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História Através da Porta - Capítulo 2: Amanhã é um grande dia, não é?


Escrita por: rescuingstark

Notas do Autor


okay
estou escrevendo esta nota exatamente as 00:56
espero que eu consiga trazer um capítulo grande com várias palavras difíceis de pronunciar
espero que gostem <3

EDIT: Essa fic está sendo corrigida, o enredo não vai mudar, apenas estou consertando detalhes mal-explicados e corrigindo alguns erros ortográficos, sintam-se a vontade para ler a história novamente ou comentar novamente! :D

Capítulo 2 - Capítulo 2: Amanhã é um grande dia, não é?


Fanfic / Fanfiction Através da Porta - Capítulo 2: Amanhã é um grande dia, não é?

—  Você andou tendo aquele sonho de novo? — Sans perguntou.

— Bem, sim. Eu ainda não sei o que ele significa. — Frisk disse cabisbaixa. 

— O que você sonhou, exatamente? 

— A mesma coisa! Tudo estava preto. E uma voz grossa dizia "Frisk, acorde! Você é o futuro da nossa raça!" — Frisk disse tentando imitar a tal voz, falhando. O que fez Sans rir fraco. — Bom e como você e o Papyrus estão? — Frisk perguntou um tanto curiosa. 

— Estamos bem. Mas vamos falar de você! Amanhã é um grande dia, não é? — Sans disse animado. Logo suspirando, ao ver que a amiga continuava em silêncio. — Não entendo o porquê de não gostar de comemorar essa data... Você ainda não quer falar sobre isso, né? —Completou.
— Não... Obrigado por compreender. É um assunto que eu não gosto de mencionar. Ele me deixa triste, sabe? — Frisk disse suspirando. 

Logo um silêncio constrangedor invadiu o local. Por que Frisk não gostava de comemorar o próprio aniversário? Sans se questionava. O esqueleto se sentiu mal em tocar num assunto tão delicado para a garota. 

— Desculpe tentar fazer você falar sobre isso... — Sans disse, encostando na porta. — Toc, toc. — Completou, batendo na porta.

— Quem é? — Frisk indagou, sorrindo de canto. 

— Repete. 

— Repete quem? 

— Quem, quem, quem, quem... — Sans riu. 

— Sans... — Frisk disse dando uma risadinha. — Obrigada. 

— De nada, Kiddo. — Brincou, sabia que Frisk não era muito fã do apelido, embora nunca reclamasse quando o mesmo usava. 

— Você sabe que é só dois anos mais velho que eu, né? 

— Ainda sou mais velho que você. 

E mais uma vez, o silêncio pairava por aquele lugar, mas não porque eles não tinham o que dizer, mas sim porque queriam aproveitar aquele momento, ali, um com a companhia do outro, aquilo não tinha preço. Era uma ótima sensação, era como ler o seu livro favorito. E quando você percebe, já terminou de ler, e se lamenta por não ter lido mais devagar...

O "livro" que estou dizendo, é uma metáfora para o tempo. Que para Sans e Frisk, passava correndo, e em meio a várias conversas com diversos assuntos, passava num piscar de olhos. E teriam que esperar para se verem novamente. Aquele momento que tinha, para conversar, contar como as coisas estão indo, era único para eles. Era o que fazia seus dias valerem a pena. E dormiriam felizes, ao lembrar que se veriam novamente no dia seguinte.

Em algum momento você termina de ler o livro, se lamenta por não ter lido mais devagar, porém, fica feliz em saber que ele tem uma continuação. Para Sans e Frisk, esse era o dia de amanhã.

— Bom, tenho que ir! Não almocei, e Toriel vai querer que eu volte para o jantar, pelo menos. — A menina disse levantando-se, e batendo com as mãos nas roupas. 

— Hey, Frisk! — Chamou impedindo-a de subir as escadas. 

— Sim? 

— Pode me encontrar aqui, á meia-noite? Mas não deixe Toriel saber! — Avisou. 

— Ok. Mas por quê? 

— Você vai saber! Quando vier aqui! Tchau Frisk! — E aparentemente, foi embora. 

— Sans, espera! — Frisk gritou, mas não obteve resposta. 

Então se rendeu a curiosidade e subiu as escadas para se encontrar com Toriel. O que Sans estava planejando? Pensava. Ela tinha de admitir que estava com um pouco de receio. Ou talvez estivesse se preocupando demais? Sans não faria nenhum mal á ela, faria? Decidiu então, deixar esses pensamentos curiosos para trás. Como Sans disse, ela saberia quando fosse lá no horário combinado. Então não iria adiantar ficar com esses pensamentos martelando em sua mente.

— Oh, olá minha criança! Voltou cedo. Aconteceu alguma coisa? — Toriel disse enquanto colocava a mesa para o jantar.

— Mãe! Eu não sou mais criança! Já tenho dezessete! — Disse cruzando os braços, fazendo Toriel balançar a cabeça negativamente. — E não, não aconteceu nada de mais, só quis vir te fazer companhia. — Completou, sentando-se a mesa. 

— Desculpe Frisk, mas pra mim, você sempre será uma criança. — Toriel deu uma risada fraca enquanto servia seu prato e o de Frisk.

Depois do jantar, Toriel estava arrumando a cozinha. Frisk decidiu ler um livro para passar um tempo e esperar Toriel ir dormir. Para se encontrar com Sans, sem que a guardiã suspeitasse.

A garota começou a vasculhar nos livros de sua mãe, quando avistou, no fundo da estante, um livro grande e empoeirado. Denominado "A história dos Humanos e Monstros.", ela se interessou pelo livro, e começou a folheá-lo, mas ao mesmo tempo lia alguns parágrafos, prestando bastante atenção neles. Correu para seu quarto, fechando a porta, enquanto lia atentamente. 

"...Há muito tempo,dois povos reinavam sobre a Terra: HUMANOS e MONSTROS. Um dia, uma guerra se iniciou entre ambos. Depois de uma longa batalha, os humanos foram vitoriosos. Eles selaram os monstros no subsolo com um feitiço mágico. O único jeito de sair, era por uma barreira. Que só poderia ser quebrada utilizando sete almas humanas, e a alma de um monstro..."

A garota nunca ouvira falar dessa história, Toriel nunca havia contado sobre isso para a mesma. Mas por quê? E por que este livro estava tão escondido? Do jeito que Frisk conhecia a albina, era bem óbvio que ela deixaria todos seus livros bem á mostra, era uma questão de orgulho para ela! Toriel estaria escondendo esse livro de Frisk? Ouviu batidas na porta, não queria que a guardiã a visse com aquele livro, então o escondeu embaixo de sua cama. 

— Pode entrar. — A morena disse, se arrumando em sua cama. 

— Frisk, eu já terminei de arrumar as coisas por lá, então estou indo dormir, só vim lhe dar boa noite. — Toriel aproximou-se, dando um beijo na testa de Frisk.

— Boa noite. — Disse dando um sorriso, que Toriel retribuiu, fechando a porta e saindo do quarto. 

Estava arrumando uma mochila com algumas roupas, embora não soubesse o que Sans aprontaria ela gostava de se precaver, e aproveitou para colocar aquele enorme livro dentro dela. Quem sabe Sans não poderia explicá-la sobre essa história? Mas uma pergunta não saía da cabeça de Frisk desde que a mesma chegou ao Subsolo, quem é Asgore? Toriel falava coisas horríveis sobre ele, então Frisk o imaginava como esses monstros feios e maus que ela assistia nos desenhos enquanto estava na superfície. 

— Bom, já são onze e cinquenta e nove. Aqui vou eu. — Frisk disse para si mesma. 

Cautelosamente abriu a porta de seu quarto evitando ao máximo fazer barulho para que Toriel não acordasse e a pegasse no flagra. Frisk caminhou até o quarto de Toriel para verificar se a mesma estava dormindo, e estava, como uma pedra. Então antes de descer foi até a cozinha e pegou dois pedaços de torta para levar. E finalmente desceu as escadas. Chegando lá não ouviu ninguém então sentou encostada na porta esperando por Sans.

— Hey, Frisk! Você tá aí? — Sans sussurrou pela porta, num tom alto o suficiente para que Frisk o escutasse.

— Oi! Estou sim! O que queria me falar? — Ela sussurrou de volta.

— Bom, eu não sei te explicar como vou fazer isso. Então só vou fazer! Tudo bem? 

— Tá mas fazer o qu-... — Foi interrompida por um esqueleto, que apareceu magicamente em sua frente. 

— Feliz Aniversário, Frisk! — Disse ainda sussurrando, estendendo para a amiga uma caixinha.

— Sans! — Frisk disse e foi correndo abraçar o mesmo, que corou em azul, mas a garota não percebeu. 

— Toma, é pra você. — Sans deu uma caixinha para Frisk. Nela continha um pingente azul, muito bonito. 

— Obrigada, é lindo! — Deu um sorriso largo. 

— Ainda tenho mais uma surpresa pra você, fecha os olhos!

Obedeceu o pedido do amigo, sentiu Sans pegando em sua mão e seus dedos se entrelaçarem. Quando abriu seus olhos novamente, não estava no corredor que levava para a porta, mas sim do outro lado. Ela finalmente, depois de quase dez anos trancada, tinha saído para ver o outro lado, e era lindo. Estava um pouco frio, então abriu sua mochila, tirou dela um de seus vários casacos azuis listrados e o vestiu.

— Bom, não tem muito o que ver agora, já que todos estão dormindo... Mas era o único horário que eu podia te trazer sem a Toriel desconfiar. Me desculpa. — Sans disse cabisbaixo. 

— Não tem problema, só de ter finalmente saído daquele corredor apertado eu já me sinto muito feliz, obrigada! — Frisk disse encarando Sans com um sorriso no rosto, que o mesmo retribuiu um pouco corado. 

— Vem, me dá a mão. Tem um lugar que eu quero te mostrar! — Sans disse animado.

Quando a garota percebeu, os dois estavam em um lugar esplêndido. Um tipo de caverna. No teto, haviam pedrinhas brilhantes, que pela escuridão do lugar, podiam facilmente ser confundidas com estrelas. Espalhadas pelo lugar, várias flores azuis, cintilantes, belíssimas, conseguiam iluminar todo o lugar com seu brilho. 

— Essas são Echo Flowers, o que disser na frente delas, vai se repetir várias e várias vezes. — Sans disse apontando para uma das flores enquanto falava.

"...Essas são Echo Flowers, o que disser na frente delas, vai se repetir várias e várias vezes..." — A flor repetiu e Frisk riu fraco, e todas as flores começaram a repetir sua risada também, fazendo a mesma corar. 

Os dois amigos deitaram-se no chão da caverna, e começaram a conversar. Como faziam Através da Porta, mas dessa vez eles trocavam olhares, ouviam a voz um do outro com muito mais clareza. Era com certeza muito melhor conversar daquele jeito. Mas os dois sabiam que a garota teria que voltar, então estavam aproveitando aquele momento ao máximo. Mesmo estando feliz, se divertindo com seu amigo ali, Frisk não conseguia esquecer sobre o livro que achou na estante de Toriel. Sans nunca havia mencionado para a menina essa história, e a cada minuto ela ficava mais e mais curiosa sobre tudo. 

— Hey, Kiddo. Você parece preocupada, aconteceu alguma coisa? — Chamou, sentando no chão e encarando Frisk que fez o mesmo. Então a garota abriu sua bolsa, tirando dela, o livro que havia trazido consigo. 

— Você pode me explicar sobre isso? — Disse estendendo o livro para Sans.

— Tudo bem, eu vou te explicar, mas isso tem que ser rápido. Tenho que te levar de volta antes que Toriel perceba que você não está lá...


Notas Finais


foi isso
são exatamente 03:08 que eu terminei de escrever
lembrando que eu sei que o sans nao teleporta,ele para o tempo
mas não ia se encaixar muito bem nessa fic então eu troquei
deixe um comentário <3

Outras Fics:

Alone in a Bar (Frans) (Sans x Frisk): https://spiritfanfics.com/historia/alone-in-a-bar-9364530
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