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História Atracción - Pensamentos


Escrita por: brru

Notas do Autor


Ola

Capítulo 2 - Pensamentos


 

Eu estava contando os segundos para poder ir para casa. Carlo estava insuportável, eu sentia pena da sua pobre assistente. Era uma noite de sexta-feira,  e meus planos eram; jantar,  lê livros de autoajuda e dormir. Se existira alguém no mundo mais desanimada para um fim de semana que eu,  essa pessoa estava totalmente em apuros.

— Carlo, já fora embora?

— Eu não sei... - Ramón respondeu-me desligando seu computador. — Mas, eu já estou indo!

— Ramón,  Paula Maria esta bem?

— Sim, ontem ela sentiu suas primeiras contrações... O bebê está quase chegando, Lety! - ele disse sorrindo. — Eu estou tão feliz,  finalmente vou realizar meu sonho de  ser pai!

— Eu fico feliz por você, Ramón... - ele assentiu. — Diga, a Paula Maria que eu a desejo muita sorte!

— Obrigada, querida!  Boa noite!

 

Ele acenou e fora embora. Ramón tinha apenas vinte e cinco anos, iria ser pai, um grande pai. Em duas semanas eu terei trinta anos,  e nem sequer um marido decente conseguir. Eu estava pensando seriamente em compra sete gatos, e colocá-los por toda minha casa,  talvez assim eu tivesse companhia. Eu morava em ótimo apartamento, na verdade,  grande demais para uma pessoa só.

 

Depois de jantar e tomar um longo banho, deitei-me em minha cama. O meu corpo estava preguiçoso, eu estava acima do meu peso ideal, e me faltava o essencial em uma noite de sexta-feira. Ânimo. Olhei para minha escrivaninha e havia uma revista com o título "encontre o homem ideal em apenas três dias".  Virei os olhos,  onde eu estava com a cabeça quando comprei isso? Seria desespero? Não Letícia,  uma mulher não precisa de um homem para ser feliz! Ao não ser, que ela queria dividir sua felicidade com alguém. Olhei para meu celular e havia uma mensagem de Márcia.

 

"Podemos ir ao shopping, amanhã? - Márcia"

"Claro... "

 

A respondi. Márcia era minha única amiga solteira,  e a mais animada. Eu não estava decidida a passar todo final de semana enfurnada em casa,  talvez uma volta pela cidade me faria bem.

 

Logo pela manhã tomei um táxi e rumei para sua casa. O dia estava ensolarado, e nem um pouco ao meu a favor,  como ultimamente o que me caia bem eram apenas vestidos, optei por azul-escuro e uma sandália mais confortável. Meu cabelo estava solto e com suas pontas onduladas. Talvez eu tivera passado algum batom,  ou gloss, mas dificilmente seria algo muito elaborado. A senhora Míriam recebeu-me sorridente, e como sempre bem educada.

 

— A senhorita já conhece a casa...- ela sorriu e assenti.– Aceita um chá?

– Não Miriam, eu estou bem assim...

– Tudo bem... A senhorita Márcia não tardara em descer.- ela me dera outro sorriso e saiu.

Sentei-me no sofá e suspirei. A casa dos Mendiolas, era extremamente exagerada, desde o seu tamanho a sua decoração. Márcia costumava comentar que sua mãe  mudava a decoração, frequentemente... Eu nem poderia imaginar o trabalho que isso daria. Dona Teresinha espalhava fotos de seus filhos por toda casa, havia também algumas do seu ex marido, era impressionante a semelhança entre eles, o irmão de Márcia era a uma copia perfeita de seu pai.

 

Ouvi alguns passos e vozes, mas nenhuma  parecia ser a de Márcia, aproximei-me lentamente da escada e vi uma... Mulher de cabelos louros e saia curta, muito curta por sinal. A mesma estava sorridente e parecia ter passado a noite em claro, seus olhos traziam consigo profundas olheiras. Me aproximei mais, e de repente perdi o fôlego, o irmão de Márcia estava fechando o zíper de sua calça e sorria de lado para a garota em sua frente. Oh deus, eu não queria imaginar o que eles estavam fazendo... Ele a segurou pela nuca e a puxou para um beijo de tirar o fôlego, minhas pernas ficaram bambas e percebi que eu prendia a respiração acompanhando cada movimento dele. Ele estava sem camisa, e os músculos de suas costas se contraiam.... Eu poderia perfeitamente imaginar o perfume que sua pele teria naquele momento.

 

– Nos vemos depois..- ela mordeu o lábio e acenou. Ele a olhava com uma cara pervertida e com os lábios totalmente vermelhos. Ao passar por mim a mulher que parecia ter metade de minha idade, sorriu e piscou para mim.–  Fernando...- ela o olhou.– Você tem visita...- filha de uma p...

– Visita?- ouvi sua voz e rapidamente voltei para sala. Sentei-me novamente fingindo esta distraída. Olhei disfarçadamente para o chão e vi seus pés descalços, minha vontade naquele momento era olhá-lo de cima a baixo e analisar com cautela cada parte do seu corpo.– Ah, é você...- ele se aproximou e nos olhamos.– Letícia, não é?- assenti.– Esta esperando por Márcia?- novamente assenti. No fundo eu estava me perguntando a onde fora parar minha voz.– Você pode falar, por favor?- ele sorriu de lado. Eu estava quase acreditando que olhar para seu torso havia me deixado muda, meus dedos vibravam só de imaginar tocar o mesmo.

– Me desculpe...- sussurrei. Levantei-me e o estendi a mão, eu parecia uma criança ao seu lado. Ele tocou minha mão com cautela, e lentamente levou a mesma de encontro com seus lábios. Senti um calafrio horrivelmente delicioso, mas me conti.  

– Márcia deve esta atrasada, não é?

– Sim, ela sempre se atrasa!- sorri.

– E então o que acha de me acompanhar a mesa de café?

– Não, obrigada!  Eu prefiro esperá-la... Temos um compromisso...- ele novamente sorriu de lado me enlouquecendo.

– Tudo bem, Letícia...- meu nome fora sussurrado e engoli a seco.– Eu tenho a sensação que nos veremos em breve.

– Eu sou a melhor amiga da sua irmã...- disse mais confiante.– Passamos muito tempo juntas, então creio que isso possa acontecer.

– Não estou me referindo dessa forma...

– E qual seria?- indaguei curiosa.

– Não direi, pois, não vejo uma forma delicada para explicá-la... Não gosto de teorias, só de praticá-las.

Que diabos ele estava dizendo? E porque eu estava gostando daquilo?       

Ele estava a milímetros de mim, com os olhos semicerrados e em chamas. Eu poderia imaginar que pela sua idade, ele estaria exalando testosterona pelos poros; eu me lembro muito bem dos meus vinte e quatro anos. Recuei para o fundo da sala e forcei um sorriso.

– Fernando! Quantas vezes terei que avisá-lo para não andar sem camisa por toda a casa?!! Você não tem mais dezesseis anos!- dona Teresinha disse furiosa.– Olá querida!- ela sorriu para mim.

– Eu estava fazendo companhia para Letícia, já que Márcia a abandonou sozinha aqui!- ele disse a sua mãe.

– Isso não são modos de uma rapaz bem educado!

– Ok, irei subir!- ele a beijou no rosto.– Até qualquer hora, Letícia!- ele piscou para mim e sorriu, eu apenas assenti sentindo uma sensação muito estranha.  

– Irei pedir para Miriam nos servir uma xícara de chá...- Teresinha murmurou.

– Não será preciso mamãe!- Márcia disse adentrando a sala.–  Letícia e eu estamos de saída...- ela olhou pra mim.– Esta pronta?- há duas horas, pensei.

– Sim!   


Notas Finais


cap curtinho só pra avisar que voltei... <3

- bru


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