História Atração Fatal - T2: C20- Eu aceito.

Pov Maxon

Um minuto a mais e eu teria perdido América para sempre, mas eu consegui, cheguei no momento exato e agora vamos colocar o plano em ação.

 A surpresa de todos foi enorme afinal quem esperava que existe um Illéa legítimo vivo?

- Como assim Illéa?- perguntou o rei da Noruécia tão confuso que se eu fosse um pouco mais sensível sentiria pena- Que brincadeira é essa Clarkson?

- É, que brincadeira é essa Clarkson?- repeti desafiando o rei que só faltava soltar fumaça pelas narinas

- Como ousa vir até aqui seu moleque insolente?- ele perguntou avançando em minha direção mas eu não me movimentar nem um milímetro

- Ora Clarkson, acho que eu e você sabemos que eu vim aqui apenas para pegar de volta o que é meu de direito.- respondi sorrindo

- E o que seria?- perguntou a rainha da Noruécia

- A coroa, obviamente, e claro, a princesa.- falei e todos me encaravam sem entender nada, menos America, que tinha um sorriso enorme em seu rosto

- Como assim a princesa?- perguntou Amberly

- Bom vamos lá, primeiramente eu vim dizer que não tenho intenções de atacar ninguém, acho que podemos fazer tudo pacificamente e de maneira que ambas as partes sairão beneficiadas.- falei indiferente como se mudar o comando do país fosse como trocar a cor das paredes do seu quarto

- Eu não quero saber o que você quer!- gritou Clarkson

- Acho que você não está em posição de querer algo.- falei irônico

- Como você pode ser um Illéa?- perguntou uma menina loirinha, acho que é a princesa dá Noruécia

- Simples, Spencer Illéa não morreu, ele apenas fugiu pois não concordava com as ideias de seu pai e montou uma comunidade no sul.- expliquei para ela e para todos os outros que estavam presentes no salão e não entendiam o que estava acontecendo

- Você poderia falar logo o que quer?- perguntou o rei já impaciente

- Eu vim aqui pedir a princesa em casamento.- respondi

- Isso é um absurdo!- exclamou Clarkson

- Eu aceito.- falou America sorridente e todos a olhavam espantados

Como se sua fala não houvesse sido o suficiente para chocar todos os presentes ela correu em minha direção e se jogou em meus braços e logo eu tomei seus lábios, nosso beijo era rápido mas contido afinal estávamos em.um salão com as pessoas mais importantes do mundo, era como se quiséssemos matar toda a saudade que sentimos um do outro nesse momento, sua boca tinha gosto de morango e champanhe e logo constatei que devia ser por isso que ela estava tão corajosa, efeito do álcool. Quando o ar se fez necessário nos separamos e ela ficou ao meu lado, meu braço rodeando sua cintura de maneira firme e um tanto possessiva, ela me olhou e sorriu e eu sorri de volta.

- O que significa isso?- Clarkson estava a ponto de explodir mas antes que eu pudesse responder alguém já havia o feito

- Quer que eu desenhe papai?- America perguntou irônica- caso não tenha percebido eu estou noiva.

- Não, isso não é permitido.- ele rebateu irritado

- Caso você não saiba, o que na minha opinião é o cúmulo já que um rei deve ter conhecimento de todas as leis, um noivado ente membros dá família real não pode ser desfeito.- respondi e America me encarou com os olhos arregalados, eu apenas pisquei pra ela e comecei a acariciar sua cintura

- Mas você não é um membro dá família real.- ele tentou argumentar

- Na verdade ele é mais membro da família real do que você.- disse Nicoletta que havia entrado na roda em que a confusão acontecia a pouco tempo

- E quem é você pra opinar?- Clarkson perguntou ríspido

- Eu sou a princesa dá Itália, a maior potência mundial então se eu fosse você me respeitava.- ela respondeu e ele engoliu em seco

- Bom agora que nós já resolvemos tudo, gostaria de comunicar Calrkson que nós retornaremos amanhã.- falei por fim

- E quem disse que você decide as coisas?- ele perguntou me desafiando

- Eu estou tentando fazer as coisas dá melhor forma possível e estou pensando no bem estar do povo de Illéa, então você vai cooperar, nós vamos voltar amanhã e eu vou me casar com America o mais rápido possível para que possamos restaurar a verdadeira linhagem real.

- É o melhor a se fazer.- comentou Amberly

- Eu acho que a noite já foi conturbada demais, resolveremos os problemas depois.- disse o rei da Noruécia

- Realmente, agora se me dão licença eu vou conversar a sós com minha noiva.- disse oferecendo meu braço a America que o aceitou de bom grado

Deixei que America me guiasse para fora do salão, e logo nós estávamos em um lugar que era realmente típico dela: o jardim.

- Você ama jardins.- observei assim que nos sentamos em um banco

- Realmente.- ela concordou sorrindo

- Não sabe como senti falta desse sorriso.- falei

- Não sabe como eu senti falta de você.- ela falou

- Talvez eu possa te ajudar a matar essa saudade.- falei sorrindo de lado

- É, talvez.- ela sussurrou em meu ouvido e mordeu o lóbulo dá minha orelha

Sem esperar mais nada acabei com o espaço que havia entre nós selando nossos lábios, minha língua explorava sua boca como se quisesse ter certeza de que havia gravado todos os pedacinhos, ela puxava levemente os cabelos dá minha nuca e eu apertava sua cintura, mas então o ar se fez necessário e nós nos separamos.

- Não vejo a hora de me casar com você.- murmurei contra seu pescoço antes de depositar um beijo ali

- Digo o mesmo.

E então eu apenas parei para poder olhá-la, America era tão linda que chegava a ser injusto com o resto do mundo afinal ninguém chegava a seus pés, ela era linda de uma maneira única, pois era isso que ela era, não existia e nunca existirá ninguém que se compare a ela, que é tão perfeita sem nem se esforçar para isso. Ela olhava no fundo dos meus olhos e eu olhava nos seus, olhos tão azuis quanto o gelo mas que nesse momento pareciam estar em chamas, eles brilhavam talvez de felicidade, talvez ansiedade, a realidade é que era impossível saber mas aqueles olhos eram tão hipnotizantes que eu poderia passar a vida os encarando e não me cansaria disso.

- Maxon me responde uma coisa?- ela perguntou quebrando o silêncio que se instalara

- Se eu souber a resposta podes me perguntar o que quiseres.

- Como você chegou aqui?- ela me encarava curiosa, sua face estampava o quanto ela estava ansiosa pela resposta e eu soltei uma risada antes de satisfazer sua curiosidade

- Digamos que uma antiga amiga, e agora aliada que não é muito simpatizante do seu pai e dá maneira de governo dele.- eu respondi

Ela me encarou por um tempo, a expressão pensativa, ela estava claramente juntando as peças do quebra cabeça e como ela é muito inteligente logo saberia de quem eu falava.

- Princesa Nicoletta!- ela exclamou e então me olhou a espera de uma confirmação e eu apenas assento com a cabeça- Como vocês se conheceram?

- Bom meu pai fez uma espécie de acordo com o pai dela sobre me colocar de volta no poder e aí o sistema de castas seria removido e a Itália se tornaria aliada de Illéa, e como os dois se encontravam eu acabava ficando na companhia dela.

- Ah.- e foi só isso o que ela disse

- Você está com ciúmes?- perguntei divertido

- Eu não.- ela disse dando de ombros

- Tá sim, olha sua cara.- falei rindo

- Não ri.- ela falou brava e me deu um tapa no braço- E se eu estiver qual o problema?- perguntou emburrada

- Não tem problema nenhum, é até bonitinho mas acho que quem deveria estar tendo uma crise de ciúmes sou eu.

- E por que?

- Porque você estava a 10 segundos de ser pedida em casamento por outro cara.

- E quem garante que ela não iria tentar se casar com você?- perguntou acusadora

- Talvez quem sabe o fato dela ser apaixonada pelo príncipe dá França.- respondi – E também mesmo que ela pedisse eu não iria aceitar porque o meu coração já é de uma ruivinha invocada aí.- falei e pude ver suas lindas e branquinhas bochechas adquirirem o mais delicioso tom de rosa

- Eu te amo.- ela falou

- Não tanto quanto eu te amo querida.- falei para provocá-la mas ao invés dela ficar irritada um sorriso tomou conta de seus lábios- Ué não vai ficar brava?

- Não, eu estava com saudade de ouvir você me chamar assim.

- Ah então agora querida, eu só vou te chamar de querida.- falei

- Não abusa Maxon, não abusa.