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História Loucura Lúcida - Bathtub


Escrita por: Aeurora

Notas do Autor


Oii gente
PODEM SE SENTIR MT ESPECIAL
PQ EU ADIEI A JANTA PRA PUBLICAR <3

E comida é algo que levo muito a sério...
MUITO A SÉRIO MESMO

Este capítulo não irá passar muita coisa, apenas alguns detalhes relevantes...sim são relevantes, do Chim, quero aprofundar todos vocês na história.

Bjin de kiwi e
boa leitura.

Capítulo 12 - Bathtub


Fanfic / Fanfiction Loucura Lúcida - Bathtub


        –Me permite dividir o quarto de hóspedes com seu filho ? .- O silêncio se instalou no cômodo refinado, Taeyang afrouxou seu maxilar, entreabrindo os lábios em surpresa com tamanha ousadia, o moreno havia se apossado da mansão desde que colocou seus pés no local.

        –É uma visita entenda sua posição, não lhe chamei para dar ordens. - A mulher acastanhada rangia seus dentes, não o permitiria dividir o quarto com o ruivo presente, mesmo em seu estado irritadiço, sabia o quão o enruivado era inocente, quais eram as intenções de Jeon afinal ?.

        –Como um hóspede, estou suplicando para me permita, Jimin costuma ter pesadelos durante o sono, minha presença poderia acalmá-lo.

         A mulher presente assentiu, como se permitisse em um tom mudo, o baixinho não compreendia metade do que proferiam, seus olhinhos curiosos miravam o moreno ao seu lado, seus dedos gorduchos foram aos ombros de Jeon, e seu calcanhar esticou-se minimamente, sua pouca estatura dificultava, imponha força sobre o corpo do moreno, para que abaixa-se um pouco, bufando pela confusão de Jungkook, que lhe olhava com dúvida.

       –O que está fazendo insolente, afaste-se dele, isso é repugnante. - A acastanhada proferiu num tom elevado, entretanto controlado.

     –Quero falar algo pro hyung mamãe, é segredo. - Dizia choroso, sua mão guiou-se ao seu membro, o apertava se remexendo, os atos do garoto surpreenderam o maior ao seu lado, que tipo de comportamento era aquele.

        Jeon inclinou-se, aproximando sua orelha aos lábios de Park, pousando seu indicador frente ao seu aparelho auditivo, o garoto arfou, chocando o quente de seu respirar com aquela área sensível, Jungkook tinha que se controlar, estava frente a família do ruivo, com toda essa sua persuasão, falhou em controlar as reações de seu corpo, entretanto não poderia o tocar ali.

       –Hyung, eu quero fazer xixi, não sei onde fica o banheiro no primeiro andar . - sussurrou sentindo suas bochechas gordinhas esquentarem, Jungkook gargalhava, não passou em sua mente algo tão estúpido, os atos do ruivo para si eram uma provocação, o quão tolo foi, Jimin não possui luxúria.

       –Vou levá-lo ao banheiro, está apertado.

        Os risos deixavam a fala de Jeon falha ao pronunciar, o baixinho fechou suas feições, resmungando que seu hyung era malvado, e não guardava segredos, os jovens se retiraram do ambiente seguindo para os corredores extensos do casarão, Park havia cruzado seus braços e permanecia mudo durante o trajeto, sua carranca não lhe impediu de varrer o local com suas orbes, observava cada mísero detalhe ao caminhar, tudo estava tão impecável e contrastante ao andar acima, antes mesmo de sua internação o local era do mesmo modo, inativo, o conheceu pós seu diagnóstico, era expressamente proibido acessar o mesmo quando pequenino, precedentemente a descoberta da esquizofrenia, nunca lhe citaram sobre o andar desativado.

        Imerso em seus pensamentos, não notou que Jungkook estava frente a uma porta, cujo material era desconhecido por si, adentra as pressas, notando alguns objetos do de fios negros sobre o chão, num canto livre do cômodo, as vestimentas estavam sobre um criado-mudo sofisticado, os únicos tons dos tecidos eram os negros, e exalavam o mesmo odor agradável de seu hyung, tocou uma dentre as camisetas
sobre a mesa, sentindo sua textura, as digitais percorriam livremente pelo pano, era liso, provavelmente confortável, apanhou a tecido em suas mãos, inalando seu odor.

      –O banheiro é ali -apontou a direção- Aproveite e se banhe, está todo sujo de molho. - proferiu retirando seus sapatos de bico negros e desabotoando sua camisa social.

         O enruivado guiou-se ao banheiro, cujo o mais sofisticado que havia visto em seu curto período de vida, o formato do cômodo era triangular, onde num de seus cantos possuía uma banheira, esbranquiçada, e brilhante, completamente conservada, alguns sais e óleos estavam em sua borda, juntamente a um patinho amarelado, sua tintura parecia desgastada, o seu "bico" avermelhado descascava, desbotou de maneira que tornou-se alaranjado.

          Suas vestes escorregavam de seu pequeno corpo, o molho de Vitela preso aos tecidos, melavam sua pele, o suor tornava-se misto a aquela sujeira, havia mentido dizendo que necessitava urinar, no momento ansiava em se banhar, a quanto tempo não se deleitava de um banho com gotas gélidas, ou até mesmo relaxar seus músculos com uma água morna, desde sua chegada lhe privaram de tal conforto, ao menos compreendia o por que de uma recepção ríspida como aquela, entretanto não questionaria sua progenitora, o tratava de tal modo pois era doente, a culpa era unicamente sua, por ser desde um feto, adoentado mentalmente, um garoto inútil, imundo e imprestável.

         Seu corpo agora despido, continha arranhões de Taehyung por sua pele, todavia sua face estava intocada, quaisquer indício de uma luta corporal não marcava seu rosto, o garoto analisava-se no espelho de sua estatura preso a parede, algumas luzes de led decorativas enfeitavam sua borda, deixando um ar aconchegante, está era a áurea do cômodo, tranquilizador, suas orbes vagueavam por seu rosto delicado, não olhava-se de tal modo por tempo incontável, perdeu a noção de quantas primaveras não mirava seu próprio reflexo, detalhadamente como no momento, assustou-se com sua aparência, olheiras profundas, negras, no mesmo tom que suas íris sem vida, onde estava o garotinho sorridente, que observava os diferentes formatos de nuvens, comparando-as a algum animal, ou até mesmo um objeto, para onde foi o menino risonho que soprava bolhas de sabão alegremente pelo jardim, de maneira que seus pequenos pezinhos tocavam o gramado de forma singela, por onde se escondeu o ruivo de bochechas gorduchas que sorria abertamente sem motivo.

        Havia morrido, uma morte da alma.

       Não rendeu-se aos prantos e ao menos sentiu vontade para este ato, sua situação era delicada, entretanto não  enfraqueceria, quantas vezes iria derramar pranto inutilmente, seu modo de levar a vida nunca mudou, sob circunstância alguma, desejaria melhora para que, expectativas atrás de expectativas, seu estado atual estapeava seu otimismo, as coisas não iriam mudar apenas porque as desejava, não teria o amor de seu irmão, muito o menos da mulher cujo forá o fruto de seu ventre, seu hyung estava presente no momento, o que lhe garante que permaneceria.

         Deslizou seu polegar sobre sua bochecha farta, balbuciando o quanto é nojento, e de aparência horrenda, retirou-se de frente a superfície reflexiva, não se desapontaria novamente, frente a banheira branca mirava o patinho de borracha envelhecido, as memórias dos seus primeiros banhos lhe atingiram, o quanto seu barquinho plástico, no qual o material era de má procedência, usufruía de sua criatividade, seus marinheiros resistentes em um mar aberto e turbulento, o modo que criava ondas de proporções gigantescas com seus bracinhos pequeninos, a maneira em que a água transbordava do objeto, molhando as vestes da acastanhada sorridente, e o seu velho patinho, sempre presente no momento de se banhar.

            ×{Flashback On}×

         Os dedos de Taeyang escorregavam pelos fios enruivados, com tamanha delicadeza a ponto de adormecer o pequeno ser que se banhava, o garotinho estava distraído com um de seus brinquedos no qual boiavam a superfície.

       –Está gostoso Chim ?, tome cuidado para não adormecer meu pequeno.

        O shampoo possuía um cheiro de morango agradável, a mulher imponha força contra a embalagem, derramando o conteúdo sobre os fios do garotinho, o líquido rosáceo escorria pelas madeixas do garoto, que logo sentiu os dedos magros de Taeyang prenderam-se ali novamente, esfregava com suas digitais, sutilmente, a mulher não descreveria com meras palavras tais sensações, aquela pequena troca de carícias com seu menininho, os olhinhos brilhantes e curiosos que miravam o pequeno patinho, no qual o garoto afundava nas profundezas da banheira, dentro do possível, observando o mesmo voltar a superfície com voracidade, espalhando água aos arredores e em suas roupas, ao menos se importava, aquele sorriso radiante com dentinhos tortos e os dianteiros separados, era o suficiente para esquecer do quão molhado estava seu traje de preço absurdo, que havia comprado a menos de dois dias.

        O sorriso do garoto se desfez, em fração de segundos mudou-se para uma expressão amedrontada, seus dedinhos enroscaram-se a frente de sua orelha, mordia seu lábio superior arrancando sangue da área, e seu respirar aligeirou.

       –Mamãe, estão dizendo para o Chim se afogar, querem que o Chim morra.

       –Existem dois lados meu amor, há dois lados dentro de si, –apontou para o peito livre de espumas do garoto– o bom e o mau, nutrindo as energias do bom com sentimentos agradáveis, irá colhe-lo e se tornará estável, caso contrário, se alimentar o seu lado obscuro com teu medo, ele te dominará.

         ×{Flashback Off}×

        Tocou sua pele nua, em sua tortura mental diária, vagueava em seus devaneios que estava gordo, entretanto seria estupidez negar o quão era agradável deslizar seus dedos por sua pele, extremamente macia, deleitava-se de tal sensação, notou o tempo correndo enquanto estava preso aos seus pensamentos, se banharia depressa, mesmo que desejasse, não lhe permitiriam passar o período do dia dentro do banheiro, sem lançarem mil questionamentos para si, e dialogarem o quão está perturbado estes dias, um simples ato gera alvoroço.

      –Hyung me ajude aqui. - berrava por preguiça de seguir a porta e o chamar sutilmente.

       O moreno por sua vez, levantou-se da poltrona confortável, no qual sentava-se folheando algum livro infindavelmente, julgou que o primogênito da família Park havia se ferido, direcionando-se ao banheiro as pressas, não hesitou em girar a maçaneta e adentrar seguidamente, deparando com a figura ruiva nua.

      Contemplou cada curva do corpo pequeno daquele ser enruivado, sua silhueta delicada um tanto afeminada lhe levava ao delírio, suas orbes caminhavam sobre a pele perolada do baixinho, fitando os arranhões causados por Taehyung, a vermelhidão condiz com sua pele, fantasiou distribuir mordidas e estapear cada milímetros da vastidão daquele corpo, cada marca reforçava a ideia do quão o queria na cama, o quão queria deixá-lo sem forças pós uma foda, seu olhar desceu as nádegas do garoto, volumosas e firmes, seu pênis arrastando dentre ela seria prazeroso de maneira inigualável, entrar no garoto e esporrar seu interior, ter seu sêmen deslizando entre a pernas do pequeno, os lábios carnudos do ruivo tocarem sua glande, e seu falo invadir sua garganta, o engasgando, deleitava-se ao imaginar, seu baixo ventre pulsava por trás dos tecidos, o quão seu garotinho era inocente, seus gritos sôfregos seriam excitantes, as lágrimas correndo por seu rosto singelo, suplicando para interromper seus atos, seu interior forcejando a retirada do pênis lhe estocando, como o desejava, gritando por seu nome, estiraçado em sua cama, Hyung, está me ouvindo ?.

      –Estava disperso, desculpe-me pequeno.

       –Não sei como funciona, como liga. - seus dedos deslizavam pela borda umedecida da banheira.

        Jungkook com prontidão, pôs-se a frente, girando o registro, observando a água límpida invadir o objeto, de maneira turbulenta, aguardava impaciente o preenchimento do líquido, a silhueta ao seu lado lhe deixava inquieto, por mais que tentasse obstinadamente desviar suas orbes do corpo presente, não obtinha sucesso, os pensamentos mais sujos passavam em sua cabeça, persuadia desesperadamente em se controlar, mas seu corpo reagia, rejeitava seus comandos.

        Quando a água atingiu um nível considerável, interrompeu o preenchimento, desligando o registro, deslizou sua mão destra sobre a água, checando sua temperatura, o morno era confortável, nem efervescente ou deveras gélido, preparou o líquido com espuma para banho, tendo como resultado em uma fragrância de peônia instalar-se no ambiente.

O enruivado ao menos ouviu um confirmar, se o moreno lhe permitiria jogar-se entre as espumas, adentrou se assentando, almejava retirar a sujeira de seu corpo, a poeira imunda de seu quarto presa a sua pele, desceriam ao ralo juntamente aos momentos ruins que havia presenciado desde sua chegada, esquecer-se temporariamente seus problemas, bolhas esbranquiçadas como neve se formavam na superfície da água, atraindo a atenção do baixinho, tentava juntar uma quantia de espuma em suas mãos, escorregavam pelas laterais, com muito empenho, equilibrou entre seus dedinhos, atirando na camiseta social do mais velho, sorrindo com o ato, rumou a beira da banheira, rodeando seus pequenos braços  na cintura do jovem de pé, seu corpo molhado causava gotejamento no piso em estado impecável, havia espuma dentre os fios enruivados, que tocavam o abdômen de Jeon, causando cócegas.

        –Estou tão feliz hyung, quando você chegou eu fiquei tão feliz. - A quentura de Jungkook aquecia o corpo molhado do ruivo, que envolvia sutilmente seus braços ao arredor do mais velho, um ato simples de carícia, que ardia internamente os dois presentes.


Notas Finais


Queria agradecer aos 100 comentários :') GENTE EU SOU FRACA, TO INFARTANDO.
Obrigada por darem amor a fic, tentarei devolver em capítulos bons a vocês... Saranghae.

Se possuir algum erro ortográfico me desculpem, estava com ansiosa para atualizar, pretendo voltar com o Namjin e focar no casal por um tempo.

Entrará 3 personagens novos se não me engano...
Espero que tenham gostado ^-^ byeee


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