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História Através da Porta - Capítulo 40: Você o traiu?


Escrita por: rescuingstark

Notas do Autor


GENTEEEEE
ESSE CAPITULO TÁ Ó
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
demorei mto pra escrever
esse é o maior cap q ja escrevi
então vcs já podem imaginar q o negócio vai ser bom RSRSRSR
DEIXEM UM COMENTÁRIOAAAAAAAAAAAA

EDIT: Essa fic está sendo corrigida, o enredo não vai mudar, apenas estou consertando detalhes mal-explicados e
corrigindo alguns erros ortográficos, sintam-se a vontade para ler a história novamente ou comentar novamente! :D

Capítulo 40 - Capítulo 40: Você o traiu?


Fanfic / Fanfiction Através da Porta - Capítulo 40: Você o traiu?

Frisk suspirou aliviada após saber o resultado do teste, ela achava que não estava preparada, era muito nova pra ser mãe tão cedo, só de ter pensado na possível chance de chegar a ter um filho, isso já a apavorou. Ela chorava, mas não sabia ao certo o porquê. Precisava ir pra um lugar que a acalmasse, todo o acontecido a estressou. Ela odiava brigar, ainda mais se fosse com alguém que ela tivesse muito afeto. Pegou um casaco rosa, calçou suas botas e pôs-se a correr, chamando a atenção dos presentes em sua casa, que observaram a cena confusos.

— Frisk! — Toriel chamou da porta, mas a garota apenas continuou correndo.

Ouviu a mãe chamar seu nome, mas ignorou, precisava de um tempo sozinha, longe de tudo e de todos, e sabia onde iria, o lugar que a trazia a paz de que precisava, Waterfall. Finalmente chegou ao topo do Monte Ebott, haviam outras entradas, claro, mas aquela em específico a fazia se sentir nostálgica, tanto tempo se passara desde que caiu ali, muita coisa mudou, seus amigos mudaram, e embora odiasse admitir, ela havia mudado também. Não sabia ao certo se era pra melhor ou pior, mas sabia que não era a mesma de antes. Abriu os braços e respirou fundo, jogando-se dentro do subsolo, sabia que as flores douradas estariam ali para amortecer sua queda. Levantou-se, limpando suas roupas, batendo de leve com as mãos.

Percorreu todo o caminho até Waterfall, observando a paisagem e se recordando de algumas lembranças. A casa de Toriel estava impecável, como se alguém ainda morasse ali. Quando finalmente chegou a Waterfall, se sentia muito melhor, suspirou aliviada, sorrindo em seguida. Aquele lugar a fazia bem, estar ali a fazia se sentir melhor, esquecer os problemas, não apenas fingir que não existiam, como sempre fazia.

Sentou-se na ponta da Cachoeira, observando o abismo interminável onde a água desabava, ela se lembrava que Alphys e Undyne tinham várias teorias de onde o final da cachoeira dava, talvez em um outro universo, ao fundo do oceano, ou simplesmente a um solo cheio de pedras pontudas que te quebrariam ao meio caso caísse, fez uma expressão de agonia ao imaginar como seria, rindo em seguida pelo pensamento pessimista, estava ali pra relaxar, e estava fazendo exatamente o contrário.

[...]

— Tenho que conversar com ela.

— Eu concordo com você... Olha Sans, Frisk nunca trairia alguém, mas não posso dizer que ela nunca teria feito nada, sabe? Josh se foi a muito tempo, ela ainda sim tem desejos, e durante esse período de luto dela, ela estava vulnerável. Já podemos imaginar o que tenha acontecido, mas nunca poderemos afirmar que ela te traiu, porque Frisk não é assim. — Disse, e se levantou ao terminar de falar.

— Ela está em casa?

— Bom, quando eu saí, ela estava, por que não descobre por si mesmo? Vem, eu te acompanho. — Disse o chamando.

Os dois andaram um longo caminho em direção a casa dos Dremurr’s conversando sobre Frisk e tudo que aconteceu, Sans se sentia mal por ter duvidado da fidelidade da namorada, mas não a nada que pudesse fazer, ele era assim, mas mudaria por ela, pois sabia que não teria que se preocupar com esse tipo de bobagem, Frisk nunca faria isso, não é? Finalmente chegaram a frente da casa, encarando a mesma, Sans respirou fundo.

— Está pronto? Já sabe o que vai dizer? — Chara Questionou, colocando a mão no ombro de Sans.

— Não. Mas espero que as palavras venham na hora... — Engoliu em seco.

Chara foi na frente, e Sans a acompanhou apreensivo, Frisk provavelmente nem abriria a porta para ele, mas tinha de tentar, tinha que ter determinação. Todos estavam na sala, e ao perceber a presença de Sans e Chara, imediatamente a atenção foi totalmente desviada aos dois, pois eram os únicos que sabiam o que realmente estava acontecendo.

— Vocês dois vão sentar aqui, e vão nos explicar o que aconteceu, agora! — Toriel disse um pouco zangada, mas também preocupada. Sans respirou fundo, apreensivo, o que seria dele se Toriel descobrisse que o mesmo acusou sua filha adotiva de traição?

— Eu explico. — Chara encarou Sans, que a encarou de volta com uma expressão assustada. — Frisk estava suspeitando de uma possível gravidez, mas não contou para o Sans, e ele ficou zangado por ela não ter dito. — Mentiu.

— É... Foi isso. — Sans disse dando de ombros.

— Frisk está grávida? – Asgore questionou levantando-se, encarou Sans com uma expressão um tanto zangada e aumentando o tom de voz, o que foi bem nítido, mas logo sentou-se pigarreando, e tentando disfarçar o descontentamento com a notícia. — Ela está grávida?

— Não... O resultado deu negativo, vim conversar com ela sobre isso tudo. — Sans disse cabisbaixo.

— Deu azar, saco de ossos! Ela acabou de se mandar, e nem disse pra onde iria. — Undyne se pronunciou. 

— É, ela saiu correndo, nós a chamamos mas ela nem sequer virou para trás. — Alphys deu um longo suspiro. 

— Não fazemos ideia de onde ela pode estar agora, estamos bem preocupados. — Asriel esbanjava preocupação em sua face. 

— Eu preciso ir atrás dela. — Sans disse, preparando-se para sair, mas Chara o puxou pela manga da jaqueta.

— Mas você nem sabe onde ela tá! Eu vou com você. — Afirmou com convicção.

— Não. Eu preciso fazer isso sozinho. Eu ligo dando notícias. — Saiu apressadamente pela porta. 

[...]

Os dois andaram o caminho inteiro sem pronunciar uma só frase concreta, as vezes soltavam frases como: “A noite tá bonita, né?” ou “A festa foi bem legal.”. Mas nada de interessante para se começar uma conversa saia da boca de ambos, apenas caminhavam, as vezes se encarando ou admirando a bela visão acima de suas cabeças, a lua estava maior do que de costume, as estrelas enfeitavam o céu, e uma brisa gelada percorria pelo corpo de ambos. Faltava um pouco para chegarem a casa de Muffet, até que a mesma começou a esfregar os braços, suspirando.

— Tá com frio? Espera aí, pega minha jaqueta. — Grillby disse, colocando a jaqueta por cima dos ombros de Muffet.

— Mas você não vai ficar com frio? — Muffet questionou encarando Grillby, que apenas arqueou uma de suas sobrancelhas, rindo da pergunta, até a mesma perceber o que tinha dito. — Certo, eu não estava pensando direito quando perguntei. — Deu uma risada abafada. — Afinal, por que você tem uma jaqueta? Você é literalmente, quente! — Gesticulou com as mãos.

— Questões de estilo. — Piscou para a mesma.

Os dois continuaram andando, mas Muffet ainda continuava com frio, a jaqueta de Grillby não foi o bastante, e ele percebeu isso, aproximando-se da mesma, e passando o braço em volta de seu pescoço, andando colado a Muffet, que corou.

— Você é um bom aquecedor portátil. — Muffet brincou rindo, acompanhada de Grillby.

Os dois finalmente haviam chegado a casa de Muffet e se encontravam de frente para a mesma.

— Bem, chegamos. — Grillby disse soltando-se de Muffet e fazendo uma reverência, o que fez a mesma rir.

— Obrigada por me trazer. — Sorriu. 

— De nada, eu já vou indo, tenho que dormir. — Se espreguiçou, voltando a andar.

— Grillby espera! — Muffet disse correndo atrás do mesmo, até alcança-lo. — Esqueceu sua jaqueta. — Disse sem jeito.

— Ah sim, obrigado. — Sorriu para a mesma.

Os dois ficaram se encarando em meio a rua escura, Muffet não sabia dizer se estava esperando alguma atitude de Grillby, afinal, por que ele teria que ter algum tipo de atitude? Estava tão perdida em pensamentos que não percebeu a aproximação de Grillby, e quando tinha voltado de seu mundinho, a distância entre suas bocas era inexistente. Foi um beijo calmo, Grillby acariciava o rosto de Muffet em meio a ação, a puxando com sua outra mão, aproximando seus corpos, logo após se separando da mesma, sorrindo.

— Te vejo no jantar? — Questionou, andando de costas.

— Sim... Até o jantar! — Acenou para o mesmo, que retribuiu sorrindo, voltando a traçar o caminho de volta para sua casa.

Muffet apenas foi para dentro de casa, tomou um banho longo, e se jogou em sua cama. Encarando a paisagem noturna pela janela, suspirando. Logo fechou seus olhos, e dormiu com uma expressão de alegria em seu rosto.

[...]

Frisk estava distraída, brincando com a água, batendo seus pés e chutando o ar, mas tinha de tomar cuidado, o menor movimento poderia fazê-la cair, e do mesmo jeito que não sabia o que a aguardaria lá em baixo, também não sabia se ia querer descobrir. Deitou-se sentindo a água gelada, molhar suas roupas e seu corpo, era um sensação boa, que proporcionava algumas cócegas, mas ignorou o fato. Sentiu passos firmes na água, levantou-se imediatamente dando de cara com alguém encapuzado.

— Q-quem é você? — Frisk questionou, encarando o ser a sua frente.

— Olá garota, eu sou Riverperson. E você é? — Uma voz doce e feminina disse, sentando-se ao lado da garota. Não pode ver seu rosto, por o mesmo estar coberto com o capuz.

— E-eu sou Frisk. — Disse sorrindo.

— Certo, Frisk... Está tudo bem? Você parece chateada. — River Questionou.

— Aconteceram algumas coisas, mas não vou te encher com os meus problemas. — Disse cabisbaixa encarando o abismo profundo.

— Eu realmente não me importo, acho que falar sobre isso, a faria se sentir mais leve, o que acha?

— Mas nem nos conhecemos direito... Sem querer ser rude. — Frisk disse deixando uma risada fraca escapar.

— Talvez você não me conheça, mas eu te conheço, muito bem... — Disse deixando um ar de mistério.

— Mas nunca nos vimos antes! Como você me conhece? — Questionou.

— O assunto aqui não sou eu... Vamos lá, se abra, o que houve? Por que está triste? 

— Meu namorado... Achou um teste de gravidez na minha bolsa. — Disse cabisbaixa brincando com os dedos.

— Um teste? — Podia jurar que ouviu River dizer isso com uma voz um tanto preocupada.

— Sim... Eu estava passando muito mal, então resolvi comprar... Aí, ele achou que eu tinha traído ele.

— Mas você o traiu? — A garota negou com a cabeça. — Então por que comprou um teste? — Frisk desviou o olhar suspirando.

— Há muitos meses atrás, eu namorei um cara... Ele morreu, se sacrificou pela liberdade dos monstros. — Disse sorrindo, enquanto algumas lágrimas tentavam escapar ao lembrar-se de Josh. — Seu nome era Josh. Ele foi o primeiro cara com quem namorei. Então eu já estava meio apegada, e superar esse período de luto não foi fácil, pra falar a verdade... Não estou totalmente certa de que tenha superado. — Suspirou. — Então, eu estava bem vulnerável, e acabei indo pra um tipo de boate, com uma amiga, pra tentar esquecer pelo menos por uma noite, isso foi antes de eu ser pedida em namoro, faz alguns dias... Eu tava fora de mim e, acabou acontecendo... Eu não acho que estava certa tendo esse tipo de relação com um cara que mal conhecia, mas doeu ele achar que eu poderia ter o traído, eu nunca faria isso...— Disse cabisbaixa.

— Já parou pra pensar que, ele apenas disse isso por pressão? Sabe, você é jovem, então esse cara provavelmente também deve ser. Você se apavorou ao suspeitar de uma possível gravidez? — Frisk assentiu com a cabeça. — Então imagine esse cara, ao receber uma notícia dessas, deve ter se apavorado por ouvir isso tão inesperadamente, talvez tenha dito sem pensar, e se ele te ama mesmo, vai reconhecer isso, e não vai demorar a vir te procurar para se desculpar. — River disse, colocando a mão no ombro de Frisk.

— Eu... Não tinha pensado dessa forma, obrigada River. — Frisk sorriu. — Agora uma pergunta, por que o capuz? Não quer que vejam seu rosto? — Questionou.

— Não é nada demais, só um motivo bobo. — Deu uma risada fraca.

— Sabe você me lembra alguém, uma pessoa bem especial pra mim pra falar a verdade.

— Fico feliz que me veja assim.

— Frisk? — Uma voz grave pode ser ouvida ao fundo, chamando pela garota.

— Bom, tenho que ir. Quem saiba algum dia você me veja sem o capuz. — Disse levantando-se.

— River, espera! — Frisk chamou, mas a mesma já havia ido embora.

Quando a garota percebeu, estava sozinha, como se aquela mulher nunca tivesse estado ali presente ao seu lado, ouviu passos se aproximando, junto de um suspiro de alívio.

— Que bom que te encontrei, procurei em todos os lugares, mas desde o começo sabia que estava aqui. — Disse sorrindo aliviado, sentando-se ao lado de Frisk, no lugar que antes foi ocupado por River, a garota não pronunciou uma só palavra, apenas cruzou os braços e desviou o olhar, embora River tenha dito aquelas palavras, não conseguia esquecer do que Sans havia dito, e isso a machucava profundamente, ao ponto de deixa-la irritada.

— Olha Frisk, eu sei que você está brava... — Suspirou. — Eu não devia ter dito aquilo. Eu falei sem pensar, sei que nunca faria uma coisa dessas.

— Mas mesmo assim você disse! Como posso saber se não está mentindo agora!? Você pode se desculpar agora, mas em algum outro momento você vai pensar isso de novo! — Disse zangada.

— Eu estou realmente arrependido! Eu sei que fui um imbecil dizendo aquilo! Mas eu te amo, e não quero ficar brigado com você por algo estúpido que eu falei sem pensar! — Disse aumentando o tom de voz.

— Tarde demais, você e eu vamos ficar brigados por algo estúpido que você falou sem pensar! Se você não confia em mim ao ponto de achar que eu te trairia, não sei se podemos construir um relacionamento juntos. — Disse baixo, num tom suficiente para que Sans ouvisse, e saiu andando em passos largos.

[...]

Sans apenas ficou parado processando o que acabara de ouvir. Ele não podia permitir que seu relacionamento com a garota que mais amava, acabasse assim, ele tinha de fazer alguma coisa, quando se deu conta, Frisk já havia deixado as cachoeiras, então juntou o pouco de esperança que lhe restava, torcendo para que a mesma ainda estivesse no Subsolo.

[...]

Depois de muito tempo andando, se deu de cara com uma cena um tanto fofa. Frisk estava dormindo, em um dos bancos que ficavam em Snowdin, a morena dormira abraçada com as pernas, talvez estivesse com muito frio. Sans pegou a garota em seus braços, ela dormia serena, sem nenhuma preocupação nítida em sua face, mas Sans sabia o quanto Frisk estava chateada, e se sentia muito mal por tê-la deixado triste.

Sans andou a metade do caminho, embora tivesse energia suficiente para teleportar-se junto de Frisk, queria aproveitar aquele momento com a garota em seus braços. Depois de um tempo andando, decidiu teleportar-se a sua casa, já estava chovendo, Frisk estava molhada e poderia pegar um resfriado, embora estivessem brigados, ainda se preocupava com a garota. Ao chegar a sua casa, com a garota em seus braços, logo a atenção de Gaster, Papyrus e Mettaton foi totalmente cedida a Sans, que fez um sinal, dizendo que explicaria depois. Deixou Frisk em seu quarto, a deitando em sua cama, e logo descendo as escadas.

— Conseguiram se resolver? — Mettaton indagou.

— Não. ela ainda está brava comigo... mas está dormindo agora, tentarei conversar com ela de manhã. — Disse cabisbaixo.

— NÃO FIQUE ASSIM SANS, APOSTO QUE A HUMANA VAI TE PERDOAR! DEVE SER SÓ UMA RAIVA PASSAGEIRA, CONFIE EM MIM. — Papyrus disse esboçando um sorriso paciente, e colocando a mão no ombro de Sans, que sorriu de volta.

— Pessoal, é melhor irmos, vamos deixar Sans e Frisk sozinhos, eles tem muito o que conversar. — Gaster levantou-se. 

— Não precisam sair, podem ficar aqui se quiserem.

— O PAPAI TEM RAZÃO SANS! TEMOS QUE DEIXAR VOCÊS SOZINHOS, FRISK PODE ACORDAR A QUALQUER MOMENTO, E VOCÊS PRECISAM CONVERSAR. — Papyrus disse levantando-se e ficando ao lado de seu pai.

— Mas pai, você sempre ficou aqui! Onde vai ficar se sair? — Sans questionou.

— Ele pode ficar na nossa casa pelo tempo que quiser, eu adoro ter visitas! — Mettaton disse animado, também levantando-se e ficando ao lado de Papyrus, o abraçando de lado e sorrindo.

— Tudo bem... Se é o que querem. — Deu um sorriso fraco.

— Nos ligue depois para dar notícias. Até amanhã, filho. — Gaster abraçou Sans, que retribuiu.

— ATÉ AMANHÃ IRMÃO. — Papyrus também abraçou Sans.

— Me dê notícias, Sans. Tchauzinho. — Mettaton disse, abraçando Sans e indo em direção a porta, onde Papyrus e Gaster a esperavam. Os três saíram e Sans trancou a porta suspirando. Imediatamente pegou seu celular, discando o número de Toriel, que atendeu apressadamente.

— Sans? Encontrou Frisk? — Perguntou preocupada.

— Sim, ela estava no subsolo... — Suspirou. — Está dormindo agora.

— Oh, certo... Eu fiquei muito preocupada! Ela está bem?

— Sim, só estava cansada.

— Ok... Vou te deixar dormir agora, me dê mais notícias de manhã, tudo bem?

— Tudo bem.

— Tchau Sans! Boa noite! Mande um beijo para a Frisk!

— Pode deixar. — Disse e Toriel desligou a chamada.

Sans estava prestes a deitar no sofá e adormecer, até que ouviu um barulho de secador, vindo do seu quarto. Subiu as escadas, dando de cara com Frisk, que estava de roupas secas e limpas, e terminava de secar os cabelos. Assim que a garota desligou o secador, percebeu a presença de Sans, virou-se de cara fechada, cruzando os braços.

— Frisk... Por favor, acredite em mim! Isso nunca vai acontecer de novo! Eu amo você, e não tentaria consertar isso se não te amasse!

— Sans, você duvidar assim de mim, me machucou muito... Achei que confiasse de verdade em mim!

— Eu confio em você! E muito! Eu te amo!

— Mas não foi o que pareceu quando me acusou de traição!

— Eu só quero resolver as coisas entre a gente, odeio ficar brigado com você!

— Eu também não gosto de ficar brigada com você... Mas ainda estou muito chateada. — Fez uma expressão triste.

— Sinceramente? EU CANSEI FRISK! Estou tentando me redimir com você, mas parece que você não quer isso! — Gesticulou. — Você e seu orgulho bobo! Eu me importo com você, mais do que você imagina! — Disse nervoso, aumentando o tom de voz, logo se arrependendo ao ver Frisk com uma expressão assustada. — Desculpa... Tudo bem... Eu entendo... Eu vou, dormir no sofá, vou te dar um tempo pra pensar e amanhã conversamos com calma, você deve estar cansada. — Sans disse cabisbaixo, andando até a porta.

Mas antes que o mesmo saísse do aposento, sentiu a manga de sua jaqueta sendo puxada, virou-se para trás, vendo Frisk puxando-a, encarando-o com uma expressão triste.

— Não vai... Por favor. — Disse baixo.

Sans estava bravo, mas não conseguia negar um pedido vindo de Frisk, então apenas aproximou-se da garota, abraçando-a. A mesma aconchegou a cabeça em seu peitoral.

— Me desculpa... Por ser uma orgulhosa... Não posso evitar. — Disse baixo, o som de sua voz saiu um pouco abafado, devido a jaqueta de Sans que tampava seu rosto.

— A culpa não é sua. — Disse baixo.

— É sim... Eu não devia ter saído daquele jeito... Estraguei a festa. 

Sans apenas encarou a garota, que o encarou de volta, o silêncio tomou conta do local, apenas suas respirações podiam ser ouvidas. Sans acariciou o rosto de Frisk, colocando uma mecha do cabelo da garota atrás da orelha da mesma, que sorriu com o ato, entrelaçando seus braços em volta do pescoço do maior. Com sua outra mão livre, Sans a puxou para mais perto pela cintura, se aproximando cada vez mais de Frisk, até começarem um beijo calmo.

Sua língua acariciou o lábio inferior da garota, pedindo passagem, que não demorou muito para ser cedida, a língua de Sans explorava toda a boca de Frisk, enquanto seus corpos se aproximavam cada vez mais, e o que era para ser um beijo lento, estava se tornando algo mais quente. Sans ao perceber do que se tratava, se afastou imediatamente de Frisk, que o olhou confuso, logo puxando o mesmo pela gola da camiseta e iniciando outro beijo, cada vez mais inesperado e cheio de toques.

Em meio ao beijo, Frisk passava suas mãos pela camiseta de Sans, chegando a sua jaqueta, tirando-a lentamente, ou nem tanto, pois não demorou muito para a mesma ir ao chão. A garota passava suas mãos por dentro da camiseta de Sans, arrancando gemidos do maior, que eram abafados pelo beijo. Sem se desgrudar dos lábios da pequena, Sans levou suas mãos a ponta da camiseta de Frisk, puxando-a para cima, revelando seus seios, ficou um tempo encarando aquela área, a garota havia percebido, dando uma risada fraca sem quebrar o beijo.

O esqueleto a deitou com cuidado em sua cama, se posicionando ao meio de suas pernas, distribuindo beijos e mordidas pelo abdômen da garota, abriu o botão do short de Frisk, tirou o tecido por completo, voltando o percurso e dando beijos e mordidas por suas pernas, arrancando gemidos e suspiros da mesma, que já estava enlouquecendo, querendo algo mais, e Sans sabia disso. Chegou ao tecido da calcinha, passando a língua por aquela área, arrancando um gemido da mesma, se alguém estivesse presente na casa além deles, mesmo que estivesse no andar de baixo, provavelmente teria escutado.

— S-Sans... — Sans se sentia cada vez mais excitado com a voz rouca de Frisk ecoando pelo cômodo.

Frisk levantou-se ficando de frente para o namorado, e o puxando novamente para outro beijo, retirando sua camisa e a jogando em um canto do quarto. Sans a pegou pela cintura, deitando-a na cama, dessa vez com mais rapidez, uma ação um tanto desesperada, voltando a beijá-la. Em meio ao beijo, posicionou uma de suas mãos ao começo da calcinha da garota, a puxando para baixo lentamente, o que só deixava a garota mais excitada, quase implorando por mais. Aquela área finalmente estava desprovida de vestes, a cueca já lhe incomodava, afastou as pernas de Frisk, se posicionando ao meio delas, voltando a dar atenção aos lábios da garota, que estava perdendo sua sanidade, e demonstrava isso nos beijos.

Frisk levou sua mão até o shorts de Sans, enfiando a mão em sua cueca, e tirando seu membro para fora da mesma, acariciando-o. Entrelaçou seus dedos em volta do mesmo, fazendo movimentos de sobe e desce, começando na base e subindo até a glande, logo aumentando a velocidade dos movimentos, levando o namorado ao delírio com os sutis toques da garota.

Depois de um tempo repetindo o mesmo movimento, Sans chegou ao seu ápice, ejaculando na mão da garota. Frisk beijou Sans novamente, um beijo desesperado, fazendo-o provar do próprio gosto, enquanto voltava a masturbá-lo, mas antes que pudesse começar, foi jogada na cama novamente, e antes que pudesse dizer algo, já se encontrava com a língua de Sans em sua boca novamente, iniciando outro beijo.

Se posicionou novamente entre as pernas da garota, afastando-as e penetrando-a com dois de seus dedos, arrancando gemidos cada vez mais altos da menor. Era uma cena muito excitante, embora tivesse total respeito por Frisk, não podia evitar ter pensamentos depravados em relação a garota, e aquela cena só contribuía pra isso. Tirou os mesmos de dentro da intimidade da namorada antes que a mesma chegasse ao orgasmo, pegando seu membro e preparando-se para penetrá-la.

Frisk sentiu Sans esfregando seu membro quente e ereto sobre sua intimidade molhada, arrancando gemidos fracos da mesma, logo posicionando a ponta em sua entrada o forçando para dentro, a garota logo deu um gemido agudo. Sans segurou a cintura de Frisk, começando a se movimentar devagar, o que não durou muito, rapidamente aumentou mais a velocidade ao ouvir a voz rouca de Frisk pronunciando seu nome em meio a gemidos.

No cômodo só podiam se ouvir os sons depravados, de seus corpos se chocando, da cabeceira da cama batendo brutalmente contra a parede, e dos gemidos cada vez mais altos que os dois davam em uníssono. Sans voltou a beijá-la, puxando com força seu lábio inferior que agora sangrava, enquanto estocava a garota cada vez mais depressa, já batendo com seu membro contra a parede de seu útero.

A mesma gritava de prazer, jogando a cabeça para trás e deixando seu pescoço exposto, Sans aproveitou-se da ação, lambendo o pescoço de Frisk fazendo-a arquear a coluna, enquanto distribuía chupões e beijos por aquela área, que provavelmente deixariam marcas. O impacto dos movimentos a forçava a ir para frente e para trás, gritando e gemendo de dor e de prazer, Sans era violento, mas não estava nem aí, ela de alguma forma gostava disso. Puxou a garota pelo braço, fazendo-a levantar e se sentar em seu colo, enquanto a estocava cada vez mais forte e profundamente, segurou o queixo de Frisk fazendo-a encará-lo.

— Pelo jeito, já estou perdoado? — Questionou, fazendo uma expressão de deboche.

Colocou as mãos em seu rosto, o puxando para mais perto e o beijando, enquanto a mesma comandava os movimentos. Sans segurou sua cintura, fazendo-a ir para cima e para baixo, cada vez mais rápido, o barulho de suas nádegas se chocando contra seu pênis era excitante, a mão escorregou rapidamente as nádegas da garota, ele apertava a área, as vezes distribuindo tapas, que já haviam marcado a sua pele clara. Se aproximou da garota mordendo seu ombro, logo partindo para o lóbulo da orelha, também o mordendo.

A garota gemeu, dessa vez mais alto, sentindo uma onda súbita de prazer, e chegando ao seu ápice com o pênis do namorado ainda dentro de si. Sans sentiu o líquido quente da menor escorrendo por seu membro, algumas estocadas depois, havia gozado. Os dois se jogaram na cama, ofegantes, respirando fundo, tentando recuperar o fôlego.

— Foi incrível... — Frisk disse ofegante.

— Concordo. — Sans respondeu, ainda com a respiração desregulada, segurando a garota pelo queixo e selando seus lábios, apenas para sentir o sútil toque dos lábios de Frisk, separando-se lentamente, a garota ainda mantinha os olhos fechados, enquanto um fio de saliva os unia.

Deitaram-se lado a lado, Frisk apoiou a cabeça no peitoral do namorado, enquanto esse fazia cafuné em sua cabeça.

— Não sabe o quanto esperei por isso. — Sans disse sorrindo, referindo-se ao fato de estarem juntos. Ficou a admirando, arrancando da mesma uma risada fraca e gostosa de se ouvir.

— Eu te amo. — Disse, pegando a coberta e os cobrindo, aconchegando-se no peitoral de Sans.

— Eu também te amo. — Disse, beijando o topo da cabeça de Frisk, que já dormia, e acabou adormecendo também. 


Notas Finais


AAAAI MEU DEUS
ROLOU GENTE
eu sou horrível escrevendo hentai
então perdoa :')
eu tenho a outra fic pra postar e vídeo pra editar
então nao sei qnd vou poder postar essa
então trouxe esse cap grande pra compensar :)
espero que tenham gostado <3

Outras Fics:

Bad Reputation (Chara x Sans): https://spiritfanfics.com/historia/bad-reputation-chanschara-x-sans-humantale-7552172
OneShot (Chara x Asriel): https://spiritfanfics.com/historia/so-mais-cinco-minutos-oneshot-chasriel-7281047

pretendo trazer uma oneshot frans
o que acham? :>

Outras Fics:

Alone in a Bar (Frans) (Sans x Frisk): https://spiritfanfics.com/historia/alone-in-a-bar-9364530
Bad Reputation (Chans) (Chara x Sans) (HumanTale): https://spiritfanfics.com/historia/bad-reputation-chanschara-x-sans-humantale-7552172
Só mais cinco minutos... (OneShot) (Chara x Asriel) (Chasriel): https://spiritfanfics.com/historia/so-mais-cinco-minutos-oneshot-chasriel-7281047
Full Day (OneShot) (Fontcest) (G!Sans x UT!Papyrus): https://spiritfanfics.com/historia/full-day-gsans-x-utpapyrus-8230163
Sick Game (Frans) (Sans x Frisk): https://spiritfanfics.com/historia/sick-game-7920395
Dirty Party (OneShot) (Frans) (Sans x Frisk): https://spiritfanfics.com/historia/dirty-party-9297282

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