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História Através da Estrada. - A Frieza de Dr. José.


Escrita por: GiovannaPotter

Notas do Autor


DESCULPEM PELA DEMORA
Final de ano, aquela coisa linda né minha gente?
Então galera, ainda estou bem insegura sobre essa fic, ainda mais pelos termos técnicos, os quais não obtenho tanto conhecimento, mas vamos ver onde isso vai dar.
Espero que gostem!

* CAPÍTULOS AINDA NÃO REVISADOS*

Capítulo 2 - A Frieza de Dr. José.


Fanfic / Fanfiction Através da Estrada. - A Frieza de Dr. José.

Tudo era preto. Não havia tempo. Não havia eu.

Conseguia ouvir alguns sons, mas não sabia exatamente o que eram. Era como se eu estivesse acordando de um sono profundo e logo depois recaia no mesmo novamente.

Não sei quanto tempo tinha se passado após o baque, mas finalmente sentia alguém me retirando do carro, se é que ainda podia chamar aquilo de carro.

- Ela respira, mas não sei se está consciente! - um homem gritava para alguém. Seria mesmo um homem?

- Não toque muito nela, deixe-a no chão. - outra voz aconselhava.

- Eu sei como proceder Milah, não precisa me dizer o que fazer.

- Não é hora de brigar Theo! Eu já chamei no rádio, uma ambulância está a caminho e...

Apaguei novamente.

(...)

- Levem-na rápido, o pulso está se perdendo! - mais uma voz falava rápido, parecia que eu estava em movimento, acompanhando quem a proferia. Sentia que não estava mais na estrada e conseguia ver cabeças correndo, me carregando de alguma forma. Muitas luzes em meus olhos.

Provavelmente, estava em um hospital.

Apagada, novamente.

(...)

- Quais são as probabilidades disso realmente acontecer Dr.? - acordava de novo, agora parecia ser para valer. E, finalmente, reconhecia quem falava. Apenas ele podia me confortar. Hélio.

- Ainda não se sabe, depende do que acontecer quando ela acordar...

- Olhe! Ela está abrindo os olhos... Clara? Amor? - era meu noivo, perto de mim. Conseguia ver seu cabelo curto e loiro, perfeitamente penteado e seus olhos, brilhantes num castanho grosseiro.

- Oi. O que aconteceu? - era a única coisa que eu conseguia pensar em dizer.

- Oi amor, - ele disse isso beijando minha testa e sentando na minha cama. - Bem, quando você ia para casa, um maluco que fugia de uma viatura da polícia bateu com tudo no seu carro. Além de ter feito um puta de um estrago no carro, fez isso com você. Resultado: Uma semana internada e gastos absurdos.

- O cara que bateu no carro... Ele está bem? - não me importei com a parte do dinheiro. Isso poderia ocorrer em qualquer situação.

- Se não me engano saiu com algumas fraturas. Está preso.

- Ah. Pelo menos está preso. - pensei em dizer "pelo menos está vivo", mas Hélio iria discutir comigo, e eu não queria isso logo de cara. - Então, eu dormi por uma semana?

- É, por aí. Quase te perdemos. Na verdade, quase te perdi na mesa de cirurgia. Foi desesperador. Mas agora, tudo está certo.

- Foi você que fez minha cirurgia? - Eu não conseguiria me colocar no lugar de H. Operar a noiva. É muita pressão.

- Claro que fui eu. Nunca te deixaria na mão de qualquer médico desse hospital. - ele falava com orgulho. Iria se gabar para o resto da vida. Mas tudo bem, ele teria esse direito.

Finalmente parei para ver o quarto. As paredes eram de um azul claro apaziguador. Um espaço não muito grande, nem muito pequeno, mas mesmo assim, parecia menor pelos equipamentos médicos. Não tinha noção se era dia ou noite.

No sofá, havia alguns buquês e cartões que teria todo o prazer de ler mais tarde. Ao lado do assento, uma porta que levava ao banheiro, que julgava ser pequeno e, ao lado da minha cama, um armário que deduzia estar com algumas roupas minhas.

Algumas bexigas de estrela foram postas perto da porta que levava ao corredor do hospital. Devia ser do pessoal do trabalho, uns amores. Perto da minha cama, havia um senhor, de olhos claros, barba e cabelo brancos, com um semblante sério.

- Seus pais foram embora faz pouco tempo. Muitas pessoas passaram por aqui. A maioria deixou alguma lembrança. Ah, este senhor é um dos únicos em quem confio neste hospital. - Hélio dizia, agora se levantando e indo até o homem que me olhava com profissionalismo. - Dr. José Fonseca. - meu noivo parou ao lado do Sr., dando um tapinha amigável em seu ombro. - Ele é especialista em... Bem, ele vai averiguar seu quadro físico para ter certeza de que não houve sequelas do seu acidente.

- Mas, o que eu quebrei ou lesionei que pode me trazer alguma sequela, Dr. Fonseca? - comecei a me preocupar um pouco.

- Bem Srta. Moraes, no seu acidente, o número de voltas que seu carro deu foi o bastante para, digamos, seu banco esmagar suas pernas e parte da sua coluna. Aí, pode ter ocorrido um dano medular de baixa a grande escala, podendo ocasionar de pequenas lesões a graves lesões. Com mais alguns exames e com sua ajuda, saberemos até que ponto seu corpo continua, digamos, igual. - ele falava friamente, ou aquilo tudo soava frio para mim. Sua voz grossa e nada apaziguadora me deixara desconfortável, juntamente com a notícia de que eu poderia ter graves problemas futuramente.

- Mas agora, o importante é que você está bem, amor. - H disse, olhando para mim, tentando me manter calma.

Não enxergava muito bem. Procurei meu óculos no criado-mudo que se encontrava do outro lado da minha cama. Revirei as gavetas e chequei entre os soros lá deixados. Nada dele. Provavelmente, estraçalhado pelo acidente. Uma pena, eu gostava daquele modelo.

- Tente relaxar um pouco. Quer que eu ligue a TV? - Hélio ajeitava meu travesseiro.

- Não, estou bem. Nossa, - reparava, naquele momento, um embrulho diferente no sofá. - O que tem naquela caixa?

H virou-se e foi pega-la para mim.

- O policial que te tirou do carro trouxe isso. Foi bastante atencioso da parte dele.

Senti-me tão grata pelo policial. Além de ter me salvado, se preocupou comigo, dando-me um presente que, ao abrir, revelava uma singela, porém muito bonita, caixinha de música. Ela tocava "Clair de Lune", um clássico que gosto desde pequena. Era lindo.

- Eu prometo que antes de nos casarmos irei te dar um carro novo. - Hélio disse, tirando meu foco da melodia. Ele se sentava novamente perto de mim. Coloquei o presente do lado da minha cama e comecei a acariciar o braço de meu noivo.

- Não precisa comprar nada. Vou conseguir alguma coisa com o seguro e com meu salário.

- Convenhamos amor, vai ser difícil ter algo de categoria com isso. Eu irei te ajudar. - ao dizer isso, ele acariciou minha perna, mas não senti seu toque.

- Estou recebendo morfina? - perguntei, tentando justificar minha ausência de tato. - Ou algum outro tipo de medicamento forte?

- Não. Seu caso não precisa de morfina. Há alguns analgésicos no soro, mas nada que te dope. Por que a pergunta Srta.? - respondeu o Dr.

- Bem, então é normal eu não sentir minhas pernas?

- Como assim Clara? Você não está sentindo suas pernas? - H transparecia preocupação.

Tentava mexer meus membros inferiores, mas não obtinha sucesso. O que estava acontecendo?

- Eu... Não sinto nada.

-Parece-me Hélio, que sua noiva teve uma grande sequela. - friamente, o Dr. novamente se pronunciava.


Notas Finais


E então? Continuo?


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