudo o que ele averiguava... Senti minhas memórias serem selecionadas e revi o momento em que encontrei o diário, antes mesmo de começar a acontecer tudo isto. Revivi todos meus sentimentos e reli o início do conteúdo do diário.

“Recordei minunciosamente, como se estivesse vivendo cada instante do momento em que despertei a Flor da Vida quando revivi Gaara. Neste momento consegui captar várias coisas que não entendia no momento e saber exatamente o que fiz para despertar a Flor.”

“O reencontro horrível com Sasuke. Consegui notar a tristeza em que Itachi via todas as minhas recordações com seu irmão. Ele conseguiu acompanhar os fios de seda luminosos que nos prendiam, Teias da Vida. Revivi o momento em que segui os fios que prendiam Naruto e Sasuke a uma outra existência.”

“Revivi a leitura parcial do diário e a interrupção dos meus pais, tudo que revia fazia-me reavaliar minha vida e consegui entender o sentimento dos meus pais adotivos naquele momento. O profundo amor e respeito por eles aumentou ainda mais”

“Segui relembrando o momento em que encontrei o documento e o instante em que corri para mostrar a shishō. Reconheci algumas atitudes extremamente maternais de Tsunade, consegui ver a preocupação e a tortura em que ela se encontrava, senti meus olhos encherem-se de lágrimas ao constatar isto, ao notar o quanto ela sofria por não ter podido seguir minha infância, por não dizer que é minha mãe.”

“O momento e os sentimentos que tive ao ver Amaterasu e o que fiz para acionar a Flor no modo Teias da Vida. Itachi podia sentir e ver todos meus sentimentos e tudo que eu passava no momento em que o revivi, o carinho com que eu o trouxe e todos meus sentimentos mais puros.”

“E enfim, a leitura do restante do diário, quando descobri que Tsunade era minha mãe. O desespero que passei, o conflito e a instabilidade de perder o que acreditava em um segundo.”

“Reli o diário do início ao fim, aos prantos, caminhei e observei o desenho no meio do meu peito no espelho, a necessidade de respirar, corria... corria... até encontrar o parque.”

A esta altura eu chorava copiosamente e Itachi parou de averiguar minhas memórias, senti-o cuidadosamente acariciar meu rosto e limpar minhas bochechas.

— Calma, princesa, eu estou aqui. Você não está sozinha, olhe para mim.

Eu o encarei novamente e agora Itachi já não tinha mais o sharingan acionado e o ônix natural brilhava e refletia minha própria imagem dentro deles.

— Eu juro que a ajudarei em tudo que conseguir e nunca a deixarei sozinha, eu juro que nenhum Bressal de outro mundo irá encostar um dedo em você. Eu cumpro minhas promessas e possuo mais do que uma divida de vida com você... você é minha e não vou deixar nenhum crápula tocar ou manipular meu tesouro, minha Flor da Vida.

Chorei mais ainda depois de ouvir estas palavras carinhosas. Meu peito ficou repleto de amor e mal cabia dentro de mim.

Definitivamente aquilo que achava que sentia por Sasuke era algo completamente infantil, não havia comparação a isto que sentia agora... Isto realmente é o que uma mulher deve sentir por um homem. Eu o amava, de verdade...

— Fiquei tão perturbada quando descobri que Tsunade era minha mãe biológica! E... nem consegui ainda falar com ela.

— Eu entendo! Mas agora tente descansar.

Deitei minha cabeça em seu peito, inundando meu cerne de seu aroma masculino e delicioso. Acalmava-me e sentia um profundo prazer com seu perfume sensual amadeirado de sândalo.

Estava exausta... a experiência de ter conhecido meu pai biológico numa outra dimensão e ter revivido momentos cruciais deixou-me com dores nos músculos, no entanto, o calor emitido pelo corpo daquele jovem homem que me mantinha aquecida entre seus braços, zelando por minha segurança e bem estar ia amolecendo-me e cada vez mais entregava-me aquela deliciosa sensação.

Acabei por adormecer em seus braços...

...

Despertei com o sol batendo em meus olhos e dedos sutis acariciando meus cabelos. O ‘cafuné’ tranquilo era um delicioso convite para continuar a pender os olhos e deixa-los fechados.

Concentrei-me naquele sutil toque, que delícia! Seus dedos transmitiam uma tranquilidade e uma delicadeza tão grande que era um pecado pedir que estas mãos se sujassem, como Danzō havia feito. Pensar sobre isto me fez lembrar em Sasuke e em como Itachi sofria por ver as escolhas erradas de seu amado irmão e não poder fazer nada. Sentia-se um inútil e todo o poder do universo eram inúteis quanto à isto: a teimosia e falta de visão alheia.

Abri os olhos e nos encaramos profundamente. Vi-o se aproximar cada vez mais para tocar nossos lábios num singelo e delicado beijo de bom dia.

— Bom dia, minha princesa. Naruto, Kakashi, a menina Hotaru e o shinobi Utakata estão chegando flutuando numa bolha.

— Você consegue pressentir isto?

— Depois que você me curou consigo ver coisas a distância, inclusive o futuro sem precisar fazer selos. Obrigado por mais isto! — ele disse e beijou-me novamente — e mais isto... — beijou-me e mordeu meu lábio inferior — a macies de sua boca e o perfume do seu hálito estão me deixando louco.

Sua voz melodiosa parecia um cântico, de repente sua boca começou a parecer-me meu mais novo vício! Poderia passar o dia todo... entregue a ele.

— Eles estão bem próximos —disse perto ao meu ouvido.

Reuni toda força que havia dentro de mim para sentar-me.

— Bom dia, Tachi-kun — sorri. — Hum... uma dúvida veio a meu inocente cérebro. O que nós... somos... quero dizer... quando eles chegarem... hum... deixa pra lá... — corei como um verdadeiro tomate maduro e desviei de seus olhos para disfarçar minha vergonha. Itachi soltou um riso divertido e puxou-me fazendo-me sentar em seu colo. Senti-o rijo e morri de vergonha, ainda mais.

— É adorável quando fica toda vermelhinha — apertou-me. — Não se preocupe com isto, você é minha, Sakura-hime e deixarei isto bem claro na hora certa — disse e apertou minha cintura com ambas as mãos de uma forma extremamente possessiva o que eu adorei, adorei sentir-me desejada nesse nível. — Agora minha princesa encantadora, melhor se preparar porque em menos de meia hora eles estarão aqui.

...

Fomos tratar do senhor que dormia tranquilo. Itachi posicionou-se um pouco afastado e senti-o incomodado com algo. Aproximei-me...

— Algo o incomoda?

— Estamos sendo observados! — ele disse no meu ouvido e pôs-se de pé mostrando que ia atrás de alguém.

Naruto o impediu de sair pois entrou como um furacão vociferando e berrando com o ancião, senhor Tonbee.

— Ei acorda, senhor Tonbee você sabia que a técnica escondida esta lacrada nas costas de Hotaro, não sabia? — Naruto sacudia o pobre homem.

— Fique calado, Naruto. Estamos sendo espionados. — Itachi disse no seu melodioso tom já com seus olhos acionados em Sharingan. Ele virou-se para a tapeçaria presa a parede e ficou alguns segundos parado olhando para ela. Fazia isto como se encarasse algum inimigo. Foi quando todos vimos os olhos do dragão se mexer e mudar de posição.

— Droga... ele fugiu! Agora o inimigo sabe onde está o kinjutso. Vou olhar nas redondezas. Aparentemente ele se foi e já podem conversar despreocupados.

— Então, que tal voltarmos a nossa conversa anterior sobre o por quê selarão uma coisa tão perigosa no corpo de Hotaro. — Naruto estava fora de si tamanha a raiva.

— Porque eu pedi — a própria Hotaru disse e um silêncio desagradável instalou-se no local.

— Mas... por quê? — Utakata que estava bem atrás dela perguntou.

Ela pôs-se a contar fatos de sua vida e explicar os motivos de ter aceitado ser o receptáculo do jutso proibido. Descobrimos que havia uma forma de retirar o jutso do corpo da menina e depois de muito insistir conseguimos persuadi-la a aceitar que tirássemos aquilo dela.

Itachi havia feito uma ronda ao redor do forte e contatou que a pessoa que estava espionando já não estava mais ali e estavamos acertando o processo para o ritual quando ele retornou.

— Você... — Itachi, com o Sharingan acionado, olhava-o insistente. — Tenha cuidado! A Akatsuki o quer!

— Não me diga que...

— Ele é o Jinchuuriki de seis caldas.

Continua...


Notas Finais


Bejitos
Inté


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