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História As Tigrezas em: A dama de vermelho - Capítulo 6


Escrita por: NaelinVictoria

Notas do Autor


Esta história é uma obra de ficção. Eu a inventei. Não há fatos reais por trás desta história.

Capítulo 6 - Capítulo 6


Meio-dia. Sem a dona Tânia para chamá-las, teriam ficado sem almoço. O prato do dia: salmão. Comeram três pratos cada uma e subiram para o quarto. A morena lia o livro enquanto a outra examinava o crucifixo.

-Tem um pouco de sangue aqui. Acho que não é de nenhum dos dois já que ambos não usavam-no quando morreram - concluiu Melissa.

-Mas isso aqui não é um livro, é um diário! Veja! - exclamou a amiga.

Tinha razão. Em suas mãos estava o diário da Dama de vermelho, contendo todos os acontecimentos enquanto viveu naquela cidade. No último dia registrado, antes da fuga, havia uma frase: "As mais lindas palavras de amor são ditas no silêncio de um olhar."

-Leonardo da Vinci, se não estiver enganada - comentou Mel.

-De qualquer jeito, isso me lembra a forma como eles se conheceram: a troca de olhares na igreja.

-Será que ela sabia que eles iriam morrer? 

-Não sei, mas devíamos ir ao local onde estão enterrados. Hoje à noite.

-Ficou maluca?! Vá se quiser, mas eu não vou.

O relógio marcava onze horas da noite. As garotas desceram sorrateiramente a escada de madeira e atravessaram a sala. Chegando à porta, ouviram um barulho alto e grave. As duas se assustaram.

-O que foi isso? - perguntou Luna, quase que sem respirar.

-Deve ser minha avó. Ela costuma roncar às vezes.

-Ufa! Então podemos ir.

Abriram a porta cuidadosamente, para não fazerem qualquer barulho, e saíram. Foram a pé, porque o barulho das bicicletas poderia acordar alguém. Chegaram a um cemitério abandonado, os portões estavam enferrujados. Certificaram-se de que não havia ninguém por perto e entraram.

-Por que nós sempre temos que acabar em um cemitério? - perguntou Melissa.

-Achei que você não queria vir.

-Não queria, mas não iria deixá-la sozinha.

Pegaram as lanternas. Percorreram todo o cemitério até que chegaram a um túmulo luxuoso. Na lápide estava escrito: "John Lame e Charissa Bill, 1787-1809."

-Devem ser eles. Coitados! Morreram com apenas vinte e dois anos, Lu!

Uma luz vermelha flutuava à frente delas e logo tomou a forma de uma mulher. Imediatamente, pegaram o crucifixo e o diário. A mulher apontou para o objeto de madeira e em seguida para o túmulo. Melissa posicionou o objeto no lugar indicado e logo após, o espírito apontou para o pequeno caderno. Luna abriu-o na última página e então, as letras da frase, o crucifixo e o nome de John Lame começaram a brilhar. A morena colocou-o sobre o túmulo e uma intensa luz amarela surgiu, logo tomando a forma de um homem que sorriu ao ver sua amada, a qual sorriu também. Deram as mãos e começaram a rir com felicidade e logo sumiram em uma nuvem de fumaça.

-O que aconteceu aqui?

-Não sei, mas vamos embora antes que apareça algum espírito pedindo ajuda - disse Luna.

-Espera, mas e o...

Não pôde terminar a frase. Nenhum dos objetos estava. Saíram o mais rápido possível dali e, quando chegaram à casa, entraram pelos fundos, subiram cuidadosamente a escada e entraram no quarto. Jogaram as mochilas em um canto e logo deitaram.

O resto do mês foi tranquilo, se divertiram muito, mas estava na hora de ir embora. Despediram-se da vovó Tânia e partiram de volta para casa. Chegando lá, correram para uma lojinha e compraram as pulseiras com símbolo de tigre. Agora eram, oficialmente, "As Tigrezas".



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