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História Atração Fatal - Remembering the past


Escrita por: skywithbts

Notas do Autor


Hey, oh quem voltô! Saudadinhas de vocês, babys. Como estão? Sinto em dizer isso, mas AF está chegando ao fim! É, é isso mesmo. Tudo o que é bom acaba, ladys! Então curtam ao máximo e se preparem porque depois desse capítulo, segredos vão ser descobertos!! (Eu sei que esse capítulo não está muito bom, eu fiquei sem criatividade, mas prometo que os próximos serão melhores). Whatever, boa leitura!!

Capítulo 29 - Remembering the past


Fanfic / Fanfiction Atração Fatal - Remembering the past

Points Of View Justin Bieber

— Do que você está falando, filho? — perguntou. Esse homem me dava nojo, e ele não tinha um pingo de vergonha na cara.

— Não se faça de desentendido, papai — ironizei — Minha mãe morreu, eu quero saber a verdade do que houve com ela.

— Ela caiu da escada depois do acidente de carro, eu já te disse isso, Bieber — a mentira parecia ainda mais mentirosa quando saía de sua boca.

— Você está mentindo! — gritei — Você a matou!

— Do que você está falando? — se afastou de mim.

— Onde está a mãe de Mia? Onde está Scarlett? — perguntei — Você a matou também?

Olhei profundamente em seus olhos, que não demonstravam um pingo se quer de arrependimento ou culpa. Eu o odiava com todas as minhas forças... Ele tinha todo tipo de sentimento negativo que eu pudesse sentir, mas eu também me odiava, por ser igual a ele.

— Não, eu não matei ninguém! — Jeremy me encurralou na parede — Escuta aqui, seu pirralho; você não tem o direito de vir na minha casa e me desrespeitar dessa forma. Pode até se achar o valentão, mas eu ainda sou seu pai.

— Você é um verme, Bieber. Um desgraçado que acabou com a minha vida e a da minha mãe — eu sentia vontade de chorar, mas não faria aquilo. Eu jamais daria esse gostinho à Jeremy Bieber.

Olhei à minha volta, e quando percebi que estava perto da mesa da cozinha, onde haviam algumas facas, peguei uma e me aproximei dele. O mesmo arregalou os olhos e se afastou. Se eu pudesse, o esquartejaria ali mesmo, naquele momento, mas não podia. Eu tinha que descobrir a verdade, por mim e por Mia. 

— Abaixa isso — pediu, me fazendo gargalhar.

Não o deixei responder, aproveitei que ele estava perto o suficiente da parede e o empurrei, o mesmo tentou revidar, mas antes que pudesse, bati sua cabeça com força no mármore, fazendo-o desmaiar.

O arrastei até seu escritório, sem dó, sem piedade, e o amarrei em uma cadeira no centro do ambiente. Amarrei suas mãos e pés, também coloquei fita em sua boca, para que quando acordasse, não gritasse.

Eu torturaria Jeremy até que ele falasse a verdade, mas sem uma resposta concreta eu não sairia dessa casa. Fiquei alguns segundos encarando aquela cena que eu sonhava em ver todos os dias: Jeremy preso, vulnerável à mim. Sorri e sai dali, trancando a porta.

Olhei ao redor. Tudo ali me lembrava minha mãe. Doce Patricia, não merecia o que a aconteceu. 

FlashBack On
 

6 anos atrás.

— Mãe? Como está se sentindo hoje? — perguntei, ao vê-la deitada naquela cama, onde estava por dias.

— Revigorada! — sorriu — Eu estou muito bem, preciso levantar daqui.

— A senhora tem certeza? Me parece fraca — comentei.

— Está brincando comigo? Já passei por muito mais do que uma virose qualquer. Isso não me derruba, querido — sorri. Pattie era uma mulher muito forte.

— E o que quer fazer? — perguntei.

— Sua comida. Aposto que está cansado da comida da Lu, e quer as panquecas maravilhosas de sua mãe — Pattie se levantou.

— Acertou na mosca! — Segurei sua mão.

— Parece até que eu sou uma senhorinha.

— É... — me olhou, brava.

— Se você me chamar de velha de novo, Drew, eu corto sua língua! — ri com o comentário, e descemos as escadas.

Minha mãe estava realmente muito melhor, e enquanto eu estava na sala jogando video-game, ela fazia panquecas para mim na cozinha. Nada melhor do que a comida e o carinho de mãe.

— Está pronto, querido. Venha — mamãe me chamou e eu desliguei a TV, indo em direção à cozinha logo após.

— O cheiro está delicioso — comentei, e ela sorriu. Me serviu, e eu sentei ao seu lado.

— Sou uma ótima cozinheira, Jus — concordei.

Ao colocar aquela maravilha na boca, soltei um gemido. Ela riu e também comeu um pedaço de seu feito.

— Como você consegue? Fico impressionado! — deu de ombros, se gabando.

— Justin — me chamou, e eu a encarei — Sempre estarei aqui por você, ok? Tudo que eu aguento é porquê te amo. Me prometa que vai ser um homem bom.

— Por que está dizendo isso? — perguntei, desconfortável com a conversa.

— Só me prometa.

— Tudo bem, eu prometo.

— Eu te amo — disse, com sinceridade.

— Eu amo mais — sorri.

FlashBack Off

Eu prometi para ela que seria um homem bom, mas nunca segui essa promessa. Eu sou uma péssima pessoa e minha mãe tem sorte de não estar viva para ver o monstro que me tornei. 

O sofá branco ainda era o mesmo. Ela adorava essa cor, mas jamais permitia que colocássemos os pés sujos ali em cima. 

FlashBack On

10 anos atrás.

Era uma tarde ensolarada, e depois de brincar no parque da escola, eu e Jazmyn chegamos sujos em casa. Nosso desenho favorito estava passando na TV, e não pensamos duas vezes em logo nos jogar no sofá para acompanhá-lo.

— Me digam que não estou vendo isso! — Mamãe entrou gritando, e eu olhei assustado para Jazzy — Saiam agora do meu sofá, seus porquinhos! — Sorrimos.

— Desculpa, mamãe — Jazzy, delicada como era, amoleceu o coração da
dona Patricia.

— Claro que desculpo, querida. Direto para o banho, vão! — sorrimos e descemos do sofá.

FlashBack Off

Todas as partes daquela casa também me lembravam minha amada irmã. Por que eu tive que perder tantas pessoas amadas assim? Eu mereço todo esse sofrimento?

FlashBack On

Pouco mais de quatro anos atrás.

— Justin, por favor — Jazmyn pedia.

— Está bem, o que foi? — me afastei dos outros convidados da festa e fui até o jardim com minha irmã.

— Ele está aqui! — disse, animada.

— Claro que está, eu o convidei — sorri ao ver sua reação.

— Vamos, me apresente à ele! — pediu.

Jazmyn era apaixonada por meu melhor amigo, que era alguns anos mais velho que eu. Não saberia se daria certo, mas de uma coisa tinha certeza: ele era um bom homem, e faria muito bem a minha irmãzinha. O que há de errado nisso, certo? Pelo menos uma mulher nessa casa merece ser feliz.

— Ok, vamos.

— Você é o melhor irmão do mundo! — pulou em meu colo e eu a abracei com força.

Flashback Off

Eu errei em tudo! Arrastei minha irmã para a morte e não consegui salvar minha mãe. O que há de errado comigo? Afastei todos os meus pensamentos, na falha tentativa de escapar um pouco. Decidi que precisava ver Jaxon, mas antes de eu pensar em subir, fui interrompido.

— Hey — era Clarck. Sorri ao vê-lo.

— E ai, Clarck — o cumprimentei.

— Precisamos conversar — já sabia o que viria por ai!

O homem me puxou pelo braço para uma área mais reservada da casa e eu fui  com ele, quando estávamos longe o suficiente, ele começou a falar.

— O que fez com Jeremy? — sabia que o assunto era esse.

— Nada — ele fez aquela cara de "qual é?", e eu sorri — Ainda.

— Você sabe que não pode simplesmente vir aqui e atacar seu pai, Justin! — começou com o discurso — Muita gente aqui é fiel àquele homem, e se derem por falta dele, e uma hora vão, você será o primeiro suspeito. Eu não quero que você morra, Drew — Clarck era um homem bom e sincero, eu gostava muito disso nele.

— Relaxa, Hudson — o chamei por seu sobrenome — Eu vou...

— Dar um jeito? — assenti — Esse é meu medo, meu filho. Qual jeito você vai dar? — negou.

— Esse cara matou minha mãe, você acha mesmo que eu vou deixar isso para lá sem me vingar? Vai sonhando!

— Então você descobriu? — parece que plantei verde e colhi maduro.

— Descobri o que? Sobre minha mãe? — ele assentiu.

— Sim, sobre o lance de seu pai ter estuprado ela depois do acidente e ela teve uma hemorragia e morreu — meu coração quase saiu pela boca.

— Então é realmente verdade? Eu vou matar esse desgraçado! — o ódio tomou conta de mim, e eu estava louco de vontade de sair dali e esmurrá-lo até a morte — Mia estava certa.

— Quem é Mia? — Hud perguntou, mas eu não estava com paciência para responder. Sai de perto dele, que ficou me gritando, mas não respondi. Entrei novamente na casa, e esmurrei a parede. Merda, o que eu faria agora? Queria matá-lo, mas não podia. Não até descobrir onde está Scarlett.

— Jus? O que voxe ta fazendu? Cadê o papai? — Jaxon estava me olhando assustado, e parece que naquele momento todo o ódio se esvaiu por um momento.

— Nada, bebê — me aproximei — Ele foi dar uma volta, você preparou os brinquedos? — ele assentiu.

— Voxe paleci ta bavu — peguei-o no colo.

— E eu estou bravo, Jax — respondi.

— Puque? — seus olhinhos se encheram de lágrimas.

— Vou te contar a minha história, ok? — ele concordou — Vamos subir. 

Entramos em seu quarto e eu deitei ao seu lado na cama. Ele sorriu e me encorajou a prosseguir.

— Eu estava preso em um reino, pois fiz coisas ruins, e pessoas ruins merecem ser punidas, mas no começo foi muito difícil, até porque eu estava sozinho, não tinha ninguém. É muito difícil ficar sozinho, Jax — ele assentiu, como se realmente entendesse do assunto, mas de fato entendia — Até que um dia chegou uma princesa. Ela era linda, loira dos olhos azuis, e um sorriso encantador.

— Ela usava rosa? — ele perguntou, e eu ri — Pincesas só usam rosa! 

— Essa princesa é diferente, Jax. Ela prefere azul, preto... — ele pareceu surpreso — Continuando... No começo, eu e a princesa Mia brigávamos muito. Nós nos odiávamos, mas descobri recentemente que temos uma ligação muito forte.

— Como axim? 

— Uma conexão. Eu a conheci quando tínhamos a sua idade, mas eu não me lembrava, e nem ela. Mas eu fui me lembrando, só que eu não contei a ela, e a princesa descobriu da pior forma. Ela ficou muito chateada comigo — Jaxon negou.

— Num podi minti, Jus! É feio — eu concordei.

— Eu sei, e por isso eu fui expulso do reino, e não posso mais voltar. Mas eu gosto da princesa e quero ela para mim, então eu preciso ir atrás dela, entende? Mas ela ainda está muito brava comigo.

— O que voxe vai fazê? — Meu irmão olhou em meus olhos e eu percebi que ele estava triste por mim.

— O que você acha que eu deveria fazer? — questionei.

— Jaxon acha que voxe deveria pedi disculpa e fala que ama ela di verdadi! — Sorri, mas eu não poderia dizer isso àquela metida, não mesmo!

— É uma boa ideia, obrigada, irmão — ele tocou na minha mão — Agora vamos brincar!

Points Of View Mia Dickenson

— Ele me persegue, Annah, todos os dias, a todo momento. Eu não sei mais o que fazer, estou com medo e cansada — as lágrimas não podiam ser contidas.

— Eu queria muito poder te ajudar, mas eles jamais acreditariam em uma paciente — eu assenti.

— É por isso que ainda não contei nada a ninguém, tenho medo do que ele possa fazer quando descobrir — mais lágrimas. Savannah se aproximou e me abraçou.

Depois de muito tempo chorando, ela se afastou e me olhou.

— Você acha que Justin volta para te buscar? — perguntou.

— Sinceramente? Eu queria MUITO acreditar que sim, mas eu acho que não — abaixei o olhar.

— Só saberemos se ele realmente aparecer — disse.

— É — concordei — Eu nem acredito que Christopher vai ser tratado como um louco por minha causa!

— Falando em Christopher, acho que você pode ajudá-lo — Savannah fez cara de quem acabara de ter uma ideia. Eu até pude ouvir a luz acender.

— Como?

— Robert é louco, e se você puder provar isso, eles vão soltar o Dr. Evans! — ela estava animada.

— Sim, mas como irei provar isso? — puis a mão na cintura.

— A sala dele! Se ele sabe alguma coisa de Robert, com certeza tem algo guardado na sala dele — no mesmo momento, aquele último envelope da gaveta trancada na sala de Chris me veio a mente.

— É uma ótima ideia! — me levantei momentaneamente — Preciso que me dê cobertura.

— Depois de você — me deu passagem, e nós seguimos até sua sala, que com sorte estava destrancada. Fechei a porta depois de entrar e deixei Savannah na porta.

Comecei a revirar tudo, e a mesma gaveta estava ali, trancada. Fui em busca da chave, em todos os lugares, mas ela parecia ter desaparecido. Abri as outras gavetas, não encontrando nada.

Fui até um armário que estava ali, e que eu tenho quase certeza de que não estava ali da última vez que entrei nessa sala. Havia um bauzinho pequeno, e assim que abri, me senti aliviada: a chave estava ali. Outras coisas também estavam guardadas ali dentro, como alguns saquinhos de drogas e bebidas, que eu com certeza iria levar comigo.

Peguei a chave e abri a gaveta. Dessa vez, haviam mais do que apenas três envelopes, mas decidi que não os abriria ali, levaria comigo. Abri a porta, e chamei Savannah. Ela me olhou e e entrou assustada.

— O que foi? — perguntou.

— Pega a garrafa e os saquinhos — ela viu a garrafa de José Cuervo e sorriu. Saímos dali antes que alguém pudesse aparecer.

— Para onde vamos com isso? — Minha amiga perguntou.

— Para o seu quarto. Robert me procuraria no meu — ela assentiu.

Entramos em seu quarto e ela trancou a porta. Pegamos dois copos e distribuímos a tequila em cada um. Bebemos juntas, antes de abrir os envelopes.

Após ler cada um deles, eu estava boquiaberta, e Savannah também. Meu Deus, informação demais para apenas um dia!

— Preciso beber! — Disse.


Notas Finais


E então, o que estão achando? Prestem atenção, pois dei várias pistas dos segredos nesse capítulo. Espero que tenham gostado, até o próximo 💙


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