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História Atração Fatal - O que vai acontecer conosco agora?


Escrita por: hesmadeofstars e gab_fofa

Notas do Autor


Chegamos povo bonito, mais tarde do que de costume mas aqui está, não aguentava de ansiedade, precisava postar logo o capítulo, como dito antes ele é um especial, boa leitura.
Ps.: Preparem o core

Capítulo 24 - O que vai acontecer conosco agora?


Fanfic / Fanfiction Atração Fatal - O que vai acontecer conosco agora?

Pov America

Kota me arrastou pelos corredores e logo chegamos a sala de Maxon, ele abriu a porta sem cerimônias, e logo dei de cara com Maxon, sua expressão era de raiva mas se você o conhecesse bem dava pra ver a mágoa por trás daquela máscara, olhei ao redor e vi muitos livros e coisas no chão.

- Aqui está senhor.- disse Kota me empurrando para frente

- Olha o que temos aqui.- disse Maxon me encarando

- O que aconteceu? – eu perguntei

- Calada!- ele disse apontando o dedo no meu rosto- De joelhos, agora!

- Não!- eu podia sentir o choro entalado na minha garganta pedindo para sair

- Kota, faça com que ela se ajoelhe.

- Com prazer senhor.

Então Kota me forçou contra o chão e como eu sou menor que ele, ele não teve muita dificuldade em fazer com que eu me ajoelhasse, logo senti que ele puxou minhas mãos para trás e as amarrou com uma corda.

- Por que está fazendo isso?- minha voz saia com dificuldade, eu não ia aguentar mais muito tempo antes que as lágrimas começassem a aparecer

- Sabe princesinha, nós temos muito o que conversar.- ele disse irônico- Kota pode se retirar, por hora cuidarei desse assunto sozinho.

- Sim senhor.- e então eu escutei a porta abrir e logo fechar

- America, America eu gostaria muito de saber onde você aprendeu a mentir tão bem.

- Mentir? Do que você está falando?

- Não se faça de idiota garota! Você sabe do que estou falando, mas vou refrescar sua memória, é sobre o seu planinho.- ele disse andando em volta de mim

- Que plano Maxon?

- Aquele que você contou para o Leger está tarde, o plano de me conquistar para continuar viva, gostaria de dizer que foi genial, eu realmente cheguei a ser burro ao ponto de acreditar que você sentia algo por mim.

- Maxon, me deixe explicar.- eu já não conseguia mais segurar o choro e logo as lágrimas quentes começaram a rolar pelo meu rosto

- Explicar o que America? Você acha que eu quero ouvir algo do que você tem a dizer? Mais palavras vazias que você deve ter ensaiado para quando eu desconfiasse.- ele disse com deboche

- Não, Max...- minha voz estava embargada por causa do choro- Maxon eh realmente gosto de você.

- Como eu já disse America, você é uma ótima atriz, eu poderia facilmente cair nesse seu joguinho mas eu não vou, não de novo.

- De novo? Como assim?

- Ah então você não percebeu, deixe eu te explicar, sua atuação é tão boa que você conseguiu, eu me apaixonei por você, eu tinha um plano para que nós ficassemos juntos porque eu tolo, acreditava que você seno mesmo.- ele continuava a andar em minha volta mas parou atrás de mim

- Maxon eu realmente gosto de você, eu me apaixonei de verdade, acredita em mim, por favor.- o choro se tornava cada vez mais forte

- Você não sabe como eu queria que isso fosse verdade.- ele murmurou para si mesmo mas eu pude ouvir, logo senti algo gelado tocar em minha nuca

- Maxon, o que você vai fazer?

- Não se preocupe, você não vai sentir nem metade da dor que eu estou sentindo.

Com aquelas palavras eu entrei em desespero, aquele era meu fim.

- Maxon por favor, não faça isso.

- America você acha que está em posição de pedir alguma coisa? Só você tem o direito de machucar os outros então?

- Não, Maxon eu nunca quis isso.

Ele ficou em silêncio e logo senti o objeto gelado se afastar da minha nuca, soltei um suspiro de alívio mas do nada fui atingida por uma pancada na cabeça e tudo ficou preto.

Pov Maxon

Tirei a arma da nuca dela e ela suspirou aliviada, pensei por um tempo e logo dei uma coronhada em sua cabeça fazendo com que ela caísse desacordada. Por que eu não consigo simplesmente matá-la? Me ajoelhei ficando próximo de seu rosto.

- Por que você fez isso comigo?- então uma lágrima solitária desceu mas eu logo tratei de secá-la

Pedi que chamassem Kota que logo apareceu.

- Pois não senhor.- ele olhou pro chão e viu America desmaiada e sorriu- Vejo que o plano anda muito bem.

- É – eu disse é engoli em seco- Quero que você reúna a maior quantidade de homens que conseguir, nós vamos invadir o palácio.

- Mas hoje?

- Sim, hoje. E chame o Cárter.

- Ok senhor.

Kota saiu e eu fiquei ali parado encarando uma America inconsciente no chão, agora nós vamos acabar com isso ela não pode simplesmente me enganar e sair impune.

- Maxon?- Carter disse abrindo a porta e logo seus olhos pousaram na America- O que você fez com ela?

- Dei uma coronhada na cabeça e ela desmaiou.- disse sem muita importância

- Você vai fazer o que? Digo, eu vi Kota reunindo soldados, para que isso?

- Simples, nós vamos invadir o palácio.

- Como assim simples? Nós não temos um plano. Você pretende fazer o que?

- Nós vamos entrar e achar a família real, matar todos e assumir o poder.

- Realmente você tá muito diferente.- ele disse balançando a cabeça em negação

- Você esperava o que? Que eu saísse jogando rosas na America porque ela estava me enganando?

- Não! Eu esperava que você deixasse ela se explicar, coisa que eu acho que você não fez.

- Eu não preciso ouvir mais mentiras.

- Você quem sabe mas eu acho que você está se precipitando.

- E eu acho que você não deve achar nada e sim me obedecer então faça valer essa última coisa e ajude Kota com a organização dos soldados.

- Sim senhor.- ele assentiu a contragosto e saiu. Eu pedi que preparassem um transporte para nós chegarmos ao palácio e peguei America em meus braços.

- Como pode fazer isso comigo? – murmurei mais pra mim do que pra ela

Acomodei ela ao meu lado e nós estávamos esperando que Kota e Carter aparecessem com os homens para partirmos e eles logo chegaram.

- Senhor reunimos todos os homens, ficaram apenas alguns para fazer a segurança do acampamento.- Kota falou

- E onde está o Leger?

- Aqui senhor.- Leger apareceu um pouco mais atrás

- Você sabe que deve nos guiar e que tudo deve dar certo se não você vai pagar com a sua vida.

- Sim senhor.

- Então vamos.

Eles se retiraram, Carter me encarava inconformado mas eu não liguei, esse era meu verdadeiro eu, eu não ligo pra ninguém, nunca ligue, eu só cometi um erro de julgamento durante o percurso mas será tudo resolvido agora.

O percurso não é curto mas não é muito longo, acho que é mais ou menos um dia de viagem para chegar ao castelo, estávamos a umas três horas viajando e eu repassava o plano mentalmente, eu tenho que fazer isso.

Pov America

Abri os olhos com muita dificuldade pois eles pensavam, logo minha cabeça começou a doer muito, então as lembranças logo tomaram minha mente, Maxon tinha me batido com sei lá o que é eu desmaiei. Ele havia descoberto sobre o plano mas como?

Fiquei um tempo pensando e logo as coisas se interligaram na minha cabeça, ele queria falar comigo deve ter ido ao meu quarto e escutado minha conversa com Aspen mas não inteira só a primeira parte. Que droga! Me remexi um pouco e vi que ele estava sentado ao meu lado, olhei ao redor e estávamos numa espécie de carruagem.

- Pra onde vamos? – minha voz saiu fraca parecia que eu estava sussurrando

- Vejo que acordou minha querida.- ele disse a última parte ironicamente- E logo você saberá.

Fiquei quieta, eu não tinha o que falar, bom tudo que eu idealizei foi destruído por um mero deslize meu mas também é culpa dele, custava me deixar explicar?

[...]

Eu acabei pegando no sono durante a viagem e quando acordei já havíamos parado, eu não sabia bem onde estávamos até que desci da carruagem e vi o castelo um pouco mais a frente. Logo Maxon pegou minha mãos e as amarrou atrás do meu corpo e segurava firme em meu braço.

- O que você vai fazer?- falei baixinho

- Retribuir o sofrimento que você me causou.- ele disse em meu ouvido

Ele então parou na frente de um aglomerado de homens, eles estavam armados, pareciam um exército.

- Muito bem meus caros, hoje é o grande dia, finalmente depois de tanta espera nós vamos mudar esse país.- Maxon gritou para todos eles que soltaram gritos de animação- Espero que consigamos aquilo que nós sempre quisemos, então sem perder tempo. Vamos.

E então os homens começaram a caminhar por dentro de uma densa floresta, aquela que tinha uma parte dentro dos muros do palácio, então era assim que eles planejavam invadir, eu ouvi meu pai falar uma vez que os muros nessa parte não estavam muito bem cuidados já que a manutenção era muito difícil. Maxon me apertava e tenho certeza que ele queria me machucar, meu braço estava dolorido mas a dor na minha cabeça me fazia não sentir praticamente nada com os apertos dele, ele me arrastava pela floresta e então depois de uma longa caminhada nós chegamos aos muros e eu fui surpreendida com a existência de um buraco nele, não era muito grande mas dava tranquilamente para passar de pé, depois que todos os homens passaram Maxon me puxou e nós entramos.

- Carter, Kota venham aqui.- ele chamou falando um pouco mais baixo

- Senhor.- eles disseram em coro já perto de nós

- Vamos fazer o seguinte, dividiremos os homens em três grupos, um vai pela ala leste e o outro pela oeste, cercamos o castelo.

- E o terceiro? – perguntou Kota

- Vai ser um pouco menor que os outro e vai me acompanhar, vamos achar a família real.- quando ele falou aquilo eu senti um arrepio percorrer meu corpo e eu fui tomada por uma sensação horrível, era isso que ele queria dizer com me pagar na mesma moeda, ele iria tirar aqueles que eu amo.

- Sim senhor.- eles disseram é foram passar as ordens para os soldados

- Animada minha querida?- Maxon falava de maneira tão fria que eu realmente duvidava se aquele que eu conheci era de verdade

- Não faça nada com eles, por favor, eu te imploro, faça o que quiser comigo mas deixe minha família em paz.- eu senti algumas lágrimas rolarem pelo meu rosto

- Você acha que está em posição de pedir alguma coisa?- ele perguntou mas eu não respondi apenas fiquei ali olhando para o chão

E então os homens se organizaram e logo veio um grupo para perto de nós, cercando-nos, era como se fôssemos protegidos por uma redoma de soldados, e então os outros dois grupos começam a caminhar em direção ao palácio para cerca-lo e iniciar o ataque mas esse grupo caminha em outra direção, nós continuamos andando para a floresta até que paramos enfrente a uma passagem, não qualquer passagem, aquela passagem que eu usei para sair do castelo na noite em que fui sequestrada, é por isso que ela nunca fora mencionada antes, era uma obra dos rebeldes. Logo comecei a ouvir o barulho dos disparos, um homem que estava ao meu lado caiu, logo Maxon me empurrou para dentro do buraco e entrou logo atrás.

- Eu acho que a essa altura sua querida família já se dirigiu ao abrigo real não?

- Sim.

As lágrimas então surgiram novamente, ele me guiou pelo labirinto de túneis e escadas que levava ao abrigo e então eu logo pude ouvir alguém chorando, minha mãe. Eu ia gritar mas ele colocou a mão na minha boca.

- Caladinha ou quem paga são eles.

Eu apenas assenti e nós nos encostamos na parede, ele ficou um tempo observando e logo me empurrou para dentro vindo logo atrás. Os olhares no rosto de meus pais eram de espanto, eu examinei o abrigo e me surpreendi ao ver que May estava ali, ela era uma amiga minha quando eu era criança mas vazia muito tempo que não nos víamos, o que ela estava fazendo aqui?

- Filha! – minha mãe exclamou e levantou para vir me abraçar

- Para trás.- disse Maxon

- O que você quer? – disse meu pai calmo como sempre

- Não muita coisa mas antes acho que devíamos nos apresentar não? – disse Maxon cínico

- Ah claro como pude me esquecer?- disse meu pai irônico- Prazer, Clarkson Schreave, rei de Iléa.

- Maxon Illéa e o prazer é todo meu vossa majestade.

- Maxon o que? – minha mãe perguntou extremamente surpresa

- Exatamente o que vocês ouviram, eu sou um Illéa legítimo.

- Isso não é possível, como?- Minha mãe ainda não acreditava no que estava ouvindo

- Spencer Illéa não morreu, ele não concordava com as atitudes de seu pai e não queria compactuar com isso então resolveu fugir, foi para o sul é montou um acampamento, seu objetivo sempre foi acabar com as castas mas nós ainda não conseguimos.

- Então você é filho do August? – meu pai perguntou encarando Maxon, como ele sabia? Sua expressão era indecifrável

- Sim vossa majestade, e você sabe muito bem o que eu vim fazer aqui não é?

- Querido do que ele está falando? – minha mãe perguntou e eu podia ver que ela estava se controlando para não chorar

- Nada meu amor.- ele disse a abraçando

- Então você não contou a rainha sobre o acordo que fez com meu pai? – Maxon falava tão sarcasticamente que estava até me dando enjôo.

- Que acordo pai? – foi minha vez de perguntar

- Maxon nós podemos conversar outra hora a sós? – meu pai tentava contornar a situação

- Não, me perdoe vossa majestade mas todos devem ter conhecimento sobre isso.

- Maxon do que vocês estão falando?- eu perguntei me virando para ele mas ele ainda apertava meu braço

- Não vai querer explicar para sua filinha?

- Maxon nós podemos resolver isso depois? – meu pai estava irritado mas parecia que tinha medo de algo

- Não majestade, nós vamos tirar tudo a limpo agora.

- Clark o que é isso? -minha mãe se afastou um pouco de meu pai para encará-lo

- Nada querida, fique tranquila.

- Não acredito que pra você seu filho não é nada.- disse Maxon e soltou uma risada sem humor

- Filho? Que filho? – eu perguntei olhando para o meu pai mas ele abria e fechava a boca várias vezes e não falava nada

- Não consegue falar majestade? – Maxon perguntou irônico

- Minha filha.- minha mãe disse calmamente me chamando e eu pude ver algumas lágrimas descendo por seu rosto- quando você nasceu eu tive dois filhos, uma menina que era você é um menino mas ele morreu logo depois de ter nascido.

- Eu tinha um irmão gêmeo? – perguntei sentindo algumas lágrimas brotando nos meus olhos, por que eu me sentia tão mal? Eu nem sequer conheci ele

- Então foi essa a história que o rei contou para você Amberly? – Maxon perguntou fazendo uma falsa cara de surpresa

Pov Amberly

Eu estava ao lado d meu marido encarando Maxon que afirmava ser um legítimo Illéa e provavelmente o líder dos rebeldes sulistas o estranho é que parecia que Clarkson sabia quem ele era. Ele falou de um acordo e eu não fazia a mínima ideia do que era, olhei para Clarkson e ele parecia irritado mas por trás dessa máscara eu podia ver o quão apavorado ele estava, mas por que?

- Clark o que é isso? -me afastei um pouco para encará-lo

- Nada querida, fique tranquila.- ele disse me olhando

- Não acredito que pra você seu filho não é nada.- disse Maxon e deu uma risada, mas como ele sabia do meu filho, o que eles estavam me escondendo

- Filho? Que filho? – America estava assustada e não entendia nada, Clarkson abriu e fechou a boca várias vezes mas não saia nada

- Não consegue falar majestade? – Maxon perguntou tirando sarro

Flashback on

Eu estava deitada em minha cama pronta para dormir quando senti uma dor forte na barriga, uma pontada, e acabei gritando por causa da dor.

- Amberly o que está acontecendo? – perguntou Clarkson entrando no quarto

- Eu acho que está na hora.

- Hora? Que hora? – ele me encarou confuso

- Os bebês vão nascer.

- Eu vou chamar o médico fique calma querida.

Assenti e ele saiu e logo outra pontada muito forte, logo o médico apareceu com alguns enfermeiros, eu fui colocada na maca e levada a ala hospitalar, o espaço entre as dores começou a diminuir cada vez mais.

- Majestade respire, calma.

Era cada vez mais difícil, depois de um longo tempo eu escutei um choro.

- Nasceu o primeiro, é uma menina.

Quando escutei aquelas palavras não pude conter as lágrimas de emoção, eles a limparam e trouxeram para perto de mim, era tão linda.

- Agora vamos trazer o outro majestade.

Depois de mais um tempo outro choro.

- Um menino majestade.

E então mais lágrimas, não podia estar mais feliz eu sempre quis ter um casal. Logo ele foi limpo e trouxeram ele, tão lindo quanto a irmã.

Eu estava muito cansada então acabei dormindo e quando acordei já estava em meu quarto.

- Querida que bom que acordou o médico pediu para trazer você para cá porque você ficariam l mais confortável.

- Clark eu quero ver meus filhos.- eu olhei para ele mas ele não falou nada e então sua expressão mudou, ele parecia triste. – Clarkson onde estão meus filhos?

- Meu amor eu não sei como te dizer isso, é muito difícil, a garotinha está ótima mas..

- Mas o que Clarkson? E o meu filho? – eu já não podia mais controlar o choro, então ele se sentou ao meu lado e soltou um longo suspiro

- Amberly ele não resistiu.

- Não! Não! Não pode ser verdade! – eu gritava desesperada- Não pode ser, meu filho.

E então eu chorei, chorei muito, fiquei arrasada, não queria mais viver, eu o amava tanto e nem sequer pude conviver com ele. Clarkson me abraçou e começou a acariciar minhas costas na tentativa de me acalmar.

- Querida você precisa ser forte, temos que cuidar da nossa filha, seja forte por ela.

Eu apenas assenti e continuei em seus braços chorando.

Flashback off

- Minha filha.- eu chamei America que me olhou, eu tentei me manter calma mas logo as lágrimas começaram a aparecer, eu não conseguia falar disso, me machuca muito- quando você nasceu eu tive dois filhos, uma menina que era você é um menino mas ele morreu logo depois de ter nascido.

- Eu tinha um irmão gêmeo? – ela perguntou e algumas lágrimas desciam por seu rosto

- Então foi essa a história que o rei contou para você Amberly? – Maxon perguntou fazendo uma falsa cara de surpresa

- Como assim contou para mim? – eu limpei as lágrimas que corriam por meu rosto e encarei Clarkson que estava apavorado

- Bom já que o rei não faz questão de explicar pode deixar que eu o faço mas você fica me devendo um favor majestade. Amberly minha cara, seu filho não morreu.- ele disse calmamente e eu o encarei confusa, não podia ser verdade

- Como assim? – eu perguntei para ele

- Bom deixe-me contar desde o começo, você deve se lembrar que na época que você estava grávida o palácio sofria ataques constantes.- eu assenti e ele continuou- já faziam aproximadamente cinco anos desde que Clarkson havia assumido o poder e ele sabia muito bem que se as coisas continuassem como estavam logo ele perderia o trono, então meu pai, August Illéa, decidiu vir aqui e conversar com ele para propor um acordo, era algo simples, meu pai não queria tomar o trono, ele queria apenas a abolição das castas, então ele veio conversar com o rei e propôs que se o rei desse fim as castas ele deixaria de atacar o palácio mas Clarkson não foi muito a favor da ideia, ele defende que as castas são o melhor sistema de governo, porém ele sabia que os ataques iriam acabar com o seu reinado então resolveu aceitar mas meu pai como não era idiota pediu uma garantia de sua palavra e o rei nos entregou seu filho. Logo resumidamente falando seu filho foi usado como moeda para parar os ataques ao castelo, ele não morreu no parto, ele está vivo.

Aquelas palavras me atingiram como um soco e eu caí de joelhos no chão, chorando desesperadamente, olhei para Clarkson e ele tinha uma expressão estranha no rosto.

- É verdade isso? – eu perguntei o olhando, ele não respondeu nada apenas assentiu- Eu te odeio Clarkson, como você pode?

- Amberly você sabe muito bem que na nossa posição nós temos que fazer sacrifícios pelo bem do povo e eu fiz um.

- Você é um monstro! – eu gritei e me afastei o máximo que pude dele

Pov America

Eu não podia acreditar que meu pai tinha sido baixo a esse ponto, entregar meu irmão para os rebeldes, como ele pode?

- O show está muito bom mas eu tenho mais o que fazer.- disse Maxon olhando para o meu pai e então ele pegou uma arma e apontou para ele- Vamos acabar logo com isso, já que você não quis fazer o que meu pai pediu eu vou tomar as rédeas da situação e salvar esse país e ninguém pode se opor já que eu sou um Illéa legítimo.

- Calma nós podemos conversar. – disse meu pai ainda sem demonstrar muita emoção

- Eu estou calmo, ou melhor, calmíssimo, mas não estou a fim de ficar batendo papo. Ei espere, eu tenho uma ideia melhor, como você ia se sentir se visse sua filhinha, a herdeira do trono, morrer?

E então ele encostou a arma na minha cabeça me fazendo congelar, aquele não era o Maxon, ou será que ele mentiu pra mim o tempo todo, não pode ser.

- Não faça isso, por favor.- minha mãe implorava chorando

- Você não sabe como vai doer em mim fazer isso, mas você me machucou muito. – ele sussurrou em meu ouvido

- Maxon, não precisa ser assim.- eu disse é pude sentir o gosto salgado das lágrimas que rolavam sem parar pelo meu rosto

- Precisa America, eu tinha um plano, mas ele não vai funcionar.

- Maxon por favor.- eu supliquei e então ele tirou a arma da minha cabeça e a apontou para o meu pai de novo.

Eu fechei os olhos e depois de segundos ouvi um disparo, e então ele não segurava mais meu braço, quando olhei para trás vi Aspen segurando sua arma e Maxon estava no chão, eu vi uma mancha vermelha crescer em sua camisa, caí de joelhos no chão, eu estava em choque, Aspen se aproximou com mais soldados.

- O ataque acabou majestade, nós pegamos alguns mas agora com o líder capturado não serão mais tão necessários.

- Conversamos depois soldado, agora leve-o daqui.

Aspen se aproximou e abaixou para checar os sinais de Maxon que estava desacordado.

- Você o matou? – eu perguntei, minha voz saiu embargada por causa do choro-

- Eu não acredito que você está preocupada com ele mas não, por enquanto ele ainda está vivo.

E então ele se levantou e saiu com a ajuda de outros soldados levando Maxon, eu me aproximei da minha mãe e não disse nada, apenas a abracei, o que vai acontecer conosco agora?


Notas Finais


Eai? Espero que tenham gostado, essa temporada foi cheia de reviravoltas não? Alguém esperava que America teria um irmão? Quais os seus palpites para que é? Nós realmente estamos amando escrever essa história. Não nos matem por esse final, ele foi extremamente necessário, mas e agora, o que vai ser da America? E o relacionamento da Amberly e do Clarkson? E o grupo rebelde? E o Maxon? Todas essa perguntas serão respondidas na próxima temporada que estréia se tudo correr bem essa quarta feira, então nos vemos lá, beijos de luz no coração de vocês, *Aceno*


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