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História Loucura Lúcida - Hot Chocolate


Escrita por: Aeurora

Notas do Autor


OIIE GENTE MARAVILHOSA
~desvia dos tijolos.

Eu demorei né nom, imagino se as séries fizessem a mesma palhaçada que eu, ficar atrasando...

Mas desta vez o motivo foi plausível, minha avó está internada na uti, seus rins pararam de trabalhar, meus pensamentos se desfocaram de tudo e acabei esquecendo de escrever, estou muito preocupada, mas fiquei das 00:00 as 8:00 da manhã acordada, pra preparar esse capítulo cheiroso pra vocês.

Desviando para a história :

Relembrando que o óculos de Jimin fora quebrado pelo Pudim, neste curto prazo de dois meses, Jeon o levou em um oftalmologista, pagando por conta própria um novo acessório para o garoto.

Fiquem com o capítulo... <3
Boa leitura

Capítulo 13 - Hot Chocolate


Fanfic / Fanfiction Loucura Lúcida - Hot Chocolate

 


     As meias esbranquiçadas, no momento com a sola coberta de sujeira, arrastavam-se sobre o chão frio da cozinha sofisticada, a figura ruiva caminhava lentamente para a frente do refrigerador metálico, em suaves passos, evitaria causar ruídos no período noturno, se despertasse algum nos presentes, seu aparelho auditivo seria preenchido de repreensão e palavras ríspidas.

      Frente ao refrigerador notou desenhos em completos rabiscos, visivelmente obra de uma criança sem coordenação motora avançada, as folhas sulfites enfeitadas pelos traços estavam presas, com imãs delicados em forma de animais, num material frajuto de biscuit, um objeto simplista artesanal, todavia o ruivo os considerou adoráveis.

         Seu indicador tocava os traços desleixados, a curiosidade do garoto era algo que não possuía controle, suas mãos curiosas dedilhavam tudo que era novo para si, seus olhos ardiam por forceja-los, a perda de seu adereço para sua visão impossibilitava de ler o escrito no pequeno sulfite, o garrancho escrito em grafite datavam o ano que os rabiscos forá desenhados.

        Sentiu a presença de outrem no cômodo, a respiração pesada em sua nuca o desfocou de seus atos, virando-se, deparou com o mais velho que si, a proximidade de seus corpos era assombrosa, sentia a quentura alheia aquecer seu corpo, Jeon encontrava-se lhe encarando, com o negrume enigmático de suas orbes, o nariz de Jungkook deslizava sobre as bochechas rosadas do garoto, inalava o aroma cítrico que o garoto expelia, suas mãos gélidas, por conta de uma noite cinzenta, chocava-se com a pele ardente do ruivo, por baixo dos tecidos, sua cintura singela era acariciada, as contradições de temperatura ocasionava uma sensação deleitosa para ambos, o corpo do garoto deslizava contra o metal frígido da geladeira, enquanto suas nádegas eram violadas de maneira perversa, os apertos rudes ocasionaram em arfadas involuntárias do pequenino.

       –H-hyung, pare com isso.

       Como resposta, um suspiro de frustração adentrou sua audição, as mãos e o corpo de Jungkook distanciaram de si, o moreno vistoriava seus bolsos, checando se continha algum objeto, consequentemente encontrou o que buscava,
expondo uma caixa em formato oval de veludo, o tom do objeto gracioso era negro.

       –Se lembra da consulta ao oftalmologista -o garoto assente- Seu grau de miopia e astigmatismo elevaram-se de maneira alarmante.

      –Eu notei hyung .-conduziu suas mãos a uma distância razoável de rosto, as enxergando como borrões desfigurados.

        –Use corretamente o novo óculos.

         O ruivo analisa o objeto que lhe forá entregue, uma caixinha delicada, um pequeno botão dourado em sua divisória dianteira, ao pressionar, a caixa exibiu seu interior coberto de forro negro, juntamente a um óculos redondo e um lencinho acinzentado para a limpeza do acessório, acolheu em suas mãos o objeto, o ajeitando em sua face seguidamente, enquadrava-se perfeitamente em seu rosto.

         O garoto persuadia em acostumar-se com o adereço alterando suas vistas, conseguia enxergar os míseros detalhes de quaisquer objeto ao seu redor, se encantando com essa possibilidade, se perdeu em meio as cores vibrantes do cômodo, que outrora eram desfocadas e sem vida.

        –Quantos doces comeu no período da noite ?.

       O ruivo lhe lançou um olhar pávido, a expressão de Jeon não era raivosa e estava longe de uma repreensão, entretanto seu esforço para ser silencioso e não notarem seu pequeno "assalto" ao refrigerador foi em vão, o garoto desceu seu olhar as suas mãos, usando de seus dedos para contar quantas guloseimas foram devoradas, perdeu-se em meio as contas e os doces, ficando completamente disperso em sua desordem de pensamentos, ouviu um gargalhar por parte de Jungkook.

       –Seus dedos são realmente pequenos. - Os risos dificultavam sua pronuncia, seus olhos lacrimejaram minimamente, risonho com a feição emburrada do ruivo presente.

        –Está caçoando de mim hyung?  -Pausou, cruzando seus braços frente ao corpo- Não vi graça nenhuma.

        O convívio constante com o alaranjado lhe concebeu um conhecimento aprofundado do comportamento alheio, possuía a noção do quão a teimosia de Park sobressaía todos os seus traços negativos, o defeito em específico o deixava enraivecido, seu costumeiro era dialogar de maneira direta, o garoto é o avesso de algo simplista, sua personalidade rondava em confusão e não contém decisões concretas em um curto prazo, compreendia o lado do ruivo, afinal sua infantilidade lhe impedia de agir como um homem de quase dezoito anos completos, seu ciclo social é um dos mais curtos que já virá em sua vida, apenas dentre os familiares e psiquiatras no qual teve contato.

        –Quer chocolate quente?.

    O clima frio é adequado para degustarem do líquido adocicado, e aquece-los internamente, o sono poderia abater o ruivo ao beber, Jeon desviava de perturbações em seu período de sono, algo que o menino lhe presenteava em todas as noites, Jungkook ponderava o quão prazeroso deveria ser o importunar durante a noite, pois se tornou habitual da parte do garoto, as cutucadas incessantes em seu maxilar, os múrmuros dengosos do ruivo, as olheiras tomaram espaço abaixo de seus olhos por conta de noites mal dormidas, causados por um indivíduo enruivado que encontravam-se com uma careta presa a sua face, provavelmente emburraria por tempo indeterminado.

        –Eu nunca provei hyung.

       Um 'ótimo em tom rouco soou pelo cômodo, ruídos e alguns estrondos, ocasionados pelas panelas e utensílios que Jeon organizava adentravam a audição de Park, lhe afligia acordar os anfitriões, sentia-se como se não estivesse em casa, a realidade o atingiu, o casarão não era sua residência, afinal não possuía uma, era um garoto extraviado, sem rumo ou entes próximos.

         O ruivo observava a habilidade notória do moreno com os utensílios culinários, preparava os ingredientes com zelo, imerso na atividade que estava fazendo, o líquido com achocolatado, antes num marrom claro, tornou-se escuro e cremoso, as chamas que aqueciam o fundo da panela apagaram-se, cessando o borbulhamento na bebida cálida, o moreno despejou o conteúdo líquido em um par de canecas infantis, com toda certeza seria do agrado de Park, o achocolatado cremoso preenchia o vazio do objeto usado para ingeri-lo, o vapor inebriante acompanhava o odor de chocolate, Jeon salivava em apetite, modéstia á parte, o moreno havia consciência do quão seu achocolatado cremoso era saboroso, relembrou-se das tardes gélidas, das ruas cobertas de neve branquinhas, e sua mãe com si, frente a lareira luminosa, bebericando o líquido aquecedor, a acastanhada contando histórias fictícias para o garotinho de grandes orbes negras.

         Havia um ingrediente secreto que acrescentavam a bebida, passada por gerações a família Jeon, a receita estava muito longe de algo grandioso, entretanto alterava o sabor de maneira apetitosa, doces lembranças invadiam sua memória, se houver oportunidade, ensinaria o enruivado a preparar um leite quente cremoso como aquele, para lhe aquecer durante as noites.

        As mãos infirmes de Jeon levavam as canecas coloridas a mesa de jantar, o ruivo lhe acompanhava curioso, o odor que o líquido exalava aumentava a produção de saliva em sua cavidade bucal, o moreno posicionou as bebidas sobre o objeto plano, se acomodando em um dos assentos, a caneca porcelanada no momento estava entre suas mãos, o mais velho degustava, murmurando por conta do sabor.

          O garoto não hesitou em pegar a caneca em suas mãos, observava os detalhes desenhados na mesma, uma girafa com amarelos vibrantes, olhos grandes e adoráveis, e em sua alça a cor das manchas do animal, poderiam disponibilizar canecas deste modo na clínica, perdeu demasiado tempo preso aos detalhes da porcelana que esqueceu do líquido achocolatado, bebericou o leite cremoso, sentindo o sabor percorrer em sua língua e o quente invadir sua garganta, o vapor da bebida prendeu-se a lente de seu óculos, ofuscando sua vista, não tardou em beber o líquido numa golada só, seu lábio superior abrigou o achocolatado, sua língua gorducha vagueava pela área, limpando-a.

      Conduziu seus dedinhos a bebida de Jeon, tentando rouba-la silenciosamente, quando o mais velho notou, transformou suas feições em pura reprovação, não havia motivos para beber o achocolatado de maneira desesperada, e ainda querer roubar o seu, logo o garoto adquiriu um bico em seus lábios lambuzados e uma expressão debochada.

       –Eu nem queria mesmo .- disse com escárnio.

        –Posso fazer mais para você?.- o moreno sorriu atenciosamente, o garoto aparentemente gostou do que havia preparado.

       –Já disse que não queria -bufou- Vou me deitar.      
       
         O ruivo arrastou seu assento, levantando-se, com sua visão apurada por conta do acessório frente aos seus olhos, lhe permitiu notar a distância o papel que outrora estava preso ao refrigerador, agora sob o chão, seguiu para onde o sulfite se encontrava, acolheu os rabiscos infantis em suas mãos, notando o possível desenho de uma família, três indivíduos desenhados com traços confusos e desleixados, do lado inferior direito continha uma data.

      –Vinte e sete de fevereiro, 1.996.

       Sua mente sofria turbulência de dúvidas, as datas antecedem seu nascimento, que criança havia desenhado tais traços, mesmo com curiosidade evidente, não seria incomodo a ponto de invadir a privacidade de seus pais com questionamentos, prendeu o desenho com os ímãs novamente, analisando o posicionamento, aparentemente não estava torto, o deixou deste modo, caminhando em passos lentos ao quarto de hóspedes que se instalava.

        Moldava seus pensamentos e os organizava, encaixando uns aos outros, como num quebra-cabeça com peças infinitas e diferentes possibilidades, seu curto período em sua moradia forá o suficiente martelar incertezas que lhe marcaram diretamente. Seu estado brando, no qual escapou dentre seus dedos de uma hora para outra, afinal o que lhe levou a enlouquecer ?, por que um tratamento tão ríspido com sua pessoa?.

     O sulfite branco, no momento amarelado por conta de seu envelhecimento, contribuiu a sua ambiguidade, os corredores pareciam ter se estendido, a medida que dava um passo, a porta afastava de si, os pensamentos lhe desfocaram do físico e real, o comportamento repentino de Taehyung, o ódio enraizado em Taeyang, tudo parece incerto, sem explicação ou motivos concretos.

        Sua curta caminhada reflexiva finalmente chegou ao fim, estava frente a porta do quarto que apossou-se, adentrou na mesma lentidão, jogando-se de costas para a cama, a janela dava a visão do luar, o quão obscura a noite estava, ao menos a notou cair, cobrindo a luz com um tecido azulado e estrelas de proporção gigantesca, brilhosas e reluzentes.

        Seus olhos fecharam, com respirar singelo, serenava em meio aos sonhos, os dias seguiam cansativos, era habitual monotonia e calmaria na clínica, acostumar-se a um novo ambiente desgasta energia, um corpo se fez presente ao lado do ruivo, rebaixando o almofadado, por deus, o quão era tentador Jeon dividir espaço em uma cama com o ruivo, o garoto parecia ser um parasita que alimentava-se de sua sanidade, o moreno deslizou suas mãos na pele do garoto, que encontravam-se gélida de frio, prendeu seus dedos no cobertor, cobrindo o menino, que balbuciou algumas palavras desconexas.

      O vento frígido no qual invadia o cômodo, sacolejava as cortinas finas e soprava nos jovens entre os cobertores, os olhos negros de Jeon, escuros como matéria negra do universo, miravam o baixinho, o garoto moveu seu corpo em encontro ao corpo alheio enroscado em si, os lábios do garoto roçavam sutilmente contra o pescoço do mais velho, murmurava sons quase inadiáveis, no qual o moreno não compreendia, o garoto encontrava-se embriagado de sono, as bochechas gordinhas e rosadas do enruivado receberam um selar delicado, os lábios cálidos de Jungkook pousaram na área, cogitou a ideia de morde-la, quando notou as pálpebras Park movendo-se lentamente, a luz negra dos olhos da figura ruiva hipnotizou o moreno presente, os olhos do garoto oscilavam em brilho intenso, seus pequenos dedos foram de encontro ao maxilar de Jeon, acariciando com ternura, suas digitais contra a pele macia, os fios negros de Jeon cobrindo suas orbes, os lábios avermelhados entreabertos, e um respirar aligeirado, como o seu hyung estava bonito.

       –Está acordado Jungkook?.

      O garoto cutucava uma das bochechas do mais velho, Jungkook estava ciente do quão o pequeno ruivo importunava durante a madrugada, se o sono não lhe atingisse, impedia os próximos a si adormecerem também, dentre as visitações em seu apartamento, lhe acordava em meio a choramingos, suplicando por afagos.

        –Jungkook, sei que está acordado, por que me ignora?.

       O enruivado enroscou seus dedos na borda do cobertor felpudo e o puxou com selvageria, descobrindo Jeon, suas pernas desnudas sentiram o vento gélido contra as mesmas, eriçando seus pelos, o ruivo com a voz falha, proferiu que devolveria o cobertor, entretanto Jeon teria que acariciar seus fios até adormecer, os atos de Park deixaram o moreno irritadiço, seu dia forá preenchido de compromissos, diálogos monótonos com Taeyang ao aparelho celular, almejava em deitar-se, e retirar o cansaço presente em seu corpo.

      –Devolva o cobertor Minnie, estou com frio.

        O ruivo suspirou em incômodo, desdenhando o que o mais velho proferiu, os sons do arrastar de Park na cama aborreciam Jungkook, o garoto estava deveras inquieto, sua teimosia impedia de entregar o tecido caloroso, seu espírito infantil tomou espaço dentro de si, se aflorando, enrolou-se no cobertor, de maneira que não restasse um pedaço de pano para Jeon, poderia estar sendo egoísta, todavia as atitudes frias de seu hyung estavam mais gélidas que o vento da noite.

      –Devolva esta merda Park.

      –Você não manda em mim, faço o que bem entender.

        Por mais que o comportamento do ruivo esteja demasiado imaturo, o garoto considerava-se certo na situação no qual se encontravam, de maneira desajeitosa, apanhou em suas mãos seu travesseiro acinzentado, colocando ao lado contrário de Jeon, uma provocação que demonstrava sua birra, deitou-se de maneira que seus pés estivessem na visão do mais velho, resmungando algumas vezes.

       O silêncio e a escuridão causavam desconforto no pequeno ruivo, arrependeu-se amargamente da forma rude que proseou com o mais velho, sua expectativa que Jeon lhe chamaria forá quebrada, o moreno havia se chateado, seus dedos inquietos batiam freneticamente contra o tecido em ansiedade, sentia os tremores de seu hyung, ponderava se deveria menosprezar seu orgulho e o acalentar, como fruto de sua reflexão, não tardou em cobri-lo, deixá-lo estremecendo por frio seria grosseria de sua parte.

        Adormeceu emburrado com um bico nos lábios, igualmente a uma criança com um pedido rejeitado, a noite forá consideravelmente inquieta, com puxões de cobertores e resmungos em provocações, o enruivado alfinetava o mais velho presente constantemente, resultando em uma noite mal dormida para ambos.

        O tempo correu, a luz do luar forá substituída pelo sol radiante das manhãs, e nuvens esbranquiçadas, o azulado escurecido, agora estava claro como um lago límpido, a claridade afetou as vistas do moreno, suas íris abria-se lentamente, suas mãos alisavam o espaço inocupado ao seu lado, o garoto já estava de pé, estimou que o humor ácido de Park se esvaiu em conjunto com a noite.

      O amorenado sentou-se na borda do leito, pendendo a cabeça para o lado esquerdo, massageando seus músculos tensos, acariciou seus cabelos desgrenhados, os deixando mais apresentáveis, os botões abertos que exibiam seu peitoral jovial, agora estavam ocultando a pele do moreno, levantou-se contra gosto, ao menos cogitou a ideia de calçar seus sapatos, buscava pelo ruivo com os pés descalços, os hábitos volúveis do menino gerariam desavenças, sua progenitora abominava os modos de seu filho, desde que foi gerada no útero de sua genetriz, é intolerável com costumes acriançados.

        Um grande alvoroço vinha do jardim, vozearia supostamente causada pela figura ruiva, dirigiu-se rapidamente ao jardim mórbido e acinzentado, defrontando com todos reunidos num pequeno conflito, acompanhou os presentes com os olhos, empenhando-se para  captar o que se passava no local, Jimin segurava um vira-lata magricela em seus braços, o pequeno cão revelava os ossos de sua costela, com um corpo miúdo e enlameado, diversas feridas espalhadas em sua pele, ocasionadas presumivelmente por um infeliz doentio.

        –Diga a ele para largar este cachorro sarnento, Jeon.

         –Por favor mamãe, me deixe cuidar dele.

      Os olhos do garoto estavam úmidos com pranto transbordante, produzia tamanho escândalo a ponto de aborrecer os moradores ao arredor, o ultimogênito chacoteava da situação, as lamúrias lhe causava risos, o canino estúpido seria de bom grado em estado morto, arrastando para cova o ruivo frente a si, suas peles tostadas pela brasa infernal era o que mais almejava, quem permitiu dois seres sem intelecto algum dividirem o ar com si.

        –Do que está rindo Taehyung?.
   
        –O filhote é realmente adorável mãe, deixe-o com Park!.

          Esfolaria o cão com Jimin assistindo em sua primeira oportunidade, o líquido avermelhado tingindo sua pele, o olhar aterrorizado do garoto, a garganta do cão repleta de sangue, juntamente as vísceras caninas, seria uma devolução exímia, seu gargalhar intensificou, atraindo olhares dos presentes.

         O garoto acastanhado seguiu para próximo de Park, enojado afagou os pelos imundos de lama do cão, empenhava-se para mostrar-se risonho, com um sorriso amarelo e ocultando suas expressões de aversão, seria desastroso demonstrar repulsa por ambos a sua frente, quebrantaria em pedaços sua imagem de vítima.

       –Que seja, cuide direito deste cachorro.- permitiu hesitante.

      –Não quero merda de cão nos meus carpetes!.- Os cabelos amendoados da mulher sacolejavam com seus gestos ao  esbravejar.
      
       No momento que a frase de Taeyang pairou ao ar, aprovando que o canino permanecesse, o ruivo elevou sua íris ao encontro das de sua mãe, tamanha descrença o deixou atordoado, julgou que seria apenas um dentre seus pedidos rejeitados, o filhote em seus braços, agora pousava sobre o chão, enrolou-se como uma "bolinha" no gramado morto, seus olhinhos pesados fechavam, exausto por tudo que vivenciou neste dia, o ruivo caminhava de encontro a sua mãe, resfolegava em ansiedade, suas pernas pareciam ter atrofiado, trêmulas e infirmes, arriscaria um contato com a mulher, como um agradecimento a compreensão da mesma, a acastanhada de meia idade sentiu um quente aconchegante lhe envolver, os dedos do garoto enroscou-se no tecido traseiro da blusa da mulher, o apertando, Taeyang sentiu corpo seu amolecer, seus braços intactos, ao lado de seu corpo, tornando o abraço desajeitado, não produzia um movimento sequer, forá congelada com a carícia singela, Taehyung nunca forá um garoto afetuoso, com excesso de afagos em si, tornou-se corriqueiro a escassez de amabilidade, resultando nesta confusão sentimental, lhe deixando sem reação, seus olhos oscilava, seu respirar tornou-se voraz, uma lágrima marroaz percorreu sob sua bochecha, acordou de seu transe momentâneo, limpando o líquido salgado com seu polegar.

      –Obrigado mamãe.


Notas Finais


Gostaram ???

O Chim ta invadindo o coração de pedra de sua mãe, seria meu sonho se realizando...

Vou precisar da ajuda de vocês pra escolher um nome pro cachorro gente :')
Aceito sugestões, pois minha criatividade com nomes se resumem em : pitoco, pingo e totó.

Vou novamente agradecê-los pelo apoio e carinho, de todos, dos que apenas lêem, os que quebram a timidez para comentar, os que favoritam ou adicionam a biblioteca.

Cada um de vocês contribuiram para que minha vontade de escrever se elevasse, consequentemente continuando a história.

No link está o cachorro que Park adotou.

http://lh6.ggpht.com/-dcp-_5Zcao8/UYgHO38S13I/AAAAAAAA3gE/FDCV8LcO3pk/C%2525C3%2525A3o%2525205%25255B3%25255D.jpg?imgmax=800


Vou indicar uma música pra vcs que eu amo.

https://m.youtube.com/watch?v=d7cVLE4SaN0

Costumo ouvi-la para escrever, e algumas músicas da Melanie Martinez...

Beijinho até o próximo capítulo... ou nos comentários.


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