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História Até Você aparecer... - Capítulo 16...


Escrita por: CarroselDaLodo

Notas do Autor


Oii meninas! Consegui fazer um capítulo mais rápido! Kkkkkkkk gente, ele não tá assim, MUIITOOO animado, mas vai explicar algumas coisas sobre a Fran, o porquê de ela querer as vezes se aparecer para o Dih, e outras querer se esconder e etc. Enfim, Boa Leitura❤

Capítulo 16 - Capítulo 16...


                                  ~❤~

Pov's Diegoon

- onde a gente tá Diego? A gente não ia ir para o parque?

- eu te disse que antes a gente iria passar em um lugar. Não se preocupa, ele já foi um grande amigo meu.- digo a ela enquanto esperamos sentados nas cadeiras do lado de fora do consultório. 

- ele quem?

- você vai descobrir.- sorri e ela sorri de volta enquanto apoiva a cabeça no meu ombro. 

Tinha lhe trazido em um psicólogo, mais especificamente o meu psicológo. Comecei a vir aqui quando tinha sete anos, quando entrei para a escola e comecei a ver que todos os meu colegas tinham pai e só eu que não. Entrei em pré depressão, e minha mãe resolveu me trazer aqui. Faz um ano que não vejo o Guilhermo, desde de que minha mãe morreu eu não venho aqui. 

 

  Mas o motivo de eu estar aqui, é a Fran. Ela está com uma bipolaridade que não consigo entender, as vezes parece um bebê, querendo mimos e nem se quer pensa em ficar sem roupa na minha frente, e outras, quer tomar banho comigo, ficar sem roupa, e eu fico louco. Isso não é normal. Quero entender o que está acontecendo com a minha Boneca de Porcelana. A amo tanto, e tenho medo de essa mudança de pensamentos começar a fazer com que ela queira se afastar de mim. Acho que não consigo mais viver sem ela. 

 

- Francesca Cauviglia.- ela se antena, e olha para mim. 

- Diego, eu não vou sozinha não é? 

- eu vou com você, me dá mão.- digo enquanto levantamos e entrelaçados as mãos, se aproximamos do homem grisalho na porta do Consultório.- oi Guilhermo.- digo sem graça enquanto Francesca se aproxima mais de mim. 

- quanto tempo hein Diego.- ele sorri e me estende a mão. Aperto a mesma e sorri ao me lembrar o quanto eu me divertia com ele quando era pequeno. Fazíamos muitas brincadeiras, e todas elas me alegravam. 

- tempo mesmo.- rimos juntos, e então ele pousa o olhar em Fran, que me abraça e esconde a cabeça no meu peito.- mas hoje não vai ser eu quem vai consultar. Vai ser essa moreninha aqui.- acaricio os cabelos dela, que apenas se esconde mais.

- Ahh sim. Vocês podem entrar.- Guilhermo nos dá passagem para entrarmos. Ele se senta atrás de uma mesa, e eu me sento em uma que havia a frente dela. Tinha uma outra ao meu lado, que supostamente seria para a Francesca, mas ela não queria se sentar ali, e sim no meu colo.

- Fran, aqui não.- digo enquanto a afasto de mim, mas ela se prende ao meu pescoço.

- tudo bem. Percebi que ela está com vergonha.- diz Guilhermo enquanto anotava algo no seu bloco de papel. Puxei Fran de volta, e ela grudou em mim como uma criança se prende a mãe.- me diga, o que trás o casal aqui? 

- na verdade não somos um casal.- ele me olha com sobrancelha erguida. "Ela está no seu colo", parecia que dizia.- é que ela tem a mentalidade de uma criança. A encontrei na rua faz quase dois meses, a levei para o hospital e depois para a minha casa. Aqui está o histórico dela.- entrego a pasta com os papéis com informações dá Fran. Guilhermo lê tudo e depois suspira.

- ela tem Hiperatividade, traumas com cachorros e homens, estou correto?

- sim.

- você acha que ela consegue conversar comigo aqui sozinha? Quero conhece-lâ.

- consegue Fran?- cochicho na sua orelha e depois beijo de leve a mesma.

- ele não vai me machucar né?- pergunta baixinho.

- não vai não. Eu prometo. Ele é legal e tem brinquedos.- ela me olha sorrindente e então sai do meu colo e se senta na cadeira ao meu lado. - eu vou indo então.

- depois eu te chamo pra conversarmos.

 

 

     Fui para fora da sala e fiquei esperando Guilhermo me chamar. O que será que ele está falando com ela? Será que está bem? Será qud não está chorando? Fico pensando em todas as possibilidades possíveis, e comecei a ficar agoniado. Tenho pavor de ver ela chorar, e tento evitar o máximo para que isso não aconteça, mas sei que se ela não se sentir a vontade com Guilhermo, vai cacabar chorando. Ia bater na porta para pedir para entrar, mas o psicólogo abriu antes.

- pode entrar Diego. E fica calmo que a sua namorada está bem.

- ela não é...

- Dih! Você compra uma dessas pra mim?- olho para o lado enquanto me sento na cadeira, e vejo Francesca agarrada com uma ovelha de pelúcia. 

- Fran eu acabei de comprar um urso enorme de quase mil reais pra você. To sem dinheiro pra comprar mais algum bichinho.- vejo ela respirar fundo e depois voltar a se sentar na maca, e começar a pentear o cabelo de uma boneca.

- jura que você comprou um urso de quase mil reais pra ela?

- juro.- falei rindo.

- bem, voltamos a consulta. Ela me disse algumas coisas sobre a convivência de vocês. Disse que está muito feliz em ficar o dia e noite com você, e também disse que você queria tentar coisas mais íntimas com ela, que vocês tomaram banho juntos, e que te amava Muito.- sorri enquanto olhava para a morena. 

- também a amo muito.

- já percebi isso no seu olhar. Eu te conheço muito bem Diego.- ele sorri e eu faço o mesmo de volta.- mas voltando a falar de vocês e da Fran, você já deve ter percebido que ela muda drasticamente de pensamentos. As vezes estão mais normais, as vezes mais infantis.

- sim, isso aconteceu quando eu...

- ela me disse. Ele ficou com medo de você, mas hoje quis tirar a roupa, não foi? 

- foi, mas ela estava insegura. Só por isso.

- a insegurança pode ter ajudado, mas a mudança repentina de humor e pensamentos, estão ligados a mente dela, que fica entre 4 e 11 anos. Sabia disso?

- não. Mas espera...Então a mente dela não evoluiu nada a partir dos 11 anos? Só isso?

- sim. Se você perceber, ela gosta de ser mimada e ser tratada como um bebê, porque na cabeça dela, ela precisa disso, assim como as vezes fica curiosa sobre sexualidade, como uma menina de onze. Entende? Por isso as vezes quer coisas mais íntimas e as vezes não. 

- sim, entendo. Mas eu vou saber lidar com isso.

- bem, então consegui tirar suas dúvidas sobre ela?

- sim. Obrigada, só queria entender a bipolaridade da minha princesa.- sorrimos juntos. Para mim, a Fran era como uma princesa.

- Diego, outra coisa. Você não acha meio cedo pra tentar ter relações intimas com ela? Eu até entendo que você tenha se apaixonado, mas não esquece do problema dela.- franzi o cenho. Angeles também me disse que era impossível se apaixonar em apenas dois meses. Guilhermo está falando o mesmo, só que em outras palavras.

- olha só, o que eu e ela sentimos um pelo outro só a gente sabe. Se eu e ela quisermos fazer qualquer outras coisas, já somos bem grandinhos para isso.- falo bravo. Me levanto e pego a bolsa da Fran que estava sobre a cadeira.- vem Fran. Acabamos por hoje.

- tá bem.- ela vem em passos ligeiros até mim e segura a minha mão entrelaçando nossos dedos.- Tchau Guilhermo.

- Tchau Fran.

 

 

                                  ~❤~

 

Para variar, Francesca estava chorando em meus braços, ou melhor no meu colo. Fomos no trem fantasma do parque, e mesmo eu dizendo para ela que ela ia se assustar, ela foi, e agora pulou em meus braços e não quer mais sair. Ela está de calça jeans e uma regata, então não tem problema de eu segura-lá, mas todo mundo fica olhando, mas fodasse os outros, o que importa é que a minha morena se sente segura comigo não é verdade?

- shhhh deu de chorar meu bem. Eu já disse que era só um boneco.- passo minha mão em seus cabelos enquanto sento em um banco amarelo com vermelho no meio do parque.

- mas eu fiquei com medo.- ela soluça no meu pescoço e depois olha pra mim com os olhos vermelhos e o rosto encharcado de lágrimas 

- eu sei. Mas já está tudo bem agora não  é?- sorri e lhe beijei. Ela como previsto, retrebuiu. Nunca tinha beijado lábios tão doces quanto os dela, e saber que eu sou o primeiro a beija-los me faz me sentir honrado. Mas no meio do nosso momento, ouvimos uma toçe forçada. Parei de beijar a minha morena, e quando olho para o lado vejo Angeles nos olhando com um olhar sério. 

- oi Angie.- diz Fran sorridente.

- oi meu bem.- ela sorri de volta, e depois olha com cara de nojo para mim. Acho que porque viu que Francesca estava no meu colo.- Fran, acho que não é bom você ficar no colo do Diego. Vai saber se ele não quer ficar se aproveitando.- ela diz com os braços cruzados. Mas quem essas loira pensa que é? Ia responder algo mas Francesca respondeu primeiro.

- Angie, não quero te dizer nada e nem te magoar. Mas eu amo o Diego e ele me ama, e ele disse que jamáis se aproveitaria de mim, e eu confio nele. Não precisa mandar em mim porque eu sei o que é melhor para mim mesma.- sorri de lado enquanto passava um de meus braços em volta da cintura dela. Angeles nos olhou constrangida e depois disse que tinha um encontro marcado, talvez para tentar me fazer ciúme, mas eu só amo uma pessoa em minha vida. 

- que resposta em gatinha.- digo beijando o ombro dela, que me olha envergonhada.

- Diego, porque ninguém acredita que nos amamos? Porque todos acham que você quer me usar?- pergunta manhosa. Eu também queria saber. 

- é que hoje em dia, é tão raro se encontrar o amor, que quando alguém o acha, todos tentam achar algum motivo para explicar que ele não existe.- ela sorri fraco.- mas vamos deixar isso de lado, vamos tomar um sorvete?

- vamos!- diz alto enquanto se levanta depressa do meu colo e me puxa pela mão até a barraquinha mais próxima.

 

    Dizem que o amor de uma criança é o mais puro e verdadeiro que existe, e agora eu acredito nisso. Ninguém nunca vai me amar como Francesca me ama, disso eu tenho certeza.


Notas Finais


E aí? Gostaram? Espero que sim amores, e me desculpem se ele não foi muito animado, espero q o próximo seja kkkkk beijinhos fofas e obrigada por lerem 😍😍😍😍😍😍😍😍❤❤❤❤❤❤😘😘😘😘😘😘😘😘😘👑👑👑👑👑👑👑💎💎💎💎💎💎💎💎💎💕💕💕💕💕💕💕💕


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