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História Atração Psicótica - Kai and Katherine - Vadia Psicopata


Escrita por: ManiacBitch

Notas do Autor


Me desculpem se tiver algum erro de ortografia, thanks

Capítulo 2 - Vadia Psicopata


Fanfic / Fanfiction Atração Psicótica - Kai and Katherine - Vadia Psicopata

Kai Parker 


Levantei depois de um tempo com a vista quase recuperada. Olhei para meus lados na intenção de rever a tal garota mas não vi ninguém, estava tudo calmo e tranquilo novamente.


Como isso pode ser possível? Eu podia jurar que tinha visto a Elena em minha frente, ela era exatamente igual, os olhos, o rosto, o corpo... A única coisa que eu podia julgar de diferente eram seus cabelos, que no caso eram cacheados, e a roupa em que ela estava vestida, que no caso era uma calça jeans escura, jaqueta preta de couro e uma blusa azul decotada. Tudo bem que eu nunca parei pra observar a Elena com tanta clareza mas aquilo com certeza não era a cara dela, ela sempre fez o estilo santa e comportada, e do mesmo jeito, como ela poderia estar aqui sendo que ela ainda estava "viva"?


Fui andando e logo no primeiro passo senti estar pisando em algo. Quando olhei para baixo, vi um colar azul com detalhes em prata, parecia uma relíquia.


Peguei-o em minha mão e logo deduzi que talvez a garota tivesse o deixado cair enquanto fugia, e então veio uma ideia bem interessante em minha mente: Por que não usar o colar como âncora para rastreá-la?


Levando em consideração que eu estava morto e fraco devido a pouca magia que ainda tinha sobrado em meu sistema, minhas chances seriam mínimas, porém isso não me impediu de tentar. Coloquei-o no centro de minhas mãos e comecei a pronunciar umas palavras em latim.

Demorou um pouco até eu consegui visualizar aonde ela estava, mas não falhei. Ela estava na mansão dos Salvatore's.


Um tempo depois...


Katherine Pierce


Fui com o carro em alta velocidade até a mansão dos Salvatore's, estacionei-o na frente da casa (tudo bem, eu praticamente me joguei pra fora do carro)  e fui entrando às pressas. Tranquei as portas, fechei as janelas e fui pegar um Whisky para acalmar os nervos.


Talvez eu estivesse sendo um pouco dramática em relação a tudo isso mas toda prevenção era pouca. Apesar de meus sentidos estarem morrendo de curiosidade para saber quem ele era, eu não podia me precipitar, afinal, eu não era tão forte quanto antes. Na pior das hipóteses, eu apenas estaria delirando.


Tomei um gole de Whisky e rapidamente escuto um barulho da tranca da porta quebrando. Merda! Ele me achou.


— Creio que não fomos apresentados. - ele dizia entrando e dando um sorriso provocador.


Sem pensar muito, atirei o copo que eu estava segurando em sua direção. Ele apenas desviou e quando me virei para correr ele apareceu atrás de mim. Putz, ele era um vampiro...


— Você não é muito simpática, não é? - ele dizia se aproximando perto de mim e eu comecei a dar passos lentos pra trás.


— Sai daqui! - eu disse tentando manter a autoridade mesmo sabendo que eu estava visivelmente na desvantagem.


— Sabe, não é muito legal atropelar os outros, principalmente eu, não costumo ser calmo... - ele sorriu.


— Era pra ter medo? - eu disse e logo me deparei com a parede em minhas costas, não tento mais pra onde ir.


Arfei devido ao susto que levei com a parede e ele notou, soltando um riso fraco.


— Devia ter. - ele disse sussurrando.


Ele começou a passar os dedos em meu rosto delicadamente, parecia que ele estava tentando me analisar. Engoli a seco, aquilo era realmente assustador.


— O que você quer? - bati em sua mão, forçando ele a tirá-la.


Ele revirou os olhos.


— Só achei que quisesse isso de volta. - ele estendeu meu colar azul em sua mão direita.


Hesitei um pouco mas logo peguei. Ele sorriu e depois saiu de perto de mim para pegar um copo de Gin do outro lado da sala.


— Então além de me perseguir, você ainda rouba minhas coisas? 


— Eu não roubei, eu vim entregar gentilmente para a dona. - ele disse dando um gole no copo.


— Percebi quando quebrou a tranca da porta. - disse com sarcasmo.


— Você não aparentava querer abrir. - ele disse apontando com o copo para as janelas trancadas.


Revirei os olhos.


— Afinal, quem é você?


— Meu nome é Kai, e você é...


— Katherine.


— Katherine... - ele repetiu


— Pierce.


— Katherine Pierce... Irônico... - ele disse baixo.


— Como? 


— Já ouvi falar de você, você é a quem chamam de "Vadia Psicopata", não é? - ele sorriu.


— O quê? - eu fiz uma expressão de confusa.


Isso era tão familiar... Soava como...


— Damon... - suspirei revirando os olhos.


— Parece que temos muito em comum... - ele deu mais um gole.


— Como sabe de mim?


— Passei um tempinho observando Damon e Bonnie, eles falavam bastante sobre você, mas me surpreendi em te ver pessoalmente, você é tão igual a... 


— Elena? Sim, isso é muito triste. - interrompi.


Ele riu.


— Não entendo... Como vocês...


— Somos doppelgangers, é uma espécie de fenômeno sobrenatural... Não sei explicar, isso não importa. O que você está fazendo aqui?


— Bom, eu morri e apareci aqui...


— Você não devia estar aqui.


— Não foi questão de escolha, meu amor... Mas enfim, aonde estamos?


— Uma espécie de inferno, talvez...


— Estou falando sério, porque não consigo ver ninguém?


— Não existe ninguém aqui.


— Ah qual é... É impossível não ter ninguém.


— Acredite, eu estou aqui a meses, se tivesse alguém eu com certeza eu saberia.


Ele estourou o copo com sua mão esquerda e sua expressão mudou completamente, ele parecia angustiado e com raiva, como se já estivesse estado aqui antes. Até pude ver as veias negras oscilando em seu rosto.


— Kai? - eu disse assustada.


Ele não me respondeu.


Me levantei e fui em direção às escadas.


— Aonde você vai? Ainda não terminei de falar. - ele apareceu na minha frente.


— Mas eu sim, boa noite. - disse empurrando-o e por incrível que pareça, ele cedeu.


Subi até o quarto do Damon, tranquei a porta e fiquei sentada na ponta da cama pensando no que havia acontecido.


Depois de um tempo fui até a banheira, tomei um banho e tentei dormir, porém não consegui. Era sempre assim... Sempre quando eu conseguia ter algum tipo de paz, vinha flash's em minha cabeça sobre diversos momentos aterrorizantes da minha vida.


Não aguentando mais aquilo, desci até a cozinha e me deparei com Kai sentado com as pernas na mesa e lendo um livro. 


Arfei de susto.


— Você é uma assombração? 


— Teoricamente sim. - ele disse ainda sem desgrudar os olhos das páginas.


Revirei os olhos.


— O quê ainda está fazendo aqui? - falei enquanto pegava um copo d'água na geladeira.


— Você disse que não existe mais ninguém por aqui, então talvez eu te faça companhia por um tempo.


— Uau, meu dia começou a melhorar. - disse com ironia.


Ele riu.


— Por quê ainda está acordada?


— Não consigo dormir por muito tempo...


— Por quê?


— Pode parecer estranho mas acho que esse lugar me faz ter visões e alucinações enquanto durmo.


— Agora acredito que estou no inferno.


Pela primeira vez eu ri verdadeiramente.


— O quê você está lendo? - perguntei.


— O diário do Stefan... Achei no armário do quarto dele. Ele sempre foi um tolo sentimental. - ele disse rindo.


Eu sempre gostei do jeito do Stefan, ele era o tipo de cara que se entregava de todas as formas ao amor, teria coragem de se sacrificar pelas pessoas que ama, eu admirava muito esse lado dele.


— O quê diz aí? - perguntei.


— Umas coisas sobre você...


— Sobre mim? 


— Aham... - ele me entregou o livro.


"Ela era a garota mais bonita que eu já conheci. Ela tinha essa pele cor de oliva perfeito. E ela tinha essa risada, era ridículo, seu riso me fazia rir." - li mentalmente.


Logo meus olhos começaram a lacrimejar, porém me contive e joguei o livro em cima da mesa.

 

Apesar de eu ter ódio dele por ter me matado, era emocionante e ao mesmo tempo doloroso saber que eu já fui vítima de seu amor.


— Preciso ir... - disse saindo dali.
 



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