História Atração Fatal - How can you?

Points Of View Justin Bieber

Estava deitado ao lado de Mia, enquanto refletia sobre o que eu estava fazendo da minha vida. Justin Bieber deixando-se apaixonar com uma garota? Nada disso fazia sentido, mas eu nunca gostei do que pudesse ser certo. O errado sempre me chamou mais atenção.

Olhei para a loira ao meu lado e avancei para cima da mesma, beijando lentamente seus lábios. Mia não hesitou em retribuir o beijo. Aos poucos fomos despindo um ao outro, nunca me imaginei fazendo amor com alguém, apenas sexo, mas Mia estava fazendo com que tudo soasse diferente, não conseguia explicar. 

Ela tirou a minha camiseta, deslizou pelo meu corpo até meu membro, já duro, e o acariciou, era nítido o quanto ela ficava excitada com meu corpo. Tirei seu sutiã, abocanhando seu seio, e dando uma leve mordida no bico. Fui descendo pelo seu corpo, passeando com a minha língua pelo mesmo. Abaixei minha cabeça, dando beijos por todo seu corpo, até chegar ao meu destino. Tirei sua calcinha e avancei em sua vagina com a minha boca, ela estava completamente encharcada. Tudo só se tratava de sexo, mas eu podia perceber que o prazer de dar prazer para alguém, era bem maior quando se gostava da pessoa. 

Enquanto fazia movimentos com a minha língua, ouvia seus gemidos, que eram impossíveis de controlar enquanto ela se contorcia na cama. Não pensei duas vezes, e penetrei um de meus dedos. A loira puxou meus cabelos, e eu sentia meu pênis mais duro do que nunca. Lambi tudo com muita vontade e desejo, e quando percebi que ela queria retribuir o serviço, hesitei. Eu precisava fodê-la imediatamente. Coloquei meu membro em sua vagina, fazendo movimentos leves, enquanto beijava seu pescoço, e ouvia seus gemidos no pé do meu ouvido. Estava comprovado: Mia Dickenson ainda vai acabar comigo.

Não demorou muito para que ela me jogasse para baixo, e sentasse em cima de mim, fazendo movimentos mais rápidos, e gemendo cada vez mais alto. Ela quicava com vontade, se deliciando em cima de mim. Ahhh, garota, como eu passei tanto tempo sem sabe que cê existia? Comecei a ajudá-la nos movimentos, fazendo com que eles tivessem mais intensidade e rapidez, e depois de um tempo, pude sentir suas pernas bambearem, e percebi que ela havia derramado seu líquido em cima de mim.

Mia não parou de rebolar, e fazia os movimentos com satisfação, e eu? Estava adorando a situação. Coloquei a garota de quatro, fiquei em pé ao lado cama, e introduzi meu membro nela novamente.

— Ainda falta eu — Comentei, em relação ao gozo. Ainda não tinha chegado ao meu ápice.

Sabia que não demoraria para que eu o atingisse, então comecei a penetrar com mais força. Após alguns minutos naquela posição, eu também gozei. Nos deitamos, ficando abraçados por um tempo, e não demorou muito para que eu dormisse.

Points Of View Mia Dickenson

Acordei sozinha no outro dia. Não havia ninguém ao meu lado, Bieber provavelmente havia saído para tomar café, ou fazer algo. Levantei, indo até o banheiro e lavando meu rosto; sequei e sai do quarto. 

Percebi, então, que tudo estava diferente, desde que eu cheguei. Os corredores estavam mais cheios do que no começo, as pessoas circulavam mais por aqueles corredores. Eu podia ver sorrisos, mais olhares sinceros, e algo que fez meu dia aconteceu: uma moça, com um olhar amedrontado e tímido passou por mim. Me virei para olhá-la. Ela era muito bela; cabelos ruivos como fogo, olhos verdes e muitas sardas espalhadas pelo rosto. Um homem, também muito bonito, passou ao lado da garota, sorrindo para ela. Ela se encolheu, e o rapaz arqueou a sobrancelha. A cena estava engraçada, mas eu estava feliz de estar presenciando aquilo.

Ele se aproximou, e ela deu alguns passos para trás. O moço conseguiu alcançá-la, e pelo mover de seus lábios, vi que disse "você é muito bonita", e a ruiva agradeceu. Quantas histórias de amor poderiam ser formadas por um simples toque? Um simples olhar, ou até mesmo um "você está muito bonita hoje!". 

Me afastei, deixando os dois sozinhos. Andei mais calmamente pelos corredores, como se aquele ato inesperado tivesse feito o meu dia, e de fato, fez.

Comecei a sentir umas pontadas na cabeça, e me escorei na parede. Não era normal que eu sentisse muitas dores, então aquilo me preocupou. Depois de alguns segundos, a dor parou, mas não demorou a reaparecer. Eu via uns vultos pelas paredes, mas nada muito claro. Comecei a ficar assustada, sabendo que poderia ser alguma crise de pânico, até que algo mais completo tomou minha mente.

FlashBack On

— Você tá linda hoje, Mia — Meu amigo dizia. Ele era filho da patroa da minha mamãe, e éramos melhores amigos.

— Eu não sou linda, Boo — Fiz carinha de triste, chamando-o pelo apelido que tinha dado à ele.

— Pro Boo, você é mais linda do que todas as flores desse jardim! — Abriu os braços, mostrando o quanto aquele jardim era enorme.

— As meninas na escola dizem que eu sou feia — Deixei uma lágrima escapar.

— Elas queriam ser você, porquê você tem o menino mais lindo da escola no seu pé! — Riu sapeca e eu fiz o mesmo. — Toma essa florzinha. — Pegou uma flor branca que estava ali perto. — Até ela tem inveja da sua beleza, Mimia. — Eu adorava quando ele me chamava assim — Você sabe que eu te amo, né?

Éramos apenas duas crianças, mas o sentimento mais puro estava nascendo dentro da gente: o amor. Estávamos descobrindo o significado dele um no outro.

FlashBack Off

Eu havia acabado de ter um flashback com o garoto da minha infância? Eu nunca tive isso, como veio a acontecer? Eu sabia que ele me lembrava alguém, mas não sabia quem. Andei mais um pouco, esperando que outra memória não me invadisse, mas não obtive sucesso.

FlashBack On

— Aceita sim! — Boo disse, com cara de bravo.

— Minha mamãe disse que eu não posso ficar aceitando seus presentes caros — Neguei, chateada.

— É só um pouquinho da demonstração do meu amor — Sorriu.

— É serio, Jus, eu não posso — Comentei.

— Por favor — Fez aquele biquinho que eu tanto amava, e eu sorri, abraçando o garoto.

FlashBack Off

Jus? Quem era Jus? Meu coração começou a bater aceleradamente, eu estava completamente desesperada, amedrontada pelo o quê minha cabeça poderia me informar novamente.

Sai correndo em direção ao meu quarto, e lavei o rosto, na esperança daquelas lembranças sumirem, mas foi em vão. Eu não queria lembrar de nada, eu não podia... Isso podia acabar comigo...

FlashBack On

— O seu papai é ruim — Comentei com meu amigo.

— Eu sei, eu não gosto das coisas que ele faz — O loirinho negou.

— Ele machuca minha mamãe — Deixei uma lágrima escapar.

— Mas eu prometo que nunca vou deixar o Jeremy te machucar — Sorriu, me abraçando.

— Você nem poderia fazer nada se ele quisesse me machucar — Dei de ombros.

— Eu sou Justin Drew Bieber, eu posso qualquer coisa — Se convenceu, e eu concordei. No fundo, eu estava me sentindo protegida. Protegida pelo meu melhor amigo, o garotinho que eu amava. Abracei-o e sorri, olhando em seus olhinhos cor-de-mel.

FlashBack Off

Puta que pariu. Eu só podia estar ficando louca. Como assim Justin era meu amigo de infância? Seu pai era o verme que estuprava minha mãe? Minha mente estava com um turbilhão de pensamentos, e a dor não cessava. Eu precisava tirar essa história a limpo. 

Não sabia onde ele se encontrava, mas saí desesperada para encontrá-lo. Ele não estava em seu quarto, afinal, eu tinha acabado de sair de lá, era óbvio que não estaria. Fui até o refeitório e rodei meu olhar por aquelas mesas, mas ele também não estava ali.

Corri até o jardim, o avistando de longe. Ele estava de costas, mas eu reconhecia muito bem aquelas tatuagens distribuídas por todo seu corpo. Dei passos rápidos em sua direção, o virando com toda força.

— Então você é Justin Drew Bieber, o meu amigo de infância? Seu pai é o desgraçado que estuprava a minha mãe? Foi dele que você herdou essa doença maldita? — Gritei, o pegando de surpresa. Ele estava assustado, mas não surpreso. Bieber sabia que eu era sua amiga de infância, só nunca me contou — Como você pôde me esconder isso, Justin?