1. Spirit Fanfics >
  2. Asylum >
  3. Ganhando a carta do passado

História Asylum - Ganhando a carta do passado


Escrita por: wftmoose , Eva_Z e mishacolls

Notas do Autor


HELLO BOYSSSSSSSSS
OUVI UM AMEM POR ESSA ATT
AMEM
MAS ANTESSSS
nos desculpe por toda essa demora, teve várias coisas acontecendo (Não disse Eva perdendo o celular o que resulto que a gente tava sem um contato bom, ai depois o que rola, eu (natzinha) tava viajando, MAS AGORA TO AQUI PRA POSTAR E
BOA LEITURA!!!!!!!!!!

Capítulo 6 - Ganhando a carta do passado


Outubro de 1962

POV Sam

O mês de outubro parecia passar cada vez mais lentamente conforme os dias iam e vinham. O mesmo ambiente monótono trazia consigo um tédio que dominava qualquer um, até mesmo as mentes mais perturbadas.

Parecia que todos os dias eram os mesmos dias, e que as horas haviam congelado durante anos, quando na verdade os ponteiros se mexiam tão vagarosamente como se tivessem preguiça de fazer sua trajetória.

Esse lugar era uma tortura.

Já era quase a hora dos remédios da tarde quando eu caminhei em direção da janela em companhia do meu silencio, apoie-me contra a parede branca e observei o modo como as folhas das arvores se balançavam lá fora, era tão mórbido. Contudo, eu faria qualquer coisa para sentir o vento soprar contra meus cabelos novamente e sentir os raios de sol perfurarem minha pele de maneira tão magnifica.

Refletindo sobre o mundo lá fora, percebi as coisas pequenas que todas as pessoas tanto falam, porém que eu nunca tinha apreciado até aquele momento.

Um pássaro de asas azuis voou perto dali de forma tão plena e cômoda que não pude afastar o sentimento de inveja que se apossou de mim, eu queria ser aquele pássaro, queria experimentar a liberdade novamente e me aventurar em novas ruelas da vida. Mas eu não poderia enquanto estivesse ali.

- Senhor Campbell. – ouvi meu nome ser chamado por um homem de branco, provavelmente um enfermeiro.

- Sim? – respondi com as sobrancelhas arqueadas.

- Você possui uma visita. – explicou, e minha confusão apenas aumentou, quem poderia ir me visitar? Seu pai já fora descartado daquela lista assim como sua mãe. Talvez algum de seus irmãos, ou amigo, porém duvidava muito que minha família deixaria que a sua história fosse comentada por outros, isso mancharia os Campbell.

Então, quem estava ali?

- Quem é? – perguntei, já me aproximando do enfermeiro.

- Você logo saberá. – o homem respondeu perspicaz. – Por favor, apenas siga-me. – pediu já iniciando sua caminhada.

Pude sentir o peso dos meus passos, meus pés andavam arrastados talvez pelo medo da surpresa que eu teria, mas continuei, quer dizer nós continuamos a andar de forma silenciosa. Por alguma razão os corredores pareciam maiores, tive a impressão que eles poderiam me engolir de forma tão fácil.

Entramos em alguns corredores, saímos em outro, por Deus aquilo parecia o labirinto do fauno. Uma armadilha para os loucos jamais tentarem fugir pois não encontrariam qualquer saída que fosse se não a da maior loucura.

Por fim, pararam em um ambiente que eu nunca tinha visto antes. Era como um salão amplo, com mesas largas postas uma ao lado da outra como no refeitório, mas as cadeiras eram de ferro pintadas de branco. O piso não era o mesmo, ele parecia ser mais liso e mais escuro, e comprovei minha teoria quando meus pés o alcançaram e me senti deslizar.. O lugar parecia ser sustentado por pilares gregos com detalhes minuciosos. E logo na entrada pode ver uma grande cruz marrom, aquilo sem dúvidas era a única coisa colorida no local. Também tinham janelas longas e grandes revestidas pelas grades de ferro e fechadas como todas as outras, essas não possuíam a mesma transparência como as que tinham na sala principal.

- Senhor Campbell. – a voz do enfermeiro me retirou das minhas divagações, e só então me dei conta do homem de terno e gravata que se aproximava.

- Sam. – o homem de terno me chamou, abrindo seus braços para um abraço a qual eu me esforcei muito para tentar retribuir.

Aquele quem me abraçava era meu irmão mais novo, Garth Campbell, mas também conhecido como o queridinho da mamãe.

Todos sabiam que Garth poderia matar alguém, ela ajudaria ele a sumir com o corpo e colocaria a culpa em mim, era sempre assim. Naquela família a culpa sempre ficava para os desajustados, que no caso sempre fui eu.

- Garth. – disse, já me afastando do mesmo e forçando um sorriso.

- Sam, não sabe a alegria que tenho em vê-lo. – os seus olhos castanhos brilhavam como o seu sorriso ladino.

- O que faz aqui?

- Não posso sentir saudades do meu irmão e querer vê-lo? – inquiriu, defensivo.

Apenas levantei uma de minhas sobrancelhas e revirei meus olhos para aquela pergunta estupida a qual todos sabiam a resposta.

O homem de terno magricela passou as mãos em seus cabelos alinhados para o lado, em seguida retirou algo de dentro do paletó.

- Ontem, acidentalmente esbarrei em Gabriel Shurley, ele voltou para a cidade novamente e disse-me que tinha ido até seu apartamento, mas foi informado que você já não reside lá. Me perguntou sobre você e onde você estava, obviamente não pude dizer, papai ficaria muito zangado comigo por isso. Então disse que você estava viajando, como mamãe disse para todos que perguntam por você. – ele fez uma pausa e deu um longo suspiro. – Queria ter contado a verdade a ele, sei que eram grandes amigos, espero que entenda o motivo de ter-lhe negado essa informação Sam.

- Covardia não é justificativa Garth. – rosnei para ele, e o mesmo encolheu os ombros e olhou para baixo.

- Me desculpe, Sam. – sua voz saiu como um sussurro, quase inaudível.

- Diga-me sobre Gabriel. – pedi, o ignorando.

- Bom, ele perguntou-me se poderia fazer uma carta para você e pediu para que eu lhe entregasse assim que retornasse da sua suposta viagem, uma vez que ele não saberia a hora de seu retorno, eu disse que sim e que a levasse pela manhã em minha casa e assim ele o fez. – falou alisando o conteúdo branco em suas mãos e logo me entregou.

Sorri ao ver a caligrafia do amigo esboçando o meu nome no meio do papel branco, ela estava lacrada com um selo vermelho como o sangue e possuía o desenho que ele não reconheceu.

- Obrigado por ter trago a carta. – agradeci, encarando o menor que sorriu de canto.

- Disponha.

- Era apenas isso?

- Não. – ele fez uma cara de quem pensava em mais alguma coisa.

- O que mais eu preciso saber?

- Todos nós da família sentimos muito Sam por ter tomado essa decisão, mas o que você tentou fazer foi algo horrível, não tivemos outra opção. – enquanto cada palavra saia de sua boca, mais feroz ficava o meu desgosto e a minha infelicidade. Apenas virei-me para a saída, dando-lhe as costas e deixei-o a falar sozinho, com o ar.

Pude ouvir sua voz aguda a me chamar mais algumas vezes, mas não tornei a lhe da atenção. Só o fato de estar ali já era ruim demais, eu não obrigado a ficar ouvindo tantas mentiras de uma vez só.

Quando percebi novamente, o enfermeiro estava ao meu lado para me guiar de volta a sala principal e novamente eu passei por aqueles corredores gigantes que faziam minha mente latejar.

[...]

De volta a sala principal, retornei para perto das grandes janelas com o envelope branco ainda em minhas mãos. Olhei para os lados para ter a certeza que não havia ninguém por perto, abri a carta e a caligrafia do outro me trouxe memorias belas e felizes.

“Caro Sam,

Serei sincero ao dizer que não sei muito bem como começar a lhe escrever, faz muito tempo desde a última vez, e devo confessar que estou até um pouco nervoso com isso. Mas vamos lá, tenho muitas coisas para te contar.

A primeira delas é que retornei à cidade, sim pode pular de alegria por tão maravilhosa notícia, voltei e dessa vez para permanecer aqui. Consegui o trabalho no jornal local como editor chefe, porque como você sabe se não for para eu não mandar então eu nem vou.

Seu irmão, Garth me disse que estava viajando, mas vou dizer que não acredito nas palavras dele, mesmo que seja isso o que todas as pessoas dizem ao seu respeito quando pergunto sobre você, sinto que todas elas estão mentido. Contudo, aonde quer que você esteja espero que leia esta carta.

Você deve estar se perguntando de eu ter retornado da Carolina do Sul para cá novamente, a verdade é que lá me senti deslocado e sem amigos, não encontrei o meu lugar e mesmo que eu não queria admitir em voz alta, senti muito a sua falta e ordeno que também tenha sentido a minha.

Enfim Sam, tenho muitas coisas para te contar, muitas mesmo, histórias tão anormais que você sequer irá acreditar nas minhas palavras, conheci pessoas que jamais poderia descreve-las por sua singularidade, deve estar pensando que isso é bom, na realidade não é.

Como disse, ainda tenho muito o que dizer, mas agora não tenho tempo o suficiente para escrever tudo, me mande uma reposta ou volte logo para casa, nós precisamos nos rever.

Gabriel S.”

Não sei quanto tempo se passou, se foram minutos, horas ou segundos, mas eu fiquei simplesmente ali, parado olhando para aquelas letras que davam sentido a cada frase e cada uma dela me preenchia com total alegria.

Me fez relembrar os tempos de escola, quando eu e Gabriel éramos apenas adolescentes sonhadores e rebeldes que queriam lutar pelo seu próprio futuro, nós dois sempre fomos a ancora um do outro e quando nos separamos, bom, de certa forma perdemos o que os dois possuíam de melhor: o companheirismo de uma amizade bela.

- Ei, grandão. – ouvi alguém me chamar, era Charlie.

- Ei. – a saudei me virando para encara-la.

- Que sorriso é esse? – indagou, se aproximando.

E foi apenas quando ela disse aquilo que eu percebi que meu rosto poderia ser rasgado pelo sorriso que havia tomado meus lábios de forma grande.

- Não é nada. – respondi tentando disfarçar, mas ela não parecia acreditar nas minhas palavras.

- Sei. – falou, com os olhos cerrados. – Vamos, a terapia vai começar daqui a pouco. – anunciou, devo confessar que mal tive tempo para raciocinar sobre suas palavras, a ruiva apenas me puxou pelo braço me fazendo a seguir.

- Como assim? Que terapia? – perguntei, tentando acompanha-la

- Bom, eles fazem isso sabe, reúnem alguns de nós e então nos faz falar sobre nossos problemas e vários bla bla bla.

Não pude evitar de dar uma risada, aliás essa terapia não parecia ser tão ruim assim. 

LEIAM AS NOTAS FINAIS!!


Notas Finais


GENTE,
uma explicação rápida, esse capitulo foi só do Sam certo??? O proximo será só do Dean, e logo após uma narração apenas do Castiel, e então um capitulo com POV dos três

não sei se deu pra entender muito bem, qualquer duvida falem aqui que eu juro que respondo logo!!!
NÃO ESQUEÇAM TAMBÉM DE
comentar o que vocês acharam, deixem suas opiniões, sugestões e favoritem a histórias pra a gente saber que vocês estão gostando!!!!
E LEITORES FANTASMAS APAREÇAM MEUS AMORES!!
ate o proximo!!
beijos da nat


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...