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História Atrás da Máscara - Sentimentos destruídos...


Escrita por: MelodyPark

Notas do Autor


Olá! Como o prometido aqui está o vosso capítulo. E sinceramente eu estou muito feliz, pois em único dia eu tive 3 comentários. Eu estou muito feliz mesmo!
Bom, novamente avisando, é uma short-fic que apenas terá 3 capítulos, e também já avisando de novo que foi baseada na comic de Abbigale Sam "Without the Mask", cuja é minha comic favorita <3. E é claro que o final já foi escrito, e é totalmente imprevisivel. Talvez - TALVEZ - eu vá mudar um pouco o final, pois como é minha primeira fanfic no spirit eu quero agradar a todos.

Esse é o penultimo capítulo e eu espero muito mesmo que agrade, novamente, se tiver mais de 2 comentários nesse eu irei postar terça-feira, se não esperem até a próxima sexta, okay? Obrigada pelas 8 favoritações e é claro tenham uma boa leitura <3.

Capítulo 2 - Sentimentos destruídos...


Fanfic / Fanfiction Atrás da Máscara - Sentimentos destruídos...

Era hoje o dia! Eu estava confiante disso, hoje eu iria dizer a minha My Lady que eu a amava, eu iria conseguir, eu sabia disso.

A confiança era uma coisa tão fácil para mim, como Chat Noir é claro.

Mas ao lado dela, eu não sabia o que fazer.

Eu a amo demais, e precisava dizer isso á ela.

Bom, era apenas o que eu pensava.

Havia se passado uma semana, desde aquele dia com Marinette. Eu me sentia culpado, mas eu não podia retribuir o amor dela, sendo que eu amo verdadeiramente Ladybug.

Eu gostava de Marinette, ela é gentil, fofa, doce e muito querida por mim, e por todos. Eu me sentia muito feliz perto dela, mas eu não podia corresponder ela.

Desde aquele dia, Marinette tem se afastado mais e mais de mim, eu dava bom dia e a mesma respondia secamente, logo se afastando. Eu entendia, era normal sua reação. Mas no fundo, eu não queria aquilo.

Eu cheguei em casa completamente exausto, por todas as minhas aulas, e é claro por ter passado praticamente a tarde toda posando para fotos. Tomei um banho e alimentei Plagg, que como sempre reclamava por estar com fome.

Eu olhei para o teto, e pensei nela, a minha Lady. Tinhamos patrulha hoje, e eu precisava conversar com ela. A mesma estava cada vez mais distante, menos sorridente, meio distraída e sem aquele famoso sorriso carinhoso. Isso me preocupava.

Eu não sabia o quão aquele momento pensando em como ela tem estado diferente era importante.

Eu devia ter prestado mais atenção nisso.

E não no meu ego. Eu deveria ter pensado nela, pensar no que ela sentia.

Invés de só ligar pros meus sentimentos.

Mas eu não conseguia pensar em mais nada, a não ser ela.

É engraçado como as coisas podem mudar de uma forma tão rápida, não é?

Eu nunca pensei nisso, até sentir isso.

O relógio mostrou 22h. A ultima luz da casa foi desligada, e era a minha chance de sair daquela prisão. Olho para o kwami preto, que comia um pedaço do seu queijo favorito, e sorri.

-Não, não, não. Eu quero comer meu queijo em paz! Não dá pra você ir depois não? Ou melhor! Não dá pra deixar pra outro ano? Você sempre faz isso mesmo. – o pequeno gato preto diz, e eu reviro os olhos.

-Pare de reclamar, Plagg. Hoje será diferente. Eu sinto isso! Eu sei que ela vai retribuir o meu amor, por ela. – disse confiante, e o kwami ri. – Qual é a graça, gato petulante?

-Você pensa mesmo que a Ladybug vai te amar? Você é mais burro do que eu pensei. – o gato ri, comendo só de uma vez o Camembert.

-Cale-se! – disse, e ele continua a rir. – Plagg, mostrar as garras!

(...)

Eu corria pelos telhados das casas, até ver uma conhecida: a de Marinette. Eu sorri, e cheguei mais perto. Mas parei no meio do caminho, sabendo que estava atrasado para a ronda. Então parei e fui até o nosso ponto de encontro, a torre Eiffel.

Cheguei ao local, e lá estava ela. Olhando para a lua, com uma cara triste. Eu sorriu e chego perto, sentando-me ao lado dela.

-Boa noite, My Lady. – disse, tocando em sua mão e sorrindo. A mesma sorri alguns instantes e depois volta a sua mesma expressão.

-Boa noite, Chat. Se não se importa eu já fiz a ronda, precisava pensar um pouco. – ela diz, e eu fico meio confuso. Mas deixo pra lá, eu preciso falar com ela.

-My Lady, eu preciso falar com você. – Eu digo, e ela me olha.

-Pode falar, Chat. – ela diz, e eu pego na sua mão, e a mesma me olha com surpresa.

-Ladybug, desde o dia em que eu te conheci fiquei... Encantado. Mas na nossa batalha contra Stone Heart, eu comprovei tudo que sentia. Você é corajosa, inteligente, bela e tão destemida, pra mim você é perfeita. E eu sou apaixonado por você. Eu tentei te falar isso antes, na nossa batalha contra Dark Cupid, mas eu estraguei tudo. Eu te amo, Ladybug. Era isso que o tempo todo eu queria te dizer, eu amo você.

Eu digo, e ela suspira, deixando uma lagrima cair. Eu dou um sorriso confuso, e ela olha pra mim com aqueles belos olhos azuis, que agora pareciam tristes.

Eu no fundo sabia, não no fundo. Eu sabia completamente que ela não podia me amar.

Ela não queria, ou simplesmente não conseguia, eu não sei.

Eu pensei que ela não iria me querer como o tímido Adrien Agreste, e sim como o Chat Noir.

O herói corajoso, animado e despojado, pois essa era a minha verdadeira face. Mas eu estava errado.

Eu queria, queria muito que ela me amasse.

Mas ela sabe o que quer, e o que ela quer não sou eu.

-Me-me desculpe, Chat. Eu queria, queria muito. Mas eu não consigo te retribuir. Querendo ou não meu coração pertence a outro, e se eu te retribuísse, eu estaria mentindo pra você. E eu não quero isso, eu não quero mentir pra você. – ela diz, chorando baixo, e eu sinto meu coração se cortar pedaço por pedaço.

Eu sorriu e me levanto, ela me olha surpresa, mas eu apenas me viro. Pegando meu bastão e olhando uma ultima vez para ela.

-Tudo bem, Ladybug. N-nos vemos outro dia, até mais. – disse, tentando esconder minha tristeza com um sorriso. E pulando, inclinando meu bastão para longe dali.

Depois de estar bem longe da torre Eiffel eu tirei aquele maldito sorriso do meu rosto, e solucei, sentindo as lagrimas caindo rapidamente pelo meu rosto.

Chego no meu quarto, e jogo-me num canto dali. Vendo minha transformação se desfazer e um Plagg pronto pra me dizer o seu famoso "eu te avisei". Mas ele ao me ver em prantos, parou e saiu dali. Me deixando sozinho, chorando feito um idiota.

-Ladybug... – solucei alto, encostando minha cabeça em cima do meu joelho e me sentindo um fracassado, pois era isso que eu era.

Aquela sensação era horrível, a sensação de ser tido rejeitado pelo amor de sua vida.

Talvez fosse isso que Marinette tinha sentido ao eu ter rejeitado ela.

Eu queria voltar no tempo, e ter dito a Marinette que eu retribuía seus sentimentos.

Mas mesmo assim eu estaria mentindo para ela.

E eu não queria isso.

Eu pensava que aquilo não podia piorar, mas novamente eu estava errado


Notas Finais


Ai está o capítulo, é meio pequeno pois minha criatividade estava só naquela hora, e eu fiz 3 capítulos e um dia, então gastei toda minha criatividade nisso. Por isso, espero muito mesmo ter agradado.
Mais uma vez obrigada pelos comentários do capítulo passado, e agradeço quem teve esse tempinho para ler as notas dessa chata que é a autora. Até o proximo capítulo, beijos! <3


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