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História Até o Fim: o Sagitário e Atena - A Traição?


Escrita por: Marte_Anticrist

Notas do Autor


Dando continuidade à estória... gente eu sou um bosta mesmo, eu escrevo a fanfic e depois fico com preguiça de terminar! Afff!

Enfim, eu quis escrever essa história pois acho muito intrigante o elo de Sagitário para com Atena e, por isso, eu pensei: e se esse elo fosse fruto de um amor que remota às Eras da Mitologia? Foi com esse pensamento que eu decidi criar o primeiro arco dessa história: O Anjo e a Deusa.

Espero que vocês gostem e eu já estou com um projeto de uma nova fanfic em mente! Aqui a mente não para! Por isso fiquem ligados!

Capítulo 3 - A Traição?


Fanfic / Fanfiction Até o Fim: o Sagitário e Atena - A Traição?

E, na noite estrelada e abafada pela troca de beijos entre o homem e a deusa, algo lhes fitava. 

— Preciso ir ver como meu irmão está. — Pollux murmurou para a deusa. Seu coração batia forte, tudo o que ele queria era ficar um pouco mais com a deusa e, assim, se amarem a noite inteira. Todavia isto jamais poderia ocorrer beijá-la era o máximo que se poderia chegar. — Ficará bem sozinha?

Atena olhou para Pollux com seu olhar carinhoso, sorrindo. 

— Muito bem. — ela disse, por fim. — Não se preocupe comigo, pode ir.

Pollux virou as costas relutantemente para a mulher e andou além do Templo de Atena rumo à Casa de Gemeos. Pollux vestia apenas uma roupa comum de Grande Mestre e a única proteção que havia em si era o elmo dourado que cobria parte de seu rosto. 

Assim, o rapaz desceu por Peixes, Aquário, Capricórnio, sua Casa de Sagitário, Escorpião, Libra, Virgem, Leão, Câncer e, finalmente avistou a Casa de Gêmeos. Pollux estava feliz e preocupado ao mesmo tempo: estava feliz em ter seu amor correspondido pela deusa Atena e preocupado com os desafios que veria pela frente — afinal amar uma divindade era algo tenebroso. Sobretudo, Pollux estava preocupado com seu irmão, que o encontrara tão ferido após a batalha contra o deus dos mares. 

Ele desceu os últimos degraus da escadaria e entrou na Casa de Gêmeos com um sorriso no rosto. Ao adentrar seu corpo foi coberto pelas trevas do local e o vento frio beijou-lhe o rosto causando arrepios. Pollux estranhou, pois viu que seu irmão aparentava não estar ali. 

— Castor! — Pollux chamou olhando para a escuridão com certa admiração. — Castor?! 

Nenhuma das vezes houve resposta. 

"Por que será que ele não me ouve?", Pollux pensou, intrigado, ainda andando pela Casa de Gêmeos que parecia não haver fim. Andando, andando e andando... ele não encontrava a saída...

... será que Pollux estava no famoso "Labirinto de Gêmeos"?!

— Castor! — Pollux não podia acreditar numa coisa dessas, qual seria o motivo ou razão para seu irmão investir uma técnica contra ele?

De repente, Pollux pôde avistar a luz do luar. Ele sorriu mentalmente enquanto andava em busca da saída, sinal que seu irmão não estava ousando contra ele. 

"Mas que estranho... por quê Castor não me respondeu?", Pollux pensava sentindo que a luz do luar beijava-lhe a face ao sair da Casa de Gêmeos. Ele continuou andando até que viu uma rosa no chão. 

Pollux sorriu enquanto abaixou para pegar a rosa. Distraído com a beleza da rosa, ele começou a imaginar sua amada Atena como se fosse aquela bela e pura flor. "Pobre Atena... não pode apaixonar-se para evitar sofrimento e permanece no martírio perpétuo da virgindade em nome de sua pureza.", Pollux pensava enquanto levava a flor ao nariz e cheirava seu doce perfume. 

Uma forte intuição veio-lhe à cabeça e o fez olhar para além daquele lugar: foi quando ele viu que não estava na divisa com a Casa de Touro como deveria ser, mas sim na divisa de Gêmeos e Câncer! 

Diante tamanha surpresa e estranheza, o pobre Pollux nem percebeu que algo se esgueirava atrás dele. Quando ele se deu conta era tarde demais...

... uma forte lança perfurou-lhe o pulmão e em seguida o coração, fazendo com que o sangue esguichasse de seu corpo em demasia. A dor foi anulada apenas pela supresa e horror... quando ele viu que quem havia apunhalado era seu próprio irmão, Castor!


— Não adianta se iludir com essa rosa: ela nunca irá te falar a verdade... — O homem imponente andava diante do Grande Mestre caído, cujo elmo estava distante do corpo. — A verdade que você é um montro por se apaixonar por uma deusa! 

Ouvir aquelas palavras vindas de uma voz tão familiar era terrível, pior do que a dor e a agonia de ter o pulmão e o corpo ferido fatalmente. 

— Ca-Castor? — Pollux tentava dizer, mas sua voz estava muito fraca. Seus músculos estavam rígidos e seu sangue cobria todo o chão. Ele não podia acreditar que seu próprio irmão havia tentado lhe assassinar. 

— HAHA! — o homem riu equanto pizava nas costas do irmão. —  Seu sangue é tão vermelho... — ele olhou para a rosa que Pollux segurava entre os dedos. — Essa rosa foi deixada aqui para você... será a rosa de seu túmulo, Pollux. 

Pollux tentou se levantar, mas a dor era terrível. Seu corpo não obedecia suas ordens, tudo o que ele podia fazer era se contorcer devido à terrível dor sentida. Pior era a da traição. 

Pollux contemplou o homem andar até o elmo do Grande Mestre e tomar para si, colocando-o em sua cabeça.

— Obrigado por facilitar a minha entrada ao Santuário... — ele agradecia com sua voz grave e seu sorrizinho malicioso no rosto. —  Agora eu sou o Grande Mestre e, se me permite, irei aos meus aposentos... ah, não! Irei aos aposentos de Atena, afinal o Grande Mestre deve permanecer ao lado dela! 

Então, Castor desapareceu de vista. 

Pollux não estava acreditando no que ouviu, não estava acreditando no que lhe ocorrera: seria um sonho? Uma brincadeira de mal gosto? Por que logo seu irmãozinho iria investir contra ele?

Foi quando tudo pareceu se encaixar na mente de Pollux:

— Castor... desde o início você não estava ferido, não é mesmo? Você usou sangue de outras pessoas e fingiu ser o seu... fingiu estar gravemente ferido para... para conseguir me distrair... — Pollux dizia espumando de raiva. — Você vai mesmo tentar matar Atena? — Ele começou a chorar de ódio pelo irmão. — Maldito... — de sua boca começou a sair sangue. — MALDITO! 



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