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História Até esse verão - Vamos?


Escrita por: EduardaSd

Notas do Autor


Oiii! Mais um capítulo e boa leitura!

Capítulo 9 - Vamos?


Os dias na praia nunca passaram tão rápido! Devia ser por causa da Denize. Parece que ela tem o poder de me fazer esquecer das horas. Agora ela já está quase surfando de verdade, o que ela não cansa de dizer pra todo mundo, orgulhosa de si mesma. Não parece em nada com a menina que que chegou aqui há dias.

 Marcamos de surfar, mas como era final de semana a praia enche e ela já me falou que fica com certo receio.

-Tem certeza que você não vai?

-Eu não! Você sabe que a sorte não anda ao meu lado né? –Ela respondeu no jeito doido de sempre.

-Okay, mas vai ficar sem surfar a tarde toda?

 Ela não respondeu de imediato, parecendo pensar um pouco.

-É. Mas ouvi falar que na outra praia o mar é mais calmo e dá pra fazer Stand Up Paddle, não é o máximo? –Ela me olhou sorrindo e mostrando empolgação

 Para mim já não era tão máximo assim, mas como ela não vinha a praia há dois anos e nunca deve ter feito SUP...

-É, você vai?

-Vou, equilíbrio não é mais o meu problema, então...

-Então eu vou com você –Me ofereci

-Ah Cris, não precisa sacrificar o seu surf por minha causa!

-Tá, então boa sorte no SUP. –Eu disse logo depois indo em direção ao mar

 

 POR DENIZE

 

 Como eu já havia pego a prática quando estava fazendo as primeiras aulas de surf, ficar em cima de uma prancha e remar não foi nada complicado. Foi umas das melhores coisas que eu fiz desde que cheguei aqui. Nati, que havia se negado a surfar, levou vários tombos e quase não saía do lugar.

  Comentei com minha amiga que havia gostado mais daquela praia do que a qual nós sempre ficamos, mas ela discordou, dizendo que ali não tinha nenhum surfista gatinho e que eu estava louca. Revirei os olhos e fui caminhando até um carrinho de picolé, onde comprei um de morango para refrescar.

 Eu não queria voltar logo para casa, mas fui obrigada. Acontece que não há muito o que fazer na praia... dá para aproveitar um pouco, mas também não é isso tudo. À noite tem alguns shows nos quiosques, bares ou na Vila, o clima é sempre bom e vale a pena ir. Bem, eu particularmente não havia ido nenhuma noite, preferia ficar lendo na varanda de casa ou assistir algo na TV com Nati.

 Mas eu não podia esperar que naquela noite eu não faria as mesma coisa.

 

 POR CRISTIAN

 Corri para alcançar Denize. Já eram quatro da tarde e ela provavelmente deveria estar voltando da outra praia.

-Como foi lá? –Perguntei por educação, porque eu já imaginava que não deve ter sido difícil para ela. Acertei.

-Você e Nati tem algo pra fazer hoje à noite? –Perguntei na esperança dela dizer que “não”

 Felizmente ela negou, e então eu perguntei se ela queria sair à noite comigo e alguns amigos, queria apresenta-los e também fazer com que ela se divertisse naquele turno do dia também.

 Acho que ela ficou surpresa, logo depois disse que adoraria, mas que os pais podiam não deixar. Droga. Insisti para que ela pedisse e animei, dizendo que eles permitiriam. Ela pareceu um pouco confusa, mas não confirmou nada.

 

POR DENIZE

 Ele simplesmente disse que não aceitava um não como resposta, e logo depois foi embora. Tá, por um lado eu gostei muito do convite, porque eu amava a presença de Cristian, e gostava muito dele; mas por outro eu teria que pedir à minha mãe... se bem que ela poderia deixar fácil, era só eu pedir com jeito.

-Ah não! Eu não vou segurar vela pra você! –Nati falou assim que eu acabei de avisá-la do convite de Cristian

-Que vela, Natália? Me poupe! Ele nos convidou, e disse que uns amigos dele também vão.

-Amiga, eu já saquei o que tá rolando entre vocês...

-Não tá rolando nada! Você que tá criando nóia nessa sua cabeça fértil. Vamos comigo vai...

-Tá, eu vou! Satisfeita agora?

 Eu realmente não sabia de onde minha miga tirava tanta ideia...

 (...)

 Meu pai fez questão de ir até o portão comigo e Nati assim que Cris chegou. Por mais que eu explicasse que só iria em um dos quiosques com o Cristian, não adiantou nada. E só para não perder o costume, me fez passar vergonha, dizendo pro Cris não deixar eu me meter nenhuma confusão, como se eu fosse a maior barraqueira! Para minha alegria Cris levou na graça, mas logo depois disse que estaríamos de volta antes das 22h.

 Quando chegamos logo avistei um grupo ocupando duas mesas, porém, apenas três lugares estavam vagos. Conheci de vista alguns meninos que eu havia visto conversando com Cristian nos dias anteriores e umas meninas que sempre conversavam com ele também; ele nos apresentou a todos, e ao longo de alguns minutos eu fui percebendo que eram amigos de praia. Sempre passavam as férias no mesmo lugar, e todos eram surfistas.  

 A praia a noite ficava linda. A luzes percorriam as árvores, deixando tudo muito bem iluminado. Tocava música nas caixas de som, e o clima é maravilhoso.

Um dos meninos perguntou se eu era “a menina que havia se perdido”, e daí eu comecei a contar toda a história. As meninas me aconselharam a não fazer isso nunca mais, e depois começamos a contar casos engraçados da vida. Acontece que a galera tinha por volta de 16 e 17 anos, eu e Nati provavelmente éramos as mais novas ali. Uma menina a qual eu não gravei o nome, perguntou com desdém a minha idade, pelo fato de eu ter contado que meu pai tomou meu celular, eu respondi e ainda fiz piada com o fato, fazendo vários deles rirem.

 Quando me dei por mim, eu estava totalmente entrosada com o grupo, conversando normalmente, como se nos conhecêssemos a muito mais tempo.

 Lembro que também perguntaram se eu era a “menina brava” de quem Cristian tinha comentado. E logo ele respondeu por mim, dizendo que eu ainda era muito brava, e que era melhor ninguém tentar me proibir de fazer algo, porque eu não acataria. Eu ri, dizendo que era uma grande mentira, e logo depois ele riu também, falando que, na verdade, eu era super rebelde e não obedecia às regras. Nati interferiu, o ajudando, dizendo que eu gostava de viver a vida perigosamente e que era vida loka. Todos estavam entendendo a brincadeira e começaram a me zoar, o que depois, rendeu ainda mais conversa e risada.

 Eu e Nati teríamos voltado para casa só no horário combinado, se tudo continuasse como estava, e se ela não tivesse visto, numa mesa meio distante, minha prima se agarrando com Rick. Ela ficou superbolada e no mesmo instantes inventamos uma desculpa e fomos pra casa.

(LEIAM AS NOTAS FINAIS)


Notas Finais


Próximo capítulo tem quase continuação.
Gostaram? Comentem para que eu saiba!
GENTE, PARA QUEM QUISER VIRAR PERSONAGEM:
Bem, essa "vaga" só poderá ser ocupada por UMA pessoa. Para participar basta responder nos comentários as seguintes perguntas: PORQUE VOCÊ MERECE VIRAR PERSONAGEM? e PORQUE VOCÊ GOSTA DA FANFIC?
EU MESMA irei ler as respostas, e a MAIS CRIATIVA E CONVINCENTE ganha!
O ganhador terá direito de citar TRÊS características que quer no personagem (APENAS FÍSICAS), e poderá escolher o nome também!!
VÁLIDO ATÉ 23/12/2016 (SEXTA-FEIRA) ATÉ ÀS 22h
BJOS DE PURPIRINA!!


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