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História Dark Swan - A Única Maldição que Não Pode Ser Quebrada


Escrita por: siuanmills

Capítulo 3 - A Única Maldição que Não Pode Ser Quebrada


Fanfic / Fanfiction Dark Swan - A Única Maldição que Não Pode Ser Quebrada

Naquela manhã Emma havia sumido. Todos se perguntavam onde ela poderia estar e se estaria preparando algo, se separaram para procurá-la e também tentar achar alguma pista relativa aos últimos acontecimentos. Regina ficou com a parte de achar a senhora das trevas, ela precisava achar Emma, sentia seu coração apertado, se perguntando porquê ela havia sumido depois da noite e da conversa que tiveram. Tinha que admitir que estava com medo, não da senhora das trevas, não de Emma, mas de que ela tivesse deletado tudo que se passou a pouco entre elas, de que tudo tenha acabado tão rápido quanto começou, de que Emma tivesse a enganado, isso quebrava o seu coração.

Caminhando pela rua avistou o fusca amarelo em frente a delegacia, não pôde evitar um sorriso sem dentes brotar em seus lábios ao constatar que Emma estava lá dentro. Seguiu em direção a delegacia, pensando em falar com ela e alegre por ter seus medos derrubados. Tudo que lembra foi de ter dormido nos braços da outra mulher e quando acordou estava sozinha na cama, sem Emma ao seu lado.

Ao entrar percebeu que não tinha vestígios de que havia alguém ali. Chamou por ela e sem resposta seguiu até a cadeira da xerife, a única coisa que viu foi sua jaqueta vermelha na cadeira. Ela soltou o ar decepcionada, além de uma confirmação do pensamento negativo que a seguiu até ali, ela sentiu a frustração e falta de Emma. De Emma Swan, naquela jaqueta e com seus cabelos loiros, implicando com ela e revirando os olhos para suas atitudes presunçosas.

— Oh, Emma... Por favor, não faça isso comigo.

Baixou a cabeça respirando fundo, falando com ela mesma antes de deixar duas lágrimas caírem de seus olhos. Após alguns segundos sentiu braços familiares lhe evolverem por trás.

— Me chamou?

Ouviu a voz de Emma sussurrar em seu ouvido e rapidamente se virou de frente para ela e beijou seus lábios com euforia, os grudando com força e assim após deixando mais dois selinhos demorados. Olhou em seus olhos ainda com dor mas aliviada.

— Por que você sumiu? Eu achei que... que tivesse brincado comigo por algum interesse maior seu.

— Me desculpa, eu precisava pensar e planejar as coisas. Não ia conseguir com você dormindo nua do meu lado.

Sorriu doce para ela enquanto acariciava seu rosto, passeava um olhar encantado e amoroso por todo o rosto da morena enquanto falava. Estavam tão apaixonadas, isso era visível em cada movimento, em cada olhar, cada respiração.

— Eu posso saber no que você está pensando?

Perguntou quando os olhos de Emma pararam nos dela.

— Me encontra hoje a noite? Na minha casa.

Passou o dedo levemente pelo nariz de Regina a fazendo sorrir um pouco boba.

— Sim, senhorita Swan.

— Te espero então.

Se afastou dela mas ficou presa pela mão que Regina pegou.

— Ei... Me da um beijo antes.

Emma sorriu.

— Ah, você quer um beijo...?

Se aproximou a medida que Regina a puxou pela mão sorrindo e afirmando com a cabeça.

— Uhum...

Ao colar seus corpos novamente e com seus lábios próximos Emma prendeu as mãos a sua cintura e antes de a beijar disse:

— Mas eu não posso te beijar agora.

— Por quê?

Regina perguntou passando o nariz sobre o dela, como estava desejando os lábios da loira nos seus naquele momento, era quase como uma necessidade.

— Porque se eu te beijar...vou querer você aqui... agora.

Regina sorriu com malícia e levou os lábios próximo de seu ouvido sussurrando.

— E quem disse que não pode? -depositou um beijo delicado porém quente em seu pescoço que fez uma corrente elétrica passar o corpo de Emma.- Por favor, Emma, eu preciso do seu beijo.

Falou baixo enquanto passava seu nariz pela lateral do rosto de Emma. Ela tem esse poder desde que chegou a Storybrooke, trazer de volta aquela Regina carinhosa que só desejava poder ser amada, mas para o seu azar esse amor veio junto com seu veto. Seus olhos voltaram a se procurar deixando seus rostos tão próximos que suas respirações se atropelavam, Regina rolou os olhos para os lábios de Emma e ela para os de Regina, pegando em sua nuca colou seus lábios aos da prefeita, calma e gentilmente, por alguns segundos antes de adentrar sua língua do mesmo jeito, com calma e sutileza. Mantendo aquele ritmo desapressado e apreciante, envolto de amor e sentimento de afeto. Elas se separaram e sorriram uma para outra com seus olhos brilhando.

— Eu te amo, Emma.

— Eu também te amo, Regina.

Sorrindo e devagar Regina se afastou e foi até a mesa da xerife, se sentando nela.

— Vem.

Chamou Emma que com um sorriso de lado se aproximou ficando entre as pernas da morena. Com uma energia completamente diferente, mudando da água pro vinho o clima de romance, Emma colocou o desejo em cena levando diretamente os lábios até o pescoço de Regina e o beijou com propriedade. Se afundando ali como se fosse um vampiro sugando seu sangue, sua língua era quente e deixava marcas com sugadas fortes e profundas, os movimentos amoleciam Regina e faziam sua intimidade pulsar e molhar. Seus olhos fechados e cabeça para trás, estava entregue, ouviu um gemido audível sair de sua garganta e Emma passar as mãos firmes em suas coxas. Com uma mordida saiu de seu pescoço e tomou seus lábios os devorando, um beijo profundo e quente onde ela dominava os movimentos. Sem parar o beijo suas mãos chegaram na cintura de Regina e a desceu da mesa, em seguida separando subitamente seus lábios e a virando de costas.

Tirou seu blazer o deixando no chão e em seguida suas mãos desabotoaram a calça, suas respirações estavam aceleradas, Regina desabotoou sua camisa enquanto Emma desceu suas calças. Subindo de volta retirou a camisa da outra mulher também deixando no chão, e logo sua blusa preta de alças finas que usava por baixo da camisa foi retirada pelos ombros por Emma e deixada pelo meio do caminho de seu corpo ficando em sua cintura, revelando o sutiã vermelho que ela usava. Emma baixou uma alça espalhando beijos pela região de seus ombros repetindo do outro lado. Assim que feito pegou em seus cabelos e a fez se inclinar sobre a mesa, com a outra mão prendeu seus braços atrás das costas e assim desceu a mão de seus cabelos pelas costas da prefeita a fazendo deitar a parte de cima de seu corpo na mesa. Sem nenhuma objeção afastou sua calcinha para o lado e entrou nela com dois dedos, fazendo Regina gemer rouco. Ao se afundar nela ouviu um gemido com seu nome sair da boca da morena e sorriu satisfeita começando com movimentos lentos.

Gradativamente os movimentos de Emma foram ficando mais fortes e rápidos, assim como os gemidos de Regina mais altos e contínuos. Apertando mais seus pulsos Emma se grudou mais ao corpo da morena e abriu mais suas pernas com a sua, aprofundando os movimentos e ouvindo Regina gemer rouco e grosso, ela não aguentava mais, estava quase no limite e Swan colocou mais um indo mais rápido e fundo. Não demorou muito para a sentir apertar seus dedos e os banhar com seu líquido, gritando de prazer. Apenas depois de sentir seu corpo relaxar e sua respiração ofegante tentar voltar a si Emma parou os movimentos e em um ato rápido soltou seus pulsos e a puxou pelos cabelos novamente a trazendo para ela e beijando seu pescoço carinhosamente, logo mordiscando seu lóbulo. Regina ainda tremia e Emma seria capaz de gozar com um único toque.

Virando de frente para Swan ela tinha um sorriso nos lábios e depositou um selinho entre ele.

— Depois da noite que tivemos você não cansou?

Brincou e Regina balançou a cabeça negativamente.

— Não. Não canso de ser sua, Emma Swan.

A única resposta de Emma foi tomar seus lábios mais uma vez, um ato no qual Regina se aproveitou para abrir passagem pelo sobretudo da senhora das trevas e adentrar sua mão em sua calça.

— Regina...

Foi como um lembrete ao seus lábios se separarem.

— Eu sei que falta muito pouco pra você.

Começou a fazer movimentos circulares em seu clitóris e sem ter mais objeções de Emma ela os acelerou fazendo mais pressão, não demorou muito mesmo para ter Emma abafando seu gemido em seu pescoço e as pernas tremendo. Regina segurou seu corpo com a outra mão envolvendo seu braço ao redor dela. Parou os movimentos sentido Emma deitar a cabeça no vão de seu pescoço e sua respiração contra o local tentando normalizar.

                                      ~~~

Emma decidiu dar uma chance de se abrir, voltar e se redimir, mesmo ainda tendo seus planos secretos. Ela iria tentar se desculpar e não se manter afastada, mas ainda planejava trazer os filtros e devolver a memória de todos. Mas pelo lado negativo, o lado que ela não contou à Regina, ela planejava juntar a adaga com sua outra parte, restaurando a espada, e também algo mais difícil para ela. Matar Killian.

Após contar apenas parte de suas decisões para Regina elas estavam na sala da casa de Emma com Snow. Swan contaria sobre ter transformado Killian em um senhor das trevas, uma vez que agora isso havia se tornado um problema maior para todos, principalmente para ela.

— Você transformou o Gancho em um senhor das trevas?? 

Regina indagou perplexa e principalmente irritada. 

— Era o único jeito de salvar ele. 

— E você não pensou nas consequências para todos nós??

Snow vinha até elas e entregou uma xícara de chá nas mãos de Emma, sentando na poltrona a frente delas em seguida, que estavam no pequeno sofá em lados opostos. 

— Eu não podia simplesmente deixá-lo morrer! Você pode entender isso. 

Ela disse olhando para Regina apenas de canto de olho. Sua voz estava diferente, o tom de Emma mudou do doce e bobinha para o raivoso e frio. Algo porém permanecia igual para a prefeita, a meneira como ela falava com ela quando a queria. 

— Sim, mas... – Regina fechou os olhos e torceu o rosto, respirando fundo e audível, tentando controlar toda a raiva que sentia naquele momento pensando como Emma pôde ter sido tão estúpida. — Agora nós temos um problema maior. 

— Eu sei... Não achei que nada disso fosse acontecer. Eu estava tentando escapar das traves pelo bem.

E agora ela finalmente encarou Regina antes de continuar. 

— Você não pode dizer que depois de tudo que Zelena te fez passar a sua vida não seria mais fácil se ela tivesse partido! Eu estava te fazendo um favor! 

Regina não tinha mais raiva, ela parecia estar triste com a posição de Emma, seu olhar havia baixado a guarda e quando ela abriu a boca para falar alguma coisa Snow interrompeu.

— Qual é, isso é assassinato premeditado e deveria ter outro jeito, você devia ter contado a nós. 

Ela foi rígida em suas palavras olhando um instante para Regina, mas Emma tornou seu olhar para ela e se impôs mais agressiva.

— Estou excluindo mais alguém?? Eu pensei que a melhor maneira para controlar as trevas era me isolando, mas quando eu fiz isso...! Não tinha ninguém por perto para me dar esperança -olhou para Regina estreitando bem os olhos.- ou me dizer se eu estava sendo idiota! 

— Tá bem! Você está sendo idiota, então pare!

A raiva em Regina voltou, estava magoada com Emma, decepcionada. Levantou do sofá e andou até atrás dele no mesmo lugar que estava e escorou as mãos nas costas do móvel, continuou... 

— Agora nós temos que limpar essa bagunça... 

— Não. Eu vou, é minha culpa e eu vou resolver isso.

Regina não disse mais nada ali, pois não podia falar na frente de Snow a resposta que tinha para aquelas palavras. E assim que ela foi embora Regina a esperou desaparecer na rua para voltar até a casa de Emma. Se encontrava agora sozinha com ela, no quarto da loira enquanto ela desabotoava seu sobretudo preto. Elas estavam caladas e Regina a olhava quase que sem piscar, como se esperasse que ela falasse alguma coisa.

— O que foi?

Perguntou sem a encarar e Regina soltou o ar.

— Você sabe que eu não vou deixar você lidar com isso sozinha. O que quer com isso? 

Emma virou para a encarar.

— Você tem que ir pra casa, Regina. Robin deve estar te esperando.

— É isso mesmo que você quer? – Se aproximou. — Que eu vá embora, que eu te deixe sozinha? 

Emma não respondeu e ela prosseguiu. 

— Por que disse aquilo? Eu não me senti bem com o que você falou. Eu tentei me aproximar, Emma...tentei te procurar. E você sumiu...como pode reclamar que ninguém ficou do seu lado quando você mesma não nos deu chance para isso. Eu nunca te pedi para fazer nada contra a Zelena, não coloque isso como se valesse alguma coisa aqui, tudo que eu sempre quis...foi te apoiar. 

Sua voz saiu embarcada e ela limpou algumas lágrimas que acabaram escorrendo. Emma apenas se aproximou mais, com passos passados e lágrimas pressas nos olhos, pegou na nuca da prefeita e tomou seus lábios. Regina demorou um pouco para retribuir mas acabou cedendo ao toque firme da loira, o toque de sua mão e de seus lábios. O beijo foi envolvente e profundo, não muito rápido mas no ritmo certo, não havia pressa ou desejo, havia um sentimento e uma vontade de ambas daquilo, se separaram em busca de ar quando sentiram aquilo aquecer mais e tomar proporções maiores consequentemente.

Ainda de olhos fechados e muito próximas suas respirações ofegantes se confundiam, Regina pegou a mão de Emma de seu pescoço e a retirou com cautela.

— Eu preciso ir. -Abriu os olhos e olhou os dela que pareciam ter tido uma expectativa quebrada, se afastou deixando o espaço pessoal de Swan. — Você tem razão. Robin está me esperando.

Regina foi um pouco seca em suas palavras, e Emma percebeu ali que havia a magoado, apenas a deixou virar as costas e ir, sem dizer mais nada.

                                     ~~~

Pela manhã Emma seguia de acordo com seus planos, e agora era a hora de uma parte que se tornara difícil para ela. Ainda mais depois da noite passada, não queria ter que fazer isso brigada com Regina. E assim ela seguiu para a prefeitura, sabia que Regina estava lá.

Antes de entrar ela tomou ar, estava certa e com coragem do que iria fazer, porém a certeza de que aquilo aconteceria de fato e ela iria encarar Regina... sentiu medo de perde-la.

— Olá, senhorita Swan.

Regina disse ainda de costas para ela apenas por sentir sua presença no local.

— Regina... Nós precisamos conversar.

Se aproximou alguns passos e Regina se virou para ela, permaneceu calada e Emma continuou.

— Quero devolver sua memória antes dos outros, sozinha, apenas eu e você.

Regina franziu o cenho.

— Por quê? Ainda está escondendo coisas de mim, não está?

—  Você vai ficar sabendo de tudo, por isso preciso que sejamos só nós duas. Apenas faça isso. Eu tenho medo do que pode acontecer quando você descobrir tudo. – Deixou que lágrimas escapassem de seus olhos. — Eu não quero te perder.

Emma estava sofrendo, e Regina sabia que as trevas eram assim, te afastavam de quem você ama. E ver Emma sofrendo era a pior coisa na qual ela podia pensar, o seu coração doía. Foi então que resolveu ficar do seu lado.

— Eu não vou deixar você. Não vou perder para as trevas, não vou perder você para elas. Eu vou te salvar, minha salvadora. E mesmo que você ainda queira ficar nas trevas eu ficarei nas trevas ao seu lado.

Regina aceitou deixando as lágrimas caírem, Emma limpou as suas e se aproximou pegando as mãos da mulher a sua frente olhando em seus olhos.

— Não importa o que você verá ou o que irá acontecer depois, eu sempre vou te amar.

Agora Regina a olhou firmemente, confiou em Emma e estava preparada para o que viria, ela rolou seus braços ao redor da loira a abraçando com força.

— A única maldição que não pode ser quebrada é o amor que eu sinto por você.

Respondeu e voltou a olhar nos olhos de Swan, permanecendo seus corpos juntos. Emma sorriu fraco para ela, passou o polegar de leve por sua bochecha e passeou o olhar por seu rosto enquanto colocou um fio de seu cabelo para trás da orelha, e quando encontrou seu olhos novamente depositou um beijo casto e carinhoso em sua testa depois voltando a abraça-la contra seu corpo.

E Regina descobriu há alguns dias que eram nesses momentos que ela se sentia realmente amada por Emma Swan. Seu carinho, seu olhar... Era quando o desejo se ausentava e dava lugar ao aperto no peito de perder uma a outra que o amor delas se mostrava.

Elas se afastaram, Emma entregou o filtro nas mãos de Regina, a olhava com os olhos nervosos, esperando, estava pronta. Em troca Mills tinha uma mistura de anseio e receio em sua expressão, olhando para Swan em busca da coragem necessária soltou o ar, mesmo com seu coração acelerado por tudo isso, ela também estava pronta. E assim num acordo selado entre olhares com um movimento leve da mão da senhora das trevas o filtro iniciou o processo para devolver as memórias da prefeita. 



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