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História Até As Últimas Consequências - Uma Atitude Vale Mais Que Mil Palavras


Escrita por: Flavika

Notas do Autor


Primeiramente gostaria de agradecer as mensagens deixadas. Também gostaria de pedir as leitoras fantasmas que deixem recado para a minha pessoa.

Espero que gostem do capítulo.

Capítulo 32 - Uma Atitude Vale Mais Que Mil Palavras


Fanfic / Fanfiction Até As Últimas Consequências - Uma Atitude Vale Mais Que Mil Palavras

Passenger - Let her go

[RECAPITULANDO]

— Acho que você está com dor de cabeça.

Elizabeth apenas assentiu.

— Eu voltarei logo. Deixe-me pegar um comprimido para você.

Parecia que Fitz tinha um comprimido para tudo. Mas nenhum para curar esse pesadelo que estava vivendo.

*****

Enquanto Fitz saia de perto de si, Elizabeth desfez o coque, deixando os cabelos caírem em torno de si, tirou à toalha e se enfiou embaixo do edredom, abraçou suas pernas e encostou a cabeça nos joelhos.

E se ele fosse junto com ela… Não, isso não funcionaria. Fitz nunca teria coragem de abandonar tudo por ela. Sua cabeça ainda transbordando de possibilidades.

Fitz não demorou a voltar para o quarto, com os comprimidos e um copo de água nas mãos. A encontrou enrolada como se fosse um casulo, suspirando, ele se sentou ao lado dela e a chamou.

— Lizzie, aqui está o comprimido.

Elizabeth descobriu a cabeça, se apoiou no cotovelo e esperou ele lhe dar os comprimidos, depois bebeu o que ele lhe deu e os engoliu. Voltou a se deitar e ficou olhando-o.

Se alguma vez uma mulher precisava de um abraço, isto era agora. Ele deixou o copo na mesinha de cabeceira, deu a volta, se enfiou embaixo do edredom, se sentou e a puxou para si, enquanto a abraçava. Envolveu seus braços em volta dela e a segurou absurdamente apertada, sussurrando em seu ouvido.

Ela foi relutante à primeira vista. E alguns minutos se passaram antes que os braços lentamente rodearam em torno dele. Ela exalava uma respiração rápida após a outra, em seguida, seus braços apertaram em torno, esmagando-o contra ela. Ele mal podia respirar, mas isso não importava, não quando os ombros de Elizabeth estavam tremendo e as lágrimas eram abrasadoras em seu ombros.

— Me abrace, — Elizabeth pediu com voz rouca.

Ele a balançou para trás, segurando a cabeça contra seu pescoço, enquanto acariciava os cabelos, ombros e costas. Qualquer coisa que ele pudesse alcançar. Ela estava tão perdida em seu sofrimento silencioso que ele foi pego totalmente despreparado quando ela se afastou dele segurou a sua mão.  

— Por favor, meu amor me ajude passar essa dor, — Lizzie pediu sentindo novas lágrimas enchendo seus olhos.

Darcy estendeu a mão, secou as lágrimas. Não passou despercebido quando ela o chamou de meu amor. Mas agora não era hora de analisar aquilo.

― Quero beijar você, querida... ― disse ele, num sussurro ardente. Subitamente, interrompeu o contato entre ambos, a puxou para si e começou a beijar-lhe o pescoço, a mordiscar-lhe o lóbulo da orelha, e o misto de sensações que a percorria era avassalador.

Elizabeth se sentou em seu colo e voluntariamente abriu as pernas e se posicionou em cima dele.

Fitz passou a afagou-lhe os cabelos longos, entrelaçando os dedos por entre as mechas sedosas, e a fez erguer a cabeça até que seus lábios se encontrassem. Beijou-a demoradamente, a língua explorando-lhe a boca macia sem reservas, até deixá-la zonza e ofegante. Ao sentir as palmas quentes massageando seus mamilos, soltou um suspiro deliciado. Estava maravilhada com a intensidade do que partilhavam e movia-se freneticamente agora sobre ele, acompanhando-lhe o ritmo, enquanto Fitz continuava a beijá-la com possessividade e afagar-lhe os mamilos até que ficassem túmidos de desejo. Enfim, ele interrompeu o beijo e guiou um seio até os lábios, sugando-o. Não demorou até que Elizabeth estivesse suspirando de prazer e sussurrando seu nome.

— Mais forte, amor, por favor. Eu estou tão perto. — Elizabeth cravou as unhas em sua costa em reflexo.

Ele esfregou o rosto contra o espaço embaixo da sua orelha, em seguida, seguiu até o tendão entre o pescoço e ombro.

— Calma, querida, já vou dar o que você quer.

Com a vista já acostumada penumbra, atenuada pela luz do abajur, ele recostou a cabeça no encosto da cama, deslizando as mãos até a cintura esguia e encontrando os olhos castanhos que cintilavam de paixão. Observou-lhe o rosto belo e corado, os lábios entreabertos e tímidos de seus beijos, o corpo perfeito ondulando acima do seu, os seios firmes e perfeitos para onde tornou a guiar suas mãos ansiosas. Jamais mulher alguma lhe parecera tão desejável...

― Oh, querida... ― Não havia mais como conter o desejo arrebatador que os dominava, que suplicava por ser aplacado.

Em meio aos movimentos cadenciados e culminantes, o êxtase arrebatou-os. O mundo, que se estreitara a fim de excluir qualquer coisa para além das paredes do quarto, contraiu-se ainda mais, até que não existisse mais nada para Elizabeth exceto aquele homem e as sensações maravilhosas que lhe proporcionava.

— Oh céus. — Lizzie murmurou.

Antes que ela pudesse recuperar o fôlego, ele beijou-a sem pressa. Ficaram um bom tempo se beijando, até que desabou sobre o peito dele, enfim, ofegante e abraçou-o com força, sentindo um imenso contentamento. E, então, quando a respiração foi voltando gradativamente ao normal, Fitz deitou-a a seu lado e cobriu ambos com o edredom, mantendo um braço protetor a seu redor.

Seus batimentos cardíacos martelado como um tambor e seus pulmões contraindo furiosamente, tentando sugar sua necessidade de ar.

— Obrigado —, ela murmurou, enquanto passava a mão pelo rosto dele.

— O prazer é meu. — Quando ela procurou o seu rosto, percebeu que não estava apenas dizendo isso. Ela deu a ele imenso prazer.

Darcy a pegou pelos ombros e os puxou até que a cabeça descansasse em seu peito. Não tinha mais forças nem para ir ao banheiro pegar um pano para se limpar. A única coisa boa de tudo aquilo era que por enquanto a terrível dor havia passado.

— Agora procure descansar.

Ele o balançou para trás, segurando a cabeça contra seu pescoço, enquanto acariciava os cabelos, ombros e costas. Qualquer coisa que ele pudesse alcançar. Tinha sido um dia longo. Ambos estavam cansados. Aninhou-a mais junto a si, percebendo que ela agora dormia serenamente.

******

Georgiana estava sentada no topo das escadas e tentava não chorar como um bebê, como os adultos fizeram. Toda sua vida, o que mais quis foi uma irmã caçula. Alguém de quem pudesse tomar conta, com quem pudesse brincar, a quem pudesse ensinar. E desde que Lizzie chegara, começara a sentir como sé realmente tivesse uma. A pequena Jane, só poucos anos mais nova, doente e precisando de ajuda. É claro que ela estava além do seu alcance, mas, mesmo assim, Georgiana sentia-se próximo dela. Sentira-se como uma irmã mais velha ao ajudar Lizzie a encontrar um jeito de salvar a pequena Jane. E então esses adultos estúpidos tinham de vir e arruinar tudo isso com esse papo de "para o bem da humanidade".

Uma criança estava morrendo!

Haveria tempo suficiente para se pensar no bem da humanidade mais tarde. Mas neste momento… aquela garotinha de 1795 precisava de alguém. E agora parecia que Georgiana era a única pessoa que ela tinha.

Não. Não ficaria sentada deixando os adultos decidirem o que era melhor. Eles simplesmente… não entendiam.

Quando percebeu que seu pai e Lizzie estavam subindo a escada, correu e se escondeu em seu quarto e se enfiou na cama. Sabia que o pai viria dar um beijo de boa noite, mesmo que estivesse bravo com ela, nunca deixava de cumprir aquele ritual. Mas tinha uma missão a cumprir e tinha que fingir que dormia quando o pai aparecesse no quarto.

Dito e feito, pouco tempo depois, ouviu a batida na porta e o pai entrou.

Sentiu quando o colchão afundou ao seu lado, mesmo assim continuou fingindo.

— Mocinha o que é que eu faço com você? — Ouviu o pai sussurrando, enquanto passava a mão pelo seu cabelo. — E o que é que eu vou fazer?

A pergunta dele ficou sem resposta. Mas ela não soube dizer o que ele se referia.

— Só espero fazer a coisa certa. — O ouviu suspirar e dar um beijo em sua testa.

Não ousou se mexer até sentir o pai saindo do seu lado e ouvir a porta se fechar. Aguardou um tempo até que decidiu que era seguro.

Ela levantou-se e cuidadosamente abriu a porta de seu quarto. Vendo que a barra estava limpa, Georgiana foi para o quarto que era de Lizzie, deu uma espiada para ver se tinha alguém lá e como o quarto estava vazio, ela continuava no quarto do pai. Para não ter voltado ainda, ele deveria estar consolando ela.

Entrou e foi até a mesinha de trabalho de Lizzie. Sabia que o aparelho estava na gaveta, e de fato estava mesmo. Apanhando-o saiu dali fechando a porta ao passar.

Desceu as escadas, em silêncio. Sorrateiramente, se aproximou da mesa de centro, e esticou-se, mantendo os olhos grudados na escada. Seu pai tinha ouvido de lince, qualquer barulho que ouvisse, viria verificar a origem. Pois viu que tinha luz por baixo da porta do quarto do pai. Sabia que eles deveriam estar acordados. Rapidamente achou o que estava procurando, as mãos de Georgiana fecharam-se em volta do pote de plástico. Estava voltando em direção ao seu quarto quando ouviu que alguém vinha em sua direção. Rapidamente se escondeu atrás do sofá com o coração na boca e ficou espiando para ver quem era.

Viu o pai usando uma toalha amarrada indo em direção à cozinha. Estranhou em vê-lo somente de toalha, pois nunca o tinha visto desfilando pela casa naqueles trajes. Mas aquela não era hora de se preocupar com o tipo de roupa, ou no caso a falta dela. O importante mesmo era não se deixar ser pega.

Felizmente seu pai não demorou a retornar para o quarto e novamente esperou até que sentiu que era seguro sair dali.

 Subiu as escadas nas pontas dos pés. Controlando a respiração, chegou ao andar de cima, e estava indo para o seu quarto, quando levou um susto ao ouviu barulhos muito abafados vindo do quarto do pai. Quase não dava para ouvir. Cheia de curiosidade, foi pé ante pé colocou o ouvido na porta, e tentou escutar através da madeira muito grossa. Parecia que alguém estava sofrendo uma dor terrível. Só não sabia dizer se era o pai ou Lizzie. Por um momento não soube o que fazer, até que novamente ouviu um barulho, e pode ouvir a voz de Lizzie abafada:

— Mais forte, amor, por favor. Eu estou tão perto.

Por um momento, Georgiana pensou abrir a porta e ver o que estava acontecendo, tentou até olhar pelo buraco da fechadura, mas era impossível, até que ouviu a voz do pai:

— Calma, querida, já vou dar o que você quer.

Pensando que ele estivesse falando com ela, Georgiana, voltou rapidinho para o quarto. Só então soltou um suspiro de alívio quando a porta fechou. Não sabia o que estava acontecendo lá dentro, mas assim que tivesse a oportunidade, iria perguntar ao pai. Agora tinha coisa mais importante para fazer.

Uh! Essa foi à parte mais difícil. O resto seria mole feito pudim. Enfiou o frasco no bolso e pegou o aparelho de Lizzie. Muito simples. Dois botões.

Virou um deles.


Notas Finais


Link do Capítulo:

Passenger - Let her go: https://www.youtube.com/watch?v=Uplc58P1VhI

E ai, o que acharam da atitude de Georgiana??


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