História ~As Turbulências da Vida~ (IMAGINE TAEHYUNG) - "Do zero"

(POV (S/N) ON)
Estava tudo tão corrido as pessoas, os carros, as coisas... Ou eu estava lenta de mais para acompanhar o ritmo, parei em frente à um bar que tinha um homem gordo com um cigarro na boca, ele tragou o fumo, e me lembrei na mesma hora dessa mesma sensação... A fumaça entrando pela garganta e se instalando por um momento no pulmão, era excitante lembrar disso, o homem soltou a fumaça em minha direção, me fazendo acordar das minhas lembranças, e com o cheiro do cigarro meu estômago fraco não aguentou me virei e coloquei todo o almoço pra fora.
-Ta tudo bem moça?! - Uma voz doce e preocupada ecoou por trás de mim e logo senti uma mão nas minhas costas, eu me encontrava inclinada com uma mão no joelho e a outra segurando o cabelo longo, levantei a cabeça e senti tudo girar nessa hora, tudo começou a ficar embaçado até que não vi mais nada só senti um par de braços agarrando meu corpo mole.
(POV V ON)
O dia realmente tinha sido cansativo no trabalho, mas eu finalmente seria recompensado com 1 mês e 2 semanas de férias, eu era gerente de um empresa de celulares, eu estava voltando pra casa quando a visto de longe uma menina fora dos padrões da Coréia, ela estava vomitando em frente à um bar deduzi que estava bêbada, eu iria passar reto como as outras pessoas, mas senti uma necessidade de ajudar ela.
- Tá tudo bem moça?! - Pegando em seu ombro, ela não se virou só levantou a cabeça e desmaiou para frente me fazendo agir rápido e agarra-la com meus braços puxando-a para minha direção.
- Quer ajudar aí cara?! - Um rapaz que estava com um cigarro na boca levantou-se um tanto preocupado.
- Não, não valeu aí eu do conta aqui, valeu. - Ele assentiu e se sentou ainda me olhando. Eu a coloquei no meu colo e logo percebi que tinha deixado minha maleta cair no chão fora que ela também estava com uma mala média de viajem "Será que ela era estrangeira?" Não vi outra alternativa à não ser pedir para o rapaz me ajudar, a minha casa não estava tão longe e nao tinha nada de tão importante na minha maleta. - Na verdade você poderia me ajudar a levar essas malas até na minha casa não fica longe daqui.
- Claro. - Ele jogou o cigarro fora e veio até mim pegando as malas do chão. -Pode ir, estou logo atrás. -Eu assenti e andei em direção à minha casa ficamos em silêncio até metade do caminho. - Ela vai ficar bem... Só tem o estômago fraco. -Disse o rapaz num tom normal, deduzi que eles se conheciam ou... Eu estava preocupado o suficiente para ser notado isso de longe.
- Você conhece ela?
- Não, só falei por que tenho experiência com isso... Ja vi muito acontecer.
- Entendi, minha casa é aqui. - Coloquei a menina de pé segurando em sua cintura com uma mão e com a outra abri a porta acendendo a luz e colocando a menina no sofá. O rapaz entrou colocando as malas dentro de casa e logo ficando na porta do lado de fora "que educado". - Obrigado pela ajuda... É....- Eu não sabia o seu nome.
- Jungkook... Jeon Jungkook. -Ele fez uma rápida referência eu fiz o mesmo.
-Taehyung, mas me chama de V, então muito obrigado pela ajuda Jungkook. -Ele assentiu e foi embora, fechei a porta e olhei para a menina que estava no meu sofá ela tinha dor no rosto, era diferente ver isso, geralmente as pessoas ao meu redor sempre estão bem, fui até ela e a levei para o quarto de visitas no andar de cima, peguei sua mala e a levei para a mesma, andei pela casa certificando me que não havia nada de importante, peguei meu celular e minha carteira coloquei de baixo do meu travesseiro, tranquei a casa, tomei um banho e fui dormir, estava cansado então adormeci rápido.
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(POV (S/N) ON)
Estava tudo escuro até que minha consciência foi voltando aos poucos até que uma dor insuportável no meu pulmão se espalha pelo meu corpo.
-Aa...aaaaaa...aaa...aa...aah -Eu apertei meus olhos e coloquei minhas mãos sobre meu peito, nao consegui gritar direito por conta da respiração e da dor também, logo escuto uma porta ser aberta bruscamente, sem abrir meu olhos só continuo a gritar.
-O QUE FOI?! - A voz do menino era de extrema preocupação.
-Meu pulmão... -Eu fiquei de conchinha para fazer mais força contra meu peito, mas a dor continuou mais intensa.
- Eu vou chamar uma ambulância. - Ouvi o menino sair correndo e eu tentava achar alguma posição que a dor não fosse tão intensa, mas a cada movimento era uma dor horrível, depois de um minuto sofrendo de dor ouvi o menino entrar no cômodo e ficar de pé do lado da cama, quando abri os olhos o vi de relance vestindo uma blusa cinza que combinava com a calça jeans escura que pude ver antes de fechar os olhos de dor novamente. - A ambulância já está chegando. -Nesse mesmo momento ouvi batidas na porta, dois homens de branco me colocaram em uma maca e me levaram para a ambulância e eu apaguei quando injetaram uma injeção no meu braço, antes de apagar puder ver o rosto do menino desconhecido ele realmente muito lindo.
(POV V ON)
Quando chegamos no hospital levaram ela para a sala de urgência e me deixaram entrar também já que não precisaria fazer cirurgia, depois de uns exames a menina ficou em uma sala tomando soro em quanto conversava com o médico em sua sala.
- Bom Dia, então sua amiga está muito doente por conta de drogas. -Eu abri um pouco a boca impressionado. -Olha você ja me explicou sobre como você conheceu ela, mas eu te peço que não deixe essa menina jogada por aí... Se ela não for cuidada ela poderá morrer, então ajude ela até saber um pouco mais sobre isso... Eu te ajudo no que precisar se quiser... - O médico era um velho amigo do meu pai o que facilitava as coisas.
- Eu cuido... Vai ser meio constrangedor ter uma menina em casa, mas eu me acostumo e só você me ajudando com a saúde dela já ta ótimo, sabe, me mantendo informado, me instruir essas coisas.
-Claro ajudo sim, pode deixar.
-Então tudo certo... Quando ela receberá alta?
-Se ela acordar hoje ela, pode ir na primeira hora de amanhã, pode passar a noite com ela se quiser.
-Pode ser, só vou em casa com a ambulância pegar umas coisas e depois eu volto com o carro.
-Certo. - Nós apertamos as mãos.- Você está fazendo o certo... Seu pai estaria orgulhoso de você agora. -Soltou um sorriso simpático e eu retribui.
Fui para casa de ambulância e voltei com o carro o que facilitaria para levar a menina pra casa amanhã, fui até o quarto em que ela estava e tinha uma poltrona reclinável o que não era normal nas outras salas "Doutor..." Sorri de canto e coloquei minhas coisas no balcão que tinha lá, me sentei na poltrona olhando para a menina comecei a refletir sobre as últimas horas que passei com ela.
-Você tá dando trabalho em pequena. -Franzi a sobrancelha ao ouvir o pequeno apelido sair automático, comecei a observar suas faces agora dormia tranquila e ela realmente era muito linda, tinha os olhos um tanto pequenos,seus lábios pareciam delicados, mas quando pensava em outro sentido eles eram... Excitantes. Engoli em seco os pensamentos impróprios, e nesse momento a menina abriu os olhos com certa dificuldade, olhou para me mim tão intensamente que me fez arrepiar, eram tão cheios de mistérios e ao mesmo tempo tão transparentes. -Você está melhor? Sente alguma dor? - Levantei indo em sua direção.
- Não... - ela se sentou e olhou em volta confusa e depois pausa seu olhar profundo sobre mim - Quem é você?
-Ah, eu sou -Taehyung, mas me chama de V ou Tae. -Tentei soltar um sorriso confortável, mas ela permaneceu sem reação. - E o seu?
-(S/N). -Ela disse um pouco ríspida.
-Então eu nao sei se você lembra de mim... -Fiquei meio sem graça, e ela negou com a cabeça, comecei a contar sobre as últimas horas que passei com ela, e ela ouvia com atenção, mas nada de expressão diferente. -... E agora to aqui sem saber nada sobre você, e tendo uma responsabilidade sobre você.
-Se você se sentir forçado à alguma coisa pode pegar suas coisas e ir para sua casa... -Eu realmente fiquei em choque por ela ter entendido assim- Caso contrário você pode se sentar e conto o que você quer saber. -Nao pensei duas vezes e me sentei na poltrona.
-O que quer saber?
-Quem é você?
-... Tô tentando descobrir também... -Nesse momento me senti atraído por suas frases de efeitos, também era bom nisso... Se ela queria jogar, jogaria-mos então.
-E o que faz aqui em Seul?
-To tentando continuar minha vida normal...
-De onde parou? -Se ela fosse esperta entenderia... E foi.
-Do zero...