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História Atrás da Máscara - O fim de toda a dor


Escrita por: MelodyPark

Notas do Autor


Olá! Aqui está o vosso capítulo, e eu sinto em dizer que é o último. Agora eu só tenho a agradecer pelos comentários e pelas favoritações. MUITO OBRIGADA MESMO!

Ah eu gostaria de explicar que temos dois "points of view" hoje (ponto de vista, em inglês). Um é da Marintte, um pouco do Chat Noir, e o outro é da autora, ou seja eu. Por isso não vão se confundir, okay?

E é claro, tem algumas coisas nesse capítulo que não estavam na comic, e eu inventei por mim mesma, se estiver meio confuso me perdoem.

Eu já não tenho mas nada a dizer. Apenas tenham uma boa leitura!

Capítulo 3 - O fim de toda a dor


Fanfic / Fanfiction Atrás da Máscara - O fim de toda a dor

Havia se passado um mês, que praticamente tudo parecia ter mudado. Eu era a Marinette desastrada, amigável e gentil. Mas uma coisa tinha mudado, eu não era mais apaixonada por Adrien Agreste.

Era o que eu pensava.

Eu tentava de todos os modos ficar longe dele, o que sempre tem dado certo, pois o mesmo não parece ser mais como antes. Agora é triste e pouco sorridente. Mas parecia estar normal. Com a única exceção de sempre estar com seu fone de ouvido.

Mas agora não me importava mais com o que ele tinha, eu queria ficar longe dele. Minha única preocupação agora é com Chat, ele tem estado tão distante e triste. A primeira coisa que eu notei foi por ele não me chamar de My Lady. Ele tenta disfarçar sua tristeza perto de mim, mas eu sempre percebo e quando vou perguntar alguma coisa ele se afasta.

Me sinto culpada por ter rejeitado-o. Mas eu não podia mentir pra ele, eu gostava muito dele, era um amigo muito especial para mim.

Eu devia ter dito isso á ele a tempo.

A tempo dele ter ido embora. Como eu queria ter amado-o como eu amo Adrien.

Mas eu não podia, eu não conseguia. Maldito seja o amor!

Ouço uma explosão, e gritos de todos os lados. Rapidamente todos ali na sala de aula sairam da sala, enquanto eu corria para o outro lado para me transformar.

-O que foi isso, Mari? – perguntou a kwami, saindo da mochila.

-eu não sei, Tikki. Mas está na hora de transformar! – disse e ela assenti. – Tikki, transformar!

Já transformada em Ladybug, eu vou até o telhado da escola, vendo Chat Noir fazer o mesmo. Olho para um monte de fumaça, e lá tinha um sombra, saindo de lá, Volpina.

-Ladybug, e Chat Noir. Como é bom vê-los novamente. – ela diz, logo rindo e fazendo a fumaça ir ao nosso redor.

-Vamos raposa, se mostre e lute de verdade! – disse Chat, olhando para todos os lados, a procurando.

Eu deveria dizer a ele pra ter cuidado com as ilusões, mas eu me perdi entre a fumaça, e só podia ouvir sua voz conversando com alguém enquanto eu tentava o achar.

-Olhe só pra você, Chat Noir. Preso feito um pato, entre essa fumaça. Ou deveria dizer preso feito um gato? – ela ri novamente. Fazendo-o ficar ainda mais irritado.

-Se mostre, raposa estupida. E vamos ver quem é o gato preso entre a fumaça! – disse ele, olhando para todos os lados.

-O que foi, chaton? A joaninha te largou num beco? – ela ri novamente, e ele trinca os dentes, o ódio começando a domina-lo. – Você foi tão burro, que dá até pena. Pensou mesmo que a Ladybug ia te amar?

-Cale a boca! – ele grita com ódio.

-Aguente a verdade, gato. Ela nunca vai te amar de verdade! Deveria ter virado meu parceiro enquanto teve chance! – ela diz, e ele coloca as mãos nos ouvidos.

—Cale-se! - ele exclama, e abre os olhos, vendo ela de longe. O mesmo vagarosamente chega perto dela, sem a mesma perceber.

—Você é um estúpido, não estúpido não. Um trouxa! Um gato burro que levou um fora da maior super-heroina de Paris. - Ela ri, e o gato com ódio no olhar mostrou seu poder.

—Cataclism! - ele exclama, fazendo-a se virar e ele usar o seu pode acertar de raspão a cintura da raposa que gritou de dor, e caiu nos braços do gato, que tinha um meio sorriso no rosto. Que foi retirado rapidamente após as sombras se dissiparem e ver que não era Volpina em seus braços, e sim sua amada Ladybug. - Não! Não! Ladybug!

As sombras ao lado do gato se foram, junto da transformação de Ladybug. Ao ver a pessoa por trás da máscara o gato arregalou os olhos e já chorando gritou:

—MARINETTE!!! - Sua voz estava cheia de tristeza e dor, todo esse tempo o amor de sua vida sentava atrás de sí. E ele a rejeitou. E a atacou, mais uma ilusão de Volpina.

O gato sentia ódio de sí mesmo, não só ódio como tinha uma dor no seu coração que parecia crescer mais e mais.

—Não! Não! - ele grita aproximando do corpo da amada que aos poucos era corroído pelo seu poder.

Eu tinha sido um completo idiota em ter agido por ódio.

Eu apenas queria olhar para seus olhos, ver elá sorrir.

E dizer que estava tudo bem, e que ela me amava também.

Mas era impossível, o poder da destruição a corrompia aos poucos.

E nada parecia fazer aquilo parar.

Oh, Marinette... Como eu queria dizer à ela que eu também a amava com todas as minhas forças.

Dizer que eu amava a menina por trás da máscara.

Meu choro era alto, e eu não me importava com nada ao meu redor, nada mais importava. Nem Volpina, nem Hawk Moth, nada. Apenas que a menina que eu mais amo está morrendo, e tudo por culpa minha.

Eu olhava para seu rosto, estava branco, e quase sem vida. A acaricio, com lágrimas nos meus olhos.

—Porque, Marinette? - pergunto, sabendo que ela não podia me ouvir, fazendo a dor que eu sentia aumentar. - Por favor, por favor, acorde! Fique comigo! Não me deixe sozinho por favor! - grito, encostando minha testa na sua, deixando cair as minhas lágrimas no seu rosto.

Como eu não pude perceber?

Como? Como?!

Eu havia acabado com tudo, eu sabia disso.

Nesse tempo todo, a minha Lady estava comigo.

Ela sentava atrás de mim todos os dias, como não a tinha visto?

Olhando agora eu podia ver todas as suas características.

O sorriso doce, sua personalidade determinada quando Chloé tentava humilha-la.

Seus cabelos azulados, sempre amarrados em "marias chiquinhas".

E por último, seus olhos. Os belos olhos azuis que eu sonhava todas a noites.

Mas agora, eles estavam fechados, e eu não podia mais vê-los.

A minha transformação se desfez, e Plagg se pôs em meu ombro, acariciando meu cabelo.

—Adrien, ela se foi. - o kwami diz em pesar. Mas o loiro rosna em raiva.

—Ela não se foi! Ela vai sobreviver, você vai ver. - o loiro diz, sem tirar os olhos da amada.

O pequeno gato preto sai de perto do menino, um dia a ficha vai ter que cair.

—Vamos, Marinette. Acorde! Acorde, por favor! Eu te imploro! - o garoto continua, e ainda sem sucesso suspira, chorando alto e socando o chão. - Não me deixe... - ele diz em sussurro. O mesmo já tinha se conformado, já não tinha jeito.

Foi quando viu, milhares de joaninhas envolveram o corpo da amada, como ele sempre via com o Lucky Charm. Uma luz branca se pôs sobre o lugar, e os olhos da azulada se abriram.

—A-Adrien? - ela vê o loiro, e cora.

—Marinette! - ele exclama, a pegando em um abraço e ainda chorando, mas agora com um enorme sorriso no rosto. - Obrigado, obrigado meu Deus. Você voltou pra mim. My Lady voltou pra mim. - a azulada confusa, começa a juntar as peças e lembrar que antes quem estava ali era Chat Noir. Mas era ele esse tempo todo, o seu Adrien Agreste era Chat Noir.

-C-Chat...

Ela soluça, e começa a chorar. O apertando ainda mais no abraço. Os dois choram entre abraços, sorrisos e soluços. Para ele, ela estava viva, só isso importava.

—Eu te amo! - os dois exclamaram, e selaram um beijo molhado por conta das incontáveis lágrimas que ainda caiam no rosto de ambos.

Eu agora sabia que ele me amava.

E eu também sabia que ele era o meu gato preto.

Não importava mais suas várias faces.

O que importava era que ele me amava, e eu o amo também.

Agora eu vejo que por trás da máscara, nada mais era o meu amor por ele.

E o dele por mim


Notas Finais


É isso, mas uma vez obrigada por tudo. Vocês são demais!

Eu fui boazinha nessa, não? Meu plano inicial seria mata-la. Mas a minha querida Abbigale Sam postou o ultimo, e eu vi que ela também não teve coragem de mata-la. Então agradeçam á ela!

Eu pensei que está fanfic não iria ter nada, e ninguém iria quer ler ela, mas eu me enganei. E talvez, eu vá postar outra fanfic de Miraculous.

Pra mim este capítulo está meio sem graça, me desculpem se estiver, eu tive que apaga-lo por inteiro refazer. Como eu disse que seria postado na terça (hoje) tive que fazer na pressa, estava bastante atrasada.

Agradeço a tudo, todos os seus comentário, mesmo que pequenos me fizeram querer continuar. E aqui eu estou, postando o último. Foi pequeno? Foi, mas isso não impede de eu postar outros maiores, não é?

Não é um adeus, pensem que é apenas um até logo.


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