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História Atração Fatal - T2:C1- O que eu tenho a perder?


Escrita por: hesmadeofstars e gab_fofa

Notas do Autor


Oi povo bonito, como ceis tão? Sentiram saudade? Pois então, agora estamos de volta, sem mais enrolação que vocês devem estar ansiosos, boa leitura e até as notas finais.

Capítulo 25 - T2:C1- O que eu tenho a perder?


Pov America

- Senhorita você precisa se levantar.- disse Anne abrindo as cortinas do meu quarto

- Não, eu não preciso.- eu resmunguei cobrindo o rosto com as cobertas

- Mas senhorita o café da manhã será servido e...- Anne disse se aproximando

- Eu não quero comer.- eu a interrompi

- Mas você precisa comer.- disse Mary que também estava no quarto

- Eu não estou com fome.- eu disse

- Senhorita mesmo que não queira comer você tem que levantar, o rei quer falar com você.- disse Anne de uma maneira compreensiva

- Eu não quero olhar na cara dele.

- America- chamou Mary e eu me virei para ela- nós não sabemos o que aconteceu e também não é da nossa conta mas você não é assim, você não foge dos seus problemas, você os enfrenta. Não acha que você já passou tempo demais trancada nesse quarto?

- Tem razão.

Eu me levantei e elas me levaram para o banho, eu entrei na banheira e esperava que a água levasse minhas preocupações embora mas isso não aconteceu, eu terei que lidar com meus problemas e isso me assusta. Faz uma semana que eu voltei ao palácio graças àquele terrível ataque dos sulistas, tivemos muitas baixas, foi um massacre. Desde aquele dia eu não saio do quarto, não falei com ninguém que não fosse Mary ou Anne, por elas eu soube que minha mãe também estava passando seus dias trancada em seus aposentos. Eu não tive notícias sobre mais ninguém, e algo me causava um aperto no coração mas por que?

Eu saí da banheira e elas me arrumaram, colocaram em mim um vestido branco que ia até um pouco abaixo do joelho, ele não tinha detalhes apenas uma saia rodada, coloquei sapatilhas também brancas mas elas tinham alguns bordados em dourado e elas prenderam meu cabelo em um rabo de cavalo.

- Senhorita nós trouxemos um copo de suco.- disse Anne

- Eu não quero nada .

- Se não se alimentar você pode ficar doente.- disse Mary

- O que eu tenho a perder?

Saí do quarto e caminhei pelos corredores em direção a sala de meu pai, o caminho era longo ou eu estava dando muitas voltas para não ter que enfrentar o inevitável, e a mesma pergunta martelava na minha cabeça, o que eu tenho a perder?

Cheguei enfim ao escritório, bati na porta e esperei que meu pai autorizasse minha entrada, assim que ele o fez abri a porta e ele estava sentado em sua cadeira, ele estava acabado, olheiras fundas e o olhar perdido, ele apontou a cadeira a sua frente e eu me sentei.

- O que quer? – eu perguntei seca

- Você não pode passar a vida toda trancada em um quarto.

- É claro que posso.

- Não, não pode, você é e herdeira do trono, tem um país para governar futuramente.

- E se eu não quiser?

- Você não tem escolha America.- ele gritou

- Eu não teria que me preocupar com isso se você não tivesse vendido o meu irmão. – eu respondi com a voz alterada

- Eu não vendi seu irmão.- ele deu um soco na mesa e se levantou- eu já falei que nossa posição exige que façamos sacrifícios.

- Como você pode ser tão frio assim? Como pode falar do seu filho dessa maneira.- eu me levantei também

- Não se esqueça que você me deve respeito mocinha.

- Ah é claro, melhor eu tomar cuidado para que minhas escolhas não sejam sacrificadas também, Ah mais já foram.- eu disse irônica

- America você será a rainha e deve se portar como tal.

- Quer saber? Eu não devia ter vindo aqui. Eu não quero escutar mais nada. Passar bem. – eu me virei para ir embora porém quando estava chegando na porta fui surpreendida com algo que não esperava

- Você não quer saber nem sobre o seu namoradinho? – quando ele falou isso eu levei um susto, será que ele descobriu que eu estava me relacionando com Maxon?

- Quem? – eu me virei e o encarei fazendo cara de desentendida

- Não se faça de idiota America, o guarda.- nesse momento soltei um suspiro de alívio mas ao mesmo tempo senti um aperto no coração

- O que você fez com ele?

- Por enquanto nada mas se você não me obedecer ele pode pagar por isso.

- Você não seria capaz.

- Você mesma disse que eu sou um homem frio, você realmente duvida?

- O que quer que eu faça?

- Por enquanto nada, pode ir.

Saí da sala e caminhei para longe de lá, não sabia onde eu estava apenas me encostei na parece e deslizei sentando e abraçando minhas pernas e lá eu chorei, chorei muito, por muito tempo, até que senti alguém colocar a mão no meu ombro mas não levantei a cabeça, não queria ver ninguém.

- Ames, vem comigo.

E então eu olhei para cima e vi May, ela estava parada em minha frente estendendo a mão para mim, eu prontamente aceitei e ela me guiou para um quarto que julgo ser o que ela está usando no momento. Ela se sentou na cama e eu me sentei ao seu lado.

- Calma Ames, vai ficar tudo bem.- ela disse me abraçando e afagando meus cabelos

- Não May, não vai.- eu tentava conter as lágrimas que com muito custo cessaram e eu me separei de seu abraço secando o rosto.

- Não diga isso, tudo tem um jeito.

- Não pra mim May.

- Por que você diz isso?- ela disse pegando em minha mão e fazendo carinho, May havia crescido desde a última vez que eu a vi, ela costumava brincar comigo quando éramos crianças mas depois que eu fiz quatorze anos ela não veio mais me ver, e agora ela já era uma moça com 18 anos

- Porque tudo está dando errado na minha vida.

- Ames olha, eu estava no abrigo, eu escutei a discussão, eu não faço ideia do que você está sentindo porque por mais que eu me sinta mal nunca sentirei o que você está sentindo mas você não pode desistir de lutar pela sua felicidade.

- May eu não posso lutar pela minha felicidade.

- Por que Ames?

- Porque eu me apaixonei por alguém que eu não devia.

- Quem Ames? O Aspen?

- Quem dera fosse algo tão simples May.

- Mas então quem é?

- Ele May, o cara que me sequestrou.

- Você se apaixonou pelo líder dos rebeldes sulistas? – ela estava extremamente surpresa

- Sim- eu disse engolindo em seco- Agora você vê como eu nunca poderei alcançar a felicidade?

- Calma Ames, nem tudo está perdido, nós podemos dar um jeito.

- Não nós não podemos, meu pai nunca deixaria isso acontecer, ele nunca deixa eu escolher.

- Ames confia em mim nós vamos resolver isso.

- Eu queria que isso acontecesse.

Ela me abraçou e nós ficamos conversando, ela me disse o porquê de estar aqui e aquilo realmente foi uma boa ideia é a cara do meu pai fazer essas coisas, manter as aparências.

- May, meu pai ameaçou o Aspen.

- Como assim?

- Ele disse que se eu não fizer o que ele quer quem paga é ele.

- Mas ele é realmente um monstro, e o que ele quer?

- Ele quer que eu me porte com uma rainha e demonstre interesse pelos assuntos do governo.

Ela fico quieta e começou a encarar o chão, devia estar pensando.

- Eu tenho uma ideia – ela exclamou depois de um tempo voltando a me encarar.

- E qual seria?

- Você confia em mim?

- Claro May.

- Então eu vou te dizer que seu pai acabou de te dar a chave da sua felicidade.


Notas Finais


Eai? O que acharam? Qual será o plano da May?
Gente explicações rápidas, isso aqui "T2:C1" pra quem não sabe é abreviação de temporada e capítulo, vai estar em todos os capítulos a partir desse para diferenciar da primeira temporada.
Espero que gostem dessa nova fase da fic que promete muitas surpresas, vejo vocês nos comentários e no próximo capítulo, *aceno*


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