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História Às vezes e talvez. - Jimin e a Realidade


Escrita por: CatteLoss

Notas do Autor


Oie pessoas, cês tão bem?
Então é eu trouxe o novo capítulo disso.
Demorei muito pra postar? Oh se demorei, mas aqui vai o resumo da coisa:
Me ferrei no ultimo fim de semestre, meu notebook, aquele que a fanfic estava salva, junto ao trabalho que eu tinha que entregar, corrompeu o HD, e eu ainda não fazia uso dessa coisa linda chamada Dropbox. Reprovei naquela matéria (e em mais outra, mas a 2º foi incompetência minha mesmo). Ai começou outro semestre e eu não reescrevi :)

Aproveitem o capítulo, mesmo ele não tenha tomado o mesmo rumo que o primeiro que tinha escrito :)

Capítulo 2 - Jimin e a Realidade


             Eu definitivamente sou um imbecil. Só posso ser, não existe explicação racional para o meu comportamento. Afinal, quem, em sã consciência, simplesmente vira uma estátua após descobrir que é o motivo dos sonhos quentes da pessoa amada? Porque foi exatamente isso que eu fiz naquela noite, eu congelei. E fiquei sentado no meio da cama até os outros acordarem. Jungkookie não tomou café conosco aquele dia, e ficou o tempo todo fugindo de mim. Mas, ainda assim, de longe, consegui ver que ele estava com o típico rosto meio inchado de quem chorou muito.  

            Já faz duas semanas. Ele continua fugindo. Um lado de mim quer ir lá e jogar tudo o que estou guardando dentro mim em cima dele de uma vez, mas tem essa outra parte, essa que fica sussurrando que aquela noite foi algo isolado. Desde ontem Jungkookie fica me encarando, na realidade ele esteve estranho todo o tempo, vinha para perto de mim, mas toda vez que eu abria a boca para falar alguma coisa, ele dava um jeito de sair. Ele tem algo a me falar, sei que tem, está ansioso, inquieto. Tudo bem, talvez seja melhor deixar ele ao seu tempo.

            Estava tarde, sei que todos já estavam dormindo, eu deveria estar também, mas meu sono sempre foi algo sem rotina, normalmente eu demorava a dormir mesmo, exceto quando Jungkookie ficava todo manhoso pra mim dormir junto, aparentemente era só ficar alguns minutos fazendo carinho em seus cabelos que quem pegava no sono fácil era eu. Talvez, só talvez, eu estivesse morrendo de saudades disso, e não veja a hora de poder voltar a ser como antes. Porque sejamos honestos, essa amizade que tínhamos, cheia de abraços e carinhos despretensiosos era muito mais do que algum dia eu imaginara.

            A porta do quarto dele estava aberta, e eu juro que tentei resistir, mas ele estava todo dormindo todo torto, com o edredom no chão. Ajeitar ele na cama e cobri-lo ia ser rapidinho, certo? Certo. E eu entrei, o quarto ainda tinha o mesmo cheiro, do sabonete e do shampoo que ele usa, que tinha duas semanas antes. Tão reconfortante.

            Recolhi o edredom do chão, e da forma mais suave que consegui, toquei em suas pernas pra ajeita-las melhor, mas aparentemente, não foi leve o suficiente, assim que encostei nele, ele acordou, sentando-se de supetão. Mordi meus lábios, aquela maldita voz começou a sussurrar que ele iria me mandar sair dali. Meus olhos começaram a arder só de pensar na possibilidade de ser tratado dessa maneira por ele.

            — Hyung?

            Ele parecia confuso em me ver ali, e droga, eu queria muito poder tocar nos cabelos dele outra vez, abraça-lo como sempre.

            — Estava indo dormir, e do corredor vi você todo torto, só vim... só vim arrumar você melhor na cama, sabe... pra não sentir o corpo dolorido amanhã... só isso.

            Já havia me endireitado, para sair dali o mais rápido possível.

            — Fica? Dorme aqui?

            Me assustei com o seu pedido, mas simplesmente assenti, tirei o chinelo, e fui me acomodando como sempre, contudo ele não encostou em mim, não veio com aquele jeitinho manhoso, que ele só mostrava nessas horas, me pedindo carinho e se enroscando aos poucos em mim. Fechei meus olhos, e tentei ignorar isso, ficar perto teria que ser o suficiente de novo.

            — Você já me perdoou hyung?

            Abri os olhos imediatamente, a princípio sem entender realmente do que se travava, mas conforme observava seu rosto na pouca luz, fui entendendo. Ele passou duas semanas fugindo de mim por medo. Medo da minha reação. Seu comportamento estranho, era só isso, ele, assim como eu, queria estar perto, mas o medo não deixava.

            — Pelo que?

            Sim, eu sabia o porquê de ele estar me perguntando aquilo, mas talvez eu precisasse muito ouvir vindo da boca dele, só para aquela voz que fica sussurrando coisas fosse embora de vez.

            — Por aquela noite. Por te tocar enquanto dormíamos. Eu juro, que se estivesse com um mínimo de minha consciência desperta jamais tocaria em você daquela forma, hyung.

            Meu mundo desabou novamente, mas foi muito pior do que naquela noite, naquela noite tudo virou de cabeça para baixo, mas de um jeito que significava que meus desejos mais enterrados poderiam ser realidade. Meus olhos me traíram. Eles encheram de lagrimas, e antes que eu pudesse evitar, elas já escoriam livres pelas minhas malditas bochechas. E aquela voz, aquela voz começou a repetir, em um tom de escarnio, que eu era um idiota, que Jungkook, meu Jungkookie, não era meu coisa nenhuma, que ele jamais iria sentir-se atraído por mim como pareceu naquela noite.

            — Hyung?!

            Não conseguia mais parar, o meu choro só saia, tive uma leve noção de ter me encolhido, e sentia os meus soluços sacodirem meu corpo ao saírem. Aquilo doía. Afinal eu era um idiota, um idiota que passou duas semanas tentando encontrar um jeito de dizer para o Maknae de Ouro, que estava tudo bem, que tanto sentimentos e quanto a atração eram mútuos. Senti vontade de rir de mim mesmo em meio ao choro, tinha que ser muito imbecil para se enganado com isso. O menino só estava com vergonha e nada mais.

            — Hyung! Por favor, não chora... não chora...

            Senti sua mão tentando fazer um carinho desajeitado em meu braço, abri a boca para tentar falar algo, mas só saiu mais soluços. Ele continuava repetindo aquilo, cada vez em tom mais desesperado. Também continuava com as mãos em mim, até conseguir, de alguma forma, me fazer deitar de costas, com a coluna alinhada. Também não sei ao certo como, mas ele estava sobre mim, não que seu corpo sequer encostasse no meu, apenas as mãos, que tentavam desesperadamente secar meu rosto.

            Não queria explicar nada, só queria pôr para fora tudo que sufoquei durante os últimos anos. Não sei o porquê de ter feito o que fiz, de qualquer modo fiz. Estiquei meus braços e agarrei seu tronco o puxando para mim, fazendo com que desabasse em cima de meu corpo e logo escondendo meu rosto em seu pescoço, talvez isso tenha sido algo realmente idiota de se fazer, já que foi doloroso para mim e de desconfortável para ambos, contudo, o calor, o contato, o cheiro de Jungkookie eram exatamente aquilo que eu precisava para finalmente ir me acalmando.

            Ele parecia uma estátua sobre mim, imóvel. E eu, quando finalmente consegui controlar essa minha crise ridícula de choro, percebei que estava deliberadamente esfregando meu nariz da linha abaixo de seu maxilar até próximo ao ombro, talvez eu devesse parar, mas como já disse o cheiro e contato com ele eram tão gostosos.

            — J-Jimin Hyung...

            Afrouxei o aperto, e ele saiu de cima, deitando-se ao meu lado, preferi virar de costas para ele, se o olhasse nos olhos provavelmente começaria outra crise de choro e isso o deixaria preocupado.

            Soltei um som estranho e agudo ao sentir seu braço envolvendo meu tronco e me puxando até estar com as costas coladas a si, suas pernas logo estavam entrelaçadas as minhas, e sentia sua respiração em meus cabelos próximas a minha nuca. Mordi meu lábio inferior novamente, todo esse contato era uma péssima ideia, depois de uma crise dessas eu sempre acabava mais sensível, e droga eu realmente estava sensível, meu emocional andava uma completa bagunça desde aquela noite. Estava tão sensível que acabei soltando um gemido baixo, e até mesmo para meus próprios ouvidos, extremamente manhoso, quando senti um rápido e despretensioso beijo ser depositado próximo ao meu pescoço.

            Senti seu corpo pressionar ainda mais o meu, e um novo beijo foi depositado em meu pescoço, dessa vez, um mais demorado e húmido, que me fez estremecer por completo e soltar aquele som manhoso novamente. Meu corpo começava a esquentar, e isso não era um bom sinal, sabia que se começássemos, quem não conseguiria parar mais seria eu. Além do mais, ele havia dito não é mesmo, ele disse que jamais me tocaria dessa forma. Foi pensando nisso que, mesmo querendo me deixar levar, o afastei, sentando-me a berrada da cama, ainda de costas par si. Isso era só um pequeno rompante de coragem, talvez, e bem provavelmente, um caso de ego ferido.

            — Achei que você tivesse dito que jamais tocaria em mim dessa forma Jeon Jungkook.

            Senti seus movimentos primeiro pelo colchão e então ele já estava colado em mim novamente, sentado sobre as próprias pernas, me deixando encaixado ali, enquanto sentia sua respiração em meu ouvido, por impulso tentei levantar, mas ele me manteve parado no mesmo lugar, me prendendo com seus braços.

            — Só disse isso porque achei que você não queria... e eu pensei que se me desculpasse... se deixasse claro que aquilo não iria se repetir... nós poderíamos voltar a ser como antes... porque longe eu não consigo.

            Mordi meu lábio inferior, respirando fundo. Aparentemente, somos ambos covardes enrolados. Empurrei seu corpo para trás com o meu, ouvindo um resmungo surpreso.

            - Só deita e fica quieto Jungkookie.

            Ele assentiu, ajeitando-se melhor na cama, me olhando atento. Meu rosto provavelmente estaca vermelho e meu olhos ainda menores por conta do leve inchaço causado pelo choro. Meu plano inicial era apenas me encaixar em seu corpo para realmente dormir, mas ele parecia tão ansioso ao morder a própria boca que não resisti, eu o beijei.

            Eu o beijei e foi calmo, sem afobação, só conhecendo um ao outro, mesmo quando nossas línguas se encontraram, ao fim do beijo foi impossível não sorrir abertamente, aquela maldita voz irritante havia sumido, e em seu lugar havia apenas uma sensação quentinha e reconfortante. Me deitei ao lado dele, e antes que pudesse de fato me enroscar em seu corpo para dormir, ele havia rolado para cima de mim, apoiando boa parte do peso em seus braços, fazendo com que minha atenção fosse desviada momentaneamente para as veias saltadas em seus braços¹.

            Dessa vez foi ele quem iniciou o beijo, e ao contrário do anterior, esse era quente, minha mão esquerda passou a acariciar seu braço enquanto a direita tratava de puxar e acariciar suavemente os cabelos de sua nuca. Quando parou o beijo, sua boca foi para o meu pescoço, distribuindo suaves mordidas e leves chupões, nada que no dia seguinte aparecesse, me fazendo suspirar em deleite. Enganchei uma de minhas pernas na dele, o puxando para mais contato, escutando-o ofegar próximo a minha orelha.

            Ele se afastou o suficiente para retirar a própria camisa, e foi impossível não levar minha mão para passar e arranhar aquele abdome, com seus quadradinhos suavemente definidos, perfeitos aos meus olhos. Observei ele fechar os olhos jogando a cabeça para trás, apreciando os toques, me instigando a mais. O derrubei de volta na cama e inverti nossas posições, sentando-me sobre seu quadril, sentindo sua ereção que começava a se formar.

            Deixei que minhas mãos continuassem a acariciar seu tronco enquanto me inclinava para distribuir beijos e mordidinhas em seu pescoço, seus suspiros me deixavam excitado, assim como suas mãos acariciando e apertando minhas cochas por de baixo do tecido fino do short.  Acabei soltando um gemido baixo, quando suas mãos apertaram minha bunda com vontade, e aparentemente ele gostou disso, já que suas mãos continuaram a amassa-la de todas as formas possíveis. Acho que nunca pensei que um dia veria Jungkook com uma expressão tão desgraçadamente maliciosa.

            Apoiando minhas mãos em seu tronco, comecei a esfregar meu pau duro sob os panos no dele, a onda prazerosa que gerou um mim foi incrível, me fazendo gemer consideravelmente mais alto que antes, contudo ainda melhor foi ver o jeito como ele se arqueou na cama, e instantes de pois suas mãos já estavam me ajudando a me movimentar desse jeito. Continuamos dessa forma por algum tempo, numa mistura de ofegos e gemidos baixos, ao mesmo tempo que queria fechar meus olhos e simplesmente aproveitar as sensações também queria gravar em minha memória como ele fica impossivelmente lindo assim, com os lábios abertos, os cabelos grudados na testa e as expressões de prazer estampadas no rosto.

            Talvez eu tenha me distraído demais o observando porque, ao ser jogado de forma bruta na cama, soltei um gritinho surpreso, pois realmente não esperava por aquilo, e logo suas mãos trataram de arrancar minha camiseta, que a essa altura estava ensopada de suor, para então separar minhas pernas e se encaixar entre elas.

            Ao mesmo tempo em que Jungkook começou a beijar meu pescoço, ele também começou a se movimentar, como se estive me estocando, arrancando de mim gemidos consideravelmente mais altos, e porra, isso estava ótimo, e melhorou, melhorou muito, quando do meu pescoço ele passou a mordiscar e beijar meu mamilo esquerdo. Senti meu corpo se arqueando, meu corpo inteiro parecia estar tremendo, e Jungkook, para terminar com minha sanidade, quando enfiou, não tenho ideia de como, uma de suas mãos dentro do meu short, iniciando uma masturbação que simplesmente não durou, meu orgasmo veio, mais forte do que qualquer outra vez, minha cabeça afundou no travesseiro, talvez eu tenha arranhado ele, e quem sabe gritado muito alto, não tenho certeza, porque tudo, absolutamente tudo ficou em branco, e depois escuro.


Notas Finais


¹eu tenho uma tara pessoal pelas veias dos braços do Kookie :)
Tia Limonada ia escrever um lemon bem caprichado e o caralho a quatro? Ia, porem, pra rolar lemon, duas (quase três na verdade) coisas muito importantes, preparação anterior (aka chuca, é nojento falar disso? Um pouco, mas não ia conseguir escrever uma penetração anal sabendo que o passivo não estava esperando dá, logo não se preparou para isso), e lubrificante, na moral anal sem lubrificante não rola, só vai doer e machucar o passivo, e o fato de em eu ter lido muitas fanfics ultimamente em que o sexo rolava sem lubrificante e o passivo tava achando a coisa mais maravilhosa do mundo me irritou para caralho, então decidi que não ia fazer algo do gênero.
É isso, espero que tenham gostado, no proximo rola sexo com penetração, não surtem, não desistam de mim.
Beijos


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