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História Asas do Destino - Capitulo 17


Escrita por: Natysaan

Notas do Autor


desculpem a demora, os trabalhos e os estagios estão acabando comigo, mas tentei criar um capitulo fodinha, já que o proximo precisa ser fodão heheh

Capítulo 18 - Capitulo 17


Eu queria a felicidade de ter uma semana tranquila, de poder ficar quietinha no nosso cantinho, ter paz, mas claro que a minha vida não seria assim, as provas que eu teria que passar ainda não terminaram, era muito mais.

Estávamos tranquilos ao redor da mesa, quando uma sensação estranha assentou-se, era uma sensação ruim, como se todos os piores sentimentos de misturassem no ar, espesso feito um cobertor, sufocante, rarefeito.

- É serio? – rosnei.

- Não podemos fugir? – pediu Naty.

- Não, eu bem que queria, mas eu infelizmente tenho uma missão, eu preciso – falei respirando fundo e fazendo minha transformação vir a tona, assim as coisas se tornariam mais fácil, ou eu pensava que seria.

Aquela presença palpável era não apenas um leviatã, mas três, as coisas não estavam nada boas para nós, tínhamos Anael ao nosso lado, mas ainda estávamos em desvantagem, às chances de ganhar eram pequenas, quase nulas, algo em meu peito dizia isso.

- Eu preferia que vocês ficassem aqui, as chances de ganhar eles são pequenas, mesmo com nossos poderes, com Ryan e Anael.

- Afrodite não começa com isso – bufou Julia socando a mesa, que trincou – Você não começa com essa palhaçada ridícula de fazer tudo sozinha, você sabe muito bem às merdas que aconteceram com você e com a gente.

- Sim Julia eu sei, não enche – rosnei – Eu vou e vocês vão também, vamos todos, mas vamos evitar uma luta ao máximo entenderam? Ryan, Anael e eu vamos na frente, aos outros vão atrás.

- Vamos, eles já estão aqui – disse Anael, com semblante tenso, sabíamos que não seria fácil.

Saímos conforme eu havia especificado, Ryan foi comigo de mãos dadas e Anael do meu outro lado, e os outros atrás, e a nossa frente tinha duas mulheres e um homem, uma das mulheres tinha cabelos azuis escuros que clareavam nas pontas, amarrados em um rabo de cavalo, franjas caiam ao redor do seu rosto, e na cabeça uma espécie de cordão com bolinhas vermelhas, um dos seus olhos era vermelho e o outro era verde, ela tinha um semblante fechado, como se achasse nossa existência um completo insulto.

O homem era um homem forte e musculoso, tinha cabelos vermelhos escuros, ele tinha uma cicatriz na bochecha direita como se três garras tivessem rasgado sua carne, ainda na bochecha esquerda ainda tinha muito sangue, duas espadas pretas com pontas triangulares e uma faixa dourada em cada uma repousavam nas suas costas, os olhos verdes pareciam safira brilhantes, e uma das suas mãos tinha sangue nela, e para meu espanto e repulsa ele simplesmente levou a mão ensanguentada a boca e lambeu.

E a ultima mulher era uma ruiva com as pontas do cabelo branco, tinha dois machados nas costas um dourado e o outro prateado, ela tinha uma adaga na mão, tinha um olho rosa e outro cinza, tinha uma cicatriz em cada lado da sua boca que ia até a orelha, uma espécie de tatuagem vermelha na testa, e uma das mãos também estava pingando sangue, no fundo eu sabia que o sangue não eram deles, e não era de um animal.

- Ora Ora se não é o traidor – disse a mulher de cabelos azuis.

- Não enche Katharine – rosnou entredentes Anael.

- Anael você deveria ser mais educado – disse o homem.

- Vou te mostrar a educação que eu tenho Matheus – disse ele.

- Vamos começar o banho de sangue – disse a ruiva.

- Acabaram com as trocas de farpas? – pedi indiferente – O que querem?

-Seu sangue e a morte desse traidor, e dessas coisinhas insignificantes que você chama de amigos – disse a ruiva.

- Ah querida – falou Julia sarcástica – Entre na fila, a senha é infinito, sua ruiva falsificada.

- Olha só, a mosquinha fala, vou começar com você fofinha – disse ela com um brilho no olhar.

- Ora sua... – começou Julia.

- Calem a boca – berrei furiosa, ouvi os vidros da casa tremerem.

- Ora se a hibrida não é uma coisinha fofinha – disse a mulher de cabelos azuis Katharine.

- Eu vou perguntar uma última vez, o que vieram fazer aqui? – ralhei entredentes.

- Já falei gata – disse o homem – Queremos o seu sangue a morte desses inúteis ai.

- Então vou dizer educadamente, uma vez apenas, virem as costas e vão embora, para o nosso bem principalmente o de vocês sumam daqui – falei com a raiva ampliando minha voz que retumbou no espaço aberto.

- Haha olha como ela é fofinha Matheus – disse a ruiva.

- Estou vendo Darah – disse ele.

E sem nenhum sinal eles atacaram em perfeita sincronia, meus pelos se arrepiaram todos, meu joelho queriam dobrar-se e ceder ao chão, a presença deles era sufocante e amedrontadora, mas eu não podia ceder, eu sabia que no fim restariam apenas eu e Ryan, mas eles o transformariam em um deles, sem coração, alma e escrúpulos algum, e eu veria os meus amigos morrerem, um a um lentamente, como nos dois sonhos que eu tive, mas eu não poderia deixar, isso não iria acontecer, a raiva e a persistência pulsavam em mim feito um segundo coração, determinado a mandar para meu corpo todo a adrenalina, o ódio e a perseverança, continue em frente, ele parecia dizer, segue em frente que você pode e é capaz.

- PAREM- berrei com forças do fundo da minha alma, e os três estancaram curiosos, aquele turbilhão de sentimentos já me cegava e me impulsionava para frente, segui com uma determinação de um exercito, lentamente, calmamente, e pesadamente, eu sentia meus pés afundando no chão, os semblantes espantados dos três me deu ainda mais coragem de continuar, a cada passo o sentimento de proteção com meus amigos cresciam absurdamente, meus sentidos berravam “corra, fuja e se esconda”, mas eu era a minha própria antagonista, eu era o meu oposto, meu corpo batalhava freneticamente por um consenso, de um lado fugir e morrer em desonra, do outro ter gigantescas chances de morrer, mas de forma honrada e heroica, eu não sei, mas eu não me importava com mais nada, queria apenas acabar com as pragas do mundo, e ter uma vida em paz com as pessoas que eu amava.

- Será universo - rosnei entredentes enquanto seguia até as faces curiosas – Que uma vez na sua inútil existência, eu possa viver um dia em paz? Sem que a cada minuto um pacote de merda caia no meu quintal? Eu não sou lixeira.

- Ora ora você quer morrer lenta e dolorosamente não é? – perguntou retoricamente Darah.

- Sabe o que eu quero realmente? Que o mundo se exploda que vocês vão para o purgatório, por que o inferno para vocês é o que tanto almejam não é, eu quero que vocês peguem fogo e que morram incinerados, e que eu possa fazer marshmallow com suas labaredas – cuspi veneno até a ultima palavra – Cansei de mimados babacas como vocês virem reivindicar o meu mundo, sendo que quando estavam aqui nunca aproveitaram, agora querem ser o dono de tudo? Ah poupem-me meus ouvidos seus inúteis.

Eu não sei o que havia dado em mim, mas a cara de espanto deles foi o máximo, eu não era de xingar os inimigos, mas eu já estava exausta de tentar ser complacente com todos que vinham na minha porta querendo morte.

Eu tinha assinado minha sentença de morte, mas ao menos eu havia descarregado minhas angustias e raivas tudo ali, e as caras de espanto viraram ódio em um piscar de olhos, apenas ouvi um grunhido antes de começar o banho de sangue.

- Oh merda.



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