História Até que o contrato nos separe - Festival parte 1

Ainda estava cheia de dúvidas com o que tinha ocorrido semana passada, mas essas dúvidas não eram nada quanto meus pensamentos a meu trabalho. Pensar que eu tenho só mais algumas semanas até que meu contrato acabe me deixa desaminada. 

Minha mãe me ligou cedo para falar sobre o que faria depois do contrato acabar.

— Por que não volta filha? Estamos morrendo de saudades. — Minha mãe diz em um tom melancólico no telefone.

— Tenho muito dinheiro, posso viajar pra outro lugar. —  Digo comendo.

— Filha, você tem que voltar. — Minha mãe muda o tom de voz.

— Quer tanto assim que eu volte? — Pergunto.

— Sabe que desde que você foi eu e seu pai ficamos muito preocupados. — Minha mãe explica.

— Mãe, eu já sou de maior, já até pensei onde iria, Inglaterra. — Respondo feliz. 

Ouço minha mãe dar um grande suspiro do outro lado do telefone. Convencer minha mãe era a coisa mais difícil do mundo, mas quando ela dava um grande suspiro era o modo de dizer que ela perdeu.

— Tudo bem filha, mas nos dê notícias. Tenho que desligar, se cuide, beijos. — Mãe.

— Beijos. — Desligo

Saio para ir a uma biblioteca antes do trabalho, pego um guia de viagem a Inglaterra, pago, coloco em minha mochila e vou para o trabalho. Sinto que irei me desfazer mais cedo ou mais tarde dos meus amigos - os meninos -, isso me fazia ficar triste, mas eu sempre tive várias despedidas. Sempre que viajo a um lugar faço amigos e depois tenho que ir embora. Isso não era fácil. 

[...]

Chegando na empresa resolvi ir falar com a recepcionista.

— Oi? — Digo

— Olá. — Diz sem nem me olhar, mas já estava acostumada. 

Reviro os olhos e saio em direção ao elevador. "Pelo menos disse Oi", penso baixo.

— Segura pra mim. — Uma voz veio do corredor.

Seguro o botão e a mesma entra. Uma mulher linda, um corpo incrível, olhos castanhos brilhantes. Eu a encaro...

— Você não é a So Ra? — Pergunto. — Senhora So Ra, desculpe.

— Oh... Você é a... S/N. Estou certa? — Confirmo. — Como vai o trabalho? —  Pergunta.

— Muito bom, obrigada pela oportunidade. Meu contrato acaba daqui algumas semanas. — Comento.

— Rhy disse que seu trabalho é ótimo. Fico muito feliz por ter aceitado gente com competência. — Ela dá um grande sorriso. 

— Yaa, obrigada. — O elevador se abre.

— Cheguei, nos encontramos S/N. — Ela sai

Fico mais feliz depois dessa conversa, lembrei de quando fui assinar o contrato, estava extremamente nervosa. Entro na sala com um

grande sorriso. 

— S/N está de bom humor. — Namjoon comenta.

— O que aconteceu de bom S/N? — Tae

— Deixem S/N. Ela só está feliz. — Jin

— Ela me viu, foi isso. — Suga

— Exagerou no shampoo? — Jimin

— S/N está com um enorme sorriso ainda. — Jungkook.

Eu olho para eles e todos olhavam para mim. Ainda com um grande sorriso um rosto eu os cumprimento. 

— Deve ser porque hoje vamos dormir no hotel para o festival amanhã. — Namjoon comenta. 

Eu dou um pulo para trás. Tinha esquecido que amanhã seria o festival. 

— S/N, você esqueceu? — Suga

Eu olhei no aparelho. 

— Aish! — Exclamo. 

Todos eles riram. 

— Yaaa, não riam. — Faço uma pose de criança birrenta.

— S/N, não faça isso, você fica fofa. — Jimin.

Eu suspiro e me sento.

[...]

A senhora So Ra aparece na porta. 

— Oi meninos. — Os cumprimenta. 

Os meninos correm até ela e abraçam ela. Ela parecia a mãe deles, mas eles estavam com cara de meninos apaixonados. Eu não os culpo, ela é mesmo linda. 

— Estão todos prontos? As van's vão chegar daqui 10 minutos, a Staff vai ficar de olho em vocês em. — Sorri — Tomem o papel do hotel e do quarto de vocês. — Ela entrega aos garotos. — S/N. Conto com você. — Pisca para mim.

Eu confirmo com a cabeça.

[...]

Chegamos no hotel. Era grande e bastante fino, tinha um toque suave e um cheiro bastante agradavél. O lustre iluminava toda a recepção, eram todos bem gentis. 

— Obrigada. — Rhy volta com tudo pronto. 

Ela deu o número dos quartos para a equipe, depois subimos. 

Eu fui sozinha em direção ao meu quarto, que era mais afastado, eu não sabia o porque. Quando entro vejo um jovem sentado comendo macarrão vendo TV.

— O-o-o que faz aqui? — Pergunto.

— Ya, que menina mal educada. — Ele volta a olhar para a TV — Este quarto é meu. 

— Não, está aqui. —  Mostro o papel da recepção.

Ele me encara e pega o papel. O mesmo suspira e coloca a mão na cabeça. 

— Acho que houve um erro. — Ele se levanta e tira a camisa.

— 0-O-O que e-está f-fazendo? — Me viro no mesmo instante.

— Não vou lá embaixo com macarrão na camisa. Pode virar. — Ele veste outra camisa. 

Em seguida pega minha mão e me puxa até a recepção. 

— Yaaa! — Quando chego ele me solta com tudo.

— Algum problema Senhor? — O recepcionista pergunta. 

— Essa garota chegou no meu quarto com esse papel. Acontece que eu já tinha pegado o quarto a muito tempo. — Disse mostrando o papel para o recepcionista. 

— Oh, peço desculpas senhor, vamos o reembolsar. — Recepcionista

— Obrigado. — Ele ia saindo. 

— Yaa, não pode me deixar aqui. — Digo

— O que vai fazer agora não é problema meu. — O jovem sorri.

Eu vou até ele e seguro seu braço.

— Aish, eu não sei onde meus amigos estão. Resolva o problema do quarto agora, ou eu juro que volto lá e me tranco dentro e você fica de fora. — Faço um olhar ameaçador. 

— Yaa, não me olhe assim. — Ele volta a recepção

— Não tem um quarto para mandarem ela? — Pergunta.

— Sinto muito senhor, o último quarto acabou de ficar vago. — Termina. 

Ele me olha com um olhar de fracasso total. Só queria saber onde iria dormir essa noite. 

— Por que está aqui? — Se dirije a mim. 

— Vai ter um evento amanhã. Sou assistente. — Digo

— O festival? Sou fotográfo. — Diz

— S/N. — ???

??? → Um do grupo. ( Bias ou seu ultimate. )

— ???, que bom te ver. — Corro para abraçá-lo.

— Quem é esse? — ???

— Fui mandada para um quarto ocupado. — Digo

— Já que achou seu amigo, posso ir. — Diz

— Obrigada. — Sorrio.

Ele sai. ??? me olha e decide me levar para seu quarto. O quarto era bastante grande, mas tinha só 1 cama de casal. 

— Durmo no sofá — ???

— Não, já causei problemas demais. — Digo

— Não tem problema. — Sorri.

— Vou tomar um banho. — Digo

No fim do banho me lembro que esqueci do evento, logo concluo que não tinha trago roupas. 

— Aish!. — Encosto na parede.

Olhando bem, tinha roupas ali, parecia ser do ???, peguei e vesti, tomara que ele não sinta falta. 

— O jantar vai chegar.... Por que está com minhas roupas? — Pergunta me encarando.

Dou um pequeno sorriso e explico. O mesmo me olha e começa a rir.

— Você tem que ser protegida do mundo S/N. — Diz rindo.

[...]

Depois do jantar fomos deitar. A cama era grande e macia. Estava confortavél, ou estaria até escutar um barulho. 

— Calma S/N, você mora sozinha, já dormiu sozinha muitas vezes. — Suspiro.

O barulho de algo caindo fica mais forte. Eu me sento na cama e algo estoura. No instante que isso acontece, dou um pulo da cama e vou até ???.

Eu pulo em cima dele e o aperto com muita força.

— S/N? O que houve? — Me olha sem entender.

— Estou com medo. — Tremia minhas mãos em seu braço.

Ele dá um sorriso de lado e vem até o quarto comigo. Ele insiste em procurar algo, mas não tinha nada. O barulho vem de novo e eu me cubro com a coberta. Passa-se uns segundos e ele se deita na cama junto a mim.

—  Vou dormir aqui então. — Sorri.

Eu me ajeito e ficamos de frente um para o outro.

— Obrigada. — Digo

Ele fica me encarando, dessa vez sério.

— S/N, você namora? — Pergunta.

Essa pergunta foi tão repentina que me assusto. 

— N-Não precisa responder. — Diz ficando corado.

— Não. — Respondo. 

Ele me olha novamente e se aproxima perto de mim, ele estava ficando cada vez mais perto, até que nossos lábios se encostam. Ele estava com os olhos fechados, e meus olhos abertos, mas logo em seguida os fecho e respondo positivamente o beijo. Sabia que o beijo não iria parar por ali, então ele passou suas mãos em minhas costas, me puxando cada vez mais para si. Eu comecei a levantar sua blusa, e logo a tiro por completo. Os beijos ficavam cada vez mais intenso. Íamos tirando nossas roupas de acordo com a correspondência dos nossos beijos, até que ficamos completamente nus. Ele me olhava tão sério e ao mesmo tempo tão delicado. Ele fica em cima de mim beijando meu pescoço e descendo cada vez mais, até que ele me faz um sexo oral. Quando termina eu puxo seu queixo até mim e o beijo. Ele se vira e dessa vez, eu fico em cima dele, faço o mesmo que ele fez em mim, começando pelo pescoço. Quando termino ele pega gentilmente meus braços e me vira na cama. Ele novamente estava em cima de mim. 

— Se doer eu paro. — ??? diz. 

Confirmo. Ele pega seu membro e enfia com cuidado em mim, de certo essa não era a minha primeira vez. Ficava cada vez mais gostoso e confortável. Estávamos em plena harmonia, não poderíamos gemer alto demais, então eu apenas suspira e ofegava mais forte. 
Quando terminamos, estávamos exaustos. 

— Eu te amo S/N. Gosto muito mesmo de você. — Diz

Eu tinha medo que me dissesse isso, mas ao mesmo já tempo já esperava, não poderia ir embora agora, nem daqui algumas semanas, sinto que dessa vez eu deva ficar, ficar com alguém que me ame, que goste de mim. O desapego dessa vez ia ser mais doloroso. 

— Eu também te amo ??? — o abraço.

Eu sorrio e depois pegamos no sono.