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História As Quatro Estações do Amor - Inverno 2.0


Escrita por: Milynha_Sh

Notas do Autor


Oiiii amores, chegamos ao ultimo capitulo e quero dizer que amei escrever essa fic, justamente pelo fato de ser bem descontraída e humorada, espero que tenham gostado tanto quanto eu e quero agradecer de coração aos que acompanharam. Obrigadinha!

Capítulo 5 - Inverno 2.0


Fanfic / Fanfiction As Quatro Estações do Amor - Inverno 2.0

Vinte e Quatro de Dezembro

O inicio do recomeço

Era véspera de Natal e apesar do frio rigoroso, aquela era uma noite aconchegante na casa da senhora Phantomhive, era tanto calor humano que quase não havia espaço para andar dentro do pequeno lar, mas ainda assim as inúmeras crianças encapetadas corriam por todo lado. E põe criança nisso! Assim que chegaram à casa da viúva, Sebastian até pensou está entrando em uma toca de coelhos, pois era moleque brotando de todos os cantos.

O casal havia optado por passar o Natal com a família do azulado, já que os pais do moreno não haviam aceitado muito bem a nova relação do filho, principalmente o pai que sempre havia se orgulhado de ter um filho garanhão. Apesar disso, os Michaelis não haviam virado totalmente as costas para o único herdeiro e deixaram claro que as portas da casa sempre estariam abertas, desde que ele jamais aparecesse com ‘O Namorado’.

A família Phantomhive por outro lado havia o recebido com muita hospitalidade, especialmente sua sogra que até já havia conhecido algumas semanas trás e a velhinha era um verdadeiro amor de pessoa. Agora entendia para quem o azulado tinha puxado para ser tão extrovertido, Rachel falava tanto que parecia ter uma matraca no lugar da boca.

Os primeiros fogos de artifício coloriram o céu escuro anunciando a meia-noite e a hora mais esperada por todos havia chegado, principalmente para as crianças que gritaram eufóricas ao saberem que logo receberiam seus presentes. Ouvia-se ‘Feliz Natal’ para todos os lados e Sebastian nunca antes foi obrigado a dar tantos abraços em uma só noite.

Até tentou escapar das primas atiradas do namorado, mas essas não perderam a oportunidade e fizeram de tudo para lhe tirar uma casquinha na hora do abraço, achava impressionante como as moças podiam ser tão descaradas que tiveram até a audácia de lhe dar algumas cantadas enquanto o menor não estava por perto.

“Feliz Natal Ciel” Desejou quando finalmente conseguiu chegar ao azulado e sussurrou baixinho em seu ouvido durante o abraço “E feliz inverno também!”.

O jovem também retribuiu as felicitações em sua típica animação e assim que terminaram de cumprimentar a todos na sala, saiu correndo pegar as sacolas com os presentes, ele deu o de sua mãe e de alguns parentes mais próximos e logo sobraram apenas o seu e de Sebastian dentro da sacola.

“Aqui está o seu!” Entregou o embrulho ao moreno e depois pegou o seu sem esperar que ele fizesse as honras de entregá-lo, até por que há tempos haviam jogado as formalidades pela janela.

Sebastian estava se roendo de ansiedade para saber qual seria a reação de Ciel ao ver a surpresa que havia preparado, tanto que esperou para abrir seu presente somente depois dele. Mas a reação que teve como resposta foi decepcionante e revirou os olhos ao ver a confusão no rosto do azulado que agora tinha o cenho franzido.

“Para quê eu quero um shampoo anti-pulgas?” Ciel se emburrou esperando uma resposta, sentindo-se ofendido ao tentar desvendar o significado daquele presente, se o moreno estivesse o comparando a um cachorro ele iria se arrepender terrivelmente da brincadeira sem graça.

Sebastian suspirou, realmente Ciel era um tapado de carteirinha!  “É um chiuaua” Revelou a surpresa e esperava não se arrepender, havia escolhido um cachorro bem pequeno justamente por pensar que dos males o menor “Se eu vê pulgas, xixi, cocô ou pelos espalhados pela casa, eu juro que coloco ele na rua no mesmo instante”.

O semblante do menor se iluminou, não apenas por ter ganhado o cachorro que sempre quis ter, mas também por que aquela era uma verdadeira declaração de amor, pois Sebastian odiava tanto cachorros que chegava a ser algo fora do normal.

“Vamos! Abra o seu presente também. Aposto que depois dessa, você vai me amar ainda mais!” O menor se gabou, mesmo sem nunca de fato ter ouvido um ‘eu te amo’ da boca do namorado.

O moreno desempacotou o presente e suspendeu no ar uma pequena coleira que tinha um coração de metal e no centro estava escrito ‘Marie’ “É o que eu estou pensando?"

“Sim!” Ciel estava eufórico e feliz por terem pensado quase a mesma coisa.

“Mas e a sua alergia?” Sebastian ficou preocupado com esse ‘defeito’ do menor. Sim, defeito! Pensava que só poderia ser considerada defeituosa uma pessoa que tinha alergia a gatos e da última vez que Ciel teve contato com um, teve uma crise de espirros que durou quase um dia inteiro.

“É uma Allerca Hypoallergenic, a raça é conhecida pela pouca produção de alérgenos, então é só tomar alguns cuidados e tudo ficará bem!”.

Michaelis sorriu ainda mais se é que é possível, com certeza aquele era o melhor presente de sua vida e então puxou o menor para finalizarem com o clássico ‘beijo ardente’, não perdendo tempo em ir logo enfiando a língua dentro de sua boca.

“Vamos parar com a viadagem aí que tem crianças na sala” Rachel os repreendeu falsamente e imediatamente os dois se afastaram sem saber onde enfiar a cara de tanta vergonha. Logo todos na sala começaram a rir da situação constrangedora, inclusive o casal.

Michaelis e Phantom

Já passava das três da madrugada e aos poucos a casa da viúva Phantom ia ficando vazia “Tem certeza que não querem passar a noite aqui?”.

“Nós ainda temos que ir a um lugar mãe, mas prometo que amanhã passamos o dia com a senhora” Ciel se apressou em lhe dar um beijo e foi logo saindo pela porta, pois se não fosse embora logo, tinha certeza que ela os convenceria de ficar.

“Foi novamente um prazer senhora Phantomhive” Sebastian deu um abraço na senhorinha que chegava à altura de seu peito, curioso para saber o motivo de tanta pressa para saírem dali.

“Já que não tem jeito, amanhã espero vocês aqui! Dirijam com cuidado meninos!” Rachel gritou para o casal que já caminhava na direção do carro.

“Ei Ciel... só por curiosidade, para onde vamos?” O moreno ainda não entendia todo aquele afobamento e realmente não fazia a mínima ideia de para onde iriam.

“Vamos fazer nossa comemoração particular oras! Hoje sou eu quem dirige!”.

“Mas você não tem carteira!” Sebastian tentou pegar a chave que foi roubada de sua mão, mas Ciel foi mais rápido e entrou no carro.

“Veja pelo lado positivo, se formos pegos eu já estou com o meu advogado” O menor riu e deu partida.

Michaelis e Phantom

“Lembra daqui?” Enquanto andavam de mãos dadas pela pequena praçinha que estava coberta de neve, Ciel observava a fumaça branca que se formava na frente de seu rosto toda vez que falava e que aos poucos ia se dissipando no ar.

“É claro que eu me lembro, ao contrario do que você possa pensar eu não tenho Alzheimer. Foi aqui que a gente se conheceu!” Michaelis olhava o lugar que não havia mudado em nada, estava apenas mais iluminado que no ano passado.

Assim que chegaram ao banquinho em que se conheceram, Ciel bufou ao ver que a iluminação do poste que tinha ao lado estava funcionando. Agachou-se no chão e começou a fazer várias bolas de neve “Eu faço as bolas e você tenta acertar a lâmpada”.

“O quê? Por que eu faria isso?” Sebastian estranhou o pedido, realmente Ciel estava querendo lhe ver preso àquela noite.

“Cale a boca e apenas faça o que eu mandei. Tome!” Ofereceu a bola de neve de tamanho generoso.

Ainda hesitante Sebastian pegou e mirou bem a lâmpada, jogou a bolota de gelo para o alto e vergonhosamente a primeira tentativa foi um completo fracasso, então Ciel lhe deu outra, e outra, e outra... Quando algumas pessoas passavam por perto eles fingiam brincar de guerra de neve e quando elas sumiam de vista continuavam com o intento.

“Quem você quer ser Ciel? O debi ou o loidi?” O moreno se referia ao filme, achava que só mesmo dois retardados para está em plena noite de natal tentando quebrar a lâmpada de um poste e ainda por cima num frio desgraçado daquele ‘Com tanta coisa mais interessante para fazer...’.

“O quê? Do que você está falando?” Ciel não entendeu a pergunta logo de cara.

“Nada! Deixa pra lá, você é muito tapado para conseguir compreender, melhor: acho que lerdo seria a palavra certa!” Continuou a jogar as bolas enquanto ouvia o menor resmungar que ele é que era um idiota. Depois de várias tentativas finalmente a lâmpada foi quebrada e o local ficou na penumbra “Pronto! Satisfeito?”.

“Ainda não” Ele arrastou o moreno e o jogou sentado no banco “Olha o que eu tenho aqui” Puxou o vidro de lubrificante do bolso do casaco e sacudiu no ar com um sorriso travesso “Vou te contar um segredo: Eu estou sem cueca!”.

“Você é realmente um pervertido” Michaelis balançou a cabeça desacreditado, era mais fácil Ciel esquecer a bunda em casa do que aquele vidro de lubrificante “Às vezes me pergunto se você leva esse lubrificante para todos os lugares!”.

“Idiota! Eu sei que você gosta do fato de eu ser um homem prevenido” Sentou de pernas abertas no colo do moreno e o puxou para um beijo faminto.

“Espera Ciel... Acho melhor irmos para um lugar mais reservado” Sebastian não se sentia confortável com o que iriam fazer em um local público, nunca havia sido santo em relação ao sexo e era do tipo ‘topa tudo’, desde que fosse entre quatro paredes ou num lugar que tivesse o mínimo de privacidade “Eu não quero ser preso por atentado ao pudor e fica conhecido como o tarado da pracinha”.

“Pare de ser medroso, vai ser só uma rapidinha e não tem ninguém aqui por perto, mesmo que tivesse não conseguiriam ver o vamos fazer. Por que você acha que eu te mandei quebrar a lâmpada!?” O jovem escorregou ficando de cócoras entre suas pernas “Agora me deixe ver o nosso amiguinho aqui em baixo!”.

Ciel rapidamente abriu o sobretudo preto e desabotoou a calça do namorado que olhava atentos para os lados, puxou-a até o meio das coxas e assim que viu o que estava escondido dentro da boxer começou a rir alto “Ohh coitadinho do 'Sebastian Jr'”.

“Cale a boca! Você sabe que ‘ele’ só está assim por causa do frio” Sebastian corou tentando defender sua masculinidade que estava encolhidinha por causa da friagem.

“Nesse caso é bom eu manter ‘ele’ bem aquecido, não acha?” Tomou o membro ainda meio flácido em mão e começou a estimulado para logo após coloca-lo na boca.

“Não Ciel... Acho que isso não é uma boa... Ideia...... Ahh... Sim... Isso... Continue...” O moreno mudou de ideia assim que a boca do namorado começou a se mexer para cima e para baixo, lhe engolindo cada vez mais fundo, mais quente, mais intenso. Nenhuma mulher já havia lhe feito um oral tão bom quanto Ciel fazia, tanto que chegava a revirar os olhos com o imerso prazer.

Vez ou outra olhava para os lados e vendo que o local continuava deserto, tombava novamente a cabeça para traz e fechava os olhos para aproveitar o maravilhoso boquete que o namorado fazia. A sensação úmida da pequena boca o esquentando naquela friagem era simplesmente incrível e ele mordia os lábios para não gemer.

Assim que o membro já estava bem rígido e pulsante, Ciel parou para analisar orgulhoso o belo trabalho, estava duro e imponente apontado para cima “Perfeito!”.

Levantou desabotoando a calça e a arriando até o joelho, seu membro pulou para fora não estando em situação muito diferente, a cabeça estava rosada de excitação e melada com o pré-gozo.

Sebastian não pensou duas vezes em retribuir o agrado que ele havia lhe feito e o puxou pela cintura engolindo tudo que podia sem engasgar, não demorou em se acostumar com o tamanho e logo a glande já era massageada por sua garganta “Fode a minha boca Ciel!”.

O menor não duvidou em obedecer, enroscou os dedos nas mechas negras do jeito que sabia que Sebastian gostava e começou com as estocadas, não tendo piedade em ir cada vez mais fundo e diminuindo o ritmo apenas para que ele pudesse respirar.

Enquanto tinha a boca literalmente fodida, o moreno tateou em cima do banco até achar o lubrificante que havia sido jogado ali, lambuzou bem os dedos e os enterrou entre as nádegas de Ciel, os movimentos feitos com o quadril ajudaram seus dedos a atravessar a musculatura e adentrar o orifício úmido, fazendo o menor gemer ainda mais.

“Já chega Sebastian! Eu quero você dentro de mim!” Puxou a cabeça antes que acabasse gozando e virou de costas para sentar com gosto em cima do ‘Sebastian Jr’, era como apelidava carinhosamente o amiguinho do namorado. Como há tempos já havia se acostumado com o tamanho, não precisava esperar e não se fez de rogado ao começar com os movimentos rápidos.

No inicio eles ainda gemiam contidos, mas de acordo que o prazer aumentava ficava mais difícil conter os sons eróticos e os ofegos e suspiros ficavam cada vez mais altos. Sebastian o segurava pela cintura o ajudando a se movimentar e Ciel pulava cada vez mais rápido alternando com reboladas quando as pernas cansavam. Apesar de está gostoso, eles tinham que ser rápidos, pois além de estarem em local público, fazia bastante frio aquela noite.  

“Eu vou... Gozaaarrr” O menor mal terminou de falar e se derramou nas próprias mãos sem se importar se algum ouvisse seus gemidos, tremeu da cabeça aos pés sentindo o corpo todo arrepiar de prazer e aos poucos começar a relaxar.

“Não pare... Eu estou quase gozando...” Sebastian ordenou a continuar e o ajudou investindo os quadris para cima enquanto ele vinha com tudo para baixo, seu corpo começou a formigar e logo a conhecida sensação gostosa se apossou o fazendo gemer alto, nem parecia mais o homem contido de quinze minutos atrás.

Os espasmos cessaram fazendo seu corpo relaxar deliciosamente, abraçou o azulado pela cintura e jogou a cabeça em sua costa esperando a respiração normalizar, estava tão bom ficar ali sentindo o calor do pequeno corpo. Ciel por outro lado puxava o que podia de seu sobretudo para cobrir o corpo, agora que a adrenalina tinha passado, o frio começava a se mostrar ainda mais rigoroso e ficar com a calça arriada não era nada confortável.

“Sebastian?” Recebeu um ‘Humm?’ como resposta “Vamos nos vestir, o meu pau tá congelando!”.

“A minha bunda também está, mas nem por isso eu estou reclamando” O soltou bufando, estava tão bom abraçados, mas o tapado do namorado tinha que estragar o momento!

Ciel se limpou o melhor que pode com um lenço que havia trazido e depois também sentou “Nem parece que já faz um ano que a gente se conheceu... Passou tão rápido!”

“Verdade...” Michaelis sentou de lado e pegou-lhe as mãos dando alguns beijinhos, esse era um habito que havia adquirido “Ciel... Eu realmente sou muito feliz por ter te conhecido e os momento que passei ao seu lado foram inesquecíveis, cada um deles... Essas foram as melhores quatro estações da minha vida e espero passar muitas outras ao seu lado...”

“Está querendo me pedir em casamento senhor Michaelis? Devo dizer que só vou aceitar se você me der um anel com um diamante bem grande!” Brincou se fingindo de difícil.

“Na verdade... Eu estava me preparando para dizer que te amo, mas... Já que você tocou no assunto, devo admitir que uma aliança cairia bem no seu anelar!” O moreno nunca iria revelar, mas já havia até pesquisado alguns modelos de anéis de compromisso.

“Vou te confessar que sempre foi meu sonho casar de branco” Os dois riram, obviamente que Ciel estava se referindo a roupas masculinas brancas “Ah, no nosso casamento não vai poder faltar os cupcakes aboiolados!”

“Verdade! Mas dessa vez você vai ter que me ajudar a fazer os pintinhos, eu faço os grandes e você os pequenos” Riu ao ver o menor mostrar a língua, certamente o dia em que fez os pintinhos era um dia do qual nunca iria se esquecer.

“Tenho certeza que o senhor e senhora Michaelis iriam amar ver nossos cupcakes gays, iriam ser a sensação da festa!” Ciel sabia que os pais de Sebastian o odiavam, mas ele não se afetava nem um pouco com isso, ele tinha o amor do maior e era isso o que importava “Em todo caso eu também te amo, mas acho que você já esta cansando de ouvir isso!” Riu e deu um selo no moreno “Agora é sua vez de decidir nossa próxima parada. E então? Para onde vamos?”

Sebastian ficou pensativo por um instante, já que estavam relembrando a noite um ano atrás, nada melhor do que ‘isso’ para fechar a noite com chave de ouro “Para a boate Gay!”.

“Você leu meus pensamentos!” Ciel levantou eufórico e arrastou o moreno pelo braço em direção ao carro que estava um pouco longe “Sebastian?”

“Que é?” Viu o menor soltar sua mão e aparentemente pegar algo no chão.

“Debi é mais bonito, então você é o loidi!” Jogou a bola de neve que atingiu em cheio a cara do namorado!


Notas Finais


Desculpem qualquer erro e nos vemos na proxima (se houver kkkkkk)
Bjinhos de chocolate!


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