História ~As Turbulências da Vida~ (IMAGINE TAEHYUNG) - Pra Sempre...

(POV (S/N) ON)
~Flashback on~
-Minha princesinha... Nós vamos te amar muito. -Disse selando a testa da pequena menininha que estava nos meus braços, olhei para V que estava com os olhos cheios de lágrimas. Me beijou e levou minha princesinha para a enfermeira. Agora eu era mãe ao mesmo tempo que meu coração explodia de felicidade minha barriga gelava só de pensar na responsabilidade que essa dádiva me encarregou.
~Flashback off~
Em meio minhas lembranças as lágrimas escorriam ferozmente meu rosto coberto pelos braços de V que me obriguei a permanecer, por que não sabia quando sentiria aquela sensação aconchegante novamente.
-Nós vamos acha-la e aqueles desgraçados vão pagar. -Assenti me soltando dele e secando minhas lágrimas, sentei na poltrona do jatinho, respirando pesado para tentar conter as lágrimas. "Eu vou acabar com a raça daqueles desgraçados... Eles nunca deviam ter se metido com minha filha".
(POV V ON)
~Flashback on~
"-Obrigado você por me fazer a mulher mais feliz desse mundo... Te amo" sua voz doce e suave ecoava pelas minhas lembranças... Seus lábios suaves e macios nos meus, suas mãos repletas de carinho passeando pelo meu corpo me causando arrepios, seu abraço reconfortante destruindo qualquer sentimento ruim me enchia de felicidade.
"Pai eu não vou conseguir... -As lágrimas escorriam pelo seu rosto em quanto corria até mim me abraçando.
-Ei...Vem cá... -Falei calmo e a levei para um espelho que havia no corredor. - Quem você vê?
-Uma menina qualquer chorando por ser fraca.
-... Eu vejo uma princesa cantando em frente ao espelho com um pente na mão, e dançando maravilhosamente em quanto sua plateia de ursos admiravam e aplaudiam em silêncio pelo grande talento que tem... - Disse a olhando pelo espelho. - Você tem talento e sabe disso, quer que eles confiem em você? - Ela assentiu secando as lágrimas e me olhou. -Então confie em você mesma. Você é incrível filha deixa eles verem isso também. - Ela abriu um sorriso alegre e me abraçou forte.
-Não existe pai melhor do que você. - Entao a vi correndo para a sala que faria o teste."
~Flashback off~
Com os olhos longe meu coração apertou, olhei pela janelinha do jatinho com a intenção de que não me vissem chorando "As mulheres da minha vida foram tiradas de mim sem eu poder fazer nada, mas isso iria mudar" era horrível tentar dormir com a dúvida de como minha filha estava se sentindo, de onde estava... E sem a presença de (S/N) deixava tudo mais difícil de suportar.
(AUTORA POV ON)
Um ano depois de se casarem, (S/N) entrou para a CIA com V e virou professora de luta, ensinando o que são hoje os melhores agentes da CIA. Há onze meses eles tiveram uma briga e se separaram, mas nem um e nem outro correram atrás de divórcio, pois ambos tinham a esperança de reatar o casamento. Depois que Tifanny entrou para a adolescência ficou muito mais difícil de esconder o que o casal queria, pois o sonho da menina era ver a família junta novamente e sempre que tinha a oportunidade tentava fazer isso disfarçadamente. Há três dias a adolescente foi sequestrada. E o casal foram chamados para procurarem pela menina juntos, seria a primeira vez que eles trabalhariam juntos.
                             ~•~
Antes de entrarem no jatinho (S/N) começou a chorar, em um ato automático V foi até a menina e abraçou, ja preparado para receber um soco na barriga ficou surpreso quando a mesma envolveu seus braços em sua cintura.
-Nós vamos acha-la e aqueles desgraçados vão pagar. -A menina assentiu se soltando dele secando as lágrimas e indo se sentar na poltrona e ele logo atrás.
Algumas horas depois o piloto avisou que já estava na floresta do Rio de Janeiro, onde ela foi vista pela última vez daquele mesmo dia, eles desceram por uma corda e começaram a andar seguindo a bússola que apontava para o norte.
-Você ten certeza que sabe ver uma bússola?
-Sim... Não é atoa que chegamos. -Quando ele se deu conta estavam em frente à um muro de ferro enorme com umas luzes do lado dentro. -Eles viram ela ser trazida pra cá... Vamos entrar. Eles seguiram para a entrada principal que não estava tão movimentada. -Tem nove guardas... Eu cuido dos 4 quatro que estão perto daquele rio e você dos outros que estão perto da floresta. -Ele assentiu e seguiu para a floresta em quanto ela entrou no rio.
Ela mergulhou e seguiu para perto do guarda que se aproximava, em um ato rápido pegou o homem pelo pé o puxou para dentro da água e apertou seu pescoço fazendo-o desmaiar sem fazer nenhum barulho. Avistou outro homem armado vindo e se abaixando para beber água ela o puxou para a água pela gola do uniforme e acertando um soco em seu nariz "Xiii amigo... Ce só caiu para se refrescar" ironizou por ter descontado uma parte de sua raiva no homem. Saindo da água se escondeu em uma pedra grande e avistou mais dois homens rindo com umas garrafas de vodka pela metade, olhou para baixo e viu duas garrafas vazias perto de seu pé "Acho que serve" pensou pegando as garrafas e acertou-as na nuca dos homens que logo desmairam.
-Se alguém perguntar... Vocês beberam de mais. -Brincou saindo de lá.
Ele correu silenciosamente para trás de uma árvore e observou o grupo, quando um deles se levantou pra fazer xixi, em um movimento rápido sem chamar a atenção agarrou o pescoço do homem e o girou. Se escondendo em outra árvore pegou uma pedra e lançou no meio do mato que fez os caras armados irem ver o que estava acontecendo, deu uma rasteira no primeiro homem e acertou um soco no outro.
-Desgraçado! -O homem caído no chão disse baixo por conta da dor.
-Aaah cala a boca. -Disse acertando um chute na cara do homem. Foi normalmente até os outros dois que estavam bebendo e acertou uma garrafada no rosto deles. -Pronto. -E foi ao encontro de (S/N). Eles entraram e entraram pela porta dos fundos, parando em um corredor com portas de madeira velha, iguais as da boate, o que fez (S/N) se arrepiar pela lembrança, começaram a abrir as portas e não tinha ninguém exceto por uma porta que estava trancada, eles a arrombaram se deparando com Tifanny encolhida no canto toda suja.
-FILHA!! -Disse (S/N) correndo para abraça-la.
-MAE! -Ela retribuiu o abraço chorando. V fechou a porta e abraçou as duas.
- Ce ta bem?? Ta machucada?? -Perguntou o pai desesperado.
-Eu to bem pai... Jackson cuidou de mim.
-Quem é Jackson?
-Ele é um menino poucos anos mais velho que eu que trabalha como faxineiro aqui nos conhecemos e ele cuidou de mim, mas os bandidos descobriram e eles vão o espancar até a morte... Pai pelo amor de Deus não deixa eles fazerem isso com ele. -Disse e o abraçou forte.
-... Ta bom, saiam daqui que eu vou procurar por ele e depois encontro vocês lá foram. -Disse levantando as meninas e direcionando-as para a porta.
-Não vou deixar você sozinho! -Disse (S/N) se soltando dele.
-De novo né. -Fez uma cara triste. Ela o puxou pela camiseta para um beijo carregado de saudades, fazendo Tifanny abrir o mais alegre dos sorrisos.
-Não vou deixar você sozinho... de novo. -Saiu do beijo e o abraçou.
-Eu vou voltar pra vocês, eu prometo. -Eles deram mais um beijo e as meninas correram para fora daquele lugar.
Do lado de fora as meninas se esconderam em um arbusto que dava clara visão da porta dos fundos.
-Nossa família tá unida de novo né mãe? -Perguntou só para confirmar.
- Sim filha... Está sim. -Disse se sentando no chão e beijando a testa de Tifanny, depois me lembrei de chamar a CIA para vir nos pegar.
(POV V ON)
Elas saíram e eu corri em silêncio para um corredor cheio de portas e ouvi barulhos vindo da última, fui até lá e olhei pela janelinha que havia na porta. Três homens batendo em um menino amarrado à uma cadeira sem camiseta.
Arrombei a porta acertando um soco no primeiro cara que vi, o segundo veio pra cima de mim, mas em um movimento rápido dei uma rasteira fazendo-o cair de cara no chão e desmaiar, peguei o braço do terceiro homem desviando de seu soco joguando-o no chão e acertando-lhe dois socos. O menino me observava com um olho roxo e inchando mal podendo abri-lo direito.
-Suponho que você seja o Jackson?! -Ele assentiu e tentou se livrar das amarras. -Eu sou o pai da Tifanny... - Peguei minha faca e cortei as cordas.
-Obrigado senhor. -Ele disse se levantando.
-Eu que te agradeço por cuidar da minha filha... Ela é muito importante pra mim.
-Eu imagino, tratei ela como gostaria que tratassem minha filha em uma situação dessas. -Eu fiquei feliz ao ouvir aquelas palavras.
-Vem vamos sair daqui.
-... Mas eu não tenho para onde ir. -Disse já lá fora.
-E sua família?... Amigos?
-Estou nesse lugar desde que me conheço por gente.
- Eu vou ver o que posso fazer. -Encontramos as meninas e depois de me abraçar correu para abraçar Jackson, senti uma pontada de raiva no fundo do coração, fazendo (S/N) rir da minha reação.
-Agora nossa princesa está crescendo... Vamos ter que nos acostumar.
-Só aceito ele em casa... Se você voltar pra lá também. -Envolvi ela em meus braços.
-Eu volto, não só pelo menino... Mas por você. -Nos beijamos e acima de nós ouvi o helicóptero chegar, olhei para Tifanny que estava sentada em uma pedra ao lado do menino vendo os machucados do menino. -Vamos pra casa pessoal?
-Eu também? -Ele disse se levantando alegre e eu ri.
-... Você também garoto.
Alguns anos depois tudo estava normal, Tifanny e Jackson começaram a namorar e seguiam corretamente todas as regras que eu e (S/N) fizemos, eu ficava bobo de ver como ele respeitava não só ela, mas a nós também, era difícil encontrar meninos desse jeito nos tempo de hoje.
- Obrigado... -Disse (S/N) sentada ao meu lado. Tínhamos ido à um parque para os meninos saírem e se divertirem.
-Pelo o que? -Eu a olhei tomando um pouco do suco de laranja.
-Por ter me dado uma vida nova... Não teria conseguido nada disso, se não fosse por você. -Disse e logo depois me beijou.
-Pra sempre? - Disse entrelaçando nossos dedos
-Pra sempre!