[Sem revisão]
Fios de luz cortaram as cortinas e banharam seu corpo como se fosse um príncipe, enquanto rabiscava com os dedos sobre o ventre da morena um desenho mágico.
O silêncio os engoliu como se fosse um único, Negan sabia. Sabia que havia errado e o fim seria trágico.
A dor tomou seu peito na manhã de sábado, e se amaram de novo de um jeito sôfrego.
Lucille saiu de seus braços com um sorriso tímido, e Negan sentiu saudades de seu riso ácido.
Vestiu se de um jeito mórbido, os cabelos ralos cobertos por um turbante azul como o céu lá fora límpido.
Negan vestiu suas roupas e se sentou ao longe com seu jeito críptico, viu o médico entrar e sair como se fosse máquina.
Seguiu até a esposa como no automático, selou seus lábios como num conto clássico e depois velou seu sono que seria o último.
A medicina nas veias fez efeito e Negan suspirou incrédulo, quase cínico, quem mais amava agora não passava de um errante mórbido.
Negan matou Lucille e o filho que carregava no ventre de um modo sádico.
Se despediu pela manhã com o peito completamente flácido, logo mais bebeu e soluçou como se fosse um náufrago.
Lembrou de trair e flagelando se engoliu a seco um imolar fatídico.
Levou consigo o taco que consumou os fatos, chamou o de Lucille pelo amor verídico.
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