No dia seguinte, foram juntas à loja do tio de Melissa que cuidava de lápides. Pediram para escrever o que a garota falou e os três foram à prefeitura e pediram permissão para colocarem-na no túmulo. Pedido aceito. A cidade se reuniu para ver o nome do espírito que assombrava o lugar. Lá estava, agora, nomeada a "garota de azul".
Todos foram embora, menos as duas amigas.
-Será que ela está em paz agora?
-Não sei, Mel, mas alguém que é queimado vivo nunca ficará em paz.
-Tem razão, Lu, pelo menos ela acalmou os ânimos. Acho que queria ser reconhecida por todos, né?
-É, mas ela ainda pode voltar, já que meu tataratataravô foi um dos que a matou e como ela mata todos os descendentes de quem fez aquilo com ela...
-Mas ela veio pedir ajuda a você e escolheu bem, porque a ajudamos.
-Mesmo assim, ainda tenho receio de que ela venha para me matar.
-Eu a protejo, não se preocupe - elas riram.-Agora, vamos na sorveteria?
-Vamos.
Antes de darem o primeiro passo, ouviram o som de algo pesado se mover. Viram que a tampa do túmulo se movia e uma mão ossuda saía de lá. Desesperadas, correram para a saída sem olhar para trás e de longe escutaram uma risada mortal. Será que o que elas fizeram melhorou ou só pioraram as coisas?
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