História Atormenta - Primeiro ato

Minha alma nunca estivera tão vazia, talvez estivesse me importando demais com algo tão fútil, meus pensamentos estavam embaralhados, tudo me perturbava tirando a atenção necessária, se concentrar estava impossível. Prometi a mim mesmo não pensar mais naquele rapaz, estava tudo sendo em vão já que aquilo me perseguia de uma maneira constante e absurda, queria encontrá-lo novamente mesmo que fosse igual a primeira vez, só um tempo para analisar aquela face tão serena, mas acorda! Aqui é vida real! Não é nenhum filme de romance perfeitinho. 
Aquela tarde estava angustiante, pensei em sair para espairecer um pouco, mas JungKook se ofereceu para passar o resto daquele dia comigo, pois não tinha nada a fazer, ainda estava a trás de um emprego, trabalhava num mercado enquanto estudava não sei se ainda irá continuar, afinal um dinheiro extra sempre cai bem. Meu primeiro dia na empresa sério começaria amanhã a minha sorte é que ocuparia um pouco essa mente vaga e perdida que me encontrava no momento, não seria pra lá de ruim teria a companhia de Yoongi, que pelo mesmo motivo que o meu cuidaria de boa parte dos negócios da família Jung, nossos pais são grandes amigos, assim como nós e boa parte daqueles investimentos foram realizados com a ajuda de seu pai o "Sr. Min", trabalhar ao seu lado seria um privilégio, e fico ainda mais feliz ao saber que não era o único a realizar um sonho de família e não meu, diferente de mim ele gostava do que estava fazendo.

Fui retirado das minhas responsabilidades com a chegada de JungKook acompanhado de nossa governanta*, ele agradeceu por ter o acompanhado e logo veio me abraçar levantei da cama e percebi que seu semblante era pura tristeza, ele tentou disfarçar mais foi em vão, pois notara também que seus olhos estavam avermelhados como os de quem havia chorado a pouco tempo, puxei para que sentasse e contasse possivelmente o que ocorreu e o deixado daquela maneira que me partia o coração. Sempre quis ver meus amigos bem, principalmente o ele que era o mais novo, o sorriso contagiante do meu menino fazia uma falta imensa, faria o possível para que brotasse um sorriso de novo aquele rostinho inocente. - Você quer me contar o que aconteceu? - Alisei seus fios pretos e sentei mais perto de si para encarar melhor o seu rosto. - Sabe que pode confiar em mim hum...? - Aquele silêncio me deixava ainda mais curioso e até preocupado, ele tentava uma vez ou outra falar mas não saia nenhuma palavra de sua boca.

Quando criou coragem para me olhar nos olhos, pude sentir suas lágrimas querendo manchar o seu rosto triste. - Eu estou com medo hyung... - Nunca algo o vez dizer que estava com medo, e ainda mais assim, ele estava feliz ultimamente não vejo nenhum motivo que aparentasse incomodo a ele.

- O que afinal aconteceu JungKook? - Estava me preocupando, sem pistas para juntar os fatos pensei na hipótese de que alguém estivesse lhe causando algum mal ou apenas fosse problema de família, eram muitos os possíveis motivos mais não tinha as respostas que precisava para ajudá-lo a não ser que ele não quisesse minha ajuda.

- Acho que me apaixonei pela pessoa errada... - Meu coração tirou um peso das costas com aquelas palavras, era um problema não tão evidente, mas desde que o conheço por gente, JungKook nunca teve problema amoroso, por isso passou longe da minha cabeça ter sido apenas isso.

- Você me assustou! - Respirei aliviado e bem mais tranquilo. - Agora me fala que menina que machucou seu pobre coraçãozinho? - Sorri a espera de sua resposta, mas no lugar dela recebi uma cara nada amigável que me encarava bem sério, me fazendo entender que a coisa era pior do que imaginava. - Desculpa eu não queria...- Levaria a conversa mais a sério e tentaria ajudá-lo o máximo que conseguisse, mesmo que fosse apenas por conselho ou até mesmo na prática.

- Me perdoa hyung! - Seu tom aumentou me assustando e as lágrimas sentiram necessidade de abandonar seus olhos percorrer suas bochechas tendo seu fim molhando sua camisa azul clara. Não estava entendendo onde ele queria chegar, pensava na hipótese de ser mais de umas tramoias contra mim, mais apelar pro apelo sentimental era novo pra mim.

- Por que raios você tá se desculpando pra mim? Eu realmente quero te entender, mas você não está sendo claro o sulficie...- Aquele toque, sim aquele toque de duas bocas que procuram se consolar e se encontram num beijo ansioso e salgado devido suas lágrimas que não cessaram, não tive coragem de afastá-lo, aquele ato estava me fazendo muito bem, não estava usando-o, estava apenas me descobrindo, se era isso que realmente queria de mim, se era esse o desejo sexual que procurava entender a anos. 

Seu beijo era necessitado e preciso, mas quando me entreguei ao beijo se tornou leve e doce, como diria "apaixonado", sua língua aos poucos foi pedindo para que lhe desse passagem e assim a fiz, suas mãos foram a minha nuca massageando a ponta dos fios do meu cabelo, meu ato foi um tanto menos delicado, minha mão percorria suas costas e por instinto a arranhava, ele não perdoou e subiu em cima de meu quadril e arqueou a cabeça pra trás me fazendo deitar e ficando sobre seu controle. Nossos quadris estavam alinhados, e a qualquer movimento nossos membros roçavam e causava alguns gemidos abafados. Aquele beijo era muito envolvente mais não podia durar pra sempre, ele liberou minha boca para poder tomar fôlego, e se concentrou em meu pescoço, meu peito subia e descia buscando pelo ar que tinha sido roubado procurando se recuperar, sua respiração era falha mas mesmo assim não se exitou em depositar chupões naquela área, se ele não tivesse se mexido propositalmente em cima de meu membro não teria dado aquele gemido que buscava não soltá-lo. Meu corpo estava começando a se acender e não me arrependi de tomar aqueles lábios de volta a minha boca, ele se surpreendeu e suas mãos frias adentraram minha blusa e suas unhas curtas acariciavam e arranhavam meu abdômen.

Me preocupei tanto com o problema dele que nem ao menos lembrei de trancar a porta, e descuido pior não teve. - Tá okay eu já disse que faria... - Nós assustamos com a voz que entrou no quarto, JungKook levantou a cabeça pra olhá-lo e eu também, naquele momento me aliviei por não ser meu pai, essa hora ele ainda estava enfiado na empresa como sempre mas ainda assim poderia ter sido ele, a pessoa estava falando no celular. - S-só um minuto...- Afastou o aparelho de seu rosto e apontou uma pasta para nossa direção. - É S-seu pai pediu pra que eu te entregasse isso...Ele quer pronto pra amanhã...Eh...Desculpa...- Todo desconcertado colocou a pasta com os documentos em cima da mesinha perto de onde ele estava e saiu as pressas. - Eh...oi...pode falar.... - Foi a última coisa que ouvimos ele dizer, só depois tive coragem de olhar para JungKook que me encarava com um '' E agora?" todo preocupado, suas bochechas estavam rosadas e seu cabelo bagunçado, aos poucos ele saiu de cima de mim.

- Vai falar com ele. - Dando passagem para que eu pudesse me levantar e ir atrás dele.

- Me espera aqui? - Ele sorriu satisfeito e fez um sinal que sim. Ao sair do quarto ainda na metade da escada o encontrei ainda falando ao celular.

- Yoongi! - Ele nem ao menos se virou para olhar quem o tinha chamado, claro que fazia ideia de supostamente seria eu, e desceu os últimos degraus que faltavam com total firmeza. - Yoongi espera! - Sem dizer mais nada o segui e ele só parou para me ouvir no jardim, ao mesmo tempo que desligou a ligação que fazia.

Ele revirou os olhos e me encarou sem a menor paciência. - O que foi HoSeok? - Senti um gelo no seu tom de voz me atingir, e me perguntei se aquele era o amigo que conhecia a anos. - Eu já te pedi desculpas! - Nem ao menos me deixou falar, saiu andando me ignorando completamente, mas o impedi segurando-o pelo pulso.

- Tudo bem... não era bem isso. - Queria apenas me desculpar pelo que ele presenciou a pouco sei que ele não espera isso de nenhum de nós dois. - Só queria te ped...-

Odiava quando me interrompiam, mas fazer o que já que Yoongi era o baita cabeça dura e não ouvia quando estava com raiva, então estava destinado a terminar aquela conversa outra hora. - Eu não vou contar a ninguém se é isso que você quer saber, agora me solta que eu estou atrasado pra um compromisso. - Tá se era assim que ele queria tudo bem, deixei que fosse, esperei sua ida e subi. Encarar JungKook não seria uma tarefa fácil, ainda estava assimilando o que tinha acontecido, ainda me esperava como havia lhe pedido, e ao me ver sorriu, fiquei feliz em saber que não estava mais triste.

De alguma forma queria aquela sensação que ele tinha me feito sentir antes da chegada de Yoongi me preencher novamente, tranquei a porta e sorri sentando em sua frente, será que seria apenas o momento de adrenalina em que me encontrava? De hoje minha dúvidas inexplicáveis não iriam passar. - Ninguém irá nos atrapalhar mais. - Seu sorriso aumentou ainda mais conforme minha palavras foram ditas e não demorou para que seus lábios voltassem ao encontro dos meus. Tomei o controle da situação, agora eu controlaria tudo, fiquei por cima e encostei nossos troncos novamente, estava louco para ter aquele rosto inocente a meu favor.

Seu beijo voltou a ser envolvente e necessitado, sua mão sem permissão retirou minha blusa aquele pequeno ato me deixava cada vez mais alucinado, e com o intuito de exitá-lo dava leves saradas em seu quadril que era correspondido com gemidos e arranhões era o auge para minha tesão aumentar, ainda por cima de sua calça massageei seu membro que pedia para sair daquele aperto, desviei a atenção de sua boca e foquei em seu pescoço, chupei toda aquela sua pele branca enquanto o via se remexendo na cama. Olhei em seus olhos notei o quanto ele queria aquilo e que o fizesse logo ou o deixaria louco, parei a massagem e sem desviar o olhar abri o botão e lentamente puxei o zíper, aquele jogo de suspense estava mexendo com seu psicológico o vi morder o lábio inferior e fechar os olhos, retirei a calça e pude me deliciar com sua visão apenas de cueca, um vermelho forte e perturbante, seu membro quase exposto me dizia que estava no ponto e já podia desfrutá-lo.

Retirei finalmente a última peça que faltava, e tive a visão perfeita daquele jovem que era uma tentação e não pude deixar de imaginar várias maneiras de lhe dar o prazer que só eu podia oferecer naquele momento, sua boca entreaberta me fazia querer voltar a provar daquele pecado, sem aviso prévio abocanhei toda a sua extensão ele arqueou a cabeça para trás enquanto brincava com seu pênis, fiz como quis chupei e lambi toda aquela região em volta de sua glande ele gemia e me chamava baixinho,  já podia sentir o gosto do pré-gozo e aumentei as investidas, ele não aguentaria por muito tempo já estava no seu limite.

- Hyung eu....- Tomado pelo prazer acabou gozando na minha boca, sem que mandasse engoli todo aquele líquido e fui correspondido com outro beijo, mas desta vez ele me virou e me deitou na cama retirando a minha cueca branca que o impedia de ver o que dando queria, seu corpo ainda arfava e suava bastante mas isso não o impediu de me masturbar com vontade, aquela sensação era muito boa, suas mãos sabiam o movimento certo, era preciso e lento, sua língua brincava com meu pênis de uma maneira inexplicável, aos poucos sentia meu corpo queimar acompanhado de espasmos contínuos. Gemia e lhe chamava e conforme ele aumentava suas investidas me deixado louco já não aguentava mais e deixei me tomar pelo orgasmo.

Sua face era de pura felicidade com a cena de me ver totalmente entregue, sua língua quente subia de meu baixo ventre até meu queixo entre mordidas e beijos depositados naquela região, apertei sua bunda e aqueles gemidos roucos que ele soltava em meu ouvido e fazia pensar nas possibilidades de fudê-lo ali sem nenhum dó. 

Queria que me sentisse dentro dele, virei seu corpo lentamente e ameacei adentra-lo de uma vez, mas não queria machucá-lo assim, ele se contraia excitado e falava alumas palavras incompletas, buscava dar a ele ainda mais prazer, rocei em sua entrada e entrei devagar esperando que ele se acostumasse comigo ali.

- Me fode H-hoseok... - Aquelas palavras eram demais pra mim, iria fazer goza-lo novamente daria o que ele queria a muito tempo, e só hoje conquistara. - Me deixa sem andar amanhã....- O obedeci já estava louco e sua resposta foi um urro e uma forte passada de unha em minha costas, comecei com movimentos lentos e depois aumentei minha investidas, meu nome era pronunciado junto de palavrões, aquilo me deixava ainda mais frenético. Ele gritava me pedia para que fosse mais a fundo e acabasse com ele, minhas movimentações eram agressivas assim como ele queria, seus olhos se fechavam diante de tanto prazer, mordia sua boca e puxava meu cabelo com precisão, seus fios grudavam em sua desta devido ao suor, ele chegou novamente a seu limite, melando meu tronco com seu líquido quente, não pude resistir e gozei também ainda dentro dele.

Deitei ao seu lado suado e cansado, respirar não estava sendo uma tarefa fácil, e o único som naquele quarto era o de nossas respirações falhas, queria seu beijo era tudo o que mais precisava, ele alinhou seu corpo junto ao meu e ajeitei seus fios e com a mão em seu pescoço o puxei para um beijo, mas dessa vez calmo e doce. Ele encostou a cabeça em meu peito se permitindo descansar. Afaguei seus cabelos até que dormisse é fiquei admirando seu rosto por um bom tempo, sereno resumia bem sua expressão enquanto dormia, peguei no sono admirando sua beleza.