História Atração Fatal - T2: C16- Mãos a obra

Pov Maxon

Hoje eu não recebi nenhuma visita do verme do Clarkson, creio que ele está muito ocupado recepcionando seus convidados e empurrando a minha America pra cima de um príncipe enjoado mas eu confio nela e eu sei que ela me ama, é até bom que ele não tenha vindo já que assim eu não vou estar machucado e vou conseguir fugir com mais facilidade, ele insiste em perguntar quem é o filho dele mas isso eu jamais vou falar.

Flashback on

- Vamos moleque, fala logo.- ele disse me dando um soco

- Eu já falei Clarkson você não vai tirar nada de mim.- disse o encarando

- É claro que eu vou, eu sou o rei, posso fazer o que quiser.- ele disse com ar de superior

- Eu não dou a mínima de você é o rei, o papa ou o faxineiro, não vou falar nada.- falei zombando dele

- Insolente.- disse chutando meu estômago

O chute foi bem forte e me fez perder o ar, eu me curei e tentei regularizar minha respiração antes que ele me acertasse de novo.

- Que foi? Perdeu a fala?- ele disse rindo mas eu não respondi- Vamos moleque, eu não tenho o dia todo, quem é meu filho?

- Eu não vou falar.- falei com dificuldade

- Vai sim.- ele disse me dando outro soco no rosto- É meu direito, é meu filho.

- Você perdeu qualquer direito sobre ele quando o entregou para nós.- eu disse cuspindo na cara dele.

Flashback off

America nunca me perguntou quem era o irmão dela, acho que ela mesmo depois de todo esse tempo ainda não consegue acreditar nisso mas se um dia ela quiser saber ela é a única para quem eu contaria, ela sim tem esse direito. Fui desperto de meus pensamentos pelo barulho da cela sendo aberta, America me falou que um amigo dela e que eu o conhecia mas não me disse quem era e eu não faço ideia de quem possa ser, logo a pessoa adentrou a cela, ah não, não acredito, antes que ele dissesse alguma coisa eu voei pra cima dele o pegando pelo colarinho dá camisa e prendendo na parede.

- Eu não acredito.- disse entre dentes

- Olha Maxon você também não é minha pessoa favorita mas se você quiser sair daqui vai ter que aceitar a minha ajuda.

- Você é um traidor Leger.- disse o soltando

- Não, eu só estava fazendo o meu trabalho e tentando salvar a Meri.- ele disse e eu lhe dei um soco na cara- Por que fez isso?

- Isso é por ter me enganado.

- Olha aqui Maxon se eu não gostasse dá Meri eu não estaria aqui porque eu não também não vou com a sua cara então se você puder me ajudar e a gente acabar logo com isso eu fico agradecido.- ele disse massageando seu maxilar

- Meri.- repeti com nojo- Se você relar um dedo nela eu mesmo te mato.

- Caso você não saiba eu e a Meri éramos namorados antes de você aparecer e levar ela pra longe, mas eu respeito a decisão dela não que eu concorde e eu também já tenho outra namorada.- ele explicou

Eu não acredito, America namorava o soldado e nunca me falou nada, quando nós nos encontrarmos ela vai ter que me explicar essa história.

- Agora vamos parar com a conversa fiada que eu tenho que te tirar daqui enquanto todos prestam atenção no baile.- ele disse saindo dá cela e eu o segui

- E como você vai fazer isso?

- Quando nós sairmos daqui vamos estar na biblioteca, lá tem uma passagem pro abrigo real, de lá você vai pegar o túnel que lava ao jardim e fugir pela floresta.

- Vocês ainda não fecharam aquela passagem?

- Depois que o Clarkson te pegou ele relaxou com relação aos rebeldes, o que eu particularmente acho idiotice mas ele decidiu se focar em forçar America a casar com o príncipe da Noruécia, então acho que as coisas vão estar mais fáceis pra você, principalmente quando ele for pra Noruécia pro baile de noivado da Meri.

Mas o Clarkson é mais estúpido do que eu imaginava, só porque ele me pegou ele acredita que os rebeldes deixaram de existir, realmente as coisas vão ficar bem mais fáceis pra mim agora e eu vou fazer tudo o mais rápido possível para tirar America das mãos do engomadinho.

- Por falar em príncipe, como ele é?- eprguntei enquanto nós passávamos pelos túneis que levavam a biblioteca

- Ah um príncipe né, perfeito, todo educado, gentil e esse monte de coisa, fora que é o melhor amigo da Meri e se ela não tivesse se apaixonado por você iria se casar com ele.- ele disse dando de ombros- Agora silêncio, ninguém pode saber que estamos aqui.- ele falou antes que eu respondesse algo assim que entramos na biblioteca

Ele fechou a passagem que levava às celas e foi para perto de uma estande no canto direito dá sala e fez a coisa mais clichê do mundo, puxou um livro e a estante se mexeu dando acesso a uma passagem.

- Eu não acredito.- disse rindo

- Eu sei, é ridículo, coisa do Clarkson.- ele disse rindo também- Bom, está entregue, daqui é só seguir o túnel que você chega no abrigo e de lá você pega a passagem pro jardim e sai do mesmo jeito que você entrou.- eu assenti mas antes que entrasse ele me parou- Não mereço nem um obrigado não? Pois saiba que você só se encontrava com a Meri graças a mim.

- Obrigado Aspen e eu posso te pedir uma coisa?

- Depende.

- Cuida dá America.

- Sempre.- ele respondeu e eu assenti

Assim que passei escutei ele fechando a passagem, segui o caminho até encontrar o abrigo real e vi o túnel que dava para a saída no jardim, entrei e subi as escadas logo saindo na floresta, eu não acredito como o idiota do Clarkson não fechou essa passagem, entrei na floresta e fui andando na direção que eu me lembrava ser uma parte mais baixa do muro e depois de um tempo rodando eu consegui achar, pulei e pronto eu estou livre, agora eu tenho que voltar para o acampamento e conquistar as coisas que são minhas por direito.

[...]

Pov Carter

Nós precisamos tirar ele de lá.- eu disse dando um soco na mesa

- Eu sei, você acha que eu não estou tentando também?- Kota disse irritado

- Me parece que você está gostando bastante de brincar de reizinho.- eu disse irônico

- Você tá insinuando que eu não quero tirar o Maxon de lá? É melhor você ficar quieto Carter pois saiba que acima de tudo ele é meu irmão, mais que um amigo, crescemos juntos eu jamais passaria por cima dele

- Tudo bem, desculpa, é só que eu estou nervoso, não parece ter uma saída.- eu disse abaixando a cabeça e soltando um longo suspiro

- Eu sei as coisas estão realmente difíceis.

Desde que capturaram o Maxon o que já deve fazer quase um três meses o acampamento ficou nas minhas mãos e nas de Kota já que éramos as pessoas em que ele mais confiava mas as coisas está sendo mais difíceis do que imaginávamos.

- Nós vamos atacar.- ele disse pensativo

- Não podemos fazer isso é muito arriscado.

- É a nossa única opção, se não tentarmos ele vai ficar lá até o estúpido do Clarkson decidi matar ele.

- Eu...- soltei um longo suspiro- Você está certo, não podemos deixar as coisas assim.

- Eu vou começar a planejar o ataque, você pode ir no depósito ver como nós estamos de armas e munições?

- Claro, assim que eu fizer o relatório te entrego.

- Okay.- ele disse e eu saí

Fechei a porta da sala do Maxon onde eu e Kota passávamos praticamente o dia todo e comecei a caminhar pelos corredores, sentia fallto do Maxon mesmo com o jeito mandão dele ele sempre foi um bom amigo, nós crescemos juntos e sempre nós apoiamos um no outro, foi pra ele que eu corri quando descobri que eu era adotado, sempre suspeitei mas quando meus pais finalmente me contaram eu fiquei desolado e quando perguntei dos meus pais verdadeiros eles disseram que eles não me queriam o que fez com que eu ficasse pior mas ele me ajudou a superar assim como eu o ajudei a superar a morte de sua mãe que era a pessoa mais importante dá vida dele até a chegada dá Princesa, é eu também sentia falta dá ruiva, ela era bem legal e fez com que o Maxon se tornasse uma pessoa, o que era estranho é que quando eu me encontrava com ela ou conversava sentia algo como se conhecesse ela a anos, quando ajudei ela a quase fugir já que falhamos eu não sei muito bem porque fiz isso, eu nunca fui contra a palavra do Maxon mas ver ela assustada fez dispersar um instinto protetor em mim e eu tinha que de alguma maneira ajudá-la. Assim que cheguei no depósito que era em uma parte mais afastada do acampamento quase dentro da floresta escutei um barulho estranho vindo da mesma, saquei minha arma e fui em direção ao barulho.

- Que recepção hein, mal cheguei e já quer me dar um tiro.- Maxon disse

- Não é possível.- eu disse embasbacado- Como?

- Eu vou ter o maior prazer em conversar com você assim que você abaixar a sua arma.- ele disse apontando pra minha arma e só então eu lembrei dela

- Ah claro.- disse a guardando e logo ele veio e me deu um abraço- Como você saiu?

- Senti saudades também amigo.- ele disse rindo

- Eu senti saudades, eu e Kota.

- Vem, vamos, eu vou explicar pra vocês juntos.- ele disse caminhando pra dentro do acampamento- Agora me diz, como vocês cuidaram das minhas coisas?

- Cara estava sendo difícil viu, muita coisa pra fazer fora que nosso foco principal era achar um jeito de te trazer de volta.

- Olha que vocês eram dois.- ele disse rindo- Mas está tudo em ordem?

- Sim, está tudo certo, nós não mudamos nada, apenas cuidamos do que você já tinha feito.

- Cara a gente tem uma coisa muito importante pra fazer.- ele disse

- O que seria?

- Faz parte da explicação.

Pov Maxon

Assim que entramos na minha casa novamente eu percebi como tinha sentido saudades daqui.

- Vá avisar ao Kota que eu cheguei enquanto eu tomo um banho porque eu preciso.

- Okay senhor.- ele disse e eu ri

- Senti falta disso.- comentei e ele saiu rindo

Comecei a andar por aqueles corredores tão conhecidos por mim em direção ao meu quarto, assim que abri a porta fui invadido por uma sensação de aconchego mas também de vazio, eu passei vinte anos morando aqui, vinte anos de lembranças mas a única coisa que eu conseguia visualizar era ela, minha America, quem diria que um dia eu fosse me sentir assim, quem diria que um dia alguém fosse quebrar a casca em volta do meu coração. Assim que abri meu guarda roupas para pegar uma roupa decente fui invadido por uma lembrança.

Flashback on

Eu tinha acabado de sair do meu escritório, mais um dia cheio de trabalho, estava exausto, a única coisa que eu queria era um bom banho para poder descansar, assim que cheguei no meu quarto dei de cara com uma visão muito boa, ótima na verdade mas um tanto curiosa, America estava dormindo no meu quarto já que o dela havia pegado fogo e o outro ainda não estava pronto, ela estava distraída dançando pelo quarto vestindo uma das minhas camisas e não usava calças a camisa cobria apenas a bunda dela deixando as pernas inteiras a mostra, seu cabelo estava solto e ela pulava e cantarolava uma música que eu não conhecia, ela não percebeu que eu estava lá então pigarrei alto e ela abaixou o volume do rádio.

- Max!- ela exclamou vindo me dar um beijo mas logo se separou- Que bom que chegou queria te pedir uma opinião.

- Pode falar.

- O que achou do meu vestido novo?- ela disse dando uma voltinha e sorrindo provocativa

- Definitivamente minhas roupas ficam melhor em você do que em mim.- eu disse a prensando contra a parede

Eu ataquei seus lábios dando um beijo urgente que foi prontamente correspondido, ela logo começou a arranhar minha nuca e eu a suspendi fazendo com que ela passasse as pernas ao redor da minha cintura, nos separamos pela falta de ar e eu comecei a beijar seu pescoço e ela inclinou a cabeça me dando total acesso, caminhei em direção a cama e a coloquei deitada ficando por cima mas logo ela inverteu as posições de sentando em cima de mim com uma perna de cada lado do meu quadril o que me fez arfar, ela desabotou lentamente minha camisa e beijou cada gominho do meu abdômen, depois me deu um beijo intenso e assim que eu comecei a desabotoar o primeiro botão dá camisa que ela usava ela se levantou.

- É Maxon minha teoria está provada, você não tenham nenhum alto controle.- ela zombou de mim

- É sério isso? Era só um teste?- perguntei incrédulo

- Acertou querido.- ela disse rindo e eu me levantei

- Sabe America eu tenho que te dizer que depois que você veio morar aqui eu tenho tudo que tomar muitos banhos gelados.- disse ando em direção ao banheiro e ela se jogou na minha cama gargalhando

Flashback off

Assim que tomei meu banho coloquei a camisa que America estava usando aquele dia, pode parecer bobo mas para mim é uma maneira de me manter perto dela, e uma calça jeans. Saí e fui em direção ao meu escritório, assim que entrei Kota me deu um abraço.

- Senti sua falta.

- Também Kota.

- Agora você pode explicar Maxon.- disse Carter que estava sentado em uma das cadeiras na frente da minha mesa

Eu me sentei na cadeira e comecei a explicar tudo desde o momento em que eu invadi o abrigo e levei um tiro, até as surras que o rei me dava, os encontros com America e o plano dela que me tirou de lá.

- Espera, o Leger é um soldado amigo dá America?- Carter perguntou incrédulo

- Pois é, fiz a mesma cara que você quando ele foi me soltar.

- Eu sempre soube que você ia acabar se apaixonando pela ruivinha.- comentou Kota

- E você não gosta disso.- eu disse irônico

- Não me agrada, eu acho que sentimentos só atrapalham na nossa vida mas o que eu posso fazer?

- Eu devia te bater.- resmungou Carter

- Por que?- perguntei confuso

- Porque isso tudo só está acontecendo porque você é um babaca impulsivo que não deu a chance dela se explicar, a essa altura já era pra vocês estarem casados e você ter assumido o trono por ser um legítimo Illéa.

- Eu sei que o que eu fiz foi estúpido mas agora nós temos que correr para acertar tudo.

- E o que você pretende fazer?- perguntou Kota

- Eu tenho que me casar com America e nós precisamos fazer isso provando que eu sou da verdadeira linhagem real antes que ela se case com o príncipe enjoado.

- Como assim?- perguntou Carter

- O pai dela a prometeu ao príncipe da Noruécia mas ela me falou que esse noivado ia facilitar as coisas para nós já que ela e os pais dela vão passar um tempo na Noruécia.

- Então mãos à obra.- Carter disse